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História Past Lives - Chapter 16


Escrita por: MafeSweet

Notas do Autor


Heey babys!!

Demorei um tiquinho, porééééém esse capítulo ficou grandinho e está recheado de coisas, e vai por mim... o próximo promete ser arrasador :)
Vamos lá...

Capítulo 19 - Chapter 16


Fanfic / Fanfiction Past Lives - Chapter 16

POV Park Jimin:

 

 

 

Ele realmente havia feito uma promessa para mim. Eu me sentia mais leve, não era o único com uma promessa agora. Confesso, senti como se estivesse fortalecendo nossa amizade. Mesmo que me perguntem mil vezes, não sei, não sei porque fiquei puto aquela hora. Eles falam tanto de uma coisa louca, que eu acabei me estressando. Não faz o mínimo sentido um cara como eu, e um garoto como ele, estarem tendo algo além da amizade. Fala sério, Park Jimin gay? Jamais.

 

Enfim, os dias passaram e logo o dia da festa na praia chegou. A sexta estava serena como sempre, a manhã marcada pelas aulas entediantes e o intervalo contagiante que estamos tendo. Hyuna não deu as caras, provavelmente tramando algum planinho maligno. Os alunos estão se sentindo mais livre, como todos nós. A pressão da loira era muito grande, e agora estão todos felizes com um belo sorriso no rosto. Marcamos de nos encontrar em frente à escola, para podermos ir todos juntos. Sai de casa de moto, esquecendo que iríamos em uma vã, mas posso larga-la na entrada da escola, o seguro cobre se a roubarem de qualquer forma.

 

– Olha só quem chegou! – Taehyung exclamou irônico, claro, eu me atrasei.

 

Todos estavam ali. Taehyung com suas vestes típicas de viagens, bermuda colorida e uma regata fina branca, junto com os chinelos e, um óculos de sol. Ah, e a mochila de roupas jogada nos ombros. Hoseok estava ao seu lado, com uma cara de tacho por estar segurando outra mochila do namorado, e a sua ao mesmo tempo. Ele vestia uma calça de moletom e uma blusa branca simples, nem parecia que iria para uma praia. Olhando para a direita, Namjoon está ajudando Jin a colocar as malas no porta-malas daquela vã. Ambos usando bermudas jeans e regatas coloridas, junto de chinelos brancos. Claramente Jin teve que incrementar um óculos escuro e um chapéu ao visual. Charlotte estava rindo como uma louca perto de Yoongi, ela tinha os cabelos azuis presos em um rabo de cabelo, uma blusa solta e shorts jeans. Ok, Yoongi parecia babar em suas coxas. O mesmo usava uma bermuda clara e uma blusa de botões fina, rosa bebê. Ah, e por último JungKook.

 

Esse tinha seus cabelos negros bagunçados pelo vento constante que ousava bater em seus fios tão escuros. Seu rosto estava pálido como sempre, e as bochechas rosadas e os lábios da mesma maneira. O moreno trajava uma calça jeans clara rasgada nos joelhos, um estilo descontraído para ele. Uma regata que amostrava os leves músculos de seu braço. Calçava os vans de sempre, e percebendo agora, ele está me encarando.

 

– Olá casal. – Falei divertido olhando para Charlotte e Yoongi que me olharam sérios. – Parece que a antipatia de vocês também combina. – Disse e a menin de cabelos azuis me mandou o dedo do meio. – Que meiga. – Zombei e caminhei até JungKook que estava escorado na vã, agora havia desviado o olhar de mim, mexendo em seu celular.

 

Peguei seu celular rapidamente e mantive um sorriso brincalhão no rosto, o mesmo me olhou assustado.

 

– Devolve Park. – Falou tentando tirar o aparelho das minhas mãos.

 

– Por que eu faria isso? Você está muito viciado nisso Kookie-ah. – Falei e ele revirou os olhos. – Que tal ficar o final de semana sem o celular? – Arqueei a sobrancelha e ele arregalou os olhos.

 

– Não. – Negou. – O que vai me distrair no meio da festa, enquanto todos dançam, bebem, se drogam e se agarram? – Arqueou a sobrancelha e eu guardei seu celular no bolso da minha calça e o olhei novamente sorrindo ladino.

 

– Fazer o mesmo que todos eles. – Tombei um pouco a cabeça para o lado. – Que eu me lembre, você se saiu muito bem naquela festa em minha casa, é só eu dar a você alguma bebida que você se solta rapidinho. – Disse e ele arregalou os olhos e negou freneticamente.

 

– Nem pense nisso, a ressaca do outro dia foi infernal e eu não agi como eu mesmo no momento que o álcool alcançou meu sangue. – Falou e eu ri de sua forma de relatar as coisas.

 

– Realmente, você ficou bem mais divertido quando bebeu. Mais... leve? – Sugeri e ele se aproximou um passo, ficando perto de mim. Perto até demais.

