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História Park Daily Ribbons - Jikook ABO - Encenado.


Escrita por: Baekyardigans

Notas do Autor


Entaaaaaaaaao
Mais uma fic
Essa era pra ficar escondido ate setembro mas cara.
EU SOU MUITO ANSIOSA!
Enfim, breves avisos:

Primeiro: Não tenho dia pra postar Cap novo então, quando menos esperar posso jogar um cap na rodinha.
Segundo: Estou dando prioridade a duas fics então. Paciência comigo por favor.
Terceiro: Vai conter um toque psicopata em certas partes da fic então se não gosto, não leia os caps que seram assim.
Quarto: E minha primeira JikookABO então, me perdoem se não gostarem.

Tinha esquecido! Que errado!
Quero dar meus devidos agradecimentos a quem corrigiu minha fic e me ajudou muito com incentivos e opiniões

A Mya, que betou o cap.

É isso ^-^ espero que gostem e perdoem os erros!
Kissus kissus nenês.

Capítulo 1 - Encenado.


Fanfic / Fanfiction Park Daily Ribbons - Jikook ABO - Encenado.

Incandescentes. Eram assim os jogos de cores azuis e amarelas se alastrando sob a imagem presa entre seu indicador e médio.  As cores dançantes eram refletidas nos orbes escuras do ômega. As chamas, ainda pequenas, subiam lentamente sob a extensão quadrada da imagem, manchando e destruindo um rosto sorridente que antes belo na imagem, agora se encontrava desfigurado pelas chamas. 

Suspirou entediado.

Nada sentia, era como se estivesse queimando qualquer coisa enquanto cobria o corpo com a água fria da banheira ao ponto de transbordar. Mas na realidade queimava algo que para outros deveria ser importante. A imagem de três rostos sorridentes, sorrindo verdadeiramente para quem olhasse aquela foto. Jimin, e seus "pais" iam se transformando em cinzas e sendo levadas ao vento.

Para Jimin era a imagem de uma farsa.

Sorriso hm? Já me disseram que tenho um belo... Tenho um belo sorriso mentiroso

E tinha. Tinha um sorriso meigo que lhe fazia criar dois riscos no lugar dos olhos. Era só sorrir daquele jeitinho, o jeito que aprendeu a fazer conforme o tempo que todos pensariam o quão era um ômega feliz e bem tratado, era muito feliz aquele ômega que lhe dava um bom dia em plenas seis da manhã sorrindo fofo. Na verdade não queria acordar tendo que encenar sorrisos forçados, queria revirar os olhos, ser sarcástico e ate mesmo poder gritar ou chorar. Queria que pelo menos uma pessoa no mundo percebesse que ele não era feliz, mas, todos dão ouvido ao que o Ceo das empresas Park's dizia, então, se o pai do ômega dizia que a família era feliz e unida - umas das piores mentiras - as pessoas acreditariam naquele alfa lúpus.

Mentiras.

Eram tudo mentiras. Não era uma família unida, não era uma família amorosa e muito menos uma família verdadeira, mas, so quem estava dentro dela - ou fazia parte de certa forma - sabia basicamente de algumas mentiras que rondeavam aquelas pessoas. Mas não se engane de que todos eram como Jimin nesse "trama". Os outros não sofriam, eles apenas faziam o pequeno sofrer incansávelmente. Ate que o pequeno Park desistiu de tentar achar um lado bom em sua vida, achar pelo menos uma gotinha mínima de amor verdadeiro sendo direcionado a ele.

Levantou-se rapidamente da banheira após as chamas terminarem seu trabalho na imagem a fazendo virar cinza que foram levadas pelas correntes de ar fortes que saiam da janela do banheiro. Arfares frios do vento que entravam pelas janelas nem mesmo o incomodava, mesmo que estivesse totalmente desprovido de vestes e molhado pela água fria da banheira, a qual o levantará, não sentia fria. Era como se aquele frio já fizesse parte de seu corpo.

