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História Partituras - Eu realmente gosto desse pirralho


Escrita por: Ketty01

Notas do Autor


Fazem duas semanas que eu não atualizo, mas eu sinto como se fossem dois anos xD (sou muito exagerada sim)
Gente, desculpem se eu demorei, eu estou com o notebook só o caco e tá meio dificil pra postar, tanto que o ultimo capitulo eu tive que postar pelo celular.
Espero que isso não tenha deixado vcs ansiosos (ou não, não sei nem o que ue to escrevendo aqui mais)
Muito obrigado pelos comentários e favoritos <3
Espero qu curtam esse capitulo, tem algo que eu acho que vai deixar vcs bastante felizes *avoa*

Capítulo 9 - Eu realmente gosto desse pirralho


Fanfic / Fanfiction Partituras - Eu realmente gosto desse pirralho

Yi Jeong suspirou um pouco.

De certa forma ele estava se sentindo bem, sentindo como se houvesse tirado um enorme peso de suas costas.

Não era possível expressar com palavras o quanto o deixou feliz aquilo que seu pai havia lhe dito naquela noite.

Ele esticou o corpo e se levantou da cama mais disposto que o habitual.

Apesar de Kyung-Il ter estraçalhado seus sentimentos, o Sr. Jang apareceu na hora certa para melhorar o seu dia.

Não era como se ele tivesse se esquecido completamente daquela desilusão com Kyung-Il, afinal, Yi Jeong estava realmente apaixonado por ele: aquele maldito professor!

Assim que terminou de se arrumar para sua – inútil – aula de esgrima, um dos empregados se apresentou a ele formalmente se curvando assim que o herdeiro terminou de descer todos os degraus da escada que dava até o salão de entrada.

-Do-ryeon-nim, seu pai mandou avisar que não é preciso que vá às aulas hoje.

-Aigo! Mas eu já me arrumei todo! – Reclamou o rapaz fazendo uma expressão facial de desgosto.

O empregado tencionou os lábios em um sutil sorriso.

-Hoje haverá o almoço com os familiares da Srta. Sun Hee, ele quer que todos estejam aqui, incluindo você, do-ryeon-nim.

Yi Jeong estalou a língua e voltou para o quarto para deixar sua mochila de volta no lugar.

Enquanto fazia o caminho até lá, ponderava sobre esse almoço. Se os familiares de Sun Hee estariam lá, isso incluí Kyung-Il na lista, certo?

Essa probabilidade deixava Yi Jeong nervoso, ele mal podia pensar nos traços do rosto do mais velho que já começava a soar frio.

Ele não queria vê-lo novamente, mas de qualquer modo era obrigado, mesmo odiamando aquele professor com tudo que havia em si.

Aquele professor bastardo.

 

(...)

 

Kyung-Il estava tenso.

Tenso por que não sabia assimilar seus sentimentos por um pirralho.

Tenso por que iria ser obrigado a lidar com ele frente a frente naquele mesmo dia.

Tenso por que Yang Mi insistia em ir junto naquele almoço.

Na verdade ele não sabia como negar isso à garota, e quando ao menos tentava ela arranjava um jeito de o confundir e fazer sua vontade. Kyung-Il estava derrotado.

Ele queria arrumar as coisas com Yi Jeong, mas levar Yang Mi ali só iria piorar ainda mais a situação.

Droga!

Por que foi brincar com aquele garoto pra início de conversa?

Quais foram os motivos que os levaram até aquela situação que estavam passando hoje?

Será que não poderia ser tudo menos confuso?

Tantas perguntas e nenhum resposta. Isso irritava o professor demasiadamente.

Kyung-Il devaneava tanto que mal prestava atenção no trânsito e levou uma escandalosa e alta buzinada do carro atrás do seu.

Isso foi a única coisa que o fez voltar para a realidade. Porra! Esse garoto tá me tirando do sério! Porque eu só sei pensar nesse pirralho?

Sua mão pesada jogada deliberadamente no volante fez o som meio agudo da buzina tocar.

Kyung-Il queria quebrar tudo que atravessasse sua frente, estava com raiva dos próprios sentimentos e principalmente da situação em que se encontrava.

