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História Partituras - Então existe algo mais importante do que eu?


Escrita por: Ketty01

Notas do Autor


Oie genteee!
Peço mil desculpas pela demora ;-; aconteceu alguns problemas com uma outra fic minha que que deixou pistola (haushuahus) então eu acabei não atualizando nada só fazendo trabalhos do colégio que eram enooormes ><
espero que possam me perdoar TT

Capítulo 11 - Então existe algo mais importante do que eu?


Fanfic / Fanfiction Partituras - Então existe algo mais importante do que eu?

-Vamos para o seu quarto.

Assim que essa frase foi dita, saindo dos lábios de Kyungil até chegar aos ouvidos de Yi Jeong, os olhos do mais novo se arregalaram em surpresa. Então milhões de coisas passaram pela sua cabeça, entre elas possibilidades um tanto “quentes” que deixou o pobre garoto nervoso e suas mãos suando.

Ao se livrar de seus devaneios, Yi Jeong afastou Kyung-Il pelos ombros com suas duas mãos, ambos respiravam pesadamente.

-O que... O que você quer fazer no meu quarto?

-Não é obvio?

Kyung-Il aproximou seus lábios ao lóbulo da orelha do mais novo, sussurrando aquela frase, fazendo com que sua respiração quente entrasse em contato com a pele do menor que teve todos os pelos de seu corpo arrepiados.

Mais uma vez Kyung-Il teve seu corpo afastado pelo outro abaixo de si.

Yi Jeong estava nervoso, não estava preparado para fazer nada além de beijos.

O maior olhou nos olhos de Yi Jeong, como se pudesse lê-los e saber o que aqueles olhos queriam lhe dizer.

Tendo compreendido o que Yi Jeong queria falar, mas não conseguia Kyung-Il apenas envolveu o corpo do mais novo em um abraço apertado.

-Tudo bem... Eu não deveria te pressionar.

(...)

Depois do casamento finalmente acontecer, tudo estava completamente normal, exceto pelo fato de Sun Hee estar todos os dias na mansão dos Jang, afinal, agora Sun Hee era Jang Sun Hee, e isso incomodava Yi Jeong demasiadamente, ele sentia como se aquela mulher escondia algo atrás do rosto meigo e angelical, havia um pressentimento de que ela queria tomar o lugar de sua mãe e fazer com que parecesse que a falecida Sra. Jang nunca havia existido.

Passando pela sala de estar, Yi Jeong pode ter uma visão privilegiada de Sun Hee olhando para o quadro da Sra. Jang que ficava logo acima da lareira.

Era um quadro grande, com uma moldura dourada onde havia esculpidas pequenas flores, algo que a Sra. Jang gostava muito. Na foto ela sustentava em sua face jovem um sorriso sereno, e passava um ar de elegância. A mãe de Yi Jeong era uma mulher bastante bonita, e nunca perdia seu charme, eram perceptíveis tais qualidades naquela foto.

Sun Hee reparava naquele quadro atentamente, cada mínimo detalhe, sem nem mesmo se mexer ou piscar.

Então Yi Jeong limpou sua garganta, fazendo a mulher ter sua atenção voltada para ele que se jogou despreocupadamente no sofá.

-Oh! Yi Jeong, você estava aqui? – Sun Hee fez a pergunta um tanto retórica e riu sem humor.

-Sabe, meu pai disse que em cima da lareira costumava ter uma TV no lugar desse quadro, mas então aconteceu aquilo com a minha mãe e ele mandou trocar pelo quadro, ele diz que assim ela pode nos ver e cuidar da gente... Por um acaso não está aí em pé pensando em trocar por uma TV de novo, não é?

-Ah, eu só estava admirando! Apesar de ter uma história triste esse quadro é muito bonito.

-Escuta: Não pense que só porque agora está casada com o meu pai que pode fazer o que quiser aqui, especialmente com coisas de valor emocional como esse quadro.

Instantaneamente a expressão facial de Sun Hee ficou extremamente desconsertada.

-Yi Jeong... Eu nunca faria isso, não tenha uma ideia errada sobre mim. Eu sei muito bem que nunca vou poder estar no mesmo patamar que a Sra. Jang, eu não quero ser uma substituta dela, eu apenas amo o seu pai e ele também merece o amor de uma mulher.

O mais novo fechou a cara, falar sobre sua mãe com aquela mulher apenas o deixava amargurado e entristecido. Seus olhos já começavam a ficar marejados, tendo o brilho ressaltado pela luz matinal que vinha da grande janela ao lado.

Sr. Jang apareceu naquele momento, quebrando aquele clima dentro daquele cômodo com a sua alegria de recém-casado.

-O que estão conversando? Não me diga que Yi Jeong finalmente deixou de ser carrancudo e finalmente está se dando bem com você?

O mais velho colocou seu braço sobre a cintura da esposa que pousou delicadamente sua pequena mão sobre o peito do marido e sorriu.

-Querido... Nós-

-Estávamos falando sobre a mamãe - Yi Jeong a interrompeu, e seu tom era um tanto triste, o que entristeceu um pouco Sr. Jang também.

-Ah, a sua mãe... – O homem deu uma pequena pausa para tossir - Ela era uma ótima mulher... – Era possível perceber o carinho no tom da voz do mais velho quando falava da falecida esposa, afinal, mesmo os dois estando separados por algo tão cruel como a morte, ele ainda era definitivamente apaixonado por ela.

