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História Parceiros - A mais pura lágrima


Escrita por: BeeYond79

Notas do Autor


Olá, eu falei que o cap ia sair no final de semana? Falei, mas alguem me apressou e muito por sinal ashuashuashau e aqui esta, essa cap ia ser pequeno de qualquer jeito pq é pos uma treta mt grande :v

Boa leitura :3

Capítulo 18 - A mais pura lágrima


O sol apareceu, apesar de tudo ser claro, os poucos homens que sobraram ainda podiam escutar todos os gritos, mas em especial o de Graves, ele havia desmaiado pela perde de sangue e agora com o navio quase ancorando, quando a ilusão da feiticeira terminou todos os corpos foram juntos, Tobias lembrava-se de cada momento.

Ele caindo de joelhos tentando estancar o sangramento de Graves de alguma forma, Sarah com as mãos na boca, os homens ao redor chocados e ainda em guarda, esperando outro ataque e Evelynn surgindo das sombras, desesperada e já pedindo perdão.

Tobias chorou, ele estava deitado e o maior dormia ao seu lado, ele não conseguiu nem fechar os olhos, o ódio pela mulher faiscava em sua mente, ele olhou para seu namorado e viu como estava pálido e desidratado.

Ele levantou, o navio já havia ancorado, ele ia comprar remédios e coisas do tipo, qualquer coisa que pudesse ajudar, ao sair da porta ele viu Evelynn dormindo sentada no chão, Tobias entendeu que ela queria realmente se desculpar.

-Eve? Acorde...

-Não estou dormindo, não preciso, estou com os olhos apenas fechados – Evelynn disse ao se levantar.

-O que você quer?

-Quero me desculpar, formalmente...

-Não foi sua culpa – Tobias não queria soar grosso, mas saiu exatamente assim.

-Eu nunca vi uma feiticeira tão poderosa como ela, eu – ela gaguejou – devia ter impedi...

-Pare Evelynn! – eu interrompi – Não foi sua culpa, nós somos gratos, eu estou cansado e sei que Graves ia preferir perder a mão a vida...

-Prefiro perder a minha mão a sua vida – para a surpresa de Tobias e Evelynn, Graves havia acordado e seu rosto já estava um pouco mais sorridente.

-Amor – eu sorri e corri para seu abraço – está melhor?

-Sim, eu estou – ele deu a Tobias um beijo carinhoso na bochecha, e depois estendeu a mão não decepada para Evelynn – obrigado Eve, você nos salvou – havia muita sinceridade em suas palavras.

Ela estendeu a mão e os dois se cumprimentaram, havia paz e gratidão entre eles agora, a criadora de viúvas sorriu orgulhosa para os dois abraçados, a mulher começou a achar que os dois são perfeitos juntos.

-Vou deixar os dois a sós – como sempre, depois de as palavras saírem, ela sumiu.

Os dois se entreolharam e Graves recomeçou.

-Ia aonde?

-O navio já ancorou, ia comprar coisas pra você – Tobias tentou falar sem ficar desconfortável com a mão de Graves.

-Está tão feio assim? – Graves sondou, percebendo o desconforto do menor.

Tobias se envergonhou e desejou sua própria morte por ser tão insensível.

-Desculpa... é que, eu não posso deixar as coisas assim, não é justo com você nem com os yordles.

Graves ficou perplexo, e viu Tobias realmente agoniado, mas sem saber por que.

-O que é que você esta tramando? – ele perguntou brincando, ainda escondendo a mão decepada nas costas.

-Que eu sou um covarde necessitado...

-Não foi essa a pergunta... – ele continuou levando toda a situação como brincadeira.

 -Como você pode levar tudo isso numa brincadeira?! Porra, você tá sem uma mão.

-E qual o problema? – Graves realmente tentava entender o seu namorado.

-É culpa minha – Graves ia tentar interromper, mas Tobias o calou levantando o dedo – você queria ficar em casa, eu queria lutar na guerra sem pensar que nada nos afetaria...

