1. Spirit Fanfics >
  2. Paternidade Construída! >
  3. A calmaria (in)existente...

História Paternidade Construída! - A calmaria (in)existente...


Escrita por: Carol_Nara

Notas do Autor


Oie Bebês!!!
Fazia um tempo, não é? Sim, fazia um tempo u.u um tempo muito longo para o meu gosto. Longo de mais!
Como vocês estão indo? XD
Eu estou bem, curtindo um pequeno recesso, esse momento maravilhoso onde posso mandar os professores e trabalhos para a puta que pariu e poder dormir, me divertir e dormir. Principalmente dormir.
E claro, escrever, trazendo um capítulo pequeno, mas amoreco pra vocês.
Aliás, eu estava sem inspiração para esse capítulo, até que sentei na frente do pc e coloquei um álbum que ainda não tinha ouvido pra tocar. MEU DEUS! Alguém aqui conhece o Hizaki? Hizaki do Versailles. Sabiam que ele tem um álbum solo? Com músicas instrumentais? (é assim que se chama mesmo?) Pois é, eu não sabia! Mas não me arrependi de ter baixado. Gente, eu sinceramente, não ligo pra esse tipo de música e até meio que me irritava antes, mas esse álbum é uma coisa de louco! Eu não sei o que tem, mas é… não sei explicar, só digo que é intenso. Fiquei ouvindo o resto da tarde e até agora, replay, replay e replay eterno. Principalmente a música “A ray of light”, essa música mexeu comigo e foi no embalo dela que escrevi a cena de meio desse cap. Espero que gostem. Pra quem ficar interessado, vou deixar o link dessa música lá embaixo, só pra talvez vocês sentirem o mesmo que eu senti. E quem quiser o álbum completo, ele se chama Rosario e é lindo, sério, sem puxar saco porque não sou lá fã do Hizaki, mas realmente amei as músicas.
Só queria compartilhar isso mesmo.
Boa Leitura! *-*

Capítulo 18 - A calmaria (in)existente...


Estacionei o carro, virando para o banco traseiro, para poder encarar os dois. Natsuko estava agarrada a seu urso e Satoke segurava um potinho de sorvete, que ele veio carregando com todo o cuidado do mundo para o seu pai loiro.

– Muito bem, chegamos. Agora vamos repassar o dito; Sato-chan, você vai fazer uma carinha muito fofa, para desarmar seu ‘papa’, pede desculpas e entrega o sorvete, e diz que ama ele, entendeu? – falei e ele assentiu rapidamente, ótimo. – Sim, se ele estiver muito nervoso, depois disso seu humor vai melhorar e não corremos o risco de ficar de castigo.

Saí do carro e depois tirei os dois, logo já estávamos atravessando a porta, tiramos os sapatos e entramos, estranhei a casa está tão silenciosa. Coisa que não permaneceu à medida que adentrávamos o corredor e nos aproximávamos do meu quarto… ri com o pedaço da conversa e o escândalo do loiro.

– … eu sei lá onde ele pode está mãe! O pior é que ainda não entraram em contato para pedir o resgate! – resgate? Do que ele estava falando?

Chegamos à porta e o Uzumaki andava pelo quarto, segurando o celular, nervoso e com lágrimas escorrendo, como previ, com os cabelos ainda mais bagunçados e a roupa do dia anterior. Soltei o loirinho e ele correu para dentro do cômodo.

– Papa! – falou, chamando a atenção do Naruto, que voltou os olhos para ele.

– Filho? Ah meu kami, filho! – deixou o celular cair e se adiantou para pegar o menino nos braços, apertando-o com surpresa e alívio. – Que bom que você está bem.

– Desculpa papa. – falou o menor afastando-se um pouco e olhando diretamente nos olhos do Naru, depois ergueu o pote a altura de seu rosto. – Touxe sorvete de chocolate e te amo. – que orgulho do meu filho...