 

– Quem sabe eu possa beber alguma coisa e ficar leve... você gostaria? – Perguntou como um sussurro enquanto aqueles olhos escuros me encaravam. Por que tão brilhante?

 

– É.. – Eu não sabia o que falar. Charlotte comemorava ao nosso lado por ter tirado mais uma foto, sem o flash dessa vez. Mas eu continuava estático, até que o moreno pegou o seu celular do meu bolso e correu para longe de mim. Rindo como uma criancinha após roubar um pedaço de chocolate.

 

Ver ele rindo era libertador. A forma que seus lábios se contraiam em um belo sorriso, e o som de suas risadas era uma melodia extasiante para mim. Era gostoso de se ouvir e ver. Passei a rir com ele, mesmo sabendo que havia sido passado para trás com sua aproximação do nada. Desde que encontrei JungKook, desde que o olhei, desde que vi o seu sorriso, desde que prometi coisas a ele, desde tudo isso, eu estou mais leve. Eu me sinto mais eu, eu sinto que agora não preciso usar uma máscara sempre. Eu de fato, posso ser Park Jimin.

 

– Segura a baba Jimin. – Charlotte falou me tirando do transe repentino, me olhando maliciosa, a olhei sério. – Então, a vã está cheia de malas, e duas pessoas vão ter que ir de outra forma. – Falou. – E como você veio de moto, não vejo problemas em você e o nosso querido Jungkook, irem de moto. – Disse e eu a olhei cerrando os olhos.

 

– Eu não vou na sua moto, não me trás boas lembranças. – Disse JungKook se aproximando, junto dos outros.

 

– Como assim boas lembranças? Já andou com Jimin antes? – Namjoon questionou e eu fitei meus pés. – Nossa, ele nunca nem deixou eu ou os outros chegarem perto daquela moto. – Falou e eu notei o olhar curioso de meu amigo sobe mim. – Algo a falar Jimin?

 

– Nada demais, foi a algum tempo, naquela festa em minha casa. – Dei uma explicação resumida.

 

– Naquela época vocês nem eram próximos... ou eram? – Ele parecia confuso.

 

– Coisas da vida Namjoon. – Suspirei. – Vem JungKook, antes que eles façam mais perguntar chatas. – O puxei pelo pulso, e claro, Charlotte tirou mais uma foto e saltitou pelo ângulo ter sido bom. Parei de me preocupar com isso, afinal, não faz sentido.

 

– A gente se vê lá Jimin! – Hoseok gritou e eu assenti subindo na moto.

 

– Depois você me explica essa história! – Namjoon gritou também e eu fiz de conta que não ouvi. Só o que me faltava dever explicações para ele.

 

A vã partiu e só sobrou nós dois, a moto e o vento, já que a rua estava uma solidão pelo feriado que caiu nessa bela sexta feira. Fiquei alguns segundos perdido naquela leve brisa, que me trazia boas sensações.

 

– Vamos mesmo de moto? – JungKook questionou e eu o olhei, o mesmo parecia hesitante.

 

– Claro, vem, sobe. – Entreguei-lhe o capacete, e peguei o meu. Ele subiu vagarosamente e ainda assim não parecia estar seguro o suficiente. – Melhor se segurar Kookie-ah, gosto da adrenalina. – Falei pondo meu capacete. Assim que dei a partida, senti o seu aperto na minha cintura, claramente parecia assustado enquanto eu tinha um sorrisinho no rosto.

 

Seria interessante ter esse aperto na cintura a viagem inteira.

 

 

(...)

 

 

Seria um tédio passar três horas apenas andando de moto, além que seria cansativo. Então assim que avistei um posto, parei para que eu pudesse alongar as pernas e beber um pouco de agua. Deixando claro que a minha mochila estava em minhas costas, assim como a de JungKook.

 

– Vai querer comer alguma coisa? – Perguntei alongando os braços.

 

– Pode ser. – Disse já entrando na loja de conveniência. Fui atrás dele e peguei um salgadinho qualquer e uma lata de refrigerante, comendo em menos de cinco minutos. O moreno me encarou assustado e eu perguntei o que deu nele. – Como pode comer tanta porcaria e não engordar? – Questionou e eu ri soprado jogando as duas embalagens no lixo.

 

– Academia, e... genética? – Falei como se não soubesse. – Por que? Quer ter o meu físico excelente também? – Perguntei divertido e ele revirou os olhos.

 

– Não, só uma dúvida mesmo. – Disse indo em direção a porta do estabelecimento enquanto eu pagava. – Convencido. – Murmurou.

 

– Eu ouvi! – Exclamei e ele deu de ombros.

 

Sai do lugar e vi o moreno encarar a rodovia com um olhar intenso. Era estranho, mas em nenhum momento interferi em sua encarada fatal a aquela pista. Ele soltou um longo suspiro e eu me aproximei mais e apoiei a mão em seu ombro levemente, sem o assustar.

 

– O que tanto olha Kookie-ah? – Perguntei olhando na mesma direção que ele.

