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História Patchwork - A carta


Escrita por: Marknifico

Capítulo 1 - A carta


Fanfic / Fanfiction Patchwork - A carta

Queria dizer tudo que eu sinto olhando em seus olhos, isso que tanto me sufoca, tanto me corroí, que transborda de mim, que me alucina.

Não sei quando que esse sentimento começou aflorar do meu peito, a fazer morada em meu coração, gostaria de poder dizer, mas não posso.

Assim como não posso explicar-lo, por que nem eu mesmo sei o que é.

Você deve me odiar, ou então me achar um covarde

Mas eu não suportaria te machucar, não suportaria de ver machucada, ainda mas sabendo que o autor do ataque seria eu.

Por favor entenda, já levo em minhas costas uma culpa enorme de pessoas inocentes feridas, mortas... mas eu não suportaria levar a culpa de machucar alguém que amo.

Você é tudo que eu tenho para mim.

Mesmo sabendo que de você não sou nada.

Tem pessoas que cuidam e lhe fazem bem de perto.

Eu não sou uma dessas pessoas Natasha.

E nunca serei.

Mas não duvide, eu cuido de você...do meu jeito, mas cuido.

Eu fugi por medo de nós?!

Não, por favor Natasha não pense nisso.

O Bruce está ai com você, mas o Hulk não, ele não suporta o medo.

E o medo que nós sentimos de perder você

É incontrolável.

Não diga que você não se importa com isso.

Eu me importo.

Sabe, eu ainda lembro do nosso beijo, e depois do empurrão.

Nossa, eu cairia mil e uma vezes... se em todas as vezes eu pudesse sentir seus lábios novamente.

Poxa, quando eu mais escrevo mais vergonha eu sinto de dizer isso.

Eu não sou bom com palavras Natasha...você é minha quedinha de ensino médio.

Eu não sou o cara que te merece, eu sou imperfeito, cheio de retalhos.

Você é incrível, uma mulher e tanto, que leva uma historia difícil nas costas.

E eu?

Um cientista que divide o corpo com um monstro verde.

Eu só te mandei essa carta por que acho que o “grandão” sente falta da canção de ninar.

Eu pensei tanto, planejei tanto, escrevi vários rascunhos...

Passei noites em claro, fui atormentado por diversos pesadelos, e sempre que acordava a realidade me assustava mais ainda.

Eu estou com medo Natasha, pela primeira vez em toda a minha vida eu encontrei a solidão pela qual ansiava.

Mas eu sinto sua falta

Isso faz algum sentido?

Eu sei que a gente pode não dar certo, mas podemos ser o 1 em um milhão.

Eu sabia exatamente o que eu queria antes, mas agora?

Eu não sei de nada

Você me fez ver que a solidão...eu não preciso ficar sozinho...eu não sou um monstro.

Quer dizer eu sou, mas eu sei que se você estiver do meu lado, eu posso ser alguém melhor o verdão pode ser um “monstro melhor”.

So você consegue acalmá-lo... Isso não é uma coincidência

Nos somos dois imperfeitos.

Duas formulas que deram muito erradas.

Eu não quero fugir mais.

Não de você.

Por que eu aprendi

Isso me machuca e talvez machuque você.

Eu sou um egoísta.

Mas nas noites em claro eu percebi que amava você.

Você me ama?

Ama as duas faces da moeda?

Você não esta a minha espera...mas eu sempre estive na sua.

Mas você nunca veio, você nunca me procurou.

Talvez eu quisesse isto.

Mas não mais.

Se eu aparecesse ai na sua frente, o que diria?

Pois eu diria

“eu sinto muito Natasha”

Talvez você me batesse.

Mas eu pediria mais desculpas

Por que eu me fiz sofrer

Eu não precisava

Você me deu a mão e eu neguei.

Mas dessa vez Natasha, so eu que te ofereço a minha mão, mais ainda te ofereço o meu coração.

Cheio de retalhos, todo imperfeito.

Mas é o meu coração Natasha

Eu so preciso que você cuide dele, e eu sei que estará tudo bem.

Por que mesmo com o mundo caindo sobre nós, você estará comigo?

Por que eu estarei.

Eu to aqui, se você leu até aqui é sinal que você não me odeia, agora...

“abra a porta por favor está frio aqui fora”.

Bruce Benner



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