Só quando abri os olhos vi a gravidade do que estava acontecendo. Eu estava com o Malfoy ensanguentado no meio da minha sala e precisava agir rápido.
Ele tinha estrunchado, estava com ferimentos médios e graves por todo o corpo, tinha uma perna quebrada é o braço estava torcido de madeira estranha. Tinha sinais inequívocos de tortura por feitiços das trevas.
_Aguenta malfoy, so mais um pouco esta me ouvindo ?
Apontando a varinha para os ferimento comecei a conjurar feiticos de cura, usei Asclépio nos ferimentos mais graves , Relidor e Heardolov para aliviar as dores e Brackium Remendo para unir os ossos da perna , episkey nos cortes menores, logo Ilcorporis para conferir se tinha hemorragia interna; graças a Merlin não era o caso.
Quando ele estava com todos os cortes visíveis fechado eu tive que resolver o segundo problema.
Mesmo morando numa casa nas montanhas numa cidade trouxa no interior de Londres, quem quer que tenha feito isso ao Malfoy; estaria procurando por ele, caso aquele dois homens tivessem alguma ligação com isso, eles tinham me visto, o que me colocava num problema. Precisava nos proteger ate descobrir a quem estava enfrentando, não podia simplesmente aparatar no hospital, Malfoy não aguentaria, agora eu estava de mãos atadas.
Lancei feitiços de protecao em toda a casa antes de entrar entrei fechando todos as portas, o Malfoy agora estava aos meus cuidados e não estava disposta a deixá-lo no chão da sala ; precisava garantir que ele se recuperará rapido, o primeiro passo seria acomodalo na cama. Depois de leva-lo ao andar superior e colocar na minha cama, tirei as roupas dele usando feitiços, limpei o sangue do seu corpo é ferimentos, conjurei ataduras em cortes que não fecharam completamamente, só depois de lhe cobrir com lençóis quentes percebi que estava com as mãos manchadas de sangue e tinha muito sangue espalhado pelo vestido.
Pequei uma roupa confortável e fui tomar banho, quando terminei desci até cozinha, preparei uma xícara de chá; voltando para o quarto em seguida.
Malfoy estava inquieto, as pálpebras tremiam é ele comecava a gemer, murmurando baixinho, então sentei ao lado dele e chequei a temperatura, tinha muita febre e agora podia sentir todo seu corpo tremer.
_ Malfoy, precisa me escutar, entendeu ? Você esta a salvo agora e precisa ser forte. - Disse segurando o rosto dele entre as mãos.
Conjurei então uma bacia e toalhas. Coloquei uma toalha úmida na sua testa e outra no peito dele. Tinha que esperar, não tinha nada mais a fazer agora, ele precisava tomar poções então verifiquei a temperatura mais uma vez antes de ir busca o que precisava.
Cinco minutos depois estava de volta com três poções, primeiro lhe dei a poção Wiggenweld para que ele recupera-se as forcas, em seguida lhe dei uma Porcão para repor o sangue que ele tinha perdido.
Com um feitiço acendi a lareira do quarto, sentei na poltrona, coloquei dois livros na mesa ao lado da poltrona sentando em seguida com uma nova xícara de Chá, estava exausta e precisava relaxar um pouco, peguei uma manta e me cobri. Tomava o líquido fumegando lentamente enquanto lia. Com o chá e o calor da manta me sentia aquecida, meus olhos comecaram a fechar, eu lutava para permanecer acordada, olhava Malfoy na minha cama; estava tão vulnerável é quieto, não parecia o mesmo que me humilhou tantas vezes; parecia assustado e desprotegido, não queria pensar no que teria que aguentar quando ele visse que esteva na casa de uma sangue ruim. Estava com tanto sono que aos poucos fui me rendendo ate que adormeci.
Pov. Draco
_ Meu amor, você não esta feliz em ver seu pai ? _ Os olhos da sua mãe estavam cheios de confusão e decepção . Sempre que ela o olhava daquela maneira, Draco acabava cedendo e fazendo o que ela queria. (ate mesmo mentir)
_ Claro que estou feliz _respondeu, se esforçando para sorrir, sentia a pele do rosto impossivelmente dura, como se fosse incapaz de molda-la para expressar qualquer emoção.