 

– Faz tanto tempo que não viajo, ou saio em algum passeio fora da cidade... – Falou e eu engoli em seco já sabendo o que viria pela frente. – Desde o acidente dos meus pais, que foi em uma rodovia assim... nunca tive a coragem de voltar a uma e encarar uma viagem em alta velocidade. – Disse olhando para baixo e sorrindo entristecido. Ok, eu me senti mal por ele. Muito mal.

 

– Ei. – Levantei seu queixo, me pondo a sua frente, o fazendo me encarar. – Eu sei que pode doer, eu sei o quanto pode ser torturante. – Suspirei. – Mas você está comigo, e não tem de se preocupar com nada. – Sorri suavemente. – Eu prometi sempre estar ao seu lado, e vou levar isso até o fim. – Finalizei e ele assentiu levemente. – Hm... tenho uma ideia. – Disse o puxando pelo pulso, até o meio daquela rodovia, o mesmo arregalou os olhos e tentou voltar para a moto, mas o segurei. – Essa rodovia é pouca movimentada, e eu sei uma forma de você se libertar dos seus demônios, mais conhecidos como medos. – Falei e ele franziu o cenho. – Grite tudo o que sente, grite aquilo que o incomoda, grite o que está entalado em sua garganta e liberte-se Kookie-ah. – Falei e ele parecia receoso. – QUE SE FODA ESSA PORRA TODA! – Gritei com todo o ar que tinha em meus pulmões e ri com o susto que dei em JungKook, mas ele riu da minha forma retardada de agir. – Vai JungKook, grite. – O encorajei e ele sorriu travesso.

 

– QUE EU SEJA FELIZ DAQUI PARA FRENTE! – Gritou e eu sorri por ter conseguido que ele despejasse seus sentimentos para fora. – EU QUERO ME SENTIR LIVRE! – Gritou novamente e eu apenas observava sorrateiramente a forma que seu cabelo balançava perfeitamente naquele vento forte que batia na gente. – Nossa, isso realmente foi bom. – Falou me olhando e eu assenti concordando.

 

– Claro que é, já fiz isso muitas vezes quando estava me sentindo mal.

 

– Vamos torcer que não sejam muitas as vezes que isso irá ocorrer. – Falou andando para a moto, o acompanhei. – Agora vamos voltar para a adrenalina que nos livra de todos os pensamentos escuros. – Disse e eu sorri ladino assentindo.

 

– Só se for agora Kookie-ah.

 

 

(...)

 

 

Enfim tínhamos chegado. Era uma casa de praia, uma enorme casa de praia. A sua volta tinha um extenso gramado com grandes coqueiros e outras flores, a festa provavelmente seria ali, pelos enfeites coloridos que já estavam ali. Uma piscina de arrasar qualquer pessoa, principalmente a mim. A casa era de dois pavimentos, a fachada exibia colunas em branco, uma área com a porta principal. Entrando, víamos a entrada com uma escada e a direita a cozinha, e do outro lado a sala que estava decorada em um estilo moderno. Um sofá em azul com vários lugares e almofadas estampadas, uma bela televisão de tela plana e alguns pôsteres espalhados pelas paredes, junto de um tapete fofinho no chão. Subindo as escadas, dávamos de cara com um corredor longo, que exibia perfeitos seis suítes e dois banheiros separados, todos os quartos com duas camas de casal e um armário gigantesco na parede. Um banheiro com banheira em cada quarto. Uma puta casa, e era dos pais de Namjoon.

 

– Pensei que chegaria antes de nós Jimin, mas você demorou. – Namjoon falou quando eu e JungKook descemos da moto. Meu amigo tinha um sorrisinho malicioso no rosto e eu o encarei sério.

 

– Não me olha assim. – O empurrei levemente e ele rio. – A gente parou em um posto para alongar as pernas, e eu não vim na velocidade da luz como sempre. – Expliquei e todos ali assentiram, mas eu sei que queriam zoar a gente.

 

– Tudo já está arrumado para a festa, provavelmente as pessoas estão a caminho, então subam e se aprontem. – Namjoon disse. – Separei quatro quartos, todos com estão com as plaquinhas indicando os seus nomes, isso serve para que vocês possam tranca-los, e impedir que esses jovens com os hormônios aflorados queiram entrar. – Explicou e eu assenti. Ele pensava em tudo mesmo.

 

– Os quartos tem duas camas, não é? – Charlotte perguntou.

 

– Aham, por que?

 

– Porque tenho certeza que você me pôs no mesmo quarto que Yoon, e eu não quero correr o perigo dele me abusar a noite. – Disse e todos riram, menos Yoongi que a encarou com a sobrancelha arqueada.

 

– Mais fácil você vir para cima de mim, do que o contrário. – Rebateu.

 

– Estarei ocupada com alguma menina, então não se preocupe. – Charlotte rebateu de volta e todos gritamos um ‘’wow’’, que fez Yoongi bufar e seguir as escadas.

