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História Parceiros - A calmaria antes da tempestade


Escrita por: BeeYond79

Notas do Autor


Bom gente, este capi esta um mar de tretas shaushuashau, nao me taquem coisas ainda pf

LEIAM AS NOTAS FINAIS

boa leitura <3

Capítulo 16 - A calmaria antes da tempestade


Fanfic / Fanfiction Parceiros - A calmaria antes da tempestade

Graves acordou com todo o ar de esperança possível, Tobias dormia profundamente em seu braço, talvez se o menor não fosse tão elegante ele roncasse de tão cansado que estava, o maior o acariciava e o beijava, ele estava sem o seu chapéu e Graves via como seus cabelos longos são bonitos.

O atirador se levantou, se arrumou e decidiu buscar o café da manha e o jornal, eles estavam perto de ancorar em Águas de Sentina de novo, lá iam organizar uma frota e tentar flanquear Noxus, Sarah queria ter total controle da situação, mas no momento apenas o menor importava para Graves.

Mesmo sendo cedo, a agitação era grande no navio, era possível ver homens trabalhando, limpando a embarcação e cozinhando o almoço, Graves pegou comida para dois e o jornal emprestado de um marujo, ele olhou rapidamente a manchete, não era nada muito alarmante, o resto do jornal leria com seu amor.

Ao adentrar o quarto, Tobias estava sentado no meio da cama, ainda atordoado com a luz do sol e por ter acordado recentemente, ele pegou seu amado chapéu e depositou em sua cabeça e só reclamou ao seu parceiro.

- Puta que pariu Graves, ta tudo doendo aqui embaixo – A frase soou como brincadeira, mas ao mesmo tempo séria.

- Talvez – O maior disse se sentando a frente do menor o puxando pra mais perto – se você não fosse tão gostoso, isso não aconteceria – ele abraçou o menor e o acomodou em seus braços.

- Pode parar, distancia ate isso parar, não estou me aguentando, – Tobias reclamou da dor o afastando e depois  mostrou a língua – cadê meu café?

O maior se levantou pegou a comida e o jornal e já se deitou novamente, o menor comia e ele olhava o jornal, nas primeiras paginas nada que realmente ligava, e então ele olhou uma noticia um pouco mais afastada, Yordles começam a reconstruir a cidade. Ele jorrou todo o seu café em cima do jornal, Tobias se assustou, o maior já tinha terminado a noticia e passou para o menor ler.

Enquanto os olhos corriam, a feição do mago se tornava mais e mais terrorizada, depois de alguns minutos ele jogou o jornal para longe e se levantou puto, como se a dor não existisse mais, ele já aparentava surtar, mas o maior se levantou e o abraçou por trás controlando a situação.

- Calma babe, não temos o que fazer e você sabe, eles sobreviveram ao ataque de que eu duvido que foi Noxus –  Graves foi sereno e sensato, dando um porto seguro ao menor.

- Você acha que foi o Veigar?

- Porque motivo Noxus atacaria Bandópolis? Mas o que não entendo é como ele sozinho destruiu metade da cidade – Graves explicou seus pensamentos.

-E saiu vivo pelo jeito, se o jornal culpa Noxus... Porra, o que nos vamos fazer? – Tobias começava a surtar.

Graves o segurou no colo e o abraçou intensivamente.

-Sarah vai reunir todos hoje para aplicar a estratégia e de manha ancoramos em Águas de Sentina, já passamos de Bandopolis – Graves pensava em uma forma de resolver.

Os dois queriam ajudar a cidade, mas no fundo são frios o suficiente para saber que a ajuda deles não era necessária, talvez tudo até já estava resolvido entre os yordles, o que coçava a nuca deles era que, talvez algo tivesse acontecido a Lulu, Tristana ou Teemo.

- Precisamos de alguma forma, dar satisfação – Tobias tentava se manter lúcido – sabe, por tudo o que eles fizeram por nós.

- Eu entendo, mas como?

- EU NÃO SEI PORRA – Tobias finalmente surtou e se soltou do maior.

 - Só a nossa presença seria digna, – Graves ignorou a explosão do menor – se mandássemos uma carta e qualquer outra coisa do tipo seria desrespeito.

- Talvez devamos ir mesmo – Tobias sondou.

- Como vamos explicar isso a Sarah? Somos dois comandantes e precisamos sair pra ajudar algo praticamente resolvido – O maior ironizou a ultima parte.

- Eu sei, ela ficaria super puta, eu não quero discutir isso, não temos escolha – o menor odiou dizer aquelas palavras.