_ Olá Pai.
Lúcios estava na frente dele, no hall de entrada da casa, pisando o mesmo tapete persa cinza e negro de sempre, se apoiava na mesma bastão de sempre, com as roupas negras de sempre. Narcisa estava segurando seu braço direito, chorando e radiando felicidade. Draco tinha a sensação de que tudo aquilo não era real. Seu pai estava morto, a dois anos. O que fazia ali; com a silhueta moldada pela luz que entrava pelas janelas. Porque sorria e beijava sua mãe
Não podia ser ele. Lúcios estava morto não estava ? Tinha que ser um impostor... Mas sua mãe parecia muito feliz. Estava convencida que era ele, É se não estiver morto, se ele apenas foi viajar ? O estomago de Draco se revolveu de medo é apreensão. Sentiu vontade de vomitar.
_Não vai dizer nada, filho ? _ lhe perguntou aquele homem que tanto parecia o seu pai, inclusive à voz, firme e serena, soava exatamente igual a de Lúcios.
_Pensava que estava morto. _As palavras saíram sem que ele pudesse reprimi-las. _Sua mãe soltou um grito horrorizado. as sobrancelhas de Lúcios se arquearam interrogativas.
_Morto ? _repetiu _ Eu... ? riu suavemente _porque diz isso ? não vê que eu estou perfeitamente bem? _Não diga bobagens Draco. _lhe reclamou sua mãe com decepção.
_Sim Draco, pare de mentir _Lúcios disse suavemente. Ao olha-lo Draco viu que ele tinha os olhos todo negro, era como se estivessem vazios e no lugar apenas tinha dois orifícios escuros.
_O terror lhe tomou, é começou a tremer. _Não estou mentindo _disse enquanto sentia que lhe secava a boca e olhou sua mãe que estava imóvel e parecia em pânico.
_Não estou mentindo mamãe, este não é meu pai, é outra pessoa.
_Draco! _Gritou Narcisa com os olhos muito abertos, uma veia pulsando no pescoço. _Te disse que não fale bobagens! _ Lúcios colocou as mãos nos ombros de Narcisa tranquilizando a mulher é cravou os olhos negros em Draco.
_Porque esta dizendo essas coisas, filho? Seu tom de voz era extremamente amável; mais a escuridão em seus olhos começou a espalhar-se negra e brilhante pelas bochechas; manchando a pele do seu rosto. Draco abriu a boca para gritar de terror, mas não emitia som algum.
_Não esta feliz em me ver? - preferia que eu estivesse morto, Draco?- Lúcios deu um passo a diante
_Você não e meu pai. - Draco conseguiu balbuciar enquanto retrocedia. - Meu pai esta m-morto.
O liquido negro começou a sair pela boca de Lúcios e seu rosto se tornou uma mascara grotesca. Draco se encostou na parece, o coração batia forte, ele podia sentir os batimentos nos ouvidos.
_Olhe o que você me fez - lamentou Lúcios, com uma voz anormalmente aguda. Draco viu que a língua dele estava negra, o liquido lhe escorria pelo queixo é gotejava no tapete. _Maldito desgraçado, acha que não sei que você e uma desonra? Acha que não sei que esta feliz por saber que estou morto? Estendeu as mãos na direção de Draco, quase parecia suplicar; mas em vez disso cuspiu.
_Draco não esperou para ouvir mais, começou a correr escada a cima; moveis, paredes e quadros se tornaram um borrão de cores. Podia ouvir que Lúcius o perseguindo enquanto emitia sons agudos que não eram humanos, Draco girou no primeiro corredor e seguiu correndo ate o seu quarto.
Repentinamente, tudo ficou em Silencio...
Draco sentia como lhe arrepiava os pelos da nuca. Tremia descontroladamente e estava encostado na parede. Avançou lentamente sem tirar os olhos da porta.
De repente, um som veio das suas costas; virou com o coração a ponto de sair pela boca.
Seu Pai estava atras dele, se aproximando de quatro como um animal. respirava rápido pelo nariz e tinha o rosto completamente negro.
Draco fechou os olhos e soluçou.
_Por favor - suplicou. _Por favor...
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