Quando finalmente chegou à casa de Yang Mi, o professor parou o veículo, percebendo a presença da mais velha do lado de fora o esperando.

-Oppa!

-Você é mais velha que eu, eu não sou seu oppa... – Respondeu como quem não quer nada.

-Aish! Não seja tão chato, eu só estou brincando – Yang Mi afirmou entrando no carro e fechando a porta a seu lado – Como está? – A moça se aproximou do rosto do professor para dar-lhe um beijo, mas o mesmo virou a face para o outro lado.

-Bem... – Kyung-Il pisou no acelerador.

-Tsc! O que há com você hoje? Droga! Me trata como se quisesse que eu desaparecesse. – A mulher cruzou os braços finos e franziu o cenho, não entendia a atitude do namorado.

-Eu só não estou muito contente hoje. – Kyung-Il não queria descontar sua raiva na moça, mas ele estava deveras irritado e Yang Mi não estava ajudando nenhum pouco.

 

(...)

 

Enfim, estavam todos reunidos na sala de entrada da casa dos Jang. Exceto pela ausência de Yi Jeong.

Sr. Jang perguntou para os empregados onde estava seu filho: o mesmo que após alguns segundos finalmente desceu para – forçadamente - cumprimentar as visitas.

O rapaz se perguntava quem era a outra mulher ali ao lado de Kyung-Il, pelas joias que ela usava, com certeza era bastante rica.

 

Sentaram-se todos à grande mesa de jantar.

Yi Jeong não parava de olhar para a moça desconhecida. Por que ela não se apresentou?

Kyung-Il pôde perceber o olhar do mais novo para Yang Mi, afinal, o professor não parava de fitar Yi Jeong.

Os únicos ali reunidos que dialogavam eram apenas Sr. Jang, Sun Hee e Yang Mi. Kyung-Il e Yi Jeong apenas se entreolhavam calados, somente desfrutando dos alimentos sobre a mesa farta.

-Kyung-Il? – Finalmente Sr. Jang havia dirigido a palavra para o professor calado que rapidamente desviou seu olhar da face do aluno para olhá-lo. – Então, quando pensa em se casar com Yang Mi?

Aquela pergunta pegou Kyung-Il e principalmente Yi Jeong de surpresa. Honestamente, Yi Jeong se sentiu como se pudesse expulsar Kyung-Il de sua casa naquele exato momento. Não queria nem ao menos sentir sua presença.

O aluno estava deveras constrangido. Realmente havia se apaixonado por alguém que já estava com uma pessoa?

Yang Mi segurou o braço do namorado e sorriu timidamente esperando uma resposta do mesmo.

Yi Jeong encarou Kyung-Il com um olhar fulminante.

Realmente, não era culpa de ninguém o fato de Yi Jeong ter se apaixonado por ele, mas o mais novo sentia que o professor alimentou falsas esperanças.

Apenas uns segundos de silêncio se passaram, mas os dois sentiram como se fosse uma eternidade.

Yi Jeong não aguentava mais encará-lo. Afastou seu acento e se levantou.

-Eu não estou me sentindo muito bem... Com licença... – Disse o mais novo que andou a passos apressados para sair do cômodo.

Ninguém havia entendido o que ocorreu ali, exceto Kyung-Il e Yi Jeong.

Sr. Jang se levantou para ir atrás do filho.

-Não – O professor chamou – Eu vou ver como ele está.

Kyung-Il saiu da sala atrás de Yi Jeong que estava no gazebo do jardim.

O vento soprava forte, movimentando seu cabelo e os panos leves da roupa que Yi Jeong vestia.

Lentamente o professor se aproximou do aluno e sentou a seu lado. Yi Jeong que continuava sem mover um dedo, apenas fitava as flores logo a sua frente.

Mais uma vez aquele clima entre os dois.

Daquela vez, o primeiro a se pronunciar foi Yi Jeong, que em nenhum momento encarou a face do outro.

-Por que a primeira pessoa que eu me apaixonei foi você?

Os lábios entreabertos de Kyung-Il estremeceram.

-Merda! Eu não aguento mais isso. Eu não quero gostar de você! – A voz do aluno estrava trêmula e um pouco rouca.

