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História Patient Zero - Guerra


Escrita por: dudabraga_b

Notas do Autor


Olá leitores! Não vou falar muito por causa do sono mesmo! Apenas, sejam bem-vindos novos favoritos! Espero que estejam gostando!
Feliz capítulo para vocês!

Capítulo 18 - Guerra


Fanfic / Fanfiction Patient Zero - Guerra

Prisão nos arredores de Atlanta – 2013.

 

Entraremos em guerra. Essa frase em particular assombrava os pensamentos de Rick Grimes. O homem pensava em tudo o que havia conversado com o Governador. Em como ele queria a prisão para si e faria de tudo para consegui-la. E o único acordo de trégua era a entrega de Pandora e Michonne.

Ele havia negado imediatamente a oferta do homem, se recusando firmemente a entregar Pandora. A garota era uma deles, e Deus sabe-se lá o que o Governador poderia fazer à ela se estivesse com a garota em mãos. Porém Michonne fora uma opção a se pensar.

Rick gostava de pensar que era um homem direito e honesto. E entregar uma pessoa à um psicopata não é algo digno de se fazer. Porém talvez fosse o único jeito de salvar o último fio de esperança que ainda mantinha aquele grupo vivo, a prisão.

- É o único jeito. – ele disse à Daryl e Hershel que o olhavam com reprovação. – Ninguém mais sabe.

- Vai contar para eles? – Daryl perguntou, imediatamente. – Para Pandora?

Rick o olhou por um momento, sentindo o sol da tarde esquentar uma metade de seu rosto. O dia estava quente apesar de estarem no começo do outono. Ouvia atentamente os walkers das cercas ao lado de fora gritarem desesperadamente para tentar devorar os três ali.

- Só depois. – ele respondeu, olhou para as criaturas que ainda grunhiam e respirou fundo. – Temos de agir hoje, em silencio.

Daryl abaixou a cabeça por um momento, andando nervosamente de um lado para o outro. Apenas conseguia pensar em como aquilo era péssimo. Rick faria Pandora estourar de ódio, e com a eminencia do ataque de Woodbury à prisão, eles precisavam tanto de Pandora quanto de Michonne, que já haviam se mostrado diversas vezes eximias lutadoras.

Daryl sabia muito bem que Pandora adorava, para não dizer apaixonada, por Rick, e seguia as ordens e conselhos do homem, pois o achava justo e inteligente. Porém Daryl tinha certeza que se Rick fizesse aquilo com Michonne, a garota louca o odiaria para sempre. E depois de Lori, Daryl apenas queria o bem do amigo, e se Pandora era esse bem, deixaria de ser após descobrir a armação do líder.

- Qual é o plano? – ele perguntou, um pouco a contragosto.

Rick deu alguns passos à frente, sendo seguido pelos walkers do outro lado da cerca.

- Falamos para ela que precisamos conversar, longe dos outros. – ele disse.

Daryl suspirou, olhando de esguelha para Hershel, e tratou de negar com a cabeça, como em um lamento.

- A gente não é assim, cara. – ele disse.

- Não. – Hershel concordou, imediatamente. – Não é mesmo.

O idoso nem ao menos repousou seu olhar sobre Rick, apenas saiu de lá, mancando com suas muletas, enquanto Daryl e Rick o olhavam partir. O líder estaria mentindo se dissesse que odiava seguir em frente com um plano sem a opinião de Hershel, porém naquele caso era necessário.

- Assim, evitamos uma luta. – Rick se voltou novamente para Daryl. – Ninguém mais morre.

Daryl assentiu com a cabeça, não muito satisfeito.

- Está bem. – ele disse.

- Precisamos de mais alguém. – Rick recomeçou.

Daryl assentiu, sabendo que Rick falava sobre Merle. O irmão do homem, querendo ou não, era o único ali que não tinha escrúpulos e a coragem para fazer o que quer que o dissessem para fazer. E isso era sempre o trabalho sujo.

- Eu falo com ele. – Daryl garantiu.

Rick negou.

- Eu cuido disso. – ele disse.

Daryl estreitou os olhos, arrumando a besta às costas.

- Eu vou junto. – disse ele.

- Não. – Rick o interrompeu. – Só eu.

O líder partiu dali, deixando Daryl para trás, insatisfeito e pensando na merda com que tinha concordado.

