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História Passos Que Levam Ao Mar - Praia, Matheus e Sono


Escrita por: Maknae24

Notas do Autor


Aproveitando o feriado para postar! Dia maravilhoso não é? Triste pra alguns, felizes para outros...
Bem, sei que ando vacilando nos capítulos, mas eu prometo que vai melhorar!
Enjoy!
Uma parte desse cap se passa na visão do Iuri!

Capítulo 4 - Praia, Matheus e Sono


Fanfic / Fanfiction Passos Que Levam Ao Mar - Praia, Matheus e Sono

 

Quando levantei de manhã, Iuri estava do meu lado, capotado com os cabelos cobrindo o rosto. Saco, o que havia acontecido mesmo? Além da dor de cabeça infernal, eu sentia que cada movimento que eu fizesse iria latejar. 

Levantei devagar, indo para a cozinha, buscando um remédio ou qualquer coisa que me ajudasse a colocar as ideias no lugar, mexendo nas gavetas barulhentas ali. 

Quando olhei pro sofá da sala, vi alguém deitado ali, e como eu estava sem óculos e tinha uma maravilhosa visão abençoada pela miopia, me aproximei pra ver. Matheus, mais conhecido como poste por mim, dormia feito um bebê. Mas espera, ele tinha ido ao Blue Dreams com a gente? O que havia acontecido? Não era ele que estava agarrando o Iuri?

 - Se ficar mais tempo me olhando, eu vou virar pedra.- A voz grave mista ao agudo me chamou atenção. 

- O que aconteceu ontem à noite? 

-Imaginei que faria essa pergunta.- Sorriu.- Só digo algo, fique tranquila, não vou tirar seu ruivo de você. Além de hétero, eu tenho juízo, e não sou fura-olho...

-Eu disse algo assim pra você?- A essa altura eu já estava queimando de vergonha, sentia até as orelhas esquentarem. 

- Quem dera tivesse apenas dito, e não mostrado...- Soltou uma gargalhada. Mordi o lábio inferior, eu havia batido nele?! Meu Deus, conheci o menino num dia, e nesse mesmo tempo já havia tentado matar o coitado, que maravilha. Que lixo. Devo ter matado Iuri de vergonha, meu Senhor. Eu pisei mesmo na pata de um cachorro e não pedi desculpas... 

- Desculpa...- Peço desculpa ao cachorro agora. Gente que maldade, parei.

- Tudo bem, eu já tinha sido alertado antecipadamente da sua personalidade meio...possessiva.- Quê?! Iuri....como ousa dizer essas coisas minhas assim!? Alertar alguém sobre mim? Sou algum tipo de alien/ET indomável por acaso?! Que constrangedor...mais constrangedor que perceber que acordei às oito da noite.

(*_*)

Por Iuri:

(Neste mesmo dia, ao meio dia)

- Alô? - Me levanto desesperado procurando pelo meu celular.

- Cala essa boca e desce aqui pra abrir essa porra de porta.- A voz impaciente do outro lado do telefone arriou.

- Ah... quem é?- Perguntei ainda coçando os olhos e vendo uma Nicole desmaiada ao meu lado.

- Você não estava dormindo ainda, estava? Anda, sou eu, e eu tô aqui há uma boa meia hora já, vê se desce logo.

Olho as horas e vejo que já passa do meio dia, e é assim que mais um dia normal por aqui começa, atrasado. Coloco a primeira calça que encontro na frente e desço ver quem é que me tirou do meu sono da beleza, e quem é? Matheus, é claro, não podia ser outro.

Deixa eu explicar: Ontem depois da aventura no Blue Dreams, enquanto voltavámos, ele disse que precisaria de um lugar para passar o resto da estadia dele na cidade, e eu, tolo e bondoso, ofereci a minha casa.

- Então? - Ele pergunta, me encarando com os olhos esperançosos de quem quer algo.

- Então o quê?- Gente, não me façam perguntas quando ainda estou caindo de sono.

- Qual é o meu quarto?- Ele tá achando que a minha casa é pensão, é isso?

- Você vai ficar na sala.

- Serve. O ser raivoso que me atacou ontem à noite está num local afastado e seguro?- Acho que ele nunca mais vai esquecer aquela surra.

 Outra explicação: Depois que a Nicole entrou passando mal no banheiro por não dar ouvidos ao namorado sábio dela (no caso, eu), eu não estava lá dos mais sóbrios também, mas tinha consciência do que fazia pelo menos. Derrubei a aliança de namoro, Matheus abaixou pra pegar, eu também. Nos atrapalhamos, ou melhor, eu me atrapalhei nos meus próprios pés e caí em cima dele, que apenas se deu ao trabalho de me segurar. Ele apanhou e agora ela tá lá dormindo.

- Perfeitamente controlado.

Passamos algum tempo arrumando as coisas(as coisas dele, folgado), e nesse tempo a fome bate:

 - Qual vai ser o rango? - Ele pergunta, me olhando com a cara daquele neto chato que mal chega na casa dos avós e já está vasculhando a geladeira.

-Sei lá, vê o que você consegue fazer com o que tem na cozinha.


Ele dá  uma examinada no armário e chega à  uma brilhante conclusão, o que me faz lembrar que devo ir ao mercado:

- Eu vou pedir açaí...vai querer também?- Eu, como já era óbvio, aceito.

Agora são 16:49, estou morrendo de tédio enquanto vejo o Matheus assistir aos programas Discovery Chanel dele, se apossando do meu sofá, quando meu telefone toca: Livia está te ligando.

Conversa vai e conversa vem, eu tendo que anunciar o estado de ressaca que minha namorada está para a amiga/mãe dela, e quando vejo já são quase 17:30 e (o Matheus ainda nos documentários  dele) nada de eu tê-lo  levado a praia como havia prometido.

- Matheus? - ele parece não estar ligando, ou só me ignorou mesmo.

- Ow Matheus - nenhuma resposta. Filho da mãe.- Hey, viado! - Ele olha, ele sempre cai nessa, é hilário.

- Que é?!- Alguém não queria ser incomodado...Que pena.

- Vamos ver a praia ou não porra? -Ele faz que sim com a cabeça, mas sem tirar os olhos dos leões que devoram suas presas sem a minima sensação de culpa. Por que raios ele vê interesse nisso?

Agora sim, são seis em ponto, cerca de uma hora até tudo estar no breu completo, já que hoje é noite sem lua, e cá estamos, descalços nas areias da praia. O pôr do sol se ergue nos céus, esfaqueando o horizonte com vermelho e laranja.

- Quanto tempo já faz que eu não vejo o mar...- Matheus murmurou, absorto na paisagem.

- Pois é, foram 4 anos longe dele... disso...dessa...coisa- Eu lógico, sempre me bugando com as palavras. Ele me olha com uma expressão que poderia ser definida pela carinha '-' da Internet.

- Sua namorada não vai ficar com ciúmes de você me convidar pra ver o pôr do sol na praia com você  no meu primeiro dia aqui e querer me matar de novo, né?- O olhar de desespero dele foi impagável.

- Não, imagina, ela entende que bros precisam de um tempo de contemplação a natureza só deles.

- Ah - Ele solta um suspiro e sorri.

- Eu acho.- Terminei o pensamento e o sorriso do Matheus desapareceu, dando lugar à risos meus.

Ficamos ali até escurecer, quando voltamos para o meu doce e amado lar pra tomar banho(um de cada vez, é claro) e adivinha só? Nicole ainda estava desmaiada na cama, só desfrutando de seu sono profundo. Acabei por seguir o exemplo dela e deitei...


Notas Finais


Dêem opiniões! Bjss!


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