– Oh meu amor! – o loiro falou e apertou mais o menino contra seu corpo, sentando na beira da cama, chorando mais ainda. – Eu também te amo, eu te amo muito meu anjo.

– Não chora papa… tá tiste?

– Não meu anjo, eu estou muito feliz. – e afastou-se um pouco, acariciando os cabelos do loirinho. – E me desculpe também, ‘papa’ foi muito idiota com você, desculpas, desculpas... – e o beijou em todo o rosto, fazendo o menor rir, depois o ergueu, o deixando de pé a sua frente. – Você é e sempre vai ser meu bebê, meu anjo e o amor da minha vida, ninguém vai ficar no seu lugar. – e voltaram a se abraçar apertado.

Não canso de dizer o quanto acho lindo esses dois juntos, meus bebês são as coisas mais fofas desse mundo! Virei o rosto para a menina ao meu lado, sorrindo e ela me retribuiu pequeno, então me agachei e ela veio para o meu colo de bom grado, levantei e finalmente entramos no quarto.

– Será que tem espaço pra gente aí?! – disse chamando a atenção deles.

– Sasu, Nat! – sentei ao lado do Naru, ele ergueu um braço e a morena foi para ele, se acomodando na outra coxa. – Meus bebês! – e abraçou os dois, temi que ele acabasse matando as crianças sufocadas.

– Tá petado papa! – gritou Satoke, só assim fazendo com que eles fossem libertos.

– Desculpas. E… aliás… – agora ele se voltou para mim, fazendo uma expressão irritada. – onde diabos vocês estavam? Sabe que eu quase tive um infarto ao acordar e ver a casa completamente vazia?!

– Calma Naru...

– Meus filhos somem do nada e você me pede calma?! – ai, ai, a explosão vinha com força total.

– Resolvi levar as crianças para passear, estávamos bem, foi até divertido. – tentei, coisa que não pareceu surtir muito efeito.

– Se divertindo… e custava deixar um bilhete ou levar o celular para me telefonar?! Eu liguei para a casa dos seus pais, para os meus, para a creche… só não liguei para a polícia, porque presumir que foi um sequestro e estava esperando o telefonema dos bandidos, pedindo o resgate! – ele falou de forma alta e rápida, assustando não só a mim, como aos pequenos também. – Se divertindo… enquanto vocês se divertiam, eu estava em um verdadeiro pesadelo!

– Desculpas amor... – falei manso, logo sendo seguido pelos pequenos.

– Desculpa papa. – falaram em uníssono, olhando-o implorativos.

– Hum... tudo bem. – falou parecendo não está completamente convencido, ficou olhando de um para o outro dos pequenos. – Nam… vocês estão grudentos, sujos de sorvete! Ah não, na minha cama não! Já para o banheiro!

– Não quero... – reclamou Natsuko, enquanto Satoke ria e saía correndo para seu próprio quarto.

– Papa vai dar banho em eu!

– Satoke não corra pela casa! – gritou, tentando arrastar a menina, que ainda estava emburrada. – Vamos Nat-chan, sem manha dessa vez, você está suja.

Vi eles saírem e soltei uma gargalhada, logo me jogando na cama e me acomodando, sentindo o cansaço me abater. Era um milagre eu ter ficado acordado até aquele momento, pois não dormi e ainda tive um dia agitado com os dois, mas afinal sou humano e mereço uma folga também.

E foi ao som de gritos, gargalhadas e choro, que acabei pegando no sono, feliz por minha casa ter voltado ao normal… ou tão normal quanto ela poderia ser. Talvez as coisas fossem mais fáceis do que eu realmente imaginei…

 

 

Quando despertei a casa já estava silenciosa, virei na cama e olhei para o outro lado, ainda meio perdido. Fiquei um tempo encarando a janela, vendo que a noite já havia chegado… acabei dormindo por horas mesmo. Que coisa maravilhosa, bem no meio da semana eu resolvo ir para um parque e passo o resto da tarde dormindo… meu pai há essa hora já deve ter ligado horrores pro meu celular, não dou as caras na empresa desde que sair correndo da reunião… que péssimo.