 

– Tem razão, estamos no mesmo quarto Lotte! – O mesmo gritou lá de cima.

 

Subi as escadas, assim como todos e parei em frente o quarto que tinha o meu nome. Ah, estou no mesmo quarto que JungKook. Devo achar isso bom? Realmente não tenho reação. Suspirei e entrei, sendo seguido pelo moreno que encarava todo o quarto. Como falei, as duas camas de casal estavam ali, então joguei a mochila de roupas em uma delas, e JungKook fez o mesmo.

 

– Está calado, o que foi? – Questionei enquanto procurava minha bermuda na mochila.

 

– Nada, é que... não me sinto tão à vontade em uma festa assim. – Disse também mexendo em sua mochila.

 

– Já falei, é só beber. – Brinquei.

 

– Nem começa. – Murmurou.

 

Tirei a blusa que estava e percebi que o moreno notou minha ação e ficou corado. E mesmo que seja estranho ele ter ficado vermelho, achei fofo. Porém, nunca tinha porquê ele ficar assim, afinal, não é a primeira vez que ele me vê assim.

 

– Não deveria tirar a roupa assim do nada. – Ele falou ainda fuçando em sua bolsa.

 

– Por que não? De qualquer forma, eu vou ficar sem camisa hoje mesmo, sabe, é uma festa na praia, e facilita na hora de trazer as gatinhas pro quarto. – Disse com um sorriso malicioso.

 

– Pelo jeito vou dormir em outro quarto hoje. – Falou pegando alguma coisa em sua mochila e entrando no banheiro.

 

Aí que percebi que seria estranho levar alguma menina para o quarto, sendo que eu o dividia com JungKook. Talvez ele se sentiu desconfortável com a minha forma de falar, e não esteja acostumado com esse meu lado pervertido. Mas agora que estou solteiro, quero aproveitar ainda mais essa vida. De qualquer forma, depois converso com ele. Tirei a calça ali mesmo e vesti a bermuda vermelha de tecido fino e baguncei mais meus cabelos. Pronto, eu estava definitivamente pronto para aproveitar a festa nessa praia do pecado.

 

A porta do banheiro foi aberta morosamente e eu direcionei meu olhar até ela. JungKook passou por ela, e ele estava... irreconhecível. Seu abdômen desnudo ainda tinha alguns roxos, mas eram poucos e os gominhos ali presentes disfarçavam muito bem. Ele também vestia uma bermuda, só que preta e seus cabelos também estavam bagunçados. Ele estava de braços cruzados, em uma tentativa falha de esconder seu peitoral. Como que não tinha percebido isso no dia que entramos naquela cachoeira?

 

– Uau, anda malhando Kookie-ah? – Perguntei sorrindo ladino enquanto me aproximava.

 

– Não.. só corro as vezes. – Respondeu.

 

– Que bela genética então. – Falei. – Pronto para aproveitar uma digna festa na praia? – Ele assentiu. – Então vamos.

 

Sai do quarto e ele me seguia. Eu já podia ouvir o alto som vindo do lado de fora. Assim que consegui ver o gramado, me surpreendi, tinham inúmeras pessoas ali, garotos e garotas, todos dançavam ao som daquela batida frenética que o DJ lançava. Parecia uma verdadeira Tomorrowland. O cheiro de álcool misturado com suor se espalhava, e era quase um cheiro erótico para mim. Falam que a música alta, aumenta nossa frequência cardíaca e nos incentiva a beber. Deve estar certo, porque preciso urgentemente de algo alcoólico agora. Olhando mais a longe, podia ver algumas pessoas dentro da piscina, se pegando ou mesmo jogando água umas nas outras.

 

– É sempre assim? – JungKook perguntou e eu assenti balançando minha cabeça no ritmo daquela música.

 

– Só está começando Kookie-ah. – O puxei pelo pulso, correndo entre aquelas pessoas extasiadas pelo som viciante daquela música. – Que tal uma bebida? Só para te animar. – Mordi o lábio inferior e ele parecia pensar em sua resposta.

 

– Eu quero dizer não, mas... acho que preciso de uma. – Falou e eu sorri assentindo. Como eu disse, festas são motivo de álcool.

 

– Cara! – Exclamei o barman que veio até mim. – Duas Sex on the beach. – Pedi e ele assentiu sorrindo malicioso. Esse povo tá muito tarado ultimamente.

 

– Sex on the beach? – JungKook arqueou a sobrancelha e eu ri nasalmente.

 

– Não pense besteira, essa bebida é maravilhosa. – Falei já pegando os copos com o liquido alaranjado e a fatia de laranja na base do copo. – Quer fazer um brinde? – O entreguei o copo.

 

– Hm... a felicidade? – Brindou.

 

– A nós! – Exclamei e levei o copo aos lábios, aproveitando aquele liquido maravilhoso. Era gelada, ácido e doce. Tudo ao mesmo tempo, e isso já me deixou ainda mais animado. Olhei para JungKook e ele já tinha virado todo o copo, arregalei os olhos e ele me encarou sem entender a minha surpresa.