Virou para o espelho que se encontrava ao lado do Box deslumbrando sua beleza, e isso ninguém poderia negar, até ele mesmo sabia - ou quase sabia - da proporção de sua formosura exterior, mas, e a interior? Ele não encontrava essa beleza, dissera pra si mesmo que era uma maçã podre no meio de tantas boas. 

Suspirou

- Hora de ir para a escola Park.  - disse ao garoto sem expressão que o olhava a sua frente, um olhar vazio, os lábios carnudos formando uma linha baixa e cascata, encara o próprio reflexo. Vazio. Quem o visse ali não o reconheceria como o Jimin que acham conhecer. - Sorria Park, a cena não acabou - sorriu, sorriu com vontade forçada e se olhou novamente ainda sorrindo. - Sou uma pessoa feliz através em frente a um espelho. 

Mentiras

Pegou a toalha de banho que estava pendurada ao lado da pia e com uma última olhada em si mesmo, saiu do banheiro para seguir sua cena diária.  

             [...] 

O caminho para o colégio era longo e lhe faria doer os pés se fosse caminhando até lá, mas não importava. Sempre fazia questão de sair mais cedo para seu destino - a escola - dizendo economizar a passagem do ônibus. Seria uma forma acumular dinheiro para uma Universidade - a qual não tardaria a entrar - de bom porte para assim fazer seus pais orgulhosos.  

Calúnias

Seguiu seu lentamente, o vento frio lhe batia em seu rosto alvo o fazendo parecer um boneco de porcelana frio. Não queria dar orgulho a seus pais, queria apenas sair daquela casa o quanto antes. De poucas as coisas que gostava de fazer, andar era uma.  Às vezes queria deixar seus pés o guiar para qualquer lugar e só parecesse quando estivessem queimando. Mas não poderia ir longe, um limite lhe era implantado.  

O mundo não e infinito para você, Park Jimin.

Era assim que sua mente raciocinava. Não tinha um infinito para si. Ah! Mas, um dia o mundo já foi muito grande para o pequeno Park, um Park inocente. Porém aquele Park havia morrido há anos. Ele era um novo Park Jimin, cheio de sorrisos, carisma, cheio, esperanças e sonhos. 

Farsas.

Avistou a grande construção a sua frente adentrando ao local de arquitetura rústica e espaçosa. Em seu rosto fez questão de desenhar o melhor sorriso, aquele sorriso verdadeiramente falso de sempre. Todos o olhavam ao passar com sorrisos espelhados, alguns com olhares invejosos e maliciosos por conta do corpo e do cheiro adocicado do ômega, mas ainda assim todos eram atores - mesmo sem perceber - das mesmas cenas. 

A vida "Feliz" do filho do grande CEO das empresas Park's

Eram parte da trama - que era a vida - do garoto. O pai de Jimin era conhecido no ramo de exportação e financiamento de empresas, contendo uma quantia consideravelmente absurda de dinheiro. As pessoas costumam gostar de ter muito dinheiro, mas pra Jimin aquele dinheiro todo não valia de nada. Preferia ter vivido uma vida sem riquezas e verdadeiramente feliz à ter a obrigação de viver em um mar de dinheiro e falsas alegrias.

- Bom dia Jiminie! - Nana, sua "amiga" ômega viera lhe cumprimentar com um abraço apertado, o qual foi retribuído minimamente. 

- Bom dia Nana. - O Park respondeu enquanto caminhava com a ômega agarrada ao seu pescoço lhe contando sobre o final de semana com os alfas maravilhosos que conheceu no clube de seus pais. Park ouvia tudo, mas não prestava real atenção ou interesse em nada, apenas respondia "nossa deve ter sido divertido", " imagino, queria poder ir" ou ditos semelhantes. 

