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História Passos Que Levam Ao Mar - Raiva, Vergonha e Desastre


Escrita por: Maknae24

Notas do Autor


Pois é, plena noite de Natal e o que eu estou fazendo? Atualizando a fic!
Nunca tivemos muitos acompanhantes mas eu continuo me esforçando e pedindo ajudas extremamente necessárias para a continuação da fic...Então aos que acompanham, obrigada e um ótimo Natal! E aos leitores fantasmas...BOTA A CARA NO SOL MONA!
É sério galera, cada coment é motivação a mais pra mim! Amo vcs!
Enjoy!

Capítulo 11 - Raiva, Vergonha e Desastre


Fanfic / Fanfiction Passos Que Levam Ao Mar - Raiva, Vergonha e Desastre

Por Iuri:

Depois de eu encontrar o João no aeroporto eu só conseguia pensar em uma coisa: Como eu estava na merda...

Para deixar claro o que aconteceu naquele inesperado encontro: Ele sabia do meu segredo, mas concordou em manter assim se eu "agisse conforme ele quisesse". Eu não sei o que isso significa, mas coisa boa não é.

 Mas eu sou capaz de tudo para manter esse segredo, pois muita desgraça viria se mais alguém viesse a descobri-lo. Decidi, então me encontrar com o Matheus, marcamos de nós encontrarmos naquele mesmo bar, essa noite. Hora de falar com o linguarudo...

Chegando lá, após eu me livrar daquela víbora, fiz questão de verificar se não havia nenhum conhecido por perto, antes de abordar aquele que já estava lá antes de mim.

- Matheus...- Chamei atrás da cabeleira morena.

- Me desculpa cara, se eu não contasse ele iria atrás da Nicole. -Ele falou com um ar de culpa. Minha compaixão ataca...

- Eu entendo, o erro foi meu por escolher esse lugar, tão movimentado.

- E como proceder?- Eu adoraria saber também...

- Nós fizemos um acordo, ele não contará nada a ninguém desde que eu aja como ele mandar.

- Poxa cara... Olha a merda q você foi se meter, e justo com quem!

- Eu já te disse, essa foi minha única opção.- Tornei a repetir.

- Isso que eu ainda não entendi, qual é o problema? Por que tanta necessidade por esse dinheiro?

- Ah... Meus pais vão se mudar pro interior com o Éric, já que ele conseguiu uma vaga em uma faculdade lá.- Éric era meu irmão mais novo, um clonezinho ruivo meu, que agora estava seguindo o rumo da própria vida. E quase me levando junto.

- Mas cara, isso é bom.- Matheus ergueu às mãos ao alto sem entender o meu ar pesaroso.

- Não, não é. Eles querem que eu vá junto. Sem eles aqui para me ajudarem com o dinheiro, e eu desempregado, essa é a minha única opção. A não ser que...

- A não ser que vc conseguisse dinheiro para ficar aqui até arranjar um emprego. Ao fim...é tudo por ela, por vocês?

- Exatamente, e por isso que eu precisava ir pra SP.

- Cara, se era isso, por que você só não pediu ajuda pra nós?

- E algum de vocês tem dinheiro? - Sinceridade  é a alma do negócio. Aprendam.

- Certo, ponto seu.

Ficamos uns minutos em silêncio, enquanto eu saboreio algumas bebidas, até que o moreno franziu o cenho, e respirou fundo, com tom determinado.

- Eu vou te ajudar. Eu vou achar um emprego pra você.

- Vc acha que eu já não procurei?- Disse tristonho. A atitude dele, lógico, era admirável e eu estava feliz por isso, mas eu não podia me iludir.- Obrigado mas...

- Shhhhh...deixa comigo.- Fez sinal de silêncio e nós sabemos, Matheus com algo na cabeça, ninguém tira.

- Ah, okay...- Me entreguei.

Passamos mais um tempo em silêncio (e eu bebendo, claro) até que eu senti o  celular tocar. Na tela, um telefone temido... 