 

– O que foi? – Perguntou.

 

– Nada. Você gostou?

 

– É uma mistura de sabores... eu gostei. – Disse passando a língua sobre os lábios. Por que reparei nisso? Ok, sem perguntar a si mesmo Jimin.

 

– Outra! – Gritei ao barman.

 

Na primeira bebida eu fiquei levemente animado e JungKook também. Na segunda eu já sentia a animação ainda maior, e o moreno apenas sorria para os acontecimentos ao seu redor. Na terceira, eu já via as cores mais vibrantes e sentia meu peito pular pela batida forte que tocava a nosso redor, e JungKook já tinha fechado os olhos e levantado os braços, aproveitando a música. Era uma linda cena de se ver. No quarto e último copo, já tínhamos nos enfiado no meio daquele aglomerado de jovens, estávamos dançando loucamente, como se não houvesse o amanhã.

 

Eu me sentia leve, eu estava leve. Quando dei por mim, já estava com as mãos na cintura de JungKook e ele com os braços laçados em meu pescoço, contudo, eu não estava nem aí. Eu queria aproveitar aquele momento, eu estava quente, eu estava pegando fogo e precisava me livrar daquilo, e dançar só piorou. Por um momento, eu olhei para o moreno a minha frente com outros olhos. Meus batimentos estavam acelerados e eu sentia meu peito se apertar cada vez mais. Eu encarei o seu rosto perfeito, e seus lábios avermelhados e... eu... eu quis... não. O efeito do álcool estava ultrapassando a minha razão.

 

Soltei a sua cintura e me afastei dele, o mesmo me encarei sem entender, apenas virei as costas e agarrei a primeira garota que achei. Provavelmente aqueles meus pensamentos eram loucuras da minha mente, ou abstinência por sexo. O beijo nem foi bom, a larguei e caminhei para longe daquela multidão dançante e me apoiei no balcão do barman. Consegui acalmar meus batimentos e suspirei pesadamente. Balancei minha cabeça para afastar qualquer pensamento indecente. Era loucura. De tanto falarem, acho que meu subconsciente achou que eu gostasse de outra fruta.

 

– Tá tudo bem? – Taehyung aproximou-se de mim.

 

– Tá, tá tudo ótimo. – Respondi rapidamente e ele semicerrou os olhos.

 

– Não acredito em você Jimin, me fala o que aconteceu. – Disse autoritário cruzando os braços.

 

– Ah Taehyung, vai encher o Hoseok. – Disse grosso.

 

– A festa mal começou e você já tá bêbado? E pelo jeito também embebedou o JungKook. – Falou olhando para o amontoado de pessoas, segui seu olhar e vi aquela cena.

 

JungKook agarrado com uma garota qualquer.

 

– O que ele pensa que está fazendo? – Murmurei indo em sua direção, deixando Taehyung falando sozinho.

 

Eu estava indo em sua direção, até que a loira apareceu na minha frente. Sem dúvidas era ela. Com seu cabelo loiro escovado, seu vestido curto e a maquiagem pesada.

 

– Oi, amor. – Disse cínica e eu então a puxei para um beijo, que foi correspondido na hora. Essa foi a melhor forma que eu achei para acabar com a minha raiva.

 

Raiva? É, eu estava com uma raiva surreal ao ver JungKook quase comendo aquela vadia com a boca. Eu não sei porque senti isso, eu não queria sentir isso, eu queria apenas sorrir e falar que sentia orgulho por ele estar avançando em sociedade. Mas quando vi aquilo, eu só desejava que alguma coisa caísse na cabeça daquela vagabunda e que JungKook morresse afogado. Mesmo beijando Hyuna, aquela cena nojenta rondava a minha cabeça. Puta que pariu, o que há comigo?

 

Soltei Hyuna, a mesma tinha um sorrisinho nos lábios e me encarou sugestiva.

 

– A gente podia subir... – Ela nem terminou de falar, eu já não estava mais ali para escuta-la.

 

Eu estava de frente para JungKook que me encarava com uma expressão estranha. Ele tinha os olhos ainda mais escuros e os lábios ainda mais avermelhados. Ele parecia enfurecido, mas eu estava também. O puxei pelo braço, o apertando, mesmo que ele falasse para eu o solta-lo, eu só o fiz assim que chegamos na areia.

 

– Por que me trouxe aqui? – Perguntou quase em um rosnado de raiva. Seu hálito estava mais alcoólico. Ah, ele havia bebido mais alguma coisa.

 

– Por que beijou aquela vadia? – Rebati.

 

– Por que beijou Hyuna? – Rebateu novamente e eu levei as mãos ao cabelo, os apertando fortemente e o olhando.