Chegaram a sua sala - que era a mesma - e se sentaram ao fundo ainda conversando. Após algum tempo pelo menos mais uns dez alunos vieram cumprimentar Park. Este  sorriu para todos eles enquanto cumprimentava a cada um. O primeiro professor do dia - que daria aula no turno matutino- adentrou a porta seguido de alguns alunos que Jimin já conhecia, mesmo que de longe ainda os conhecia. 

- Muito bem, hoje descobrimos que o sr Hong sofreu um acidente um pouco grave em seu carro - anunciou. Um suspiro triste e outros fingindo tristeza foram ouvidos na sala. - Sei que é triste observarem professores nessa situação, mas vamos ter esperança em sua melhora. Por ora vamos passar as manhãs tendo duas turmas juntas.  - disse e Park o olhou confuso e levantou a pequena mão. 

- Mas são de turmas de um ano de diferença, nossas matérias não seriam um pouco mais elevadas para eles? - Questionou. 

- Sim, por isso precisarei do apoio de vocês, irei dar aulas para duas turmas e como eles terão matérias que já aprenderam vocês poderiam os ajudar. E claro que isso também iria os beneficia, estariam testando a si mesmo. - Respondeu amigável o professor, que dava aulas de Matemática e Biologia.  Acenaram com a cabeça em apoio a causa, apesar de alguns alunos cochicharem sobre não querer das aulas para crianças. Essas pessoas irritavam Park. 

- Só posso dizer que se precisar de ajuda em Matemática eu posso dar uma mãozinha. - Park riu mostrando a própria mão que ironicamente era literalmente uma "mãozinha". Alguns risos saíram dos lábios dos alunos assim como dos do professor. 

- Sua mãozinha será muito bem vinda a eles Jimin. - sorriu. - agora vamos ver. - Pensou por um momento sobre os lugares que colocaria os alunos. Dois deles já sabia onde por, esses dois eram terríveis em Matemática. - Jeon e Kim - disse os sobrenomes conhecidos ate mesmo por Jimin. - Vocês se sentam na carteia ao lado de Jimin, sinto que seria uma boa ajuda. - Sorriu. E os garotos se encaminharam até Park, que mantinha a cabeça baixa e anotava algo em seu caderno. 

- Olá, sou kim Taehyung,  mas pode me chamar de Tae. - o garoto ruivo disse sorrindo e se sentando ao lado esquerdo de Jimin. As mesas das salas eram retas, o que fez Park reclinar os ombros para trás quando o outro garoto passou para se sentar ao seu lado esquerdo, deixando o pescoço alheio muito próximo ao nariz do ômega. Cheira bem... 

- Prazer Tae. - Jimin sorriu. Taehyung era bonito, alto e magro e também era um ômega assim como Jimin. Já Jeon era um alfa e Jimin sabia pelo seu cheiro. O ômega se virou para o mais novo a sua esquerda com a intenção de mostrar aquele seu sorriso encenado e lhe cumprimentar, mas assim que curvou os lábios e virou para o mesmo Jeon sussurrou baixinho pra que só ele ouvisse.  

- Não precisa sorrir pra mim se não for um sorriso verdadeiro. - disse neutro deixando o Park com um no cravado em sua garganta enquanto apertava sua bolsa, a qual escondia seu precioso segredo. Sua fita.

- Não entendo o que quer dizer. - O ômega suspirou. Estranho. - É falta de educação dizer que as pessoas são falsas tão descaradamente. - Tentou se defender, ainda mantendo a mão apertando sua bolsa.

- E também deveria ser errado ter um sorriso tão falso. - O alfa sorriu ladino, o que fez o ômega bufar. O que ele achava que era pra o chamar de falso!? Não que seja mentira mas, dizer tão facilmente como se conhecesse o ômega era estranho e frustrante. Ele não sabe de nada, é so um engraçadinho querendo fazer graça.

- Realmente não sei do que estava falando. - Suspirou e então voltou sua atenção a aula que havia começado.

       (...)

