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História Past Lives - Chapter 17


Escrita por: MafeSweet

Notas do Autor


Heey babys!!
OLHAAAAA ELA
Cheguei mais cedo do que o esperado, porque não consegui controlar o fogo para postar :)
Eu sei, sou um amorzinho :)
Leiam as notas finais ^~^
Vamos lá....

Capítulo 20 - Chapter 17


Fanfic / Fanfiction Past Lives - Chapter 17

POV Jeon JungKook:

 

 

 

Não sei nem por onde começar a falar sobre o que aconteceu. Bom, vamos desde o início. Uma coisa estranha que ficou martelando em minha cabeça, foi o fato de eu ter reparado tanto em Park assim que o vi na frente do colégio. Não havia motivo para eu ter notado o balançar de seu cabelo negro ao vento, e nem em suas bochechas rosadas naturalmente, e muito menos em como a roupa caia bem em seu corpo. Ah, e também em seu eye smile, a forma que ele sorri com os olhos é algo que não consigo explicar. Enfim, isso é frustrante, porque é uma coisa que não posso controlar em mim, simplesmente acontece e eu me pego suspirando. Eu sei, é irritante.

 

Ter que andar com o moreno de moto não era o ponto em questão. O ponto que me deixava receoso era o medo que eu ainda carregava de andar em rodovias. Esse trauma estava marcado em mim, como uma tatuagem horrível, ou coisa pior. Até pararmos naquele posto, agarrei a cintura de Park e coloquei minha cabeça – com o capacete – em suas costas, e fechei os olhos. Eu imaginei outras coisas, eu tentei fugir daquela realidade que me trazia lembranças de tempos difíceis. O vento que batia em meu corpo, fazia meus pelos se arrepiarem, e com isso eu apertava a cintura de Parl.

 

Paramos no posto e ele fez aquilo. Certamente me surpreendeu. O moreno me levou para o meio da rodovia e me fez gritar coisas que eu guardava dentro de mim, e por mais idiota que possa ter sido a cena, deu certo. Eu meio que liberei meus demônios internos, e por um instante, eu fui livre de todo o escuro que me assombrava. Tudo isso graças a ele, graças ao amigo que tenho ao meu lado. Chama-lo de amigo é algo tão sem graça, prefiro anjo. Um anjo da guarda que apareceu em minha vida, porém, um anjo com qualidades e defeitos. Eu nunca quis mudar ele, e nem ele a mim. Todas as mudanças foram consequências de todos os momentos que ficamos juntos. Então sim, de uma forma indireta ele me mudou.

 

Enfim, a viagem em si foi ótima para que minha mente se afastasse do mundo e navegasse em seu próprio mundo. Assim que a moto começou a parar, e eu senti aquele cheiro de mar, abri os olhos e percebi que estávamos chegando. Tirei o capacete e tive aquela vista perfeita. De fato, a casa e a praia eram de tirar o fôlego. Depois daquela pequena conversa, subimos as escadas para deixarmos as mochilas e trocarmos de roupa. Não me pergunte o porquê de eu ter ficado corado quando do nada Park começou a tirar a roupa, sendo que já havia acontecido o mesmo na cachoeira. Ah, qual é, não estou acostumado a ter um cara ao meu lado tirando a roupa, e fiquei desconfortável.

 

Saímos para fora e aquela música remixada entrou em meus ouvidos e eu senti uma palpitação fora do normal em meu peito. Parecia que meu cérebro já não falava mais por mim, a razão disse tchau e a emoção assumiu meu corpo. Park me ofereceu uma bebida e eu aceitei, minha boca estava seca e tudo a minha volta parecia se mexer com aquela agitação, então aceitei a bebida. Era doce, e eu perdi a cabeça. Não parecia ser alcoólico e eu virei outros copos juntos ao moreno que bebia comigo.

 

Em um piscar de olhos, já estávamos pulando em meio daquela multidão que dançava freneticamente. Meus olhos estavam fechados e eu tinha um sorriso no rosto, enquanto movia meu corpo no ritmo da música que parecia envolver meu corpo inteiro. Eu sentia as mãos do moreno em minha cintura, e nem me importei, apenas lacei os meus braços em seu pescoço e seguia seus passos. Alguma coisa crescia em mim, e eu engolia em seco quando sentia meu corpo se aquecer ao perceber seus apertos em minha cintura. Do nada ele me soltou e eu abri os olhos o encarando sem entender, até que ele se virou e beijou uma garota desconhecida.

 

Eu não sei o que aconteceu naquele momento. Eu... me senti mal. Por que eu me senti assim? Park sempre beijou quem quis, na hora que quis, e mesmo assim eu senti um aperto estranho no peito, que nunca senti antes. Engoli em seco e fui para a outra bancada de bebidas.

 

– Me dê alguma coisa forte. – Falei e o barman assentiu. Eu só queria tomar alguma coisa eu me fizesse parar de sentir aquilo que estava sentindo, e assim que virei aquele pequeno copo, senti minha garganta queimar, e até que era bom.