Seu coração batia tão rápido, não sabia se era raiva ou nervosismo por estar ao lado de Kyung-Il, talvez seria os dois.

-Eu não entendo... Você brincou comigo, cuidou de mim tão atencioso, quase até... Me beijou. E isso tudo mesmo estando com outra pessoa.

Yi Jeong franzia tanto o cenho que sua cabeça chegava a doer.

Kyung-Il? Este estava apenas ouvindo o menor, servindo de apoio para seu desabafo.

O mais novo tombou a cabeça para trás. Ele tinha tanto o que dizer, mas não sabia como dizer.

-Eu só queria que você não tivesse me feito de bobo... Eu só... Eu só quero te socar! – Sem perceber que as lágrimas dominavam seu rosto, Yi Jeong começou a distribuir socos no peito do professor, o qual sentia que os socos eram demasiadamente leves.

Quando Yi Jeong parou, este deixou os punhos sobre o peito do professor e abaixou sua cabeça sentindo as lágrimas inundarem sua face.

Era impossível descrever como Kyung-Il se sentia culpado. Ele não esperava que essas fossem as consequências de provocar o mais novo simplesmente para satisfazer sua diversão.

Ele havia cometido um grave erro.

Quando se deu conta, seus braços estavam envolvendo o corpo do aluno, que com isso, foi deixando de soluçar lentamente.

As gotas de lágrimas que derramaram sobre a camisa de Kyung-Il, já eram absorvidas pelos pano ou haviam evaporado, mas aquela sensação de gotas quentes em sua pele havia permanecido no tato do professor.

Kyung-Il olhou para o menor e percebeu o tom rosado que havia nas orelhas de Yi Jeong.

Ele então sorriu com a inocência do aluno.

Se afastaram após um longo tempo na mesma posição, Yi Jeong mal podia encarar aquela face a sua frente que seu coração se sentia inquieto.

-Acho que te devo desculpas, não é? Mesmo que isso não resolva muita coisa... – Kyung-Il finalmente se pronunciou.

Na realidade, a vontade de Yi Jeong era de que Kyung-Il não falasse mais nada, apenas que o professor nunca mais repetisse aquilo, e se possível... Que seus sentimentos fossem recíprocos.

-Yi Jeong, eu-

O rapaz interrompeu o outro, selando seus dedos finos sobre os lábios do maior, este que se surpreendeu com o ato.

-Eu só preciso saber se você corresponde os meus sentimentos... Se você... T-também me ama – Nem o próprio Yi Jeong acreditava que havia dito aquilo, mas sua vontade de saber era tão grande que ele não pôde conter.

Pelo tom trêmulo da voz do mais novo, Kyung-Il podia perceber seu nervosismo.

O mais velho abriu a boca para falar, mas achava que uma atitude valia mais que milhões de palavras ditas.

Ele lentamente segurou o queixo alheio, com a maior leveza possível e encarou os olhos de Yi Jeong, como se esperasse a permissão do mesmo, que por conta própria fechou os olhos vagarosamente.

Kyung-Il então levou seus próprios lábios até os lábios de Yi Jeong, e os selou ali lentamente, tendo em mente que aquele fora o primeiro beijo do mais novo.

Suas bocas se encaixavam tão perfeitamente que pareciam que foram feitas uma para a outra.

As mãos trêmulas de Yi Jeong teve os dedos entrelaçados pelos dedos de Kyung-Il que as agarrou gentilmente.

Ao se separarem, o professor não deixou de notar o demasiado rubor das bochechas do menor, e sua expressão facial de extrema vergonha.

Naquela manhã quase tarde, Yi Jeong e Kyung-Il sentiram um sentimento estranho invadir seus corações.

-Tenha certeza de que esse beijo foi sincero, sem nenhum intuito de te machucar ainda mais.


Notas Finais


SOCORRO FINALMENTEEEEE kaksoaspkapskaskpasko ain como eu queria que esse beijo acontecesse de verdade, mds, o OTP é lindo de mais me segura Giovana!
E aí? O que acharam do capitulo? Eu sinto que os capitulos são curtos de mais, e vcs?? querem que eu aumente ou é melhor assim pra aumentar a ansiedade? xD
comentem se gostaram~ beijoooos, até a proxima <3


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