Graves o levantou pelo colo e o beijou, era carinhoso e zeloso.

-Se esse for o problema, eu não me importo de perder uma mão, não vamos voltar a esse assunto, tudo bem? – Tobias assentiu – agora, o que não é justo com o yordles e te faz um covarde necessitado.

-Eu tenho uma ideia... – Tobias esperava que Graves fosse se frustrar ou algo assim, mas ele continuou escutando.

-E qual seria?

-Eu acho que você deve ir pra Piltover... – Tobias falou rapidamente, tentando amenizar, mas obviamente falhando.

-E qual é a razão – Graves estava sereno, escutando atentamente o menor.

-Você passaria por Bandopolis, veria como esta lá, e em Piltover, você usaria o dinheiro do golpe para comprar uma mão mecânica e pedir ajuda de Piltover na batalha... – Graves gostou da ideia, mas a ultima coisa que o maior queria no momento era se afastar de Tobias.

-Não.

-Como assim? – Tobias se assustou.

-Não.

-Sim!

-Não quero ir a lugar algum, quero ficar perto de você.

-Graves! – Tobias riu – Você é o racional da relação...

-Mas eu estou cansado, não quero ir...

-Graves – Tobias realmente estava com pena – não é justo com você, você não merece essa porra de buraco no braço, os yordles merecem uma justificação e a Sarah merece ajuda de Piltover...

-E você não merece ser feliz?

O silêncio pairou sobre o quarto, diferente das outra veze, Tobias beijou Graves, era feliz e triste ao mesmo tempo, era carinhoso e necessitado, era tão confuso quanto à relação de décadas dos dois, mas quando eles se separaram para recupera ar.

-Você merece.

Ao redor de árvores

Lulu esta preparando mais outro almoço tão delicioso e bizarro como os outros, Veigar adorava comer todos e dizer qual era seu favorito, tudo ocorria extremamente bem entre eles, era impossível um dia em que não riam e consequentemente, um dia em que não eram felizes.

A fada pensava às vezes em como estava Teemo e os outros, ela se lembrava de salvar a floresta invés de ajudar na cidade, não se arrependia, mas ao lembrar em que Teemo a esbofeteou, isso a preocupava, ela não havia visto o yordle desde o dia e não sabia como ele reagiria se por acaso, visse Veigar com ela.

Mas ao se lembrar de que seus ouvidos em toda floresta obviamente o veriam, ela se acalmou, Veigar a surpreendeu beijando-a na bochecha, seu rosto de roxo foi para vermelho, como um tomate.

-O que é o almoço de hoje? – Veigar perguntou inocentemente, a voz dele havia mudado drasticamente, agora era doce e gentil.

-Quiche de queijo das montanhas freljordianas, estou fazendo salada de rúcula e molho agridoce.

-Parece delicioso.

-Nunca fiz Quiche antes, tomara que fique bom...

-Lulu...

-Oi? – ela perguntou um pouco assustada.

-Nunca vi você tentar algo que já fez antes – ambos riram.

-É que eu quero te impressionar – Lulu disse desajeitadamente, mas mesmo assim, Veigar sorriu.

-Você já fez isso de todas as maneiras possíveis... – Eles se entreolharam, no começo da amizade Lulu achava que ter algo sério com Veigar seria estranho, mas agora, parecia apenas o certo.

Ignorando o fato de estar cozinhando, Lulu se aproximou cuidadosamente do mago, ela tinha as mãos fechadas no peito, ao chegar perto o suficiente, Veigar selou os lábios dos dois rapidamente, assustando Lulu, a fada pensou que ele iria se assustar ou fugir.

Na sala da capitã

Sarah havia bebido mais do que devia no fim da noite e no começo do dia, o grito de Graves ainda ecoava em sua mente, ela estava um pouco chocado, mas não bêbada, ela já havia bebido muito mais, uma garrafa de tequila não era nada.