 

– Porque eu quis, mas isso não é o x da questão. – Dei um passo à frente. – Por que beijou aquela vagabunda? Por que a beijou daquela forma? POR QUE  BEIJOU? – Gritei completamente enfurecido, eu ainda falava meio embolado, mas não ligava, eu sentia meu sangue ferver e estava pouco me fodendo para qualquer outra coisa.

 

– PORQUE EU QUIS! – Gritou também dando um passo à frente. – Porque... eu precisava acabar com aquela chama dentro de mim. – Falou um pouco mais baixo enquanto me encarava incansavelmente.

 

– Você bebeu demais. – Falei dando um passo para trás. – Vá tomar um copo de água para amenizar o efeito do álcool, e... descansar. – Disse e ele rio cínico. Tenho sorte de que o álcool não age por muito tempo em mim, mas acho que isso não ocorre no moreno a minha frente.

 

– Por que acha que quero isso? Eu quero beber mais daquela bebida com nome engraçado. Eu quero dançar até o anoitecer. Eu quero poder beijar quem eu quiser, na hora que eu quiser. – Falou meio embolado com as palavras e eu neguei com a cabeça, desacreditado do que ele falava. – Eu quero viver o que eu não vivi nesses dois anos... pode ser, mamãe? – Disse me zoando e eu revirei os olhos já ficando puto com a situação.

 

– Não, não pode ser. – Neguei. – Eu te trouxe aqui para você se divertir, e não se embebedar e sair transando por aí. – Falei mandão e ele bufou e quase caiu dando um passo para trás. Meu Deus, ele estava completamente embriagado. – Você vai vim comigo agora. – Falei já o puxando, o mesmo nem tinha forças para dizer o contrário.

 

– Jimin, o que você está fazendo? – Jin perguntou, mas apenas prossegui meu caminho.

 

Entrei na casa e subi as escadas, o arrastando comigo. Abri a porta de nosso quarto, e o levei até o banheiro, o colocando de baixo do chuveiro e ligando a água fria.

 

– Que água fria! – Clamou e eu apenas o prendia ali, para que não saísse. – Me tira daqui, Jiminnie-ah. – Disse manhoso e eu senti um arrepio estranho passar pela espinha. Respirei fundo e o segurei ali. – Você é um chato. Eu te odeio. – Fechou a cara com um biquinho nos lábios. Se ele não estivesse tão insuportável, eu até acharia fofo.

 

Por que sempre estou o salvando de coisas assim? Primeiro em minha casa, e agora aqui. Acho que as bebidas não são seu forte.

 

Desliguei o chuveiro, o tirei de baixo e o enxuguei. Quando o coloquei na cama, o mesmo nem estava mais acordado. Agora, dormindo, ele parecia um bebê, ou um anjo. Seus olhos fechados o davam uma aparência pura e os cabelos molhados o deixam sensual. Calma, o que? Acho que também preciso de um banho para tirar esses pensamentos indecentes da minha cabeça.

 

JungKook sensual? Nunca.

 

 

(...)

 

 

As horas passaram rapidamente. Eu tinha de fato, tomado um banho e capotado na cama. Quando acordei, já eram 22:00, e a música continuava alta, nessas festas, as pessoas ficavam até o amanhecer. Sorte que não tenho ressaca, acho que meu organismo já se acostumou com todas as bebidas alcoólicas que já bebi. Olhei para a cama ao lado e JungKook não estava mais ali. Levantei e coloquei outra roupa, uma calça jeans, uma blusa branca e um casaco bordô. Resolvi não calçar nada, sentir a areia nos pés é a melhor coisa.

 

Sai do quarto e desci as escadas, dando de cara com o moreno sentado em um dos degraus da escada. Me aproximei dele, sentando ao seu lado, o mesmo me olhou e tinha uma expressão de arrependimento.

 

– Eu não vou nunca mais beber. – Falou e eu ri soprado. – Minha cabeça tá explodindo, e olha que nem bebi tanto. – Reclamou e eu apenas ri de sua cara de acabado.

 

– Isso é o que todos dizem. – Falei e ele negou com a cabeça.

 

– Eu bebi muito álcool, dancei como um louco, beijei uma garota e briguei com você. Fala sério, beber não resulta em nada correto. – Falou com seu arrependimento na voz. – Você ainda me deu um banho?

 

– Você não estava em si... então apliquei o melhor remédio. – Sorri ladino.

 

– Não sei se agradeço, ou te bato. – Falou se levantando, fiz o mesmo. – Vai voltar para a festa? Aposto que Hyuna está a sua espera. – Disse com seu desdém na voz.

 

– Não, e aquele beijo foi para... – Eu não podia falar que a beijei, porque queria descontar minha raiva passageira. – Me salvar da abstinência. – Brinquei e ele deu de ombros. – Enfim, vou andar na praia, quer ir junto? – Questionei e ele assentiu. O mesmo vestia uma calça preta e um moletom azul marinho, também descalço.

