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História Paraisópolis (Romance Gay) - A ajuda


Escrita por: EdBeraldo

Capítulo 19 - A ajuda


Quando coloquei a mão na maçaneta da porta ouço a voz do meu pai por trás dela.

-Alex, abre essa porta! –ele bate na porta com certe força.

Abro a porta e fito os seus olhos. Ele está sério.

-Venha. –ele diz indo para a sala.

Minha mãe está sentada no sofá da sala e ainda parece bem abalada.

-O que houve aqui? –meu pai pergunta mas não obteve resposta –Anda! Me fale!

-Essa mulher...

-Essa mulher é a sua mãe. –meu pai me interrompe.

-Ela é uma insuportável! –digo –Eu não sei como você aguenta o jeito forçado dela. Ela não sabe ficar sem abrir a boca para fazer um dos comentários dela com essa mente pequena que ela tem porque só sai merda da boca dela!

-Você tenha cuidado com as palavras que usa quando está na minha frente. –meu pai diz sério –Essa é a minha casa e você vai andar na linha enquanto estiver aqui. –meu pai anda de um lado para o outro –Quer saber de uma coisa? Eu até concordo com a sua mãe que o Tiago possa ser uma má influência para você.

-O Tiago não tem nada a ver com o meu comportamento!

-Eu ainda estou falando! –ele diz –Você ultimamente anda com muito bocão com a sua mãe. Não saber respeitar ela. Ela é sua mãe e não uma pessoa qualquer para você falar com ela como bem entender!

-Pai... –tento dizer algo.

-Pai nada! –meu pai me olha de um jeito frio –Você acha que porque temos dinheiro você pode ser uma pessoa mesquinha e tratar os outros como lixo?

-Acho que você está perguntando para a pessoa errada. –digo para o meu pai mas estou com o olhar na minha mãe.

-Estamos discutindo sobre você aqui, Alex! Você parece que não vive nessa casa porque eu não vejo você junto a nós aqui. É como se fosse um estranho!

-Isso é porque vocês são meio insuportáveis. –digo –Você nem tanto...mas ela –aponto para minha mãe –é um saco.

-Eu já lhe disse para você respeitar a sua mãe!

-Que merda!

-Já chega. Eu acho que vou ter que te dar um corretivo. –ele estende a mão para mim.

-Oi?

-O celular.

-Eu não vou te dar o meu celular. Eu não fiz nada! –eu podia até ter feito, mas estava pouco me fodendo.

-Alex, me dá esse celular! –meu pai repete.

-Querido, será que precisa mesmo? –minha mãe se intromete.

-Claro que precisa, Isabel. –meu pai diz –Vamos, Alex!

-Ah pai, vai chupar um prego! –me irrito e corro para o meu quarto trancando a porta.

-Alex, abre essa porta! –meu pai bate na porta com muita força e berra meu nome –ABRE ISSO, ALEX!

Ele continuou insistindo por mais cinco minutos. Pude ouvir minha mãe o fazendo ceder.

 Eu estava com raiva. Eu não fiz nada para ter que receber um castigo. Só disse umas verdades para a minha mãe que estava merecendo ouvir aquelas coisas faz tempo! Mas acho que agora eu estava ferrado pelo o que disse com o meu pai.

Eu não queria estar mais aqui. Eu teria que conviver com os dois mesmo depois de ter botado para fora tudo o que pensava deles. A minha mãe podia ser um porre, mas eu gostava do meu pai e não queria ter que olhar para ele e lembrar do dia de hoje. Eu não vou.

Pego meu celular e envio uma mensagem.

‘’ Não vá para a cama cedo.’’

***

Acordo com o celular despertando. São 1:15AM. Puxo uma mochila com algumas peças de roupas minhas que deixei preparado antes de deitar. Eu tenho que ser rápido para não ser pego.

Vou até a mesinha do notebook e pego as minhas chaves. Abro a porta do quarto com muito cuidado e olho em volta. Estão todos dormindo. Saio de fininho e fecho a porta da sala com um cuidado imenso para não a bater com força. Antes de sair um recado por baixo da porta. ‘’ Preciso esfriar a cabeça’’.

