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História Parters in Crime - Problemas


Escrita por: Miau_do_crl

Notas do Autor


Esse é bem longo C:

Capítulo 7 - Problemas


Embora eu realmente quisesse, me recusei a retribuir o abraço, por esse motivo apenas dei um empurrão nele para que me soltasse. -Ok, ja chega.- Eu disse friamente, afinal eu não sou gay, não é? Eu não deixaria que ele fizesse esse tipo de coisa comigo! O idiota parecia ter ficado chateado com o afastamento, mas logo voltou a ficar sorridente e se virou para pegar nossas camisas. Ele colocou primeiro a dele, e eu evitei ficar olhando, esperando até o momento em que ele finalmente devolveu a minha, que eu puxei agressivamente de suas grandes mãos.
-Vou permitir que você ande pela casa e faça oque mais você quiser, contanto que não saia de casa e não fale com ninguém, ok?- Eu disse do meu jeito "ignorante" de sempre enquanto colocava minha camisa apressadamente, afinal a presença do idiota havia me dado muitas coisas a fazer naquele sábado frio, em que eu acharia que ficaria em casa relaxando depois de tanto tempo, mas infelizmente não.
Eu havia recebido uma ligação do Augustus assim que cheguei em casa a algumas horas atrás, e ele havia marcado um horário para que o seu motorista viesse me levar para que eu comprasse "algumas coisas" para ele antes de irmos para Las Vegas, e eu nunca poderia e nem tinha coragem negar, por isso terei que ir de qualquer forma. Nem que eu tenha que me encher de roupas para não ser agarrado por nenhum policial nas ruas. Eu poderia levar o idiota comigo, mas eu não vou me arriscar tanto por coisas tão pequenas, não é?
Enfim, tive que deixar EXTREMAMENTE CLARO para o tigre que eu não queria que ele tocasse no meu armário até que eu voltasse pois lá tinham coisas muito pessoais minhas e eu não gostaria que alguém como ele visse aquele tipo de coisa sobre mim. Em troca disso tudo ele apenas me pediu para que eu o comprasse um café francês, alegando que nunca havia tomado um daqueles, e mesmo não querendo concordei.
  Depois que nos separamos, pois eu obriguei-o a sair do meu quarto e ir para a sala fazer algo de útil enquanto eu me trocava, comecei a escolher algumas outras roupas para que eu pudesse sair sem ser agarrado pela rua. O dia frio facilitou um pouco o meu trabalho, como eu já estava com uma calça jeans e uma camisa branca eu só coloquei apenas cachecol, óculos e fiz um penteado diferente, colocando meu cabelo para trás. Desse jeito além de ficar incrivelmente estiloso ninguém poderia alegar que eu era de fato Richard Murtens, pois de acordo com a identidade falsa que Augustus havia me dado, agora eu era Aiden Matthew.
Depois que finalmente acabei de me trocar fui para a sala aonde estava o idiota, e ao sair do quarto tratei de trancar bem a minha porta, quase engolindo a chave em seguida, como eu já disse odeio que mexam nas minhas coisas. Bom, quando cheguei a sala, o idiota ja estava em meu sofá completamente jogado comendo um croissant que eu havia comprado PARA MIM a algumas horas atrás. Ao perceber que eu estava presente, ele virou sua cabeça para mim, dando uma piscadinha seguida de um assobio. Eu bufei, não pela sua reação ao me ver, mas pelos meu tão jovem e delicioso croissant -Eu realmente queria entender porque você existe, quem foi o responsável por essa inconveniência?- Perguntei rosnando e pegando um guarda-chuva que estava ao lado do sofá, me dirigindo a porta de casa. Eu poderia fazer um show por causa daquilo, mas eu estava muito ocupado. -Bom, talvez seja pra te fazer feliz. Vou te esperar ansiosamente!- Ele respondeu, e eu pude sentir ele dar aquele seu sorrisinho de sempre. E eu decidi ignorar seu comentário -Tente não fazer merda...- eu disse ao envés disso, apenas abri a porta e saí batendo a mesma atrás de mim. Agora eu tinha coisas mais importantes para me preocupar. Fui até o elevador completamente sozinho e rapidamente apertei todos os botões com medo de já estar atrasado. Ao chegar na portaria avistei uma pantera levando várias malas para o elevador -Ola senhor Aiden!- ele disse sorrindo ao passar por mim, e eu apenas o cumprimentei com a cabeça, era engraçado se passar por quem você não é. Enfim, logo eu ja estava fora do prédio. Ao sair pude ver um belo carro preto me aguardando do lado de fora, eu estava de fato atrasado.
Corri para a porta e sentei na frente, me virando para o motorista que era algum tipo de felino meio azulado -Olá Sancho!- Eu disse com um sorrisinho, eu já o conhecia a tempos! Sancho era realmente o melhor motorista que eu ja tinha visto, eu e Augustus amávamos-no.

