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História Paranoid - Prelúdio.


Escrita por: sympathize

Notas do Autor


⚠ PLÁGIO É CRIME de Violação aos Direitos Autorais no Art. 184. E, além disso, é algo absolutamente vergonhoso. Portanto, sejamos conscientes e decentes.
✔ Primeiro, quero agradecer a Hanna, porque eu estava escrevendo essa história faz tempo, mas fiquei indecisa se postava ou não, e foi ela que me motivou a deixar o medo de lado. Obrigado pelo apoio, eu não sei o que seria de mim e de Paranoid sem você! <3
✔ Capítulos grandes (gigantescos), por conta de minha inconstância em atualizar.
✔ Tudo acontece em seu devido tempo, afinal de contas, a vida não é feita em dias, tampouco em semanas. Sendo assim, se o desenvolvimento natural e coerente lhe desagrada, sugiro que não prossiga com a leitura.
✔ Essa é uma história fictícia. Portanto, qualquer semelhança, com qualquer acontecimento verídico, se tratará somente de uma mera e acidental coincidência.
✔ Esse é meu primeiro enredo no site e o é completamente diferente de qualquer outro que eu já tenha lido/escrito. Então, eu espero encarecidamente agradá-los.
✔ As postagens não serão movidas por quantidade de comentários, mas peço para que compartilhem o que estão achando. Críticas construtivas e produtivas serão sempre bem-vindas, mas não irei tolerar nenhum tipo de ofensa; nem para comigo, muito menos com qualquer um dos leitores. Evidente que cada um possui sua opinião e o direito de expô-la, mas o respeito vem acima de todas as coisas. Logo, não mascare sua grosseria utilizando o famigerado termo "Liberdade de expressão".
✔ Justin Bieber (infelizmente) não me pertence, mas a personalidade dele é quase inteiramente minha. Já os outros personagens são completamente de minha autoria! Mas isso não significa que EU compartilhe dos mesmos pensares, atitudes e visões que os mesmos. São básica e potencialmente inspirados em todo tipo de personalidade que conheço e/ou já ouvi falar.
● That's all, folks. Espero que gostem de Paranoid, escrita com imenso carinho, e interajam com esta mera mortal que vos escreve. Boa leitura ou releitura! ♡

Capítulo 1 - Prelúdio.


Fanfic / Fanfiction Paranoid - Prelúdio.

Paranoia (substantivo feminino): psiq termo introduzido na psiquiatria para designar os problemas psíquicos que tomam a forma de um delírio sistematizado [A paranoia engloba, sobretudo, as formas crônicas de delírios de relação, ciúmes e perseguição e a chamada esquizofrenia paranoide.] ☞ f. mais cor. e menos us.: PARANEIA.
        Origem: ⊙ ETIM gr. paranoia,as 'turvamento da razão', 'loucura', segundo AGC, pelo lat.cien. paranoea.

⚜⚜⚜

Corpos suados se movendo urgentes e gemidos baixos, que em certos momentos se intensificavam fazendo meus poros se arrepiarem. 

Eu não sabia bem o que estava acontecendo, embora me questionasse incessantemente, enquanto as cenas se repetiam de maneira cada vez mais lenta e torturante.

Em um rompante, a sombra distorcida surgia diante dos meus olhos e gritava em desespero. E, posteriormente, tudo se repetia.

Mais gritos.

Mais movimentos.

Mais gemidos.

Amantes unindo-se, perdendo-se um no outro e emitindo  sons de prazer que disparavam calafrios por todo o meu corpo. E eu insanamente conseguia sentir o calor que emanava dos atos, a tensão opressiva e praticamente palpável que fazia meu coração bater tão rápido e forte que era como se fosse saltar por minha boca a qualquer momento. E as sensações dominavam meu corpo com agressividade, fazendo-me sentir o prazer e a dor, fazendo-me experimentar um misto de deleite e ira. Os gritos agudos alcançavam meus ouvidos e a angústia presente em cada um se transpassava para mim, despertando um pânico extremo que irradiava de meu âmago para cada parte de meu corpo. 

Em seguida, tudo cruelmente reiniciava. A mesma coisa sempre. Como um vídeo curto, infinitamente programado no replay.

Em um cenário diferente, lábios se uniram e eu me vi correndo desesperadamente por um corredor grande, precariamente iluminado. Ao final havia uma imponente e lustrosa porta branca, na qual adentrei sem receio algum, alcançando um lugar tomado por uma estarrecedora penumbra, iluminado somente pela luz da Lua que adentrava as pequenas frestas da janela que, assim como a de uma cela solitária numa penitenciária, era disposta nas alturas para que não pudesse ser utilizada como meio de fuga. O silêncio repentino foi o que me deixou na defensiva e me peguei ofegando rudemente, segurando a porta chaveada como se, daquela simples maneira, fosse milagrosamente impedir – quem quer que tentasse entrar ali – de derrubar facilmente aquele frágil pedaço de madeira velha.