***

Pandora viu Michonne erguer a katana das costas enquanto as duas corriam pelos campos da prisão. A mulher matou dois walkers com apenas um golpe, porém quando foi em direção ao terceiro, uma pequena faca se cravou bem no meio da testa do morto, fazendo com que ela arregalasse os olhos.

Michonne olhou para trás um pouco estupefaça e flagrou Pandora gargalhando audivelmente da cara da mulher. Ela havia conseguido um cinto repleto de pequenas e afiadas adagas, cerca de trinta, no meio das coisas de Morgan, e agora havia se tornado quase uma ninja, uma samurai louca e ágil, isso contando com sua habilidade, quase anormal, de escalar muros e casas extremamente altos com a velocidade e agilidade de um gato.

- Protesto! Roubo! – Michonne disse, bradando a katana no alto de sua cabeça. – Você roubou, Z! Estou apenas com uma espada, com armas a longa distância!

Pandora gargalhou mais uma vez, zombando da cara da mulher, enquanto observava Carl, Maggie e Beth atraírem a maioria dos mortos em direção às cercas formando um panelaço irritantemente alto.

- 11 à 9, Mich! – ela gritou, ainda rindo. – Supere! Eu ganhei!

Michonne apenas riu um pouco da animação da garota, enquanto via que Glenn e Daryl haviam acabado de colocar o arame farpado ali por perto. Daryl as chamou de volta para a caminhonete, e Michonne foi para a frente, se sentando no banco do passageiro, enquanto Pandora corria pra trás, e se sentava na traseira, junto à Daryl.

Atravessam o portão para o pátio quando Rick o abriu correndo, e Pandora, Daryl, Michonne e Glenn saíram do veículo rapidamente. O coreano andou em direção a Rick rapidamente, parecia um pouco contente consigo mesmo.

- Se tentarem derrubar o portão, talvez pneus estourados os detenham. – Glenn disse.

Rick assentiu, um pouco impressionado.

- Boa ideia. – ele disse.

Pandora parou ao lado do homem, sorrindo. Mesmo sem motivos para sorrir, ela sempre estava sorrindo, tanto de alegria quanto de ironia.

- Foi da Michonne. – ela disse, e olhou para a mulher que saia do carro.

Observou quando Daryl dirigiu um olhar sério à Rick, porém resolveu deixar para lá.

- Não precisamos derrota-los. – Michonne disse, parando ao lado de Pandora. – É deixar complicado demais para nos pegarem.

Rick cerrou o maxilar, assentindo lentamente para a mulher. Nesse exato momento, Carl, Maggie e Beth chegaram, carregando as panelas e parecendo um pouco satisfeitos e animados. Rick passou os olhos pelo grupo reunido a procura de um bem maior, e pousou os olhos sobre Pandora, que ainda possuía um sorriso no rosto.

Ela é completamente louca, pensou ele por um momento

- Nós entraremos em guerra. – ela disse, o olhando. – E vamos chutar tão forte a bunda desse Governador, que ele vai voltar para o buraco do inferno de onde veio, com o rabo entre as pernas e tremendo mais forte que um chihuahua.

Isso provocou uma risada seca no homem, que apenas olhou para cima, cerrando os olhos para o céu, e se lamentando mentalmente. Se pelo menos Pandora estivesse certa...

***

- “Não te assustarás do terror noturno, nem da seta que voa de dia, - Pandora observava de longe, Hershel lendo a bíblia junto a Beth e Maggie, enquanto estavam sentados em uma das mesas do refeitório. Não entendia muita coisa, mas sabia que era bonito e extremamente comovente aquele ato de fé. – nem da peste que se propaga nas trevas, nem da mortandade que assola o meio-dia.”

O idoso parou de ler por um momento e olhou para Pandora ali no canto. Hershel sorriu para ela por alguns segundos e lhe estendeu a mão, em um convite silencioso para que ela se juntasse a eles. Pandora apenas sorriu desconfortável, e negou com a cabeça,

- Não quero atrapalhar vocês. – ela disse.

Maggie abriu os olhos e sorriu para a garota.

- Não é incomodo algum. – ela disse se afastando e dando espaço para que Pandora pudesse se sentar ao lado dela. – É um prazer, venha.