Resolvi levantar de vez e seguir para o banheiro, já me sentindo muito melhor com relação a mais cedo. Liguei o chuveiro e coloquei a banheira para encher, enquanto me espreguiçava e começava a tirar as roupas, apreciando aquela calmaria toda do ambiente. Entrei debaixo d’água sentindo meu corpo relaxar e apreciar o contato, aquilo realmente era muito bom, e já fazia muito tempo que não sentia tanta paz assim.

Depois de me esfregar rapidamente e ter terminado de preparar a banheira, pude mergulhar ali, sentindo mais uma vez meus músculos relaxarem por completo. Aquilo era uma delícia! A água morna, o aroma floral, o silêncio bem vindo, suspirei feliz e soltei um sorriso, inclinando a cabeça para trás.

-Ah você está aí. – abri os olhos, vendo o loiro na porta do banheiro, pela posição eu o via de ponta cabeça.

– Oi Naru, me procurando?! – falei sorrindo, levantando a cabeça e ele entrou de vez, ficando de frente pra mim.

– Fiquei um pouco preocupado, vim ver se ainda respirava. – falou rindo e sentou na borda da banheira, o fitei e sorri.

– Eu realmente estava cansado. Mas… onde estão as crianças?

– Ah, as pestinhas finalmente estão dormindo. – disse suspirando de forma dramática e eu ri. – Parece que eles se entenderam, então resolveram se unir contra mim essa tarde. Nossa, estou morto! Eles dois e aqueles ursos ainda vão me deixar louco.

– Aposto que sim, mas foi você que pediu por isso, então não reclame. – retruquei e ele riu assentindo.

– Eu sei. A propósito… obrigado pelo que fez. – falou com um sorriso pequeno, nos olhos um brilho bem característico, meu louro realmente é muito sentimental. – Não sei como conseguiu, mas obrigado por ter unido os dois, cheguei a achar que isso nunca iria acontecer. Acho que ver os dois brincando juntos hoje foi um dos melhores dias da minha vida.

Podia ser uma grande loucura tudo o que estávamos fazendo e no que eu estava me metendo, mas quando mirei aqueles olhos claros cheios de lágrimas contidas e aquele sorriso tão lindo, o mesmo por qual me apaixonei anos atrás, tudo parecia tão certo. Naruto é meu principal alicerce e meu maior ponto fraco, e creio que ele saiba muito bem disso.

– Se é isso que você quer, tudo bem. – comecei, atraindo sua atenção. – Vou comprar essa briga com você e vamos dar um jeito de adotar a Natsuko, apesar de ainda achar isso impossível – ressaltei, ainda não havia perdido a noção de leis e nem o juízo – Mas com persistência, e um pouco de sorte, quem sabe?! E acho que já havia falado sobre dar um segundo neto a meu pai, no caso neta, né?!

– Fa-fa… faria mesmo isso por mim? – disse em quase estado de choque e lhe sorri.

– O que eu não faria por você, loiro?! Eu vou sim demorar a me acostumar com tudo, e Nat-chan não vai muito com a minha cara, mas eu posso realmente tentar… é do futuro e do bem estar da nossa família que estamos falando, hum?! Eu amo vocês.

– Sasuke...

Ele se inclinou, tomando meus lábios em um beijo, levei as mãos ao seu rosto e retribui, sentindo seu sabor maravilhoso e as lágrimas escorrendo por seu rosto, molhando também o meu. O mundo já sendo esquecido com o contato e o bailar das línguas. Trocamos um beijo intenso, lento e com aquela sensação de promessa, de que juntos poderíamos mesmo enfrentar qualquer coisa.

– E eu te amo. – falou ao se afastar, me dando um selo rápido e carinhoso. – Já disse que você é o melhor homem do mundo?