Mas a ruiva ao lembrar-se de seus deveres, ela começou a repassar cada detalha de seus planos, ela não era algum tipo de bárbara, precisava jogar inteligente e estrategicamente, ela ia enfrentar Swain e precisava ter cartas nas mangas, depois de algumas horas ela se decidiu, estava tudo certo, ia revelar para seus comandantes e depois para os soldados.

Ela se sentou em sua cadeira e começou a afundar, ela tentou lembrar por que estava lutando, e logo sem sua mente vinha à ditadura de Gangplank e o descaso de Noxus, essa guerra não era briga tola para Sarah, a vitória mostraria o quão poderosa poderia ser Águas de Sentina.

Sarah desistiu de tentar pensar, ela tirou suas roupas, ficando apenas com as partes de baixo e se jogou na cama, ela adormeceria na mesma hora, mas havia algum pacote na cama, ela se levantou reclamando e pegou o pacote.

Era gordo e parecia ter alguma coisa dentro, a ruiva abriu na mesma hora e encontrou três dardos de prata e uma carta, ela sorriu e já soube de quem era a carta.

         Cara Miss Fortune

 Obrigada pela resposta e por aceitar, onde devo encontra-la? Guarde os dardos com você, devo dizer que são bem eficientes contra criaturas malignas.

                                                                                                                                Shauna Vayne

Sarah riu e guardou os três dardos em sua gaveta, ela pegou rapidamente outro papel e escreveu uma localização, ironizando as cartas de Vayne, com o papel em mãos ela saiu do mesmo jeito que foi dormir e entregou o papel para um marujo qualquer entregar ao correio.

Obviamente ela arrancou olhares maldosos de todos os homens ali presentes, o rapaz pegou a carta e foi rapidamente em direção ao correio, infelizmente para alguns e felizmente para outros, ele abriu curiosamente a carta e seus olhos leram a mensagem.

        Shauna Vayne, ou apenas Vayne?

  Me encontre no deserto de Shurima. PS: Me chame de Sarah.

                                                                                                                                 Sarah :)

Nos caminhos a floresta

Teemo marchava em direção à cabana de Lulu, ele via criaturas começarem a correrem, obviamente indo contar para Lulu, mas os outros escoteiros que estavam com ele, jogavam dardos soníferos nas criaturas, praticamente nenhuma passava despercebida.

Era um grupo um pouco cruel e com intenções piores, eles queriam prender Veigar, estavam com algemas, cordas e correntes, Teemo sabia que as próximas horas seriam complicadas.

Eles rapidamente chegaram à cabana, no fundo podiam escutar risadas e algumas conversas, eles pararam um pouco a frente da casa, eles bateram na porta com coragem e ao ver Lulu, ele apenas pronunciou.

-Você esta hospedando um criminoso, o entregue ou será presa como cúmplice – A voz de Teemo era como soldado, não como amigo.

A boca de Lulu fazia movimentos pequenos de tentativas de falas, mas não podia ser ouvir som nenhum, uma gota se suor percorreu e caiu de sua bochecha, ela olhava para dentro da casa e de volta para o chão, não conseguia encarar Teemo nesse momento.

-O ENTREGUE OU ENTREREMOS A FORÇA – A voz dele era forte, não era brincadeira, Lulu descobriu que era serio.

Quando a fada foi fechar a porta para tentar fugir, uma voz incomum para Teemo e normal para Lulu se pronunciou.

-Calma, eu estou indo – Veigar falou de dentro da casa, e passou por Lulu na porta, com os braços erguidos.

-Veigar, não! Podemos derrota-los ou fugir – Lulu começava a se desesperar e seus olhos já marejavam.

-Vai ficar tudo bem – Veigar a acalmou sorrindo.

-NÃO VAI NÃO, ELES NÃO VÃO TE PRENDER, VÃO TE EXECUTAR EM PÚBLICO, LUTE COMIGO – Nesse mesmo momento Pix apareceu e entregou seu cajado.