"Mor *-* <3 está te ligando..."

Eu me levanto, dando um sinal silencioso pro meu amigo e indo em direção a saída.

- Mor...?

- ONDE VOCÊ TÁ?!- Fudeu...

- Indo pra casa, não posso falar agora, tô dirigindo!- Eu desliguei o telefone e corri pegar meu carro na casa do Matheus, pra poder encontrar com a hobbit que mora comigo e parece estar muito brava...

(&=&)

Chegando em casa, fui indo abrir a porta, mas parece que ela já estava aberta, e a hobbit do outro lado, me esperava. 

Tudo o que eu queria era poder abraça-la como se nada tivesse acontecido, mas já sabemos que isso não vai acontecer tão cedo...

- Por que não voltou pra casa?- Mal cheguei e ela já atirou.

- Tivemos problemas técnicos para arrumar a mesa...

-  Ah claro, a maldita mesa. Onde você tava?- Caralho, ela estava muito irritada.

-  Ah, é uma longa história.

- Uma história que eu quero saber, ou por algum motivo não posso? Afinal meu namorado some durante um dia e noite inteiras e quando chega eu tenho que me conformar com um "é uma longa história"?!

- Calma, eu vou contar, eu só quero um café antes, posso? - Me dirigi até a cozinha onde comecei a fazer um café, com a hobbit sentada na mesa me matando com o olhar. Parecia que deles saíam faíscas.

Quando o café ficou pronto, eu sentei na mesa de frente pra ela, e iniciei minha explicação: 

- A mesa estava com falta de algumas peças, então nós fomos até a loja onde ele comprou pra ver se eles tinham as tais peças, mas eles não tinham nada, então tivemos que ir atrás da fábrica onde todas são feitas pra pegar uma mesa nova. E ela ficava na cidade vizinha.

- Não podia me avisar? Não podia sequer deixar pra depois? Não podiam nem ter me levado? Porra, tá me traindo com uma mesa?!- Segurei o riso.

- Eu tentei te avisar, mas o celular não tinha área, acho que foi interferência por culpa do tempo úmido e como o Matheus era quem tava dirigindo, não tinha como eu voltar pra te buscar ou parar em algum orelhão por ai.

- O celular do Matheus tava sem área tbm, adivinhei?- Revirou os olhos ao pronunciar o nome dele.

- Exatamente, como eu disse foi interferência climática, nenhum celular deveria estar com área.

Ela suspirou para para controlar o ódio iminente e prosseguiu com cara de quem planeja um homicídio.

- Se acontecer mais qualquer coisa com essa mesa...

- Não vai, agora a mesa está perfeita.

- Maravilhoso. Eu vou na casa do Matheus qualquer dia, ver essa famosa mesa problemática.

- Claro, eu mesmo posso te levar se você quiser.

- Aliás, vou ver a tal da casa do Matheus, conhecendo ele deve estar um brinco.

E depois disso, ela não olhou na minha cara o resto do dia, e nem me deu um "boa noite"...dormi meio chateado.

 Na manhã seguinte, precisei encontrar o Matheus e o João para discutir sobre o emprego que o Matheus possa ter possivelmente arranjado. 

Saí de casa desejando um bom dia sem obter resposta, e me dirigi ao lugar marcado, uma praça perto de uma cafeteria rústica bem aconchegante.

Chegando lá, vi os dois adiantados juntos num clima meio tenso, parecia que tinha uma nuvem preta ali, acima deles.

- Se eu tivesse feito isso antes, você não teria que ter mentido pra Nicole...- Matheus refletiu antes de falar sobre o emprego e se o havia arrumado.

- Corta essa e vai logo pro interesse...

Foi quando uma quarta voz se fez presente, a voz que eu menos queria ouvir ali naquele meio, uma voz triste, cheia de decepção...

- Você mentiu pra mim...?


Notas Finais


Postei e saí
Joguei a merda no ventilador msm
Bjs


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