– O tempo todo. – retruquei convencido e o puxei, fazendo ele se desequilibrar e cair sobre mim na banheira, molhando-se todo, e sua cara birrenta apareceu. – E se você me aprontar outra dessas, Uzumaki, vai ser com dor que vou te matar, entendeu?

– Sim! – ele assentiu feliz, já esquecendo a carranca irritada e voltando a me beijar rapidamente. – Não compro nem uma panela sem antes te consultar.

– Acho bom. – voltei aos seus lábios, o acomodando em meu colo, nos fazendo suspirar com o contato, já que eu estava sem roupa e ele com um pijama de tecido fino, agora completamente molhado. – Eu te amo, seu inconsequente.

Voltamos ao beijo, agora um mais urgente, nossas línguas parecendo desesperadas uma pela outra. Segurei firme em sua cintura e suas mãos agarraram meus fios na nuca, puxando meu rosto para mais perto de si, nossos peitos colados me provocaram arreios e senti-o estremecer em meu colo também. E certamente não precisava de mais nada naquele momento que não fosse meu loiro.

Desci as mãos por suas coxas, enquanto ele se afastava ofegante, começando a desabotoar sua camisa, seus olhos já brilhando em desejo, refletindo os meus próprios. Segui para seu pescoço, me aproveitando da pele do local, sentindo seu aroma fascinante misturado ao dos sais de banho, uma mistura realmente delirante.

Suas mãos deslizaram por minhas costas, provocando ainda mais arrepios com as unhas deslizando deliberadamente calmas por todo o local. Voltamos a trocar um beijo necessitado, nossos corpos se encaixando, enquanto tentava tirar suas roupas de baixo, sentindo a necessidade de mais contato com ele.

E a verdade é que por mais que discutíssemos e às vezes realmente sentisse vontade de matar aquela criatura loira retardada, eu não me via sem ele. Seus olhos são como a água, o sorriso é a luz do sol, sua voz é a brisa calma, seus abraços são o reconforto e ponto de equilíbrio… ele é o meu oxigênio, a minha vida. A minha doença mais letal e a cura milagrosa.

Afastei-me o mirando encantado, jogando o restante das roupas no chão, ainda me perguntando como tive tanta sorte. Vi seu sorriso envergonhado aparecer e junto o rosado nas bochechas, uma das suas características mais fofas, que era contraditório com o ambiente que nos cercava e toda aquela tensão.

Ele voltou a diminuir a distância entre nós, dessa vez atacando minha orelha e logo o pescoço, voltando a se mexer sobre mim e se acomodar de um jeito que nossos membros se tocaram, nos causando suspiros de aprovação. Suas mãos já desciam por meus braços, acariciando lentamente, já as minhas retribuíam o carinho em sua cintura delgada, logo seguindo para suas costas curvilíneas.

Voltamos a trocar um beijo terno, nossas mãos no corpo alheio, como se quisesse descobrir mais do que já sabia. Subi uma das mãos para seu mamilo, brincando com o local tão sensível e ele gemeu entre o ósculo. Desci a boca por seu queixo e logo garganta, dando uma leve mordida ali, seguida de beijos curtos e estalados sobre a cútis levemente úmida.

– Humm…

Gemeu um pouco mais alto quando cheguei ao seu mamilo livre, mordiscando e lambendo a área, enquanto minha mão ainda trabalhava no outro. Sua coluna curvando-se quando a mão desocupada desceu para suas nádegas e apertou a direita com força moderada, a água, possivelmente, ajudando a intensificar os movimentos.

Naruto também não ficou parado e uma de suas mãos já deslizava pelo meu abdômen, acariciando rapidamente o local, antes de descer mais e ele envolver meu íntimo, sua palma começando a deslizar de forma ritmada, fazendo com que dessa vez eu soltasse um gemido contra o seu peito. Aquela troca de carinhos íntimos, tão nossa, mostrando que cada um conhecia muito bem o corpo do outro, sabendo como e onde tocar, sabendo o que fazer em cada momento para dar prazer.