Pandora apenas se sentou ao lado da mulher, calada, e agarrou sua mão e a de Hershel, enquanto eles tornavam a fechar os olhos, e sentirem a oração que Hershel recitava. Pandora apenas ficou de olhos abertos, observando a cada verso dito pelo idoso.

 

“Caiam mil à tua esquerda, e dez mil à tua direita, tu não serás atingido.

Somente com os teus olhos comtemplará, e verá o castigo dos ímpios.

Pois Ele te livrará do laço do passarinheiro, e da peste perniciosa.

Cobrir-te- á com as Suas penas, sob Suas asas estará seguro.

Nenhum mal te sucederá, praga nenhuma chegará à tua tenda.”

 

Hershel parou de ler a oração, olhando para baixo com um semblante triste e preocupado que chamou a atenção das três ali.

- Hershel? – Pandora o chamou suavemente, apertando sua mão levemente.

Beth também levou a mão sobre a dele, e a olhou preocupada.

- Tudo bem? – perguntou.

Hershel tornou a olha-las, um pouco emocionado.

- O que eu não faria para manter vocês duas a salvo. – ele disse, olhando para as filhas, e mais um vez Pandora se sentiu uma intrusa ali, no meio daquela família. Porém o idoso olhou em direção a ela, e lhe exibiu um sorriso triste, tocando uma mecha de cabelo da garota. – E a você também, minha querida.

Pandora mordeu os lábios, sem reação alguma. Viu Beth e Maggie lhe sorrirem e apenas assentiu freneticamente, apertando mais ainda as mãos de Hershel.

- Obrigado. – ela disse em uma voz baixa e chorosa.

Hershel sorriu para ela por um momento. Porém quando ouviram o barulho da porta sendo aberta, e o idoso viu Rick entrar, ele se levantou imediatamente olhando para o líder. Pandora viu Maggie e Beth saindo para dar privacidade aos dois, porém quando viu o olhar perdido no rosto de Rick, sabia que ele não estava em seu estado normal, então tratou de ir para o lado de Hershel.

- Rick? – o idoso falou, decisivamente, fazendo com que ele parasse de andar e o olhasse. – O que você vai fazer...

Pandora franziu a testa, confusa.

- O que você vai fazer? – perguntou preocupada.

Rick olhou dela para Hershel.

- Não posso. – ele disse. – Não vou.

Ele deu as costas aos dois e saiu andando, com Pandora logo em seu encalço.

- Rick! – ela o chamou, novamente. – Do que Hershel estava falando?

O homem parou no meio do corredor, e a olhou. Passou a mão pelos cabelos, parecia envergonhado, culpado, furioso consigo mesmo, tudo demonstrado naquele pequeno olhar dirigido à ela.

- O acordo com o Governador. – ele começou. – Ele primeiramente queria você e eu recusei, e então sugeriu Michonne. – ele disse, fazendo com que Pandora arregalasse os olhos. – Eu pedi a Merle que a levasse para Woodbury hoje.

Pandora arregalou os olhos furiosamente, pronta para gritar horrores com ele. Porém Rick tapou sua boca com as mãos imediatamente após ver o semblante de ódio que se formara no rosto da garota.

- Você pode me xingar do que quiser depois, está me ouvindo? – ele disse lentamente, com a mão ainda sobre a boca de Pandora. – Mas agora nós temos que achar Daryl e impedirmos essa loucura. – Rick disse, e quando viu que a garota não gritaria mais, soltou sua mão. – Está comigo?

Pandora rangiu os dentes.

- Por enquanto. – ela disse, ameaçadoramente.

Rick apenas assentiu e a puxou pela mão, para que os dois pudessem achar Daryl o mais rápido possível.

***

- Ele estava aqui, disse que procurava por drogas. – Daryl disse assim que eles chegaram à sala dos geradores.

Pandora revirou os olhos, tremia dos pés à cabeça, tanto de ódio quanto de medo. Não podia deixar com que Michonne morresse assim, não quando ela era o mais próximo de uma família que jamais tivera.

- Obviamente não está mais. – ela disse irritada.

Daryl apenas a olhou por um momento, e começou a vasculhar o cômodo.

- Ele disse muitas coisas, na verdade. – Daryl comentou.

- Tipo o que? – Rick perguntou, enquanto vasculhava o local com os olhos.

Daryl se abaixou e pegou um saco de pano do chão.

