1. Spirit Fanfics >
  2. Patience >
  3. Parte V

História Patience - Parte V


Escrita por: arabella70head

Capítulo 5 - Parte V


Fanfic / Fanfiction Patience - Parte V

Parte V

A voz furiosa do sr. Ivy e seu interminável discurso podia ser ouvido por toda mansão, enquanto ele descrevia de todas as formas como Audrey havia sido imprudente e descuidada por não tomar os comprimidos indicados pelo dr. Fletcher e afirmando também que ela não ficaria sem observação novamente, muito pelo contrário, sua observação seria redobrada. A mais nova de cabeça baixa assentia com tudo sem ousar dizer uma palavra ou levantar os olhos, ela não teria como se justificar, afinal, ela estaria quebrando duas promessas assim. Ela podia ver como ele se encontrava irado pelo sangue correndo em seu rosto e as rugas de preocupação evidentes em sua testa. Quando seu pai finalmente deixou seu quarto ela soube que o discurso de Annabeth estava por vir, ela tinha permanecido em silêncio até agora com os braços cruzados e a lançando um olhar que a mais nova conhecia bem. O assunto da reunião do dr. Fletcher com seu pai havia ficado claro então. Audrey, como sempre, supunha que eles estavam exagerando e se justificava como podia, o que parecia não convencer sua irmã.

— São apenas vitaminas, Anna. Eu não entendo qual a necessidade de toma-las. Eu não me sinto como se precisasse delas. —argumentou ela, e a irmã balançou a cabeça com as mãos apoiadas entre os olhos. O casamento de Annabeth seria em alguns dias ela não deveria estar se preocupando com isso.

— Audrey, você tem que tomá-las. — Ela viu o grande esforço que a morena fazia para manter a voz calma. — É importante você as tome-as. Você me entendeu? — Audrey assentiu de má vontade, vendo a irmã pegando os comprimidos e lhe entregando um copo de água.

Ela deixou o quarto, Annabeth parecia mais preocupada do que o normal tentando conter tudo para si mesma ela parecia a ponto de desabar e Audrey nunca havia a visto em tal estado. Se sentindo mal por quebrar a promessa feita a Dominic e ainda pior por colocar a irmã naquela situação, ela engoliu o medicamento de uma vez dizendo a si mesma que explicaria tudo a Dominic na próxima vez que eles se vissem. Pela porta entreaberta de seu quarto ela pode ouvir a voz do médico se aproximando e sua irmã o agradecendo por estar ali. Ela se pôs de pé se posicionando na fresta da porta ouvindo atentamente as vozes que vinham da sala. Ela conseguia ouvir a voz preocupada do pai sobrepondo a todas e o dr. Fletcher tentando acalmar os ânimos ali, a voz de Annabeth estava próxima de uma crise de choro quando ela propôs que conversassem no escritório se afastando dali e deixando Audrey no completo silêncio.

O dia a cerimônia se aproximava e passado o perturbador ocorrido, Annabeth ou alguma das empregadas sempre se certificavam que Audrey havia tomados sua medicação nos horários certos, e de início nada havia realmente mudado. Ela continuava se sentindo bem, não como se pudesse cavalgar ou correr, mas se sentia estável, ainda questionando a necessidade dos medicamentos. Ela tratou de escrever uma carta a Dominic o notificando da cerimônia com a esperança que ele pudesse comparecer, porém para seu descontentamento não houve nenhuma resposta, ele também não apareceu na mansão nos próximos dias. O casamento ocorreu em uma charmosa capela no interior da cidade onde a Ivy mais velha estava deslumbrante em seu traje de noiva com um longo véu em meio aos fios castanhos escuros moldados delicadamente envolta de seu rosto e soltos pela primeira vez em muito tempo. Todos os conhecidos e velhos amigos da família estavam presentes para prestigiar o momento quando Annabeth adentrou a capela ao som melancólico da música. Houve uma grande festa no salão da mansão Ivy logo em seguida. Audrey estava deslumbrada, em seus vinte anos nunca tinha presenciado o salão da mansão se encher de música e trajes elegantes a bailar por ele em uma sincronia satisfatória. Tendo pra si até mesmo a oportunidade de dançar um pouco, foi uma noite memorável para ambas as irmãs. Annabeth transbordava em sorrisos ao lado do recém-marido tão elegante quanto. Ao fim da noite antes de partir ela abraçou Audrey demoradamente dizendo como estava feliz por ela estar finalmente melhor. A loira apenas assentiu não querendo questionar a irmã em uma noite tão especial como aquela, ela partiu logo após isso.