As aulas enfim haviam terminado e com ela parte da trama. Estava quase tudo bem, a não ser pelo desespero dentro do peito de Park. De todas as coisas possíveis que podia acontecer a pior de todas foi ter perdido sua caixinha, a qual guardava a fita que usou como um diário durante quase dez anos. A perdeu por descuido e por culpa de Jeon Jungkook. Assim pensava.

Após as primeiras aulas da manhã o ômega não conseguia parar de pensar nas coisas que aquele estranho alfa dizia, como se o conhecesse. Isso fez o garoto dos falsos sorrisos ficar avoado, nervoso e esquecido, o que consequentemente o levou a esquecer a caixinha com sua fita diario ao pe de sua mesa nas últimas aulas. Maldito Jungkook. Amaldiçoou o garoto, mesmo sem o alfa ter culpa. Ele so havia conseguido turbinar a cabeça de Park de pensamentos.

- Que droga...

O omega se sentou suspirando. Vou dar um jeito de achar antes que caia nas mãos de quem não deve. Pensou enquanto desistia da procurar, por ora.

(...)

As horas haviam se passado e levado todos as suas respetivas casas. Jeon se encontrava deitado em sua cama enquanto olhava a pequena fita entre seus dedos. Era sim a fita de Park.

O alfa não a pegou por maldade, na verdade queria so guardar aquela caixinha para no outro dia a entregar a Jimin. Mas uma curiosidade percorreu a si o fazendo querer muito ver o que tinha naquela fita. Você devia ter entregado Jeon! Se repreendeu. Mas ele não iria conseguir, pois o professor não lhe deixou em paz um momento sequer.

- Uma olhada demais não faz mal...

Disse se levantando. Sabia que estava errado em se meter na vida alheia daquele jeito, mas era o seu jimin. Mesmo que Jimin não soubesse, Jungkook era parte das suas lembranças. Apesar de ser uma lembrança esquecida pelo ômega. Ligou o aparelho e logo pôs a fita em ação. Alguns segundos silenciosos se passaram, até a pequena luz vermelha do video apitar fazendo a imagem ficar nitida na tela da tv do quarto do alfa.

A imagem de uma miniatura de Jimin apareceu de repente em um quarto, era um quarto muito claro, porem todo fechado, talvez até chegaria a parecer um quarto de hospital se não fosse pelas imagens de desenhos feitos a mao - desenhos de uma criança - pendurada na parede. O semblante do ômega era de medo e receio, como se estivesse fazendo algo muito errado e estevesse com medo da punição que viria após a ação, os cabelos loirinhos estavam um pouco grande, mas o rosto era praticamente o mesmo. Porem, menor. Mas era um Jimin triste.

O pequeno olhou para frente e Jeon imaginou Park, um pequeno Park a sua frente. O omega atrás da tela sorriu sem mostrar os dentes, um sorriso fraco e sem vontade para uma pessoa de provavelmente uns dez ou nove anos.

- Oi, meu nome e Park Jimin. - riu sem vida - Alguns gravam fitas pra novelas, outros para mostrar ou gravar sua felicidade. Outros pra dizer que vão se matar talvez. - Jeon suspirou atento a voz fininha sainda da teve. - Mas eu não vou me matar, pra falar verdade eu acho que ja estou morto. Eu so quero conversar e ja que não tenho amigos eu vou falar com você... - Olhou pra câmera atento. E então riu. - Sei que não vai me responder, é apenas uma fita virgem sendo rodada em uma camera velha. Mas eu vou fingir que você me ouve bunny. - Riu - Vou te chamar de bunny. apenas converse comigo hoje bunny. Eu tenho muito o que desabafar.



Notas Finais


Aaaaaaacaboooooooo
POR HOJE TA? BLZ BLZ BLZ.
VOU INDO.
Mas primeiro.
LEVANTA A MÃO AE QUEM NÃO ENTENDEU NADA!
pse, as vezes nem eu me entendo. Misterio....
Até a proximaaaa


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