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História Patient Zero - Agora ou nunca.


Escrita por: dudabraga_b

Notas do Autor


Olá leitores lindos! Espero que gostem desse capítulo! Por que agora a treta vai começar!

Capítulo 34 - Agora ou nunca.


Fanfic / Fanfiction Patient Zero - Agora ou nunca.

Zona Segura de Alexandria – 2016.

 

Pandora ainda observava aquele mini ser humano babão em