- Vem cá – Graves o abraçou de novo e Tobias retribuiu – temos até amanha de manha para pensar, quando ancorarmos decidimos, ok?

- Se não fizermos nada, eu não vou conseguir me olhar no espelho – Tobias recomeçava a discussão.

- Você quer que eu vá?

Tobias analisou um pouco, ele por impulso pensou que sim, mas pedir ao maior pra se afastar agora que tudo estava bem, ele não queria igualmente, era muito egoísta em relação ao seu parceiro.

- Querer eu não quero, mas parece o certo de alguém de nos ir, pode ser eu também – Tobias disse com medo de não soar frio.

- Eu sei o que você esta pensando, que eu me vou queixar de você querer me afastar, eu nunca faria isso – Graves assegurou o menor – está decidido ok? Amanhã eu vou quando ancorarmos eu vou para Bandopolis.

- Você tem certeza? E se realmente eles não precisaram? – Tobias já estava completamente indeciso e confuso.

- Tobias, eu não vou me chatear por me afastar de você alguns dias, os yordles são tão importantes pra mim quanto pra você, o que seria de nós sem Lulu?

-Eu sei, eu sei, mas eu não quero que você vá, porra, eu sou indeciso e egoísta pra caralho...

Graves riu e Tobias continuava a tagarelar, mas o maior apenas roubou um beijo do menor, foi reconfortante, eles se abraçavam e já sentiam saudades mesmo antes do maior partir, e quando calmamente eles se afastaram, Tobias já gaguejava tentando pedir perdão mas Graves o calou com um selinho e pronunciou “Eu te amo“ logo depois, nos ouvidos do menor.

-Obrigado por tudo amor - Tobias chorou no peito do maior.

Em lugar rodeado de florestas

Teemo tinha acabado todo seu serviço, depois do ataque de Veigar, todos tinham refugiado para o morro perto da cidade e agora com a calmaria, todos estavam voltando e as casas já estavam sendo reconstruídas, ele tinha acabado de prestar luto em publico a todos os mortos do ataque, mas no fundo ele estava aliviado por Tristana estar viva.

A atiradora ainda estava inconsciente, mas a cada dia dava sinais de melhora, naquela noite quando Kassadin a salvou sugando toda a matéria negra de Veigar nela, Teemo não sabia como agradecer, ele só queria capturar Malzahar e Veigar, mas dessa vez executá-los de uma vez, o escoteiro realmente estava cansado.

Ele saiu do quartel improvisado, já que o antigo foi destruído e ele foi em direção ao hospital, iria ficar um pouco com sua amada. Como ele era ágil, rapidamente ele estava no quarto sentado ao lado da atiradora, ele colocou suas mãos com a dela e começou a choramingar.

-Olhe como você esta, olhe o que aquele maldito faz – ele começava a desabafar e a chorar – isso não vai ficar assim meu amor, a justiça sempre prevalece, sempre...

Nessa hora ele viu sua hipocrisia, ele pensou em Lulu, ela havia salvado a coisa em que ela mais ama, enquanto ele falhou em proteger a sua, quando ele esbofeteou a fada, há dias atrás ele se sentiu justo, como se ela merecesse, agora ele mal suportava seu peso. E então ele olhou mais uma vez para sua amada inconsciente e enfim desabou.

- É minha culpa – ele já estava em prantos, totalmente desequilibrado – eu falhei, sou um completo inútil, por favor...Por favor melhore, não consigo viver mais com essa dor.

Ele apertava mais a mão de Tristana, esperando que igual as histórias de contos de fada, ela o escutasse e acordasse, mas isso não aconteceu.

-Eu sei que eu mereço passar por isso tudo, eu fui injusto com Lulu, mas eu vou pedir perdão ainda hoje, Trist – ele se aproximou dela e mais lagrimas escorreram – eu ia te pedir em namoro mas...Mas eu acho que você recusaria. – ele riu forçadamente .

Ele viu um sorriso bem pequeno de canto na atiradora, ele se aliviou um pouco, e disse mais uma vez a ela.

-Eu vou me desculpar com a doida eu juro, por favor, volte pra mim – ele implorou.

De volta ao navio

Sarah realmente estava cansada, os homens há atormentaram o dia inteiro, o sol já estava se pondo, e na manha seguinte o navio ancoraria em Águas de Sentina, ela estava em seu belo quarto, com moveis espalhados e cheios de confortos, mesmo assim ela não conseguia manter tudo em ordem, na mesinha de canto bilhares de papeis e cartas em forma aleatória, ela olhou por um momento e bufou em seguida, tomando coragem.

