História Parallel Universe - Rito de Passagem

Depois da conversa esquisita que tive com os Dereks das duas dimensões, decidi visitar a minha mãe.

Assim que chegamos em Miami senti que poderia fazer tudo certo dessa vez. Conversaria com a minha mãe e dessa vez, que eu sabia sobre minha parte druida, iria perguntar sobre seu passado, que pode ser um pouco distorcido do passado da minha mãe da minha dimensão, mas ainda assim pode vir a calhar.

— Tem alguma coisa que eu deveria saber antes de falar com a minha mãe? – Perguntei para Derek enquanto saiamos do taxi na frente da casa da minha mãe.

— Não muito... Só que ela e seu pai terminaram quando você tinha 5 anos e foi porquê... bem, você ainda não sabe porque, e talvez não saiba tão cedo. Ela não se casou de novo. E você e sua mãe se dão muito bem.

— Obrigado. – Falei, lhe dando um beijo simples.

Não demorou muito para minha mãe abrir a porta e eu me segurar para não chorar.

Ela estava bem e sorrindo, e não alucinando e morrendo. Ela estava maravilhosa.

— Stiles, querido, como você está? – Ela falou, me dando um abraço apertado. – Derek, você está bem? Como vão seus pais? – Ela falou para Derek enquanto lhe dava um abraço.

— Eles estão bem. – Ele falou. – Nós estamos bem.

Eu nunca vi o Derek sorrir tanto perto de outra pessoa que não seja eu. Que amor!

— Mãe… eu estou morrendo de saudade.

— Eu também, Sti. Já faz 6 meses que você não vem me visitar. Ou eu vou visitar vocês lá em Beacon Hills.

— Apesar de nós termos vindo aqui para matar a saudade, eu também queria perguntar algumas coisas, sobre o meu lado druida.

— Eu sabia que esse dia chegaria. E eu estou disposta a responder todas as suas perguntas.

— Eu sei que meu lado druida eu herdei de você, porque o lado da família do papai é muito chato e entediante.

— Meu Stiles… Eu queria ter falado para você antes, sobre tudo. Mas pensei que seria melhor que você descobrisse sozinho. Na nossa família, pelo lado druida, temos esse rito de passagem, quando um novo membro da família nasce nós paramos de usar nossos poderes até que essa criança saiba sobre os próprios poderes; é um jeito de não se sentir pressionado pelos outros familiares, e eu decidi seguir com a tradição; mas aí seu pai e eu nos divorciamos e eu voltei a usar meus poderes, sempre esperando que você venha me perguntar sobre seus poderes também. Sabe, querido, eu não sou tão poderosa, não como você; você é muito poderoso, o druida mais poderoso em três séculos inteiros; você está mais poderoso que suas vidas passadas. Eles me disseram que você nasceu para fazer grandes coisas e disseram outra coisa também, mas eu não entendi bem. Disseram que você vai ser um druida muito poderoso, mas não apenas nesse mundo, em outro também. Mesmo que você não seja de uma família druida, você carrega o sangue druida pelas dimensões. Os sábios druidas disseram que entenderia quando chegasse a hora.

— E eu entendo, mãe. Obrigado! Eu não preciso de ajuda na dominação dos poderes porque, bem, eu já sei usá-los a um bom tempo. – Falei abraçando-a. – Obrigado mesmo. Eu te amo muito!

— E tem mais uma coisa.

— O quê?

— Eles também falaram para tomar cuidado. Quanto mais tempo ficar mais irá esquecer, foi o que eles disseram.

— Eu vou me lembrar disso. Caso eu precise um dia. Obrigado.

É assim nós voltamos para Beacon Hills. Com muito com o que se preocupar e pouco resolvido. Mas com uma felicidade muito grande por poder ver minha mãe mais uma vez.