Nossos lábios já estavam unidos novamente quando desci a mão do seu peito para seu membro, começando a manuseá-lo de forma parecida com a que ele fazia em mim. A mão esquerda agora entre suas bandas, procurando sua entrada, o que não foi difícil pela posição em que estávamos.

– Não vejo a hora de ter você dentro de mim. – falou baixinho, soltando aquele sorriso safado que eu amava e me atiçava.

Deslizei o médio para seu interior, o vendo soltar um suspiro mais pesado e morder o lábio inferior, seus olhos ainda pregados nos meus, e sua mão movendo-se com mais velocidade em meu falo. A masturbação conjunta nos fazendo vibrar, o ar dentro do banheiro parecendo ficar mais denso.

Comecei a testar os movimentos em seu interior, tomando algum cuidado já que não tínhamos algum lubrificante em mãos, mas o líquido ao nosso redor parecia facilitar. Quando vi que meu dedo já se movia com alguma facilidade, juntei o indicador e forcei mais um pouco. Naruto deitou a cabeça em meu ombro, gemendo contra meu pescoço, começando a remexer o quadril e me ajudando com os movimentos.

Não demorou muito para que ganhasse mais confiança e começasse a estocá-lo com um pouco mais de velocidade, seus gemidos se elevaram, a música perfeita aos meus ouvidos.

– Sasu… Humm… Sasu vem... – não precisou de muito mais depois de seu pedido meio desconexo.

Retirei meus dedos dele, voltando a segurar seu quadril, assim como buscar seus lábios em um novo ósculo, agora voltando a ser calmo, cheio de carinho e amor. Tão envolvente, tão marcante quanto o primeiro trocado entre nós.

O loiro voltou a se mover em meu colo, facilitando para que eu encaminhasse meu membro para seu interior, o que fiz com calma, mirando seu rosto e respeitando seus limites.

Quando me vi completamente dentro, suspirei satisfeito, seu calor me envolvendo e enlouquecendo, meu órgão pulsava dentro dele, que se comprimia levemente, já me dando prazer apenas com aquilo, desci uma das mãos para seu genital, voltando a masturbação de minutos atrás, vendo sua careta dolorida dar lugar a expressão prazerosa novamente.

– Mova-se Sasu…

Atendi seu pedido, testando os movimentos, soltando gemidos junto aos dele. Não demorou muito para aumentar a velocidade, fazendo o Uzumaki se contorcer em meu colo, soltando gemidos mais altos, suas mãos deslizando por meus ombros. Meus próprios gemidos aumentaram, mas voltei a boca para seu queixo, mordiscando e chupando o local.

– Mais… mais… rápido…

Me inclinei, mudando de posição, agora ficando do outro lado da banheira, eu por cima e suas pernas circulando meu quadril. Naruto acomodou os braços na borda do porcelanato, inclinando a cabeça para trás, quase gritando quando finalmente acertei sua próstata.

Pela facilidade da posição, pude me concentrar ali, impondo mais força e velocidade, seu canal quente como nunca me abrigando e fazendo meu prazer ir aos limites. Ele se contraía levemente a cada vez que acertava seu ponto de prazer, e aquela pressão era tão delirante, que me fazia querer ir mais fundo e não sair dali nunca mais.

Minha boca voltou a sua garganta, logo pescoço, depois descendo para seus mamilos, talvez judiando demais dos pontos rosados, que já estavam mais que vermelhos. O que não importava para o loiro, que estava apreciando tudo, me incentivando a continuar e pedindo por isso.

A noção do tempo fora perdida, entre gemidos, beijos, água espalhada e um amor que escorria por cada poro de nossos corpos. Mas quando as pernas do meu loiro se apertaram demais em volta do meu corpo e ele praticamente urrou, senti meu próprio orgasmo chegando, me movendo de forma mais frenética sobre ele, se é que isso ainda fosse possível.