Ela arrastou sua cadeira ate a mesinha e começou a arrumar a situação, uma hora era papeis idiotas, outras horas eram coisas super importantes ha dias atrás, mas hoje nem tanto, mas finalmente depois de alguns segundos uma carta diferente surgiu.

Era demaciana e parecia conter um certo volume dentro, ela abriu e viu um papel escrito a mão e um total de 3 dardos de prata, todos juntados por um elástico, ela correu os olhos pela carta, a letra era apressada mas bela ao mesmo tempo.

     Senhorita Miss Fortune

Eu sou uma caçadora, não muito comum, eu caço entidades malignas e criaturas das trevas, mas recentemente eu venho estudando Noxus atenciosamente. Há muito eventos em que sempre a cidade parece ter relação, com o tempo de estudo, descobri uma ordem antiga que parece ainda viver sob os panos, A Rosa Negra, e com a senhora se envolvendo em conflito direto com Noxus, eu posso aproveitar essa oportunidade, claro que não agirei antes de conversar diretamente com você, se houver interesse, entregue a resposta dessa carta para a cozinheira chamada Luna, ela levara a resposta até a mim. Coloque os três dardos de novo, apenas para te certeza

                                                                                                                                                         Shauna Vayne.

Ela havia levado a maior parte da carta como uma grande piada, mas o nome do final a intrigou, ela já tinha ouvido falar no mito dessa mulher, e se for verdade, ela se encostou na cadeira e pensou alguns minutos, por fim decidiu, o que ela tinha a perder, ela começou a escrever uma resposta, não nada demais, ela apenas aceitou e depois disso ela se levantou e foi em direção a cozinha, entregar pra essa Luna.

Chegando lá, ela era pequena e tímida, com cabelos loiros prateados e um sorriso simpático, quando Sarah entregou a carta, ela ficou mais seria e disse em tom claro e alto para a ruiva ´´ As sombras devem ser temidas,`` Sarah se assustou, ela tinha certeza que era verdade agora, a menina se retirou e a ruiva igualmente saiu da cozinha.

Com a bagunça da mesa de canto resolvida, o dia cheio e essa experiência bizarra, ela já andava para o quarto se preparando para dormir, depois de alguns segundos ela entrou e já se deitou, fechou os olhos e alguém bateu na porta, ela não estava mais acreditando.

-O que é? – ela respondeu quase se esmurrando.

-Euzinho, Tobias – ele respondeu animado, diferente da ruiva.

-Aprendeu a bater agora? – ela riu forçadamente.

-Posso entrar ou não caralho?

- Tenho escolha porra? Ta aberta.

Tobias entrou e se sentou na cadeira em frente da mesa, se comparasse as duas cadeira, a de Sarah seria disparadamente mais confortável.

- Você me considera um amigo não é? – Tobias começou sondando.

-Depende do que vier agora – ela zombou, ao mesmo tempo entrando na defensiva.

-Por que você não contou – ele fez uma cara decepcionada – de você e Evelynn.

-Porque não rolou nada, eu estava cansado, depressiva, já estava na minha sétima dose e me sentia sozinha, ela chegou no charme e eu embarquei, acontece porra.

Tobias começou a rir, e Sarah se controlava para não voar em sua cabeça, ela bufou e se encostou na cadeira, quase pedindo para morrer.

-Acabou o showzinho? – ela se mostrou seria.

-Sarah, o que esta acontecendo, você praticamente esta uma pilha de nervos – Tobias recomeçou serio

- Tantas coisas andam acontecendo meu caro amigo, peço perdão, mal posso esperar pra toda essa palhaçada acabar.

- Voce escolheu assumir Águas de Sentina Sarah, você limpou a cidade do vírus de Gangplank, relaxa, se sinta orgulhosa.

- Eu sei eu sei, mas é que parece que as pessoas não entendem isso, eu só preciso dormir e matar coisas – ela riu e o acalmou.

Tobias se levantou e disse pelo canto da boca ´´Boa noite`` , ela sorriu e agradeceu, após a porta bater com Tobias saindo, ela olhou para sua cama e agradeceu por finalmente poder descansar.

Em um lugar onde eu não faço ideia de onde seja

A respiração dele sempre foi pesada, desde os eventos no Vazio ele tem dificuldade para certos assuntos, em compensação ele é muito mais poderoso, ele seguia os rastros de Malzahar já fazia um tempo, mas dessa vez parecia ter futuro.