 

Saímos da casa. Começamos a passar entre as pessoas que ainda dançavam, alguns se pegavam, outros caiam de bêbados e riam como idiotas. Namjoon beijava Jin, e Taehyung beijava Hoseok, os casais de sempre. E como pensava, Charlotte beijava Yoongi, sério, eles estavam se engolindo. Passando os olhos por ali, vi Hyuna no canto com sua cara de tacho, já que ninguém ali mais a respeitava como deveriam, e as suas amiguinhas a deixaram. Quase senti pena... espera, é a Hyuna, que se foda ela.

 

Pude sentir a areia em meus pés e suspirei. A luz da lua iluminava a praia, as poucas ondas davam aquele barulho magnifico de tranquilidade, o brilho das estrelas, refletiam naquela água cristalina, que no momento estavam escuras como a noite.

 

– Aqui é lindo de noite. – JungKook disse com as mãos no bolso do moletom.

 

– É, tem razão. – Assenti levemente. – Com o passar do tempo, eu parei de reparar na beleza natural desse lugar. Por um tempo, as praias significavam apenas sexo e luxo para mim, agora... eu vejo que são mais que isso. – Suspirei.

 

– Você muda facilmente seu modo de ver as coisas. – Ele disse e parecia uma crítica para mim.

 

– Não é isso, é que... todos a minha volta não reparam nessas coisas, e eu me sentia estranho ser o único a ligar para coisas assim. Mas agora não sou o único a gostar da natureza, de reparar nas coisas ao meu redor. – Falei com um sorriso leve nos lábios.

 

– Entendo você Park, porém, você tem que parar de se importar com sua máscara, porque você não tem mais ela. – Falou parando de andar, me fazendo olha-lo e franzir o cenho. – Você não é como eu Park, você é um jovem como todos os outros, que gosta de festas, bebidas, garotas e curtição, porém, também gosta da natureza, de reparar nos detalhes do dia a dia. Você... é apenas você, com suas características únicas e diferentes. Você deixou a máscara cair Park, e com isso, você vai errar consigo mesmo e com os outros, vai se sentir horrível as vezes, e isso vai machucar. – Suspirou pesadamente e eu assimilava tudo que ele dizia. – Você é assim, você é humano, e suas particularidades que me fazem querer você como meu amigo, que me faz querer você por perto. É Park, acho que estou apegado a você. – Finalizou e eu apenas olhava para seus olhos, que tinham a lua refletida neles.

 

– Nossa... eu nem sei o que falar. – Falei e ri fracamente. – Deve ter razão, assim como sempre. – Voltei a andar e ele veio ao meu lado. – Como percebe tudo isso? – Questionei olhando as leves ondas do mar.

 

– Eu convivo com você, e de certa forma vi a sua mudança. – Soltou o ar pela boca. – Pode não parecer, mas você mudou, e para melhor. Agora você não é mais aquele garoto superficial, e até anda com o garoto excluído. – Brincou e rimos fraco.

 

– Você já não é mais excluído. – Falei. – No começo até era, mas algo em seus olhos me fizeram prosseguir com as perseguições para tentar ser seu amigo. Deu certo no final. – Sorri serenamente.

 

– Não foi tão ruim assim. – Disse divertido e eu empurrei ele de leve, rindo baixo.

 

– Você também mudou Kookie-ah, e não só eu, mas todos percebemos isso. Você era um garoto solitário, com um passado complicado e um destino incerto. Mas você começou a sorrir, rir, e agora você não apenas existe, você vive. – Nós já havíamos parado de andar, e lá estava eu focado em suas orbes tão fascinantes. Como se seus olhos me contassem segredos, e eu estivesse tão interessado que não conseguia desviar os olhos dos seus. Como uma magia que ele lançou em mim, lá estava eu suspirando pelo brilho que me instigou desde o primeiro momento que o olhei, naquela sala de aula, naquele dia que ele me irritou e mesmo assim eu quis descobrir mais sobre si. Fui trouxa desde o começo pelo jeito. – A amizade é tão complexa... tem seus pontos fortes e fracos, tem suas desavenças e seus momentos mais alegres. – Tombei levemente a cabeça e deixei um sorriso em meus lábios, que mostrava parcialmente meus dentes. – Temos mesmo uma amizade? Quer dizer, quase não brigamos, e isso é estranho, estou quase sempre brigando com meus amigos e com você... tudo flui de forma diferente.

 

– Como você disse, a amizade é algo complexo, e nenhuma amizade é igual a outra. Park, não somos normais para termos uma amizade normal as outras. – Ele fala e eu rio com seu comentário. – Ah, estou com uma dor de cabeça infernal. – Reclamou se sentando na areia, o acompanhei gargalhando de sua reclamação.

 

– Quem mandou beber até cair? – Falei e ele me encarou sério.

 

– Você. – Falou e eu fiz uma cara de incrédulo.

 

– Não me envolve em seus problemas Kookie-ah, você bebeu porque quis, dançou porque quis, e beijou aquela vagabunda porque quis. – Falei com um sorrisinho falso no rosto.