- Que você mudaria de ideia. – ele disse, olhando para o objeto atentamente. – Foi aqui. Sim, ele a deixou aqui, depois eles saíram.

Rick travou o maxilar de raiva.

- Droga! – ele praguejou. – Vou atrás dele.

Daryl se levantou imediatamente do chão, negando com a cabeça e olhando para Rick, que seguia pelo corredor, com Pandora logo atrás dele.

- Você não sabe rastrear. – Daryl disse, o seguindo.

- Então vamos nós dois.

Daryl novamente negou.

- Não, só eu. – ele disse. – Eu falei que ia e eu vou.

Pandora olhou para ele ansiosamente.

- Me deixe ir com você. – ela pediu. – Não quero ficar aqui fazendo nada.

Daryl a olhou de cima a baixo, fechou os olhos e suspirou, negando insistentemente. Ele era o único capaz de para o irmão naquele momento, e sabia disso. Além do mais tinha o problema de o Governador querer atacar a prisão repentinamente, os dois teriam que ficar ali para protege-la.

- Não. – ele disse. – Além disso, quando voltarmos, precisamos estar prontos.

Daryl apenas saiu pela porta, deixando Rick e Pandora para trás, um mais sem reação do que o outro. Então, a garota se lembrou que o culpado disso tudo estava ao seu lado, e seu ódio voltou com toda força.

Pandora se virou para Rick com mais mágoa do que raiva.

- Se algo acontecer à ela. – Pandora disse, apontando na cara de Rick. – Eu juro que te mato.

E saiu do cômodo, dando as costas ao homem.

***

Rick Grimes havia feito um discurso. Enquanto Daryl ainda estava fora, caçando Merle e Michonne, o líder havia abdicado da posição de ditador, querendo aderir à democracia novamente, afirmando que a ditadura em que estavam, não podia ser o certo e apenas magoava as pessoas, sem que elas nem mesmo tivessem a chance de se defenderem e expressarem suas opiniões.

Mais tarde naquele dia, provando sua total lealdade àquele grupo, Michonne havia aparecido de volta à prisão, dizendo que Merle a soltara para enfrentar o Governador sozinho e de cabeça erguida. Rick havia ficado boquiaberto, sabendo que mesmo tendo traído de um modo horrível Michonne, a mulher havia retornado, nem que fosse por Pandora, que já se encontrava muito dividida entre ela e o grupo de Rick.

Após ficar algum tempo com Michonne, Pandora estancara do lado de fora, no pátio, olhando para o horizonte e preocupada com Daryl e Merle, pois o sol já estava se pondo e os dois ainda não haviam retornado. Isso a fazia pensar em muitas coisas terríveis.

- Pandora. – a voz de Rick a chamou.

A garota nem mesmo se preocupou em olhá-lo, porém o sentiu parar ao seu lado.

- Não vai nem se dar ao trabalho de me xingar? – ele perguntou.

- Assim como você se deu ao trabalho de me avisar sobre Michonne? – rebateu, imediatamente.

Rick suspirou profundamente, passando as mãos pelos cabelos. Pandora, não se aguentando, se virou para ele, o olhando como se o homem fosse burro demais para até mesmo recitar o alfabeto.

- Você sinceramente achou que entregando o acordo pela metade, o Governador nos deixaria em paz? – ela disse. – Você mesmo disse que ele queria a mim e à Michonne.

Rick a olhou por um momento.

- Eu não podia entregar você. – ele confessou.

- Por quê?

- Por que você faz parte do nosso grupo, da nossa família. – ele disse. – Eu me importo com você.

Pandora não se deu ao luxo de se sentir feliz ao vê-lo dizer aquilo, nem muito menos sorrir. Apenas cruzou os braços, o olhando atentamente.

Então por que Michonne, caralho? – perguntou ela, bruscamente.

Rick passou as mãos pelo rosto, um pouco cansado.

- Você sabe por que eu tenho dificuldade para confiar nas pessoas? – ele começou.

Pandora lançou a cabeça para trás e revirou os olhos.

- Ah! Pelo amor de Deus! – ela disse. – Não começa com essa merda de historinha, vulgo lição de moral!

Rick revirou os olhos.