E foi num curto espaço de tempo que finalmente gozamos, nossos lábios novamente unidos. Sentindo e transmitindo aquela enxurrada de sentimentos um pelo outro, aqueles já conhecidos, profetizados, demonstrados, nossos corpos em uma sintonia única, sendo arrebatados por aquele choque intenso, forte, devastador.

Ficamos um tempo ainda imóveis, apenas respirando de forma irregular, apreciando o momento pós-orgasmo. Acredito que levou alguns minutos para que criasse coragem e forças para me mover, fazendo o Uzumaki resmungar e também procurar um apoio melhor, nos encaramos e rimos, trocando mais um beijo rápido.

– Adoro quando estragamos a água do banho. – falou ao se afastar, sorrindo malicioso, coisa que fiz também.

– Estamos ficando especialistas nisso. – rimos e procurei me levantar, o ajudando em seguida. – Enfim, vamos tomar uma chuveirada, é o que nos resta.

– Gosto quando ficamos com o chuveiro muito mais tempo aberto também. – retrucou e lhe abracei rindo.

– Você não tem jeito, mas eu realmente agora só quero tomar um banho. – ele murmurou algo, e concordou, então logo já estávamos debaixo da água, curtindo mais um momento de toques íntimos.

Colocamos a banheira para esvaziar e terminamos o banho, saindo abraçados do cômodo, Naru envolvido por um roupão e eu apenas com uma toalha envolta da parte de baixo do corpo. Mirei a bandeja sobre a cama, um prato de cozido, junto de legumes, arroz e um copo de alguma bebida.

– Ah sim, havia trago seu jantar, acabei esquecendo que foi pra isso que entrei no banheiro. – o louro falou entre meus braços, seu rosto ficando em um tom escarlate.

– Hum, agora que você falou, realmente bateu uma fome. Apesar de já ter comido algo bem mais gostoso…

– Sasuke! – ele bateu com o cotovelo em meu abdômen, não tão forte, mas me afastei e ri de sua carinha. – Bem, como já deve está frio, vou esquentar e aproveitar pra ver como estão as crianças, já voltou. – falou pegando a bandeja e me dando um selo, saindo do quarto em seguida.

Segui para o guarda-roupa, pegando uma cueca e uma calça folgada, separando também a roupa do meu amado. Organizei a cama e me sentei, sentindo que realmente tudo havia voltado ao normal, inclusive amanhã eu iria trabalhar, infelizmente.

Levou alguns minutos para que Naruto voltasse, trazendo novamente a bandeja, um sorriso radiante em seu rosto. A deixou na minha frente e senti o cheiro maravilhoso da comida invadir minhas narinas, fazendo meu estômago roncar, eu realmente estava com fome.

– Obrigado Amor. – lhe sorri, logo agradecendo pela refeição e começando a comer. – E as crianças?

– Estão ótimas, dormindo feito pedras, ainda bem. – respondeu enquanto se vestia, logo regressando para o banheiro.

Quando voltou, ficamos um tempo conversando, até que terminei minha refeição e ele fez questão de levar de volta a bandeja, sempre com um sorriso, me deixando derretido. Eu já falei o quanto adoro ser mimado? Pois é, eu amo, especialmente quando sou mimado pelo meu loiro lindo e fogoso.

Me acomodei melhor e quando ele atravessou a porta do quarto, praticamente pulou sobre mim, se alinhando perfeitamente em meu peito, sorri, lhe dando um beijo no alto da cabeça, logo puxando o cobertor para cima de nós. Naru murmurou satisfeito e deu um beijo sobre meu peito nu.

– Hoje certamente foi um dos melhores dias da minha vida, obrigado Sasu.

– Realmente foi incrível. – puxei seu queixo, lhe dando mais um selo naqueles lábios fofos. – Boa noite meu amor.

– Boa noite amor!

Depois disso, ele voltou a enterrar o rosto no meu peito e não demorou nada para dormir. Também já estava sendo tomado pela sonolência, quando uma sensação de esquecimento me assolou. Eu estava esquecendo algo, mas realmente não sabia o quê… por fim, deixei isso de lado, me entregando de vez ao sono.