 

– Ela não era vagabunda. – Murmurou.

 

– A maioria daquelas garotas é, então não vem querer defender. – Disse e ele começou a rir como um retardado. – Que foi?

 

– Está com ciúme Jiminnie-ah? – Questionou mordendo o lábio inferior, e eu confesso, dei uma boa encarada em seus lábios que pareciam brilhar para mim. Balancei a cabeça para tirar aqueles pensamentos sujos da minha mente.

 

– Ciúme? Eu? Sonha que é bom. – Falei e ele assentiu, fingindo acreditar. – Acho melhor não irmos dormir no quarto hoje. – Disse e ele me olhou sem entender. – Acontece que todos beberam, e estão se pegando, e isso deve seguir até o quarto... – Deixei no ar e pude perceber que as bochechas de JungKook pareciam dois pimentões. Ele realmente não está acostumado com questões sexuais. Ainda tenho muito a ensinar a ele. – Enfim, você não iria querer ficar ouvindo os gemidos deles. – Fui direto e ele só faltou incorporar um tomate, confesso, eu ri disso e ele me fuzilou com o olhar.

 

– Não devia falar coisas assim. – Murmurou.

 

– Por que não? Vai me falar que é virgem Kookie? – Dei um sorriso sacana e ele virou o rosto, me deixando sem entender. – Ok, você é estranho. – Conclui e ele me olhou novamente.

 

– Não te interessa se sou, ou não virgem. – Me deu a maior patada do século, sério, doeu na alma.

 

– Nossa, depois dessa vou até me jogar no mar. – Brinquei e rimos disso. – Mas já sei a resposta. – Pisquei para ele, o mesmo me encarava sério sem entender nada. – Ah, qual é, quem não é virgem, não esconde.

 

– Que seja. – Murmurou baixinho. – Vamos dormir aqui na areia? – Perguntou como se fosse loucura.

 

– Pode ser, essas areias me trazem tantas memórias... – Sorri malicioso ao olhar para aquelas areias que me faziam lembrar de noites loucas de transa com diversas meninas, e até Hyuna.

 

– Não quero saber de suas transas Park. – Falou com cara de nojo.

 

– Fresco. – Mostrei a língua para ele, o mesmo revirou os olhos. – Vamos buscar cobertas e travesseiros, e essa areia vai ser a coisa mais macia que você já deitou.

 

Falado isso, levantamos e seguimos para a casa, entrando e subindo as escadas. Acontece que os casais foram mais rápidos do que pensei, e como eu fui o primeiro a subir, já ouvia os gemidos não contidos. Que tarados.

 

– Espera! – Exclamei parando na escada, JungKook arregalou os olhos assustado. – Coloca isso aqui. – Peguei meu celular e os fones, conectando e pondo em uma música que me acalmava, e pus nos ouvidos do moreno. Ele não havia entendido nada, contudo parecia estar gostando da música. Assim ele não iria se sentir desconfortável, já eu, estava acostumado a isso, e na maioria das vezes, o meu quarto também tinha esses sons sexuais. Dessa vez não, é, acho que Park Jimin está ficando sem sexo, definitivamente.

 

Entramos no quarto e pegamos o que era preciso, descendo em seguida. Passamos entre aqueles bêbados jogados pelo chão, e os copos de bebidas amassados. Escolhemos um lugar perfeito, no meio daquela areia, uma brisa batia em nós, e a lua praticamente iluminava nós dois. Cobrimos aquele pedaço de areia com uma coberta escura, e jogamos os travesseiros, junto com um lençol branco.

 

– Realmente é confortável. – Disse JungKook, ele já tinha tirado os fones a um tempo.

 

Agora estávamos deitados, um do lado do outro, cada um em seu travesseiro, olhando para o céu estrelado. Eu sei, pode parecer entediante, mas aquele silêncio pairando sobre nós, era algo bom. Era algo que me fazia bem. Eu podia não estar fodendo uma gostosa, mas por mais incrível que pareça, estar ali era o que eu queria no momento. E de repente, um cheiro doce entrou em minhas narinas, eu estava inalando um perfume doce de verão. Virei para o lado, na direção de JungKook, e... era seu perfume. Por que parecia tão bom? Respirei fundo apenas para poder sentir aquele perfume maravilhoso que só agora fui perceber. O moreno ainda tinha os olhos abertos, e parecia me observar, curioso sobre eu estar respirando tão fundo. Ok, ok e ok. Isso fico estranho de repente. Melhor dormir Jimin, assim esses pensamentos podem sumir pela manhã.

 

– Boa noite Kookie-ah. – Falei já com os olhos fechados, cercado pelo seu doce perfume.

 

– Boa noite Jiminnie-ah. – Disse com sua voz tão doce quanto o perfume.

 

Eu acho sua voz doce? Ah droga, eu acho.

 

 

 

Continua...


Notas Finais


Até mais!! <333


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