Na portaria o segurança está adormecido em uma cadeira.

-Que clichê. –digo para mim mesmo.

Deixo o prédio sem muitas complicações. Eu não tinha muitas opções de onde ir nesse momento. Eu não podia chegar na casa da minha avó nessa hora e a mãe de Tiago já voltou de viagem, ela não iria apoiar que eu saísse de casa mesmo que fosse por alguns instantes.

Advinha a quem eu teria que recorrer...

***

Bato na porta a minha frente. As luzes estão acessas então ele deve ter recebido minha mensagem. A porta se abre.

-Alex? –Caio aparece na porta. Os cabelos estão bagunçados e ele está cerrando os olhos para me ver melhor –O que faz aqui?

-Preciso ficar aqui. –digo.

-Agora? Eu tô ocupado agora. –ele diz.

Olho por cima de seu ombro e vejo ninguém mais ninguém menos que a moça do posto de saúde. Suas roupas são curtas e sua pose no sofá me fazem sentir raiva de vê-la ali.

-Dispensa ela. –digo olhando para Caio.

-Eu não vou dispensar ela. – ele diz saindo da casa e fechando a porta – Tô quase...

-Levando ela pra cama? –levanto uma das sobrancelhas.

-É!

Estou cansado e cheio de ficar do lado de fora. Preciso convencer Caio a tirar aquela guria de dentro de sua casa para que eu possa entrar.

-Caio, por favor... –choramingo.

-Que merda, Alex! Não começo com as tuas frescuras!

-Eu tenho frescura? –pergunto com tom de desentendido.

-Tem, e é insuportável!

-Eu não quero mais ficar aqui fora. Trepem no sofá. –digo abrindo a porta e entrando de uma vez. Passo direto pela recepcionista mas lhe lanço um olhar cerrado ao passar por ela.

-Alex, volta aqui! –Caio está atrás de mim.

Sou mais rápido que ele e me tranco em seu quarto....eu já podia dizer que isso virou minha especialidade!

-Deixa de palhaçada e abre essa porta, Alex! –Caio bate na porta.

-Eu não tô de palhaçada. Eu briguei com meus pais e não tenho para onde ir...pelo menos não a essa hora.

-Porra, garoto, eu não tenho nada a ver com isso! –ele diz.

-Eu não vou sair. –digo –Mas se quiser eu vou dormir a sala e você e a sua amiguinha podem trepar em paz aqui no quarto. Juro que não interrompo.

-Eu vou derrubar essa merda! –Caio continua a bater na porta.

Eu só tiro a mochila das costas e me deito na cama de Caio. Coloco minha cabeça no travesseiro e o cheiro de Caio está nele. Começo a exalar aquele perfume maravilhoso que invadia minhas narinas e faz o meu corpo despertar. Droga, era hora de pensar nisso?

-Pronto, Alex. –Caio bate na porta novamente depois de alguns minutos - Alice foi embora. Você conseguiu o que queria. –então o nome da outra é Alice?

Me levanto da cama e abro a porta. Quando ela está totalmente aberta me viro para voltar para a cama mas Caio me puxa para que eu fique colado a ele.

-Sabe que eu estaria transando agora se você não tivesse me interrompido, né? –ele pergunta olhando nos meus olhos.

-Eu não quero saber o que você iria fazer. –digo sério.

-Eu ainda vou fazer. –Caio agora olha o meu corpo.

-Caio, me solta, eu tô cansado! –peço tentando me soltar de seus braços.

-Você não devia ter feito aquilo, Alex. –ele diz beijando o meu pescoço e me fazendo amolecer. Droga, ele sabia mexer comigo –Agora você vai ter que me satisfazer.

-Eu não estou com saco para isso agora, Caio. –digo tentando manter firmeza na voz –Você tem duas mãos, use-as!

-Tem certeza?

-Tenho.

Caio me joga de costas na cama. Me sento rapidamente e fico lhe olhando. Ele começa a abaixar a calça de pijama que estava usando. Ele não estava usando cueca então o seu membro rígido já estava a mostra. Caio mantém os olhos nos meus e começa a se masturbar na minha frente. As mãos iam lentamente da cabeça até a base do seu pênis.