 

Acho que virei dois, ou cinco copinhos daquele. E lá estava eu, dançando como um louco, suando e sentindo meu corpo queimar ainda mais. Porém aquilo que sentia antes havia parado, e eu nem via mais onde Park estava. Ele tinha sumido. Isso bastou para eu avistar uma garota de cabelos negros que me lembravam os de Park e agarra-la sem pensar duas vezes. Não sei o que motivou a fazer isso, a bebida, os seus cabelos, ou minha falta de razão naquela hora. Era um beijo sem muita emoção, então a soltei após alguns minutos entediantes.

 

E adivinhem? Park estava beijando Hyuna. Eu não fazia ideia de que a loira estava na festa. Aquela sensação voltou e eu senti meu sangue ferver ainda mais por causa do álcool. Eu sentia meu rosto queimar e meus punhos fecharem. O moreno desgrudou da loira e vinha até mim com uma expressão fechada, a minha não estava diferente. Ele puxou meu braço fortemente e mesmo que eu reclamasse, o mesmo não em soltava, apenas quando estávamos com os pés na areia.

 

Discutimos, mas estávamos tão embriagados que falávamos até enrolado e minha cabeça estava começando a doer. Só sei que ele me deu um banho de água fria e logo depois adormeci. Eu realmente estava cansado e bêbado.

 

Assim que acordei, fui recebido pela consequência de meus atos. A linda ressaca que me recebeu muito bem com um dor de cabeça horrível. Sai do quarto e fui beber um copo de água, me sentando na escada em seguida e refletindo sobre meus atos. Me arrependi de basicamente tudo, mas não tinha como voltar atrás, então apenas fiquei ali encolhido na escada, até Park aparecer.

 

Passeamos e conversamos na praia, e acabamos por ali dormindo. Até me surpreendi com seu gesto ao me emprestar os fones, provavelmente não queria que eu escutasse os gemidos. Apoio sua ação, seria desconfortável. E quando mesmo vi, eu dormi tranquilamente ouvindo o som das ondas, e repetindo diversas vezes aquelas palavras em minha cabeça... ‘’Boa noite Kookie-ah.’’

 

 

(...)

 

 

Acho que nunca acordei dessa maneira. Eu sentia uma serena brisa em meu rosto, meus cabelos balançavam e o sol já estava incomodando meus olhos, e eu ouvia claramente o som das ondas se intensificando. Abri vagarosamente os olhos, olhei para o lado e lá estava Park. Ele tinha os olhos fechados, e uma expressão tão angelical que me fez observa-lo por longos minutos em silêncio. Seu cabelo preto caia sobre a testa, seus olhos fechados em uma reta, e até os lábios avermelhados entre abertos indiciando os dentes o faziam ter uma aparência diferente de todas as outras. Ele parecia tão... puro. Levantei minha mão quase inconsciente e passei levemente os dedos sobre sua bochecha rosada, era macia.

 

– Tira uma foto que dura mais. – O mesmo disse com sua voz rouca e eu quase tive um infarto pelo susto. Ri nervoso e ele abriu os olhos lentamente me olhou divertido, com um sorriso brincalhão nos lábios.

 

– Está acordado há muito tempo? – Perguntei quebrando o silêncio que havia se instalado entre nós.

 

– Não muito, mas o suficiente para perceber que você ficou me encarando e passando a mão em mim... você é algum tipo de estuprador? – Arqueou a sobrancelha e eu caí na gargalhada. Rir servia para quebrar qualquer momento tenso, e realmente tinha sido algo engraçado.

 

– Se eu fosse, você já saberia Park. – Falei e me sentei em meio ao lençol branco. – Vamos entrar?

 

– Claro. – Assentiu.

 

Pegamos a coberta, o lençol e os travesseiros. No gramado da casa, haviam algumas pessoas jogadas em um sono profundo, copos descartáveis e um cheiro intoxicante de álcool. Entramos na casa, subimos as escadas e jogamos aquilo em um canto do quarto, já que estavam sujos pela areia. Me apressei e entrei no banheiro, me olhei no espelho e por incrível que pareça, minha aparência estava boa. Eu não tinha olheiras, e minhas bochechas pareciam coradas naturalmente. Suspirei e tirei aquela roupa do dia anterior, entrando de baixo do chuveiro e deixando a água quente cair sobre meu tronco.

 

Nesse momento, todas as coisas que aconteceram no dia passado entravam em minha cabeça, como flashs. Desde o momento que eu subi na moto de Park, até o boa noite da noite passada. Neguei com a cabeça para tentar afastar qualquer coisa. Eu me recordava de cada detalhe, até daquela sensação estranha que senti ao ver Park beijar duas pessoas. Preferia não lembrar nada e parecer um idiota, do que lembrar e ficar como um maior idiota ainda.