Mas um longo tempo passou e finalmente ele achou uma estrutura antiga, com detalhes antigos rúnicos e em um estado decadente, ele adentrou o lugar, a parte interna era empoirada e com moveis e estatuas destruídas, obviamente era um templo de uma religião talvez já esquecida.

Nas escadas que levavam ao maior altar um corpo jazia, com vestes roxas rasgadas e sangue escorrendo se seu braço, o homem era jovem e esbelto, mas parecia atormentado.

Kassadin se aproximou e reconheceu o rosto, era Malzahar, seus olhos não brilhavam a forte cor roxa como antes, ele não possuía mais seus poderes, o profeta gaguejou.

- Eu... eu fui traí...do e enga.. cof cof...nado – em meio das palavras ele espirrava sangue, e antes que ele pudesse continuar, Kassadin o segurou pelos braços, como o noivo carrega a noiva e caminhou ate a saída do estranho templo.

-Por que? - perguntou  curioso o profeta.

-Talvez seja apenas o resto de minha humanidade agindo, ou talvez, eu apenas queira explicações, – disse com sua voz rouca – te levarei a um curandeiro.

Malzahar ao ouvir aquilo, fechou os olhos e tentou pensar em como tudo aquilo havia acontecido, ele no começo não lembrava nada, mas depois de muito esforço, em sua mente veio o aviso.

-O terror do vazio se aproxima – ele tentava falar sem desmaiar – não há como impedi... cof cof – sangue saia de suas tossidas.

O andarilho do vazio apenas o calou, ele repetiu que o levaria ao curandeiro e lá depois de curado, ele explicaria.

De volta a Bandopolis

Teemo estava indo em direção a floresta, ele ia pelos matos camuflado, ele sabia dos fofoqueiros de plantão da floresta e não queria que ele fosse denunciado antes da hora, ele seguiu calmamente, ele reparou de como algumas áreas mais perto da cidade haviam sido mais afetadas e sentiu um pouco de remorso.

Depois de alguns minutos, a simpática e carismática cabana de Lulu surgiu, ele já tinha tudo anotado mentalmente, como iria se desculpar e explicar a pilha de nervos que ele se encontra atualmente, mas tudo sumiu de sua cabeça quando ouviu vozes conversando.

Uma delas era definitivamente de Lulu, a outra por ser em um dialeto incomum, Teemo chutou Gnar, mas e a outra? Era fina e um pouco arrogante, ele cedeu a curiosidade, subiu calmamente pela janela e viu três yordles conversando, Lulu, Gnar e outro com pelos enormes no rosto.

Teemo não reconheceu o yordle, ele desceu da janela e foi em direção a porta, talvez ele pudesse criar um novo amigo, mas antes de bater a porta ele pensou um pouco, ele tentava lembrar em Veigar mais novo e de como ele era sem seu chapéu escurecendo seu rosto, a idéia parecia muito idiota, mas conforme mais ele pensava, mais fazia sentido.

A sua mão estava no ar, a dois segundos de bater na porta, ele desceu sua mão e  voltou a janela, os três yordles ainda conversavam de coisas aleatórias, o escoteiro olhou a roupa do suposto Veigar, eram diferentes,  não eram o sobretudo roxo, mas então, quando Teemo ia desistir e se culpar de louco por supor isso, no reflexo do espelho ele viu olhos tão amarelos quanto o mais puro ouro.

Era Veigar, Lulu estava ajudando ele, Teemo se desequilibrou e caiu de bunda no chão, com os olhos arregalados e extremamente chocado, muitas idéias passavam em sua cabeça ´´COMO ELA PODE?`` ´´ELE MATOU VARIOS YORDLES`` ´´ELE QUASE MATOU GRAVES E TRISTANA``.

Ele se levantou, em seus olhos escorriam lagrimas, ele não acreditava no que acontecia, ele havia prometido que perdoaria Lulu, mas também prometeu a Tristana que não o deixaria vivo, sua mente transbordava ódio, de um jeito ou de outro Veigar seria executado na frente de toda Bandopolis.
 


Notas Finais


Quero pedir aqui meus perdoes e nao me matem antes do fim da fic -q

amores tenho uma ideas, eu estava olhando os 3 primeiro cap da fanfic e achei eles no minimo meio desagradavel, eu estava começando na epoca e acho eles muito pequenos (ignorem o tamanho do ult cap) e acho que vou dar um rework nele, vou reescreve-los do zero com base no mesmo roteiro, mas nao vou ser escrotão de excluir os antigos, vou criar uma fic separada sem categoria e postar os originais la, voces concordam? Eles devem sair todos de uma vez junto com o ep 17, *leitores fantasma clamo por voces*

até logo <3


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