Os dias na mansão se tornaram cada vez mais vagos após isso. Audrey seguia sua rotina de consultas com o Dr. Fletcher semana pós semana ainda tomando os mesmos medicamentos, foi quando também o caos em seu peito começou a surgir. Dominic não foi visita-la nos dias seguintes ou nas semanas seguintes e logo as semanas se tornaram meses. A aflição crescia dentro dela a cada dia e com o passar deles ela pode sentir suas memórias a escapando, tudo que ela se lembrava de seus momentos juntos eram imagens tremeluzidas e a cada esforço para se agarrar a elas parecia borra-las ainda mais. Era como tentar pegar fumaça, ela não conseguia tocar, porém a sentia a sua volta se dissipando cada vez mais. O desespero tomou seu corpo quando ela percebeu que vagamente se lembrava de sua voz e que os dias em total silêncio de Dominic apenas aumentavam. As cartas se acumulavam e o seu medo crescia, ela parecia perder uma parte de sua memória sempre que tentava procurar por ela. Isso logo refletiu em seu estado, a loira não esboçava um sorriso a mais tempo do que qualquer um naquela casa poderia dizer, ela já não deixava mais seu quarto e não demorou muito até se tornar irreconhecível até mesmo para seu pai. Dr. Fletcher, porém, alegava não ter nada fisicamente errado com ela. Seu corpo nunca havia estado tão forte e ela nunca havia se sentindo tão doente. Aquela depressão na qual ela havia se afundado parecia ter corroído cada uma de suas lembranças com seu amado Dominic, elas se tornaram cada vez mais embaçadas e vagas apesar da saudade que só pesava em seu peito, era um quebra-cabeça faltando peças. Ela adormecia e despertava a cada dia com a apreensão encravada em suas entranhas de que ela teria alguma notícia sobre ele. Ao fim de um mês no completo vácuo, ela implorava em silêncio por uma notícia, qualquer que fosse. Ela ainda mantinha tudo em segredo, como prometera a ele, mas guardar esse segredo estava ficando cada vez mais tortuoso. Sr. Ivy já estava a beira dos seus nervos vendo a filha que se recusava a falar com ele enquanto dr. Fletcher tentava desvendar o motivo daquele abatimento. Logo a aflição se tornou um sentimento instalado em seu interior, ela já mal podia ver claramente seu rosto quando pensava nele, todos os detalhes haviam sido arrancado dela e ela pensou estar perdendo a cabeça. Audrey se sentia dependente de algo que ela mal poderia dizer o que era. Seu coração se apertava de saudades de Dominic mesmo que ela não conseguisse mais listar os motivos pela qual se apaixonara por ele. Aquilo a deixava desesperada. O incômodo era constante ao passar do tempo no qual ela havia o aceitado e nada mais a entretia por muito tempo e o esforço diário de manter suas lembranças consigo era cada vez maior. Elas arranhavam a superfície, mas ainda estavam muito longe para toca-las.