 

Terminei o banho e me enxuguei com uma das toalhas que ali tinham, a enrolando na cintura. Passei o meu perfume e desodorante, arrumando meu cabelo com o pente e saindo do banheiro, já que não havia pegado roupas. Abri o armário e pude ouvir o barulho de alguém raspando a garganta. Virei a cabeça e pude ver Park na cama me olhando com um sorriso sacana nos lábios.

 

– Ainda está no quarto? – Perguntei meio nervoso. Por que fico tão nervoso em situações assim? Que saco!

 

– Eu também preciso tomar um banho... então já vou. – Falou pouco e entrou no banheiro, logo pude ouvir o barulho da água caindo. Ok, isso foi estranho.

 

Escolhi uma bermuda cor pastel e uma regata branca com dizeres que não prestei muita atenção. Calcei meus chinelos e me joguei na cama, mexendo em meu celular. Após alguns minutos, a porta se abriu e Park passou por ela. Eu sei que já havia o visto daquela maneira antes, mas agora ele tinha algumas gotas de água sobre as costas e abdômen, os cabelos ainda mais bagunçados e os lábios inchados e avermelhados, como morangos no verão. Ele parecia um playboy de filmes, um cara mau que não se importava com nada, e isso tudo pela pose que ele tinha. Sem dúvidas, Park sabe colocar ordem nas coisas, e isso o deixa completamente sexy. Opa, que? Eu só posso estar pirando. Acho que o álcool não saiu por completo do meu estomago.

 

– Está tudo bem Kookie-ah? – Perguntou e eu sai de meu pequeno transe assentindo. Ele escolhia as roupas em sua mochila e eu estava com uma dúvida na cabeça.

 

– Eu sei que já perguntei isso, mas... por que me chama tanto de Kookie-ah? – Questionei e ele me olhou com um sorriso ladino.

 

– Talvez eu tenha ouvido isso em algum sonho. – Disse divertido e eu senti um arrepio me percorrer o corpo inteiro. Seria verdade? Ou mais alguma brincadeira de Park Jimin?

 

– Eu também. – Murmurei.

 

– O que?

 

– Nada. – Sorri amarelo. – Te espero lá fora. – Falei saindo daquele quarto cheio de tensão.

 

– JungKook! – Taehyung exclamou assim que entrei na cozinha.

 

– Oi. – Falei com um leve sorriso nos lábios.

 

A cena da mesa era um tanto cômica. Hoseok comia seu omelete normalmente, ao lado de Taehyung que bebia um suco de laranja e mexia no celular. O casal parecia bem, quem visse assim, não imaginaria o quanto beberam noite anterior. Jin estava com um óculos escuro, e eu supôs que seria para tapar as possíveis olheiras, o loiro realmente tem uma vaidade em excesso. Mas, o óculos até que caio bem em seu rosto. O mesmo comia panquecas e não tinha uma expressão muito boa. A ressaca pega todo mundo pelo visto. Namjoon estava perfeitamente bem, devido a sua tolerância a bebidas que Park já comentou comigo. E a melhor parte, com toda certeza, foi Yoongi e Charlotte. Meu primo tinha uma cara fechada enquanto comia uma maça e também tinha olheiras e bocejava a toda hora. Charlotte olhava de canto para Yoongi e parecia se martirizar por dentro, a mesma estava até bem fisicamente, porém mentalmente acho que não.

 

– Tudo bem Yoongi? – Perguntei me sentando a sua frente e ele me olhou com cara de tacho.

 

– Nada bem. – Respondeu com a voz meio rouca.

 

– E aí pessoal! – Park chegou todo animado se sentando ao meu lado e direcionando o olhar aos dois a nossa frente. – A noite ontem foi ótima pelo visto. – A voz dele tinha um toque irônico. Ri soprado com a expressão dos dois, que pareciam querer matar o moreno com o olhar.

 

– Cala a boca Jimin. – Charlotte disse curta e grossa e percebi a expressão de indignação estampada na cara de Park.

 

– Vocês que transam até não poder mais e depois me manda calar a boca? Que país hipócrita. – Falou como se estivesse totalmente indignado e todos da mesa riram, menos os dois mal-humorados.

 

– Preciso de um banho de água gelada. – Charlotte falou levantando da mesa e indo a caminho da escada. – Não acredito no que fiz. – Falou e todos nos entreolhamos e voltamos o olhar para Yoongi que parecia levar toda a sua atenção para aquela maça mordida.

 

– Realmente dormiram juntos, Yoongi? – Hoseok perguntou e meu primo cruzou os braços, deixando a fruta de lado.

 

– Aham. – Murmurou como se não fosse nada demais, mas conheço meu primo e eu sei que sempre tem um mais. – Vem comigo. – Disse me puxando em direção as escadas, não questionei e o segui, o mesmo entrou no quarto que eu estava e fechou a porta atrás de você.

 

– O que aconteceu? – Perguntei me sentando na cama.