- É por causa de Shane. – ele disse, e o nome do homem misterioso captou a atenção da garota, novamente. – Shane era meu melhor amigo quando trabalhávamos na polícia de Cynthiana. – ele começou, vendo que tinha a total atenção de Pandora. – No dia de uma batida policial eu acabei sendo ferido e entrei em coma. Fiquei em coma por cerca de dois meses, e quando acordei, descobri que estava sozinho no hospital e o mundo havia acabado. – ele disse, se lembrando de cada momento de terror que havia passado ao acordar desorientado. – Shane havia cuidado de Carl e Lori para mim, ele havia os mantidos vivos. – ele disse. – Porém Shane e Lori... eles tiveram um caso. E-eu nem mesmo sei se Judith é realmente minha filha...

Pandora fechou os olhos por um momento, sentindo que aquilo ficava intimo demais.

- Rick... – ela disse. – Ela é sua, não importa o que, ela é sua.

Rick balançou a cabeça, se aproximando dela.

- Quando eu me reencontrei com Lori e Carl, Shane ficou obcecado por ela. – ele disse. – Tão obcecado que chegou ao ponto de tentar me matar, e foi então que eu tive que mata-lo primeiro. – ele disse, e Pandora permaneceu calada por um momento, estupefaça. – Me entende agora? Eu não pude nem mesmo confiar no meu próprio melhor amigo.

Pandora suspirou.

- Rick..

O homem deu alguns passos rápidos para a frente, a pegando pelos braços.

- Me desculpe por não confiar em você. – ele disse. – Você tinha razão, Michonne é confiável, forte e justa, e eu não devia ter desconfiado de você ou tentado separa-la de você. – Rick a olhou nos olhos. – Me perdoe?

Pandora fechou os olhos, se amaldiçoando por fazer aquilo. O abraçou lentamente, repousando a cabeça no peito do homem, e deixando com que ela a envolvesse com seus braços. Nenhum dos dois disse nada, ambos sabiam que aquilo era um “sim” à pergunta feita pelo homem.

A garota pediu que Rick voltasse para dentro alguns minutos depois, queria esperar sozinha por mais algum tempo antes de entrar. Abraçou o próprio corpo pelo sereno quando a noite tingiu o céu de preto, e ainda não viu nenhum sinal de Daryl.

Olhou olhou atentamente para a entrada da prisão, e viu a moto do homem vindo em direção à prisão. Pandora correu para abrir o portão, e quando o homem passou com sua moto pela entrada, sem nem mesmo olhar para ela.

- Daryl? – ela o chamou, suavemente. – Aonde está Merle? Michonne já voltou..., aonde está ele. – quando o homem parou de costas para ela e não a respondeu, ela o olhou preocupada. - Daryl?

Se aproximou de Daryl, repousando a mão sobre seu ombro, e percebendo que ele tremia.

- Ele está morto. – ele murmurou, começando a andar de um lado para o outro. – Ele está morto, Pandora.

A garota pôs a mão sobre a boca chocada. Não era próxima a Merle, mas também não chegava a odiá-lo. Daryl, em seu acesso de fúria, arrancou a besta de suas costas e a jogou no chão com ódio. Olhou para a garota pela primeira vez, seus olhos estavam vermelhos pelo choro.

- Eu cheguei... e ele estava lá.... – Daryl murmurava. – Ele havia se transformado. Ele se transformou em uma daquelas coisas... ele morreu sozinho. – ele disse, caindo de joelhos no chão, se dobrando no chão em um acesso de choro. Sabia que ele apenas faria isso na frente dela, ele apenas se permitia isso com ela. – Eu não pude estar com ele... Meu irmão morreu sozinho...

Pandora correu até ele, se jogando no chão ao seu lado e o abraçando fortemente, repousando o rosto sobre as costas do homem, enquanto Daryl sacolejava entre o choro.

- Eu sinto muito. – ela sussurrou. – Eu sinto muito mesmo.

Ela deixou com que ele chorasse o quanto quisesse em seu colo, enquanto o consolava e tentava o abraçar o mais forte possível. E constatou, que até Daryl Dixon precisava de um momento de luto como uma pessoa normal.

 

 

 


Notas Finais


Que triste! Apesar dos pesares eu gostava do Merle! Afinal ele era um Dixon, machista, nojento e idiota. Mas eu gostava bastante dele!
Enfim!
Espero que tenham gostado! Comentem e favoritem!
Até o próximo!
- Duda.


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