    Eu fiquei mais tempo fora de casa do que pretendia, talvez umas três horas, comprando coisas de uma listinha que Augustus havia pedido para que Sancho me entregasse. Não era muita coisa de fato, apenas alguns presentes para algumas pessoas que eu e o Gus conhecíamos, todos também muito ricos, oque explicava o fato de Gus fazer tanta questão de comprar algo para eles. Confesso que adorei todos os presentes que Augustus havia escolhido, assim como eu, ele era ótimo em agradar os outros. No final de tudo eu já estava completamente feliz e relaxado, conversando e rindo com Sancho enquanto ele dirigia para um lado e para o outro, e por acaso era bem raro eu ficar daquele jeito, para falar a verdade. Isso deve ter acontecido porque fazer compras me deixava bem tranquilo, e por isso fiz tudo com a maior calma do mundo, mesmo sabendo que quando eu voltasse para casa ela poderia estar pegando fogo. Mas acho que tudo bem, eu merecia um pouco de paz afinal. Em certo momento do "passeio" eu senti o meu celular vibrar em meu bolso, e o peguei, percebendo que era Augustus que havia me enviado uma mensagem perguntado se eu havia conseguido tudo que ele havia me pedido, respondi que sim. Ele nesse caso me elogiou por ser bem rápido, e disse que deixaria que Sancho me levasse para fazer ou comprar outras coisas que eu quisesse. Nesse momento pulei de alegria e agradeci a ele infinitamente, finalmente um momento de paz que fosse longo esse mês!
Depois que expliquei para Sancho oque Gus tinha me dito, ele concordou, e eu afastei os pensamentos negativos de que o idiota estaria fazendo merda e tentei mergulhar na maravilhosa moda de Paris. Gastei mais uma hora comprando roupas maravilhosas para mim, e como eu estava "bonzinho" comprei até algumas roupas que eu achei que ficariam legais no idiota, afinal eu não podia negar que ele tinha um belo corpo e isso precisava ser bem aproveitado.
Eu devo ter ficado até mais ou menos 12:00 AM nas lojas, quando meu tempo se esgotou e Sancho me avisou que ele precisava deixar o carro na casa de Augustus. Eu concordei depois de comprar apenas mais um chapéu e entrei no carro, passando apenas em uma cafeteria antes para comprar o café que o idiota havia me pedido. Eu por acaso tinha quase me esquecido desse café, se não fosse por Sancho, que havia sugerido tomar um cafezinho antes de voltarmos. Depois disso ele foi até o apartamento em que eu morava até então, e nos despedimos -Até algum dia breve, Sancho!- Eu disse com um sorriso, enquanto ele me entregava com dificuldade a grande quantidade de bolsas que haviam na traseira do carro. Ele se despediu com um aceno breve, entrou no carro, e se foi.

Foi difícil encarar aquelas escadas com todas aquelas bolsas, mesmo porque eu havia esquecido do elevador. Mas quando finalmente cheguei, totalmente esgotado na porta, coloquei a mão na maçaneta gelada e a abri, cheio de alívio por ter chegado finalmente em casa. Quando entrei a primeira coisa que fiz foi colocar as bolsas no chão, trancar a porta e depois me virar para olhar em volta.

Quando me virei quase tive um infarto, meu carpete estava manchado com sangue, e tinha um cara morto nele, uma raposa branca! Eu encarei aquela raposa, assustado e confuso, pude notar que aquele era um dos caras que limpava os quartos, não fazia muito tempo que ela estava ali ja que o sangue parecia recente. Eu então direcionei meu olhar para o sofá, e vi que sentado nele estava o idiota, limpando um martelo cheio de sangue tranquilamente. Na mesma hora corri até ele, incrédulo -IDIOTA! OQUE É ISSO AQUI?!- Perguntei pegando ele pelo cabelo, que estava preso, e apontando para o cara no chão -Uma raposa, eu acho...- Ele respondeu ainda sem muitas emoções, parando de limpar o martelo e fazendo uma careta ppr causa do puxão -TEM UM CARA MORTO NO MEU CARPETE!- Eu dei um "grito sussurro", largando seu cabelo e voltando a encarar a raposa. -Rich, ele não esta morto, ele só...- Ele disse ficando de pé e analisando o corpo, que mexeu um pouco suas orelhas -Ah, talvez ele esteja morto agora...- Ele completou, agora parecia um pouco desesperado, mas não tanto quanto eu. -Eu realmente não acredito que eu saí por algumas horas e quando eu voltei você já havia dado uma martelada em alguém! VOCÊ NÃO PODE MATAR PESSOAS NA MINHA SALA!- Eu gritei com ele enquanto andava de um lado para o outro na sala, em desespero. Ele logo colocou as mãos em sua cabeça, também em desespero -É QUE EU ESTAVA SEGURANDO O MARTELO, E A PORTA ESTAVA ABERTA! EU ME ASSUSTEI!- Ele dizia coisa com coisa, encarando a raposa aparentemente desmaiada no chão. -NÓS VAMOS VOLTAR PARA A PRISÃO?!- Ele perguntou se virando para mim, e essa pergunta fez com que eu parasse de andar por um minuto, respirando fundo. Eu já havia tomado uma decisão, não importasse oque acontecesse, eu não voltaria para aquele lugar...


Notas Finais


Parece que a sementinha da desgraça foi plantada, uau


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