 

– Charlotte aconteceu. – Suspirou e eu franzi o cenho não entendendo seu comentário. – Eu não sei o que está havendo comigo primo... eu não entendo. – Falou se sentando um pouco mais longe de mim na cama, ele tinha uma expressão cabisbaixa e parecia realmente confuso. – Eu nunca senti o perfume de alguém e fiquei viciado. Eu nunca beijei alguém e quis mais. Eu nunca transei com alguém e quis uma outra dose. Eu nunca... quis tanto alguém em toda a minha vida. – Falou e eu o ouvia assimilando tudo em minha mente. – Ela é diferente, desde os cabelos azuis tão lindos, até a sua forma atrapalhada de agir. Ela é tão linda quando sorri, e até quando faz caretas. – Sorrio bobo. – Até na cama...

 

– Já chega Yoongi. – O cortei e ele assentiu.

 

– O que está acontecendo comigo? Eu estou doente ou algo do tipo? – Questionou e eu quase ri na sua cara, mas seria uma tremenda mancada.

 

– Você só está gostando de uma garota, primo, só isso. – Falei simplista e ele arregalou os olhos levantando-se da cama.

 

– Não, nunca, jamais. – Falou desesperado e eu soltei uma risada fraca de sua reação. – Min Yoongi nunca gostou de alguma garota, e não vai ser agora que isso irá mudar. – Disse e saiu do quarto, com direito a batida de porta dramática e tudo mais.

 

Me peguei em pensamentos. O que acontece quando um pegador começa a gostar de alguém? O que acontece quando ele só tem olhos para uma pessoa? Uma completa zona, presumo. Ele vai se questionar tantas vezes, inúmeras. Ele não vai aceitar, e vai negar até onde puder, só para guardar seu orgulho de pegador do pedaço. Mas eu sei que isso não vai durar muito tempo. Enfim... parece que tenho um primo apaixonadinho agora.

 

– JungKook! – A garota de cabelos azuis invadiu meu quarto sem nem bater e me fez quase tem um infarto. – Desculpa se te assustei. – Falou se sentando no mesmo lugar que meu primo estava a poucos minutos.

 

– Você está estranha...

 

– Só por que pedi desculpas? Eu sou uma pessoa educada quando quero. – Disse se fazendo de ofendida, mas logo soltando uma risadinha em seguida. – JungKook, me ajuda. – Falou com seus olhos grudados nos meus, e neles eu podia ver o seu verdadeiro pedido de ajuda. – Eu estou tão confusa, eu... não sei o que estava havendo aqui. – Colocou a mão sobre o peito. – Parece que meu coração quer saltar para fora a todo minuto, quer dizer, só quando vejo... – Engoliu em seco. – Enfim, eu não estou gostando nada do que está me acontecendo.

 

– Faz tempo isso? – Perguntei e ela pareceu pensar por breves segundos.

 

– Alguns dias. – Suspirou pesadamente.

 

– E o que você sente?

 

– Eu sinto tudo o que menos queria sentir. – Desviou o olhar de mim. – Eu sinto esse turbilhão de emoções. Quando estou perto dele, apenas consigo olhar para ele e captar a sua beleza, e ignoro todos os possíveis defeitos e foco apenas nas qualidades... eu não sou assim JungKook, eu sou a garota louca, que zoa todo mundo, louca pelo shipp, que pega várias garotas e que nunca acreditou em romances. – Ela estava desabando ali na minha frente. Sorri de canto e tombei a minha cabeça para um lado a olhando.

 

– Você é exatamente essa pessoa que acha que é, porém você é muito mais Lotte. – Falei e ela me olhou. – Todos temos lados que mal conhecemos, e que nos assustam bastante, mas temos que lidar com eles. Você pode pensar que nunca iria acredita em romances, e agora está prestes a viver um. – Disse o que pensava e ela me olhava desacreditada, levando a mão para a boca, parecendo pasma.

 

– Não. – Se levantou. – Definitivamente não. – Deu um passo para trás. – Charlotte Moore não se apaixona, e nunca se apaixonará. – Falou e saiu do quarto como Yoongi havia feito.

 

Bufei e deitei a cabeça no travesseiro. Por que eles são tão orgulhosos em assumir algo que está evidente para ambos? E como se eles mesmos estivessem lutando para não amarem alguém.

 

– Kookie-ah! – Park entrou no quarto com o seu sorriso de sempre. – O que Yoongi queria com você? Ele saiu com a maior cara de tacho.

 

– Meu primo é louco, assim como Charlotte. – Falei e ele rio divertido. – Enfim, o que vamos fazer?

 

– Os meninos estão planejando ir nadar no mar. – Disse mordendo o lábio inferior com receio e eu soltei um leve suspiro. – Eu sei que você não gosta de nadar, então falei para pensarem em algo melhor. – Falou e eu arregalei os olhos, praticamente pulando da cama e indo até ele. – O que foi?

 

– Deixa eles se divertirem da forma que quiserem Park, é o final de semana deles, e eu... posso fazer outra coisa. – Falei dando de ombros e ele semicerrou os olhos em desconfiança.

 

– Não vai se encontrar com aquela garota de ontem, vai? – Questionou e eu o olhei incrédulo.