Todos os escoteiros apontaram suas armas contra ela, um escudo surgiu e a protege de todos os tiros e quando ela mirou seu cajado contra Teemo, Veigar entrou na frente e a abraçou.

-Para, você é boa demais pra fazer isso, eles vão fazer justiça pelo meu velho eu...

-Mas é o seu novo que importa VEIGAR, EU NÃO VOU DEIXAR – Ela estava desesperada, e suas bochechas estavam molhadas de lagrimas.

-A segurem e levem o criminoso daqui – Teemo interrompeu a cena, os escoteiros foram cumprir a ordem.

-SAI DAQUI – Ela jogou purpurina nos dois e os atrasou – VEIGAR, POR FAVOR...

Veigar voltou para ela, e a abraçou.

-Eu posso matar todos eles, mas eu não quero usar magia negra nunca mais, Lulu obrigado por tudo... – Ele a beijou, dessa vez demoradamente e carinhosamente.

Ao se soltarem, dois dos escoteiros a prenderam pelo braço, ela chorava e soluçava desesperadamente, ela negava e pronunciava palavras de ódio contra Teemo e todos os outros escoteiros. Teemo algemou Veigar e pediu para outros escoteiros o levarem, ele se aproximou de Lulu.

-Desculpe, mas é o certo...

-SAI – Lulu o esbofeteou – ELE MUDOU VOCE NÃO CONSEGUE VER? – A voz dela era tão afetada com o choro.

-Você sabe que é o certo.

-SAI, AGORA.

Teemo obedeceu e se retirou junto com os escoteiros que a prendiam, Lulu caiu de joelhos no chão, ela pegou seu cajado e decidiu tentar impedir os escoteiros.

Duas horas depois

Todos já sabiam da execução de Veigar na praça local de Bandopolis, alguns yordles se recusaram a assistir e outros por vingança já estavam presente, Teemo surgiu com Veigar, ele estava algemado, mas quando o mago viu Lulu no horizonte correndo, ainda chorando. Ele conjurou um campo de força em volta da fada e a prendeu, Teemo se assustou com a ação, mas ao ver o que ele fez, continuou o levando para a forca, alguns escoteiros já cercavam Lulu e a impediam de ajudar. O mago foi posto na plataforma e Teemo amarrou uma corda em seu pescoço.

-Peço perdão pelo ocorrido naquele dia – Teemo sussurrava – mas o que você fez a essa cidade, é imperdoável.

-Eu entendo...

-Te cremarei e enterrarei suas cinzas apropriadamente, mas eu um lugar longe de Bandopolis, como respeito a sua proteção por Lulu.

-Obrigado...  – Veigar tinha dificuldades de falar com a corda já apertando um pouco seu pescoço.

Teemo saiu da plataforma e foi onde estava à alavanca, ele esperou alguns segundos e finalmente anunciou.

- Veigar, você é acusado de homicídio em massa, traição e bruxaria, por esses crimes eu te condeno a forca, últimas palavras?

-Lulu, eu te amo – Ele sorriu para a fada, que estava ainda presa em seu campo de força.

Lulu chorou ao ouvir aquelas palavras e começou a gritar pedindo para que pararem, alguns yordles na praça se constrangeram com a cena e outros sentiram pena, mas quando Teemo puxou a alavanca e o chão embaixo de Veigar se abriu, mago descia pelo ar e quando ia cair no chão a cordão segurou, sufocando-o. Ao mesmo tempo que Veigar caia, Lulu gritou pela uma ultima vez, em seu pleno desespero.


Notas Finais


Até logo e não me matem ;-;

PS: Quero avisar aqui e no domingo ou segunda sei lá eu começei uma outra fic, Equilíbrio, se trata de uma fic Shen x Zed, passem lá e comentem <3

link: https://spiritfanfics.com/historia/equilibrio-7237973


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