Com o afastamento de Audrey que persistia, Annabeth foi chamada a mansão assim que retornou de sua viagem. O sr. Ivy acreditava que ela era a única com quem a mais nova falaria, ele estava certo. Audrey não queria incomodar a vida de recém-casada da irmã, ainda mais quando o problema se tratava dela mesmo, mas no fundo ela estava contente por Annabeth estar ali. Ela não havia conversado com praticamente ninguém desde que Dominic decidiu desparecer de sua vida sem deixar rastros, e desde que suas memórias se tornaram nebulosas demais para confiar nelas. Annabeth a abraçou quando a encontrou em seu quarto e a loira se esforçou para esboçar um sorriso em muito tempo. Ainda se relutando a falar, ela ouvia atentamente as histórias e novidades contadas pela irmã enquanto elas se acomodavam uma do lado da outra dividindo a cama do quarto de Audrey. Annabeth alisava seus cabelos dourados quando finalmente indagou.

— O que está havendo com você, Audrey? — A loira sentiu seu peito se apertar. — Papai está tão preocupado. Qual é o problema? — perguntou ela delicadamente e a menina suspirou ainda encostada no ombro da irmã com os olhos baixos.

— Eu sinto tanta falta do Dominic. — admitiu ela em um murmúrio. Sua irmã permaneceu em silêncio por um instante ainda acariciando seus cabelos.

— Quem é Dominic?

— Dr. Dominic. Dominic Carl, filho do dr. Carl. Se lembra dele?

— Não sabia que vocês eram próximos. — comentou Annabeth devagar fazendo Audrey se levantar e olhar para ela. — Vocês só se viram apenas uma vez, certo?

Os olhos de Audrey analisaram a expressão da irmã diversas vezes. Annabeth estava ciente de tudo o que ocorria dentro da mansão, não havia nenhuma possibilidade de ela não saber das recorrentes visitas de Dominic.

— Ele vem me ver pelas tardes, ele é meu médico, afinal. — explicou a menina ainda com uma expressão insegura.

O rosto de Annabeth se tornou vazio, o medo arrancou o sorriso que ela tinha pouco e ela encarou a menor com inquietação, segurando suas mãos firmemente com cuidado. Audrey sentiu um vazio engolir seu estômago, o receio quase palpável em seu peito.

— Audrey. — sua voz soou baixa para não ser trêmula, ela viu a irmã engolir seco antes de continuar. — O dr. Carl está fora da cidade a meses. Por isso chamamos o dr. Fletcher, o dr. Dominic partiu para estudar na França. A última vez que ele esteve aqui foi pouco depois que retornamos a Londres, no seu aniversário quando você torceu o tornozelo. Se lembra? — perguntou ela pausadamente ainda com os olhos fixos nela.

Audrey não disse nada por um tempo, as palavras da irmã estavam longe de fazer algum sentido.

— Anna, o que você está dizendo?... — indagou ela vagamente antes da irmã se levantar em um salto abrindo a porta e interrompendo um dos empregados que passava por ali.

— Mande chamar o dr. Fletcher, é urgente. — pediu ela e o homem assentiu.

A cabeça de Audrey girou, as ações irracionais da irmã eram velozes demais para ela seguir.

— Annabeth, o que você está fazendo...? — A mais velha andava pelo quarto aflitamente. — Annabeth, pare! O que está acontecendo? V-Você está...

— Dr. Fletcher disse que isso poderia acontecer... — murmurou a mais velha.

— Por que está dizendo isso? Dominic estava aqui até um mês atrás. E-Ele tem cuidado de mim e... — disse com a garganta se apertando a beira de uma crise de choro.

Um choro preso entre a sua garganta a muito tempo, pela dor da saudade e o medo de cada passo ao pesar de cada dia com suas memórias daquele que ela amava sendo roubadas pouco a pouco e a sensação impotente esmagadora. Annabeth havia parado ao ouvir as palavras da irmã, indo até ela devagar.