 

– Ah, claro que vou, já até estamos planejando o casamento. – Falei irônico e ele bufou. – Claro que não né Park, eu nem me lembro do rosto dela falando nisso.

 

– Ainda bem. – Falou. – Já que as crianças vão para o mar, podíamos fazer alguma coisa juntos, que tal? – Sugeriu e eu assenti. – Vem. – Me puxou pelo pulso. Hoje por acaso é o dia de puxar JungKook por aí?

 

Entramos na sala e os casais assistiam televisão, incluindo Yoongi e Charlotte que estavam emburrados sentados no tapete da sala.

 

– Galera, podem ir para a praia. – Park falou e todos já foram levantando e comemorando a saída. Ri baixinho com isso. – Vou dar uma volta com o JungKook. – Avisou e logo os olhares estavam em nós.

 

– Uma volta é? – Taehyung disse com um sorrisinho extremamente malicioso. – Tipo a de ontem à noite? Falando nisso, onde vocês dormiram?

 

– Na praia, já que o fogo de vocês era tanto que não dava para ficar naquele quarto. – O moreno disse e até Taehyung corou com o comentário dele, dei um tapa em seu ombro, o fuzilando com o olhar. – É a verdade. – Me disse e eu revirei os olhos.

 

– Vamos logo. – Sai andando para fora da casa.

 

 

(...)

 

 

Os casais haviam ido para a praia, e nós dois estávamos em cima de sua moto, em alta velocidade naquela rodovia. Não demorou muito para ele chegar aonde queria, o mesmo estacionou a moto perto da areia e eu pude ver que se tratava da mesma praia, porém agora estávamos perto de um chalé muito bem arrumado. Por fora era visível as madeiras que davam um ar rustico ao ambiente, e o telhado era em um marrom escuro, junto com as portas e janelas em carvalho. Tudo tinha um ar tão aconchegante que cheguei a suspirar enquanto caminhava ao lado de Park para a porta da frente. Ele abriu a casa e eu pude perceber que por dentro era a mesma coisa. A casa em si não era grande, porém confortável. As paredes em madeira clara, a cozinha pequena de um lado, a sala de jantar conjugada com a sala de estar. Um pequeno corredor a direita com três portas, provavelmente dois quartos e um banheiro.

 

– Gostou? – Perguntou deixando os dois capacetes em cima da bancada da cozinha, que por sinal também era em madeira.

 

– Muito, aqui é tão... aconchegante. – Falei em um suspiro sereno e ele concordou com a cabeça.

 

– Aqui era da minha vó, que por sinal não se parece nada com a minha mãe... ela era uma mulher do tipo que gostava tudo do jeito antigo, desde fazer bolos caseiros, até um chazinho de noite. – Rio sozinho com uma possível lembrança. – Ela me deixou esse chalé, e disse para trazer apenas as pessoas que soubessem aproveitar as pequenas coisas. – Falou e eu o observava em casa movimento. Park passava as pontas dos dedos pelos móveis daquela casa, parecendo lembrar de cada coisa à medida que andava por cada cômodo. – Você é essa pessoa Kookie-ah. – Disse e voltou a olhar para mim. Sorri levemente.

 

– Já trouxe os meninos aqui? – Perguntei quebrando o silêncio que havia ficado entre nós.

 

– Não, como eu disse, só as pessoas que sabem aproveitar as pequenas coisas. – Falou e uma parte de mim se sentiu honrada. – Mudando o assunto, gosta de macarronada? – Assenti confuso e ele deu aquele sorrisão que só ele sabia dar, enquanto colocava um avental completamente rosa e com desenhos de flores. – Ótimo, é a única coisa que eu sei fazer. – Falou e eu ri com isso, me sentando em um banquinho da bancada, o observando. – Coloque uma música Kookie-ah. – Falou e eu assenti, procurando uma música em minha playlist. Uma que combinasse com aquele tempo agradável. Hm, já sei.

 

– Que tal essa? – Cliquei para dar início a música de Elvis Presley, Can’t help falling in love. Park na mesma hora se virou para mim e deu um sorriso de canto.

 

– Gosta dos clássicos? – Perguntou e eu assenti apoiando o queixo na mão. – Temos uma coisa em comum Kookie-ah. – Ele disse sorridente e eu apenas assenti, enquanto aquela serena música entrava em meus ouvidos e me deixava em um estado de quase êxtase. Nem percebi quando a música havia acabado e outra começou a tocar, o moreno que estava concentrado em fazer a comida me olhou com um olhar estranho. – Kelly Clarkson, sério JungKook? – Arqueou a sobrancelha e eu dei de ombros.

 

– Gosta da voz dela, e as músicas são boas. Não tenha preconceito Park. – Falei e ele ergueu as mãos, demonstrando que não tinha preconceito algum.

 

– Nada contra, só é... estranho vindo de você. – Falou voltando a fazer sua comida.