 

 

Despertei com um barulho ao longe, não tão alto quanto meu despertador, mas que ainda era incomodo o suficiente para tal feito. Olhei para o criado-mudo, constatando que realmente era bem cedo, cedo demais! Demorei a me localizar e identificar o barulho como sendo da campainha, o que me trouxe uma careta… quem poderia ter a coragem de bater a essa hora?!

Revirei os olhos, um pouco irritado, mas decidi levantar, antes que o estorvo do lado de fora acabasse acordando meu namorado e meus filhos. Meus filhos? Meu cérebro realmente não está funcionando bem. Acomodei Naruto sobre o travesseiro e levantei de vez, seguindo para a porta. E realmente não me interessava quem poderia ser, se não tivesse uma boa causa para está ali me importunando, de certeza que iria levar um belo soco.

Abri a porta, irritado, já pronto para dizer um ‘cai fora daqui!’ quando me encontrei com o meu irmão ali. Despertei de vez, meus olhos se arregalando ao me deparar com a figura fragilizada de Neji, que parecia está em completo pânico.

– Nii-san! – se jogou em meus braços, me abraçando forte e chorando, chorando de forma violenta.

– Neji. – ainda meio perdido, o puxei para dentro e fechei a porta, agora sim o abraçando. – Hey, calma, calma…

O moreninho parecia a beira de um colapso, o que sinceramente me assustou, o guiei para o sofá e pedi que ficasse ali, enquanto corri até a cozinha para pegar um copo de água. Voltei rapidamente e lhe entreguei, mas tive que ajudá-lo a tomar pelo menos um gole, já que ele não parecia em condições, visto que se tremia tanto quanto uma vara verde.

Deixei o copo sobre a mesinha de centro e me sentei ao seu lado, o puxando para um abraço, seu choro sofrido me perturbando. Mas o que diabos estava acontecendo?! Ainda que estivesse assustado, procurei o consolar, querendo que ele se acalmasse pelo menos um pouco, para me contar o que tinha acontecido, afinal.

– Otouto, fique calmo, me conte o que houve. – tentei novamente e a única coisa que saía de seus lábios eram soluços, o que me deixava mais nervoso.

– Nii-san… Nii-san… ele… ele... – falava de forma atropelada, os soluços não lhe permitindo concluir, o que me deixava mais aflito.

– Ele? Ele quem? – voltei a indagar, meus pensamentos indo diretamente para seu ex… não, esse cara não poderia aparecer depois de anos, poderia? – Ele quem Neji?

– Por favor… me ajuda...

– Se você não falar o que está acontecendo, não tem como te ajudar! – retruquei quase gritando, ficando nervoso com tudo aquilo. – Neji, você está me preocupando seriamente, o que foi que aconteceu?

Ele respirou fundo, afastou-se, se encolhendo, me olhou e vi claramente medo em seus olhos claros, e juro que eu já estava em pânico, pensando nas piores coisas que poderiam ter lhe acontecido. E quem quer que fosse que tivera a coragem de machucar meu irmãozinho, iria pagar muito caro.

E dentre todas as possibilidades que me vinham à cabeça para ele está assim, e também entre os planos de vingança… eu não estava preparado. Quando ele voltou a abrir a boca e soltou a única coisa que eu não esperava, o choque foi inevitável.

– Estou grávido... – o mirei, sendo tomado por um pensamento; MATAR!

...


Notas Finais


Não sei por que, mas o espírito vingativo do Sasu não me é algo novo e.e não sei mesmo…
Só pra dizer que eu realmente amo o Satoke, apesar de às vezes maltratarem meu bebezinho nos comentários, eu sei que ele é mimado e amo isso. Vou criar meu futuro filho como o Naru cria o Sato-chan. Kauskausaksuak…
Link da música da barbie japonesa--> https://www.youtube.com/watch?v=EcTnaLjhJtU
Muito obrigada a todos e até o próximo cap. o/


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...