— Isso não é real, Audrey. Me escuta. O dr. Fletcher disse que alucinações poderiam acontecer, mas... — ela fez uma pausa e Audrey sentiu as lágrimas começarem a escorrer pelo rosto, se perguntando por que a irmã estaria dizendo tais coisas tão horríveis. — Nós não sabíamos o quão graves elas seriam, o quão real elas seriam. Nós sequer sabíamos que elas estavam acontecendo. Eu sinto muito Audrey.

— Por que você está dizendo isso? — balbuciou a loira em meio ao choro, ela sentia as palavras arranharem sua mente. — Pare! Por que está fazendo isso? — gritou ela já em pranto. Sua irmã tentou se aproximar, porém ela se desvencilhou de suas mãos se afastando dela.

— Você precisa se acalmar, Audrey. O dr. Fletcher está a caminho, ele vai poder te explicar tud-...

— Não! Vocês não sabem nada sobre nós. — gritou a mais nova em pânico. — Eu o sentia. Nós conversávamos, nós nos beijávamos... N-Nós... E-Eu estou apaixonada por ele. — As palavras presas dentro si soaram trêmulas em meio as lágrimas que escorriam imprudentemente pelo seu rosto. — Você não pode dizer que isso não é real, Annabeth, não pode! Você não pode dizer que o que eu estou sentindo não é real.

Ela gritou as palavras com toda força que seus pulmões permitirem antes de suas forçar se extinguirem e seu fôlego acabar. Caindo de joelho sobre o chão, ela havia perdido qualquer controle sobre seu corpo. Era uma ilusão, talvez ela nunca tivesse tido controle algum, talvez tudo fosse realmente uma ilusão. Ela mal podia distinguir o que acontecia a sua volta. Annabeth murmurava algo que ela nunca saberia, ajoelhada a sua frente. Audrey desmontou seu corpo sobre o colo dela, sucumbindo a fraqueza e a angústia. Seu pai adentrou o quarto espantado pelos gritos, ao lado do dr. Fletcher, mas ela não podia ouvi-los. Ela estava caindo. Dominic havia dito que ela nunca cairia, mas agora ela estava sozinha no escuro novamente. Ela sempre esteve. Ela revirou suas memórias atrás de qualquer pista de que as palavras de Annabeth fossem verdadeiras, e para o aumento da dor emergente em seu peito, ela encontrou várias. Como ele apenas vinha vê-la quando ela se encontrava sozinha, como ele a fez prometer manter segredo sobre eles ou não tomar os medicamentos. Apertando os olhos com força ela desejou que aquilo terminasse. A tortura de não poder confiar na sua própria mente era pior do que dor queimando suas articulações. Era demasiadamente pior do que qualquer dor que já havia sentido. Os melhores dias de sua vida existiram apenas em sua mente e ela não voltaria ver Dominic. Havia centenas de perguntas que cortavam e feriam sua alma agora, entretanto a tudo que ela conseguia se apegar era, eu não veria Dominic novamente. Seu choro era audível, claro e desolante. Ela sentiu quando o médico se abaixou próximo a ela e sua irmã murmurava que tudo ia ficar bem. Ela não acreditou nessas palavras nem por um segundo enquanto a seringa perfurava seu braço e o sedativo se infiltrava em suas veias. Ela pensou que poderia encontrar paz quando seus sentidos começam a lhe abandonar, porém ela ainda estava muito longe disso quando apagou.

Ao despertar ela se sentia como se tivesse lutado em uma guerra na qual não se lembrava de absolutamente nada sobre ela, apesar de sentir todas as cicatrizes e ferimentos ali. Ela não se moveu, seu corpo e sua mente ainda estavam anestesiados. Ela tinha medo que qualquer movimento, por mais insignificante que fosse, poderia desencadear o caos em seu peito novamente. Era uma tempestade dentro de um vidro. Os acontecimentos recente passavam através dela e ela não se agarrou em nenhum deles, sentindo a ponta da verdade incomodar sua espinha. Audrey não levantou os olhos, mas pode notar a presença do dr. Fletcher ao seu lado, assim como seu pai e sua irmã mais afastados. Ela não se esforçou para formular uma frase, sabia ela que se qualquer palavra viria acompanhada com uma dúzia de lágrimas, então ela não disse nada.