Yi Jeong se sentia desconfortável em ter Sun Hee presenciando a família tendo lembranças de um membro tão importante que já se foi. Então o rapaz decidiu se levantar e pedir licença para sair.

-Querido, você já tomou o seu remédio da pressão-alta?

-Oh, ainda não...

Aquelas foram as ultimas frases capitadas pelos ouvidos de Yi Jeong depois dele ir andando pelo corredor.

(...)

-Eu já falei, eu vou ficar aqui com você!

Kyungil revirou os olhos ao ter que aturar a insistência chateadora de Yang Mi. Depois de ter percebido o que sentia por Yi Jeong, cada vez que escutava a voz de Yang Mi e cada vez que tivesse que atura-la o rapaz ficava mais e mais irritadiço.

-Eu já te disse, tenho muita coisa para fazer, não tenho tempo para te fazer companhia por enquanto – Na verdade, Kyung-Il apenas tinha em seus planos ir encontrar Yi Jeong e aquela era apenas uma desculpa.

-Então eu posso te fazer companhia enquanto você está ocupado.

Kyung-Il coçou a própria nuca em agonia.

-Yang Mi! Não seja tão insistente, eu não quero ficar bravo com você.

-Eu sei que você só está me evitando! Nós somos namorados, é normal que passemos um tempo juntos, já faz muito tempo que não marcamos um encontro, ou até mesmo... Fazemos amor – A garota ficou levemente corada.

-Eu só estou ocupado, apenas isso. – Kyung-il falou em irritação.

-Você deve estar me traindo com alguma das suas alunas vadias não é!? Por isso não quer saber mais de mim! Diga-me quem é ela, eu vou arrancar os cabelos dessa vagabunda! – Yang Mi falou em gritos, estava fazendo escândalos e isso só aumentava a vontade de Kyung-Il de enxotá-la de sua casa.

-E se eu estivesse te traindo com um aluno e não uma aluna!? – Gritou o maior sem pensar.

-O que!? Kyung-Il-ah, agora não é hora para brincadeiras, eu estou falando sério.

Kyung-Il suspirou pesado e após se dar conta do que havia dito, agradeceu a todos os deuses que conhecia por Yang Mi não levar a frase a sério.

-Você é tão insensível! Eu só quero um pouco de atenção e você me trata assim como se eu estivesse lhe pedindo algo impossível. – Os olhos das moça começaram a ficar marejados e ela caiu aos prantos – Morra, Kyung-Il! Apenas morra!

Yang Mi saiu correndo, batendo a porta atrás de si por onde saiu, causando um barulhos estrondoso.

Kyung-Il suspirou.

Passou a mão sobre os seus cabelos e deixou que seu corpo caísse sobre o sofá.

E ele admitia: Estava mesmo sendo insensível com os sentimentos de Yang Mi, que mesmo sendo durona, ainda era uma garota que precisava de atenção e carinho, não poderia prolongar aquela história por muito mais tempo se não só estaria destruindo o coração de duas pessoas as enganando daquela forma.

Se apressou em correr para fora do apartamento, chegando a calçada da fachada do prédio e encontrando Yang Mi abrindo a porta de seu carro.

-Yang Mi! – Gritou pela atenção da moça que se assustou ao ouvir a voz do rapaz que vinha correndo de encontro a ela e parando a sua frente.

-Nós precisamos ter uma conversa...

-Essa é... A primeira vez que você vem correndo atrás de mim... – Falou num tom choroso abraçando Kyung-Il.

-Vem. Vamos para um lugar menos movimentado.

(...)

Yi Jeong ficou sentado ao piano, olhando fixamente para a tela do celular esperando que Kyung-Il enviasse alguma mensagem para ele.

Qual é? Você não vai me dar nenhum sinal de vida, professor idiota?

-Tsk! – Estalou a língua me irritação.

Yi Jeong jogou o celular em um canto qualquer em cima do piano e começou a tocar uma música aleatória no mesmo.

Danbi que estava com a cabeça deitada sobre as patas dianteiras levantou a cabeça e levantou as orelhas ao ouvir o dono começar a tocar.

-O que foi, Danbi? Eu continuo um fracasso como pianista? – Yi Jeong riu sem humor para a cadelinha.

Segundos depois seu celular apitou indicando que havia chegado uma mensagem. Quase que loucamente Yi Jeong levou as mãos até o aparelho e o desbloqueou vendo que era uma mensagem de Kyung-Il, ao ver aquele nome escrito na tela do celular, seu coração deu uma breve acelerada.

“Desculpe por não ir te ver hoje, eu estou um pouco ocupado TT

Amanhã prometo que estou aí sem falta~

-Song Kyung-Il”

Yi Jeong não pode evitar de ficar irritado e pensar: “então existe algo mais importante do que eu?”

Novamente jogou o celular sobre o piano, franzindo o cenho e deitando sua cabeça sobre o mesmo.


Notas Finais


E esse Yijeongie ciumento aí, hein? xD hahaha
espero que tenham gostado do capitulo, a partir de agora as coisas vão ficar meio tensas... Tá não vou dar spoiler :x
Beijiis <3


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