-Caio, para com isso! –digo cobrindo os olhos.

-Olha para mim, Alex. –Caio manda –Tira a mão dos olhos!

Lentamente tiro a mão dos olhos e volto a perder meu olhar em Caio que continua me fitando e mordendo os lábios. Aquilo estava me deixando louco e um tesão estava me dominando. Eu sentia minha ereção apertada no short.

-Vem cá. –Caio diz com a sua voz rouca e sexy.

Eu tento me fazer de difícil e balanço a cabeça negativamente. Caio sorri de forma safada e se aproxima mais de mim. O seu pau está de frente para o meu rosto. Caio balança o pênis na minha frente e começa a colocá-lo na minha boca. Eu não consegui resistir, na verdade, eu nunca conseguia. Começo a lhe boquetear e ouço Caio gemer quando percorro a boca pelo seu pênis o engolindo por inteiro. Coloco as mãos nas coxas de Caio e ele segura em meus cabelos fazendo com que eu vá mais rápido.

Me levanto e começo a beijar Caio loucamente. Agora que tudo começou eu precisava sentir aquele homem, eu estava viciado nele. Um beijo totalmente sem pudor e cheio de malicia. Caio apertava minha bunda e me apertava mais enquanto eu me dividia em beijar o seu pescoço e morder o lóbulo da sua orelha.

Joguei Caio na cama e depois de me despir fiquei por cima dele. Eu beijava todo o seu corpo e me demorava em sua boca. As mãos de Caio percorriam o meu corpo e ele sussurrava malicias em meu ouvido. Eu estava totalmente pronto para recebe-lo.

Caio me colocou de quatro na cama e ficou por trás de mim. Ele beijava minhas costas enquanto se masturbava. Ele cospe na mão e passa no pênis e um pouco na entrada do meu ânus. Ele começa a roçar a cabeça do pau na minha entrada. Eu já não aguentava mais esperar.

-Vai logo. –choramingo.

-Peça por mim. –Caio diz –Diga: ‘’ Eu quero você, Caio!’’.

-Não começa.

-Peça. –ele diz introduzindo um dedo dentro de mim e me estimulando.

-Eu quero você, Caio! –me rendo –Eu quero você enterrado em mim.

-Você me terá, Alex. –Caio diz sorrindo. Ele tira o dedo de mim e dá dois tapas na minha bunda antes de entrar com tudo dentro de mim e me arrancar um gemido de dor –Relaxa ai.

Empino mais na expectativa que o pênis de Caio possa entrar melhor e consigo relaxar um pouco. Caio estava metendo rapidamente em mim. As mãos estavam em meus ombros e o acompanhavam nas estocadas que eram certeiras e fundas. Eu estava adorando a sensação. Eu me masturbava e tinha dois pontos de prazer, aquilo estava incrível. Eu estava entorpecido com aquele momento. Sinto um vazio quando Caio tira o pênis de dentro de mim e se deita na cama. Já sei o que tenho que fazer.

Subo encima de Caio e começo a lhe provocar. Rebolo encima da sua ereção. Ele me puxou para beija-lo mais uma vez. Ele pega o pau e o encaixa na entrada do meu cu. Suas mãos vão na minha cintura e me ajudam a sentar lentamente. Logo estou quicando em seu pau. Caio mantinha os olhos sempre em mim e sorria de lado, isso quando não estava com os olhos fechados uivando de prazer.

Caio leva as mãos para trás da cabeça e só fica me observando fazer o trabalho. Sinto que vou gozar e começo a me masturbar. O esperma sai e suja toda a minha mão. Caio também anuncia que vai gozar. Saio de cima dele e começo a punheta-lo. O rosto perto de seu pau e os olhos no dele a todo o momento. Eu o masturbava rapidamente e não demorou muito para o gozo sair aos montes da cabeça do seu pênis, sujando um pouco o meu rosto.

Dou alguns beijinhos no queixo de Caio e me deito ao seu lado.

-E ai...eu posso ficar? 


Notas Finais


Alex é trouxa sim ou claro?


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