O ruído das folhas chacoalhando com o vento do lado externo disparavam arrepios desconexos em mim, fazendo-me estremecer involuntariamente e meu coração batia desenfreado; pulsando em meus ouvidos. Cada vez mais descompassado e desesperado. O medo me dominando morbidamente e as lágrimas já escorriam livres por meu rosto, um choro recheado de temores indescritíveis, afinal de contas, eu ao menos sabia o que tanto temia; não tive qualquer vislumbre do que tanto fugia. No entanto, meu corpo implorava para que eu permanecesse em silêncio e escondida, para não sair enquanto não me sentisse devidamente segura. E, eminentemente, era como se eu nunca fosse conseguir sentir a segurança necessária, pois o temor me dominava por completo, ardendo em cada membro do meu corpo e as alucinantes imagens anteriores passavam como flashes em minha cabeça, de maneira enlouquecedora, dificultando ainda mais minha situação.

De súbito, o barulho de passos firmes chocando-se contra o chão despertou-me e gemidos lânguidos alcançaram os meus ouvidos. Expirei densamente e pude sentir o odor do ato sexual lascivo impregnado no ar. Fechei os olhos pesadamente e tentei canalizar o nervosismo, as lágrimas me escapando e o desespero aumentando de forma dolorosa, o retumbar de meus batimentos urgentes tornando o conjunto de fatores em algo ainda mais aterrorizante. E na medida em que os passos pareciam mais próximos, eu segurava a maçaneta com mais violência enquanto os soluços me escapuliam mais audíveis.

Ao sentir a porta sendo forçada, meu coração solavancou, deixando-me sem ar por uma fração de segundos e minhas pernas bambearam, as pulsações se espalhando por todo o meu corpo de forma vertiginosa. Mais tentativas de abrir a porta se seguiram e a calma com que a maçaneta era girada, e a porta levemente empurrada, só me causava mais aflição. Batidas foram à próxima tentativa e por mais estúpido que fosse o fato da pessoa do outro lado confiar que, naquela facilidade, eu fosse simplesmente sair, somente aumentou o pavor implacável que se alojava dentro de mim. Depois de uma torturante sequência de socos, e até mesmo alguns chutes, o silêncio retornou. O tilintar das folhas das árvores tornando-se novamente perceptível, em conjunto com minha respiração frenética.

Permaneci segurando a maçaneta e, por mais insano que pudesse parecer, eu ainda era capaz de sentir a presença do outro lado; segurando-a assim como eu, esperando, com uma paciência que beirava o delírio e ultrapassava o doentio, que eu me rendesse e saísse por vontade própria. E eu podia ouvir outra respiração pesada, além da minha, o que me fazia inconscientemente aumentar o aperto de meus dedos ao objetivo metálico, causando incômodo aos mesmos; as articulações ficando esbranquiçadas e doloridas.

Após um considerável tempo, que mais pareceram milênios, pateticamente concluí que a criatura do outro lado possivelmente havia desistido de suas tentativas de entrar, aparentemente tampouco em me obrigar a sair, e tentei relaxar, suspirando e encostando minha testa contra a superfície sólida da porta, limpando cegamente as lágrimas que pinicavam em meu rosto com a mão livre. Logo após, enchendo-me de coragem – embora ainda estivesse segurando a maçaneta com força –, encostei minha orelha contra a madeira gélida, numa tentativa de captar algum ruído, alguma evidência de que não houvesse mesmo ninguém ali e eu só estivesse delirando; pois eu preferia me prostrar diante da loucura à ter que continuar lidando com aquele desconhecido – e inaceitavelmente real – perigo. 

De início, total silêncio. Mas, permaneci na mesma posição, completamente atenta e de olhos fechados. E quando a inesperada quietude estava se tornando o bastante para acalmar meus nervos e me fazer pensar em abrir a porta e me dar conta de que não havia mesmo ninguém ali; um ofego nítido e absurdamente autêntico subitamente partiu do lado contrário, fazendo todos os poros de meu corpo erguer-se dolorosamente.

— Não fuja — uma voz desconhecida sussurrou.

De imediato, me afastei em passos cambaleantes para trás e sem ter tempo de pensar em mais nada, quando finalmente tomei consciência do que havia acontecido, me deparei com aquela grande madeira velha ao chão; a sombra preta de uma silhueta destorcida parada no lugar onde antes a mesma se encontrava e o pávido grito irrefreável escapou por meus lábios.


Notas Finais


● Trailer (muito importante assistir): https://www.youtube.com/watch?v=6SAqXqgo0rA&t=2s

Sintam-se à vontade para deixarem suas opiniões! Até a próxima. xX


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