— Eu sei que você deve ter muitas dúvidas. — começou o médico em uma voz calma, após limpar a garganta.

Centenas delas, ela quis gritar, mas não sabia se podia parar novamente se fizesse. Ela escolheu o silêncio apático.

— Eu venho estudado o seu caso a meses, srta. Ivy. — prosseguiu o médico. — Logo após uma das minha primeiras visitas eu pude notar sinais de delírio, mas não pude identificar ao certo quando os sintomas haviam começados. Talvez eles sempre estivessem aí. Eu estava ciente, e alertei seu pai e sua irmã, de que alucinações poderiam acontecer. Nós não sabíamos o dano que elas poderiam causar e o quão profundas poderiam ser. Sua irmã quis lhe deixar ciente da sua situação, mas o sr. Ivy e eu concordamos que era melhor não alerta-la, para sua seguraça. Isso poderia lhe deixar... instável. — explicou ele no mesmo tom.

Audrey digeria as palavras amargas sem esboçar qualquer expressão. Elas era as peças que faltavam em seu quebra-cabeça, agora tudo se encaixava formando uma figura horrível.

— Eu acredito que após a primeira vista do dr. Dominic Carl, sua mente tenha se apegado a sua imagem de certa forma, por já ser uma presença recorrente em sua infância. Infelizmente as alucinações foram muito mais graves do que imaginávamos. Entretanto, os remédios parecem funcionar, as alucinações cessaram e as memórias sobre elas parecem estar se dissolvendo, certo? Você ficará bem em alguns meses, srta. Ivy.

Após o dr. Fletcher terminar, Annabeth tentou se aproximar da mais nova porém, nenhuma palavra vinda daquelas pessoas ali aliviariam a dor que ainda estava em seu peito. Ela não queria mais ouvir justificativas ou explicações, ela sabia agora. Sua mente era tão doente quanto seu corpo. Seu corpo era fraco mas, sua mente estava quebrada e ela precisava ficar a sós com os pedaços dela. Ela se pôs de pé deixando quarto sem dizer uma palavra, sob os protesto e gritos do seu pai. Ela correu para fora, passando pelo corredores e alcançando a porta. Seus pés descalços tocaram a grama do jardim e ela continuou a correr o mais rápido que seus músculos doloridos a permitiam. Cada memória parecia lhe escapar a cada passo, o vento contra seu rosto parecia estar soprando elas pra longe. Ela ainda podia senti-las, podia sentir Dominic e sua presença mesmo que distante e se fechasse os olhos quase podia sentir sua mão segurando a sua e logo em seguida a soltando. A deixando ir. Ela chegou o labirinto correndo para dentro dele, virando pelos cantos que eram exatamente iguais, as pontas dos seus dedos deslizando pelos arbustos. Ela se perguntava se o sentimento a deixaria algum dia e se os comprimidos e medicamentos estavam matando a suas memórias ou a ela mesma. O tempo escapava sob seus pés enquanto ela adentrava cada vez mais o labirinto. Então vislumbrando a bela fonte ao centro dele, ela parou. Sua água corria calmamente e no seu peito o coração de Audrey implorava por uma pausa. Eles disseram que ela ficaria bem, apesar de ela se achar irrecuperável. Traída pela própria mente enferma, aquilo doía como uma ferida aberta que ela não acreditava que um dia cicatrizaria. Todas as lembranças a deixariam e com o tempo o sentimento também se esvairia. Ela só teria que ser paciente, mas Audrey sequer sabia se isso era o que ela queria.

"To be able to forget means sanity" - Jack London, The Star Rover


Notas Finais


Último capítulo aaaaa ❤
Obrigada por terem lido até aqui e espero que tenham gostado, deixem seus comentários ❤


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...