 

As músicas foram passando e em algumas ele me lançava olhares confusos e eu fazia de conta que não via. A tal macarronada havia ficado pronta e o cheiro estava ótimo, o que me fez passar a língua sobre os lábios ao ver aquele recipiente de vidro, que estava a comida.

 

– Não fique salivando em cima da comida Kookie-ah. – Disparou o moreno divertido e eu o fuzilei. – Brincadeirinha. – Deu uma risadinha. – Prove e diga o que acha. – Disse se sentando em um banquinho na minha frente. Coloquei a comida em um prato e dei a primeira garfada, fazendo uma cara de quem estava sentindo cada parte daquela macarronada.

 

– Hm... – Fiz mistério e ele estava com os olhos esperançosos. – Já comi melhores. – Falei e ele fechou a cara, segurei a risada e me fiz de sério.

 

– Você só pode estar zoando com a minha cara. Olha, eu não sou convencido, mas essa macarronada está dos deuses. – Falou descontrolando-se e eu soltei a risada presa na garganta.

 

– É, nenhum pouco convencido. – Falei irônico.

 

– Cala a boca e come. – Falou e eu não pensei duas vezes em atacar aquela macarronada que estava verdadeiramente ótima.

 

Mais uma coisa a se anotar sobre esse moreno a minha frente: ele sabe fazer macarronada. Acho que com esse tempo que estou ao seu lado, sendo o seu amigo, sendo a pessoa que ele pode se abrir, notei diversas coisas. Uma delas é quanto Park é clichê, e mesmo assim me interessar ao extremo. Alguém me explica por que esse baixinho me intriga tanto? Ele é só um garoto popular, que estava confuso consigo mesmo, que é divertido, alegre, gosta das pequenas coisas do dia a dia, como o nascer e o pôr do sol, ou mesmo ouvir o barulho das ondas pela manhã. Ah, talvez eu tenha descoberto o que tanto me instiga nele. Acontece que uma parte de mim é igual a ele, e a outra parte restante é completamente diferente, o que faz com que ele me surpreenda sempre e me faça querer conhecer mais e mais sobre o moreno que come agora silenciosamente a minha frente.

 

Park, por que justo você foi ser meu amigo?

 

 

(...)

 

 

As horas passaram, e foram recheadas de risadas e sorrisos. Park me mostrou os álbuns de família que estavam guardados em uma caixa empoeirada. Algumas pessoas se envergonhariam de tal coisa, mas ele parecia gostar de relembrar cada momento daquelas fotografias. Algumas antigas, outras mais recentes. Até que ele segurou uma na mão e a encarou por longos minutos. A imagem era de uma mulher já adulta e com seus bons sessenta anos, com um garotinho no colo, ambos com sorrisos estonteantes e eu vi a expressão do moreno naquele instante, ele estava... extasiado pela lembrança que provavelmente passou em sua mente.

 

– Sua avó? – Perguntei e ele assentiu.

 

– Minha avó foi a melhor pessoa que eu já conheci em toda a minha vida. Ela por muitas vezes foi a melhor mãe que eu tive... ela era sensacional. – Sorrio sozinho. – Quando ela se foi, eu me senti tão mal, que chorava todos os dias, me culpando pelos pequenos momentos que eu a tratei mal, por qualquer coisa que eu disse e ela não merecia escutar. Aos poucos, esse sentimento ruim foi embora, e eu lembrei de uma coisa que ela sempre dizia... – O observei cuidadosamente. – A vida é tão bela, recheada de coisas boas, de pessoas que amamos, e a morte faz parte, fazendo com que a nossa longa vida tenha um destino.... pôr mais que ele seja cruel e doloroso de início, é a forma que Deus encontrou de nos dar a paz eterna. – Disse a frase e eu entre abri os lábios, concordando internamente com tal pensamento. – Ela estava certa JungKook, ela tinha razão, mas foi tão difícil aceitar isso. – Soltou um longo suspiro e guardou a foto com delicadeza na caixa e a pôs no local que estava.

 

– Sua avó parecia entender das coisas. – Sorri leve e ele me olhou sorrindo igual e concordando com a cabeça.

 

– É, ela entendia mesmo. – Confirmou. – Agora chega de clima triste e vamos fazer algo de bom. – Se levantou do chão todo decidido e eu o acompanhei.

 

– O que?

 

– Já são... – Olhou no celular. – 20:00, e a praia deve estar linda com o brilho das estrelas pairando sobre ela. – Falou e eu assenti. – Vem. – Me puxou pelo pulso e eu apenas deixei, o seu toque... era quente, delicado, e eu não me importei. No fundo até gostei... ok, melhor parar.

 

Corremos em direção à praia. E por mais que a mesma parecesse com a de antes, o céu estava completamente diferente. O preto do céu se mesclava com tantos pontinhos brilhantes, que pareciam diamantes em pleno céu. Parecia que hoje as estrelas haviam feito uma festa e chamado todas as colegas, sério, era o céu mais estrelado que presenciei em toda a minha vida. Eu sorria bobo ao ver aquilo, e Park estava igual.

 

– Por que somos tão apaixonados pelas estrelas? – Indaguei ainda com o olhar fixo no céu.

 

– Eu também não sei... mas parece que esses pontinhos brancos no céu me cativam muito, e me deixam inspirado. Acho que apesar delas iluminarem tudo, também foram criadas para embelezar esse mundo... agradeço a isso. – Ri baixo junto a ele.

 

– Mesmo que as estrelas brilhem, sabemos que a lua que desempenha esse papel ainda mais. Ela é como... a rainha do céu. – Falei divertido e ele sorrio assentindo.

 

– Venha, você tem que sentir isso pelo menos uma vez na vida Kookie-ah. – Me puxou pela mão, entrelaçando seus dedos nos meus.

 

Foi nesse momento que eu me senti estranho. Foi nesse momento que eu não entendi o que se passava dentro de mim. Por que as suas mãos eram tão quentes e mesmo assim eu sentia essa corrente elétrica? Por que tudo parece se confundir na minha cabeça quando ele me toca de repente? Por que meu coração acelera do nada? Por que minha respiração pesa? Por que... estou tão estranho?

 

Neguei com a cabeça, afastando qualquer pensamento confuso. O segui, ele seguia para perto do mar e eu sentia o medo aflorar dentro de mim, mas ele parou assim que chegamos na borda do mar. A areia estava molhada ali, e logo eu pude sentir a água salgada e extremamente fria nos meus pés. Eu sentia a sensação gostosa que aquilo fazia-me e eu sorri impressionado. Nossas mãos ainda estavam juntas, ele queria me passar tranquilidade, dizer que estava tudo bem e eu o olhei novamente, caminhando para a areia seca outra vez.

 

– Obrigada. – Falei e ele parecia não entender. – Eu já te agradeci por muitas coisas, e mesmo assim não parece ser o necessário Park, nada que eu diga ou faça vai ser o bastante para tudo que você fez a mim. – Disse me pondo a sua frente, analisando bem cada detalhe de seu rosto. Desde seus olhos puxados, suas bochechas rosadas, até seus lábios avermelhados que pareciam de alguma forma brilhar perante a luz da lua. – Você foi aquela pessoa que não desistiu de mim, mesmo sabendo que eu podia ser um enigma. Você não se importou com a opinião de ninguém quando se aproximou de mim. Você... foi a pessoa que mudou minha vida em um piscar de olhos, o que ninguém fez em dois anos, você fez em menos de três meses. – Nossos olhos estavam presos um no outro. Minha boca estava ficando seca do nada e meu coração parecia se apertar no meu peito. – Obrigada por tudo Park, obrigada mesmo. – Falei em um sorriso sincero nos lábios.

 

– Você é tão bobo Kookie-ah. – Falou sereno e eu franzi o cenho. – Devia saber que na verdade, foi você que me mudou. Que na verdade, quando eu corria atrás de você, na escola, ou naquele parque, tudo era porquê eu sabia que estando ao seu lado, eu exibia meu melhor lado. Aquele lado sincero, observador e livre. – Ele deu um passo à frente ainda mantendo contato visual comigo. – A cada momento que eu ficava perto de você, a cada dia que nos aproximávamos ainda mais, eu sentia algo dentro de mim mudar. – Soltou um suspiro pesado e eu não entendia. Park parecia querer desabafar alguma coisa. – Você é um dos meus melhores amigos, que me entende, me compreende... e de alguma forma me completa. Porém... – Outro passo para frente. Ele tinha que estar tão perto? – Algo está acontecendo aqui dentro JungKook-ah. – Levou a mão ao seu peito e eu arregalei levemente os olhos, voltando ao seu rosto, ele tinha uma expressão diferente, que eu nunca tinha visto antes. – Eu... eu juro que não sei o que acontece. Mas parece que esse sentimento, essa sensação não quer passa. E não importa o quanto eu tente, eu não consigo me manter longe de você, e quanto mais fico próximo a você... mais isso aumenta. – Sua respiração estava ficando pesada e a minha também, já que estávamos em uma proximidade um tanto curta. – Nunca senti isso antes, nunca me senti tão confuso e atrapalhado, então... por favor – Me olhou como se estivesse fazendo um pedido aos deuses. – por favor, deixe-me fazer uma coisa que vai fazer essas coisas pararem dentro de mim, e tudo vai voltar ao normal. – Falou e eu estava mais confuso que qualquer coisa. Engoli em seco e o olhei, criando coragem para perguntar do que ele estava falando.

 

– O que você quer fazer? – Perguntei baixinho e ele sorriu ladino, o típico sorriso, mas agora tinha algo mais ali, algo que de forma alguma conseguia decifrar.

 

– Uma coisa que venho reprimindo a muito tempo... – Sua voz também era baixa e eu não sabia nem mais o que fazer.

 

Estávamos muito perto, e mesmo assim nossos olhares se cruzaram mais uma vez. Eu pode ver a confusão em seus olhos, o medo que parecia aterrorizar sua alma, e a luxuria que eu não entendia o porquê de estar ali. Por um momento eu enxerguei o brilho das estrelas em seus olhos, e sorri com aquilo. Eu não sabia qual era o seu objetivo. Mas naquele exato momento, eu tinha um objetivo oprimido, que não quis revelar em voz alta, mas que quis fazer. Não me importei com mais nada, apenas com o barulho das ondas, a brisa que nos abrangia e a temperatura do meu corpo que se elevou extremamente.

 

Nos aproximamos mais e mais – se isso era possível, nem eu sei –, até eu sentir meu nariz se encostar ao dele, meus olhos já estavam praticamente fechados, e foi aí que mais nada realmente me importava. Eu estava totalmente entregue, tão frágil como nunca estive, tão confuso quanto nunca estive na vida, e tão feliz que chegava a sorrir minimamente naquele momento tão íntimo. Sim, nossos lábios estavam juntos.

 

Seus lábios cheinhos e avermelhados, como verdadeiros morangos, estavam grudados aos meus, em um mero selinho caloroso. Assim que senti o impacto, foi como se uma corrente elétrica passasse pelo meu corpo, a sensação de êxtase me atingiu em cheio, fazendo-me suspirar ao sentir o gosto doce que seus lábios tinham. Uma mistura de baunilha e avelã, um gosto bom, muito bom. Eu ainda estava em choque, minha mente estava bagunçada de pensamentos e mais pensamentos, tudo parecia estar embaralhado, e ao mesmo tempo tão arrumado, parecia que nada tinha importância, e só aquele toque de lábios tinha. Meu corpo ainda estava paralisado, até sentir as mãos de Park em minha cintura, ele apertou o local e isso só me causou um calor interno que nunca havia sentido antes. Era como um dia de verão na praia. Uma tarde de outono. Ou o próprio inferno escaldante.

 

Ainda receoso, levei minhas mãos, vagarosamente, para a nuca do moreno. Estávamos parados, e mesmo que isso pareça monótono, para mim estava sendo um dos momentos mais especiais da minha vida. Senti seus lábios se movimentarem serenamente, enquanto os mesmos pareciam chupar os meus em um movimento delicioso, e logo a sua língua parecia pedir passagem para adentrar a minha boca. Eu estava nervoso, não sabia o que fazer. Porém a adrenalina em meu sangue, e o calor súbito que me subiu, me fizeram ceder a passagem necessária para que sua língua finalmente entrasse em minha boca. Dali para frente, foi de fato, um misto fascinante de sensações e gostos.

 

Sua língua dançava morosamente junto da minha que seguia seus passos. Era ainda mais quente e parecia me levar a loucura, eu me sentia tão bem que precisava descontar em alguma coisa, então comecei a puxar os cabelos de sua nuca com meus dedos. Ele também apertava mais a minha cintura e até levou uma das mãos para a minha bochecha, fazendo um carinho ali com seu polegar. Nossas línguas pareciam bipolares, e no mesmo momento que estavam lutando uma luta quase trágica – e deliciosa –, já estavam se enrolando em uma dança envolvente e calorosa. Aquilo estava tomando proporções gigantes, e eu sentia as famosas borboletas no estômago e até as pernas bambas quando ele mordiscava meu lábio inferior e fazia-me ir do paraíso ao inferno em milésimos.

 

Eu poderia colocar todos os adjetivos do mundo naquele beijo. Mas nada seria capaz de descrever perfeitamente como eu me sentia verdadeiramente. Talvez eu me sentisse em um dia de outono, em meio as milhares folhas carameladas. Talvez eu me sentisse em uma montanha russa, que fazia com que meu coração palpitasse mais e mais a cada instante, e isso apenas me fez agir com mais impulso ainda. Ah, simplesmente não tenho palavras que descrevam o quão foi magnifico ter as suas mãos em minha cintura, subindo para os meus cabelos e os apertando bruscamente, ou a parte que sorrimos como dois bobos entre o beijo. Foram momentos, sensações e sentimentos. Foram minutos que para mim duraram horas, e essas horas poderiam ser eternas.

 

Foi mais que um simples beijo, ou uma troca de caricias. Foi algo mais intenso que isso, foi algo que sem querer, conseguiu tocar o meu coração. Pela primeira vez, agi com impulso e não me arrependo nem por um momento.

 

 

 

Continua...


Notas Finais


CAMBADA DE PUNHETEIROS ~um pouco agressiva tlz
EU SEI QUE ESTÃO PIRANDO QUE ELES FINALMENTE SE BEIJARAM, TROCARAM SALIVA, SE TOCARAM, SE AMARAM E EU TÔ AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH
CARA, N SEI REAGIR
CARA.... CARA.

Okay, sem pirar, sem endoidar :D
Eu queria falar para vocês que seria muito legal se vocês comentassem nos capítulos, me falando seus pontos de vista, suas criticas, seus xingamentos, ou quaisquer coisas que queriam me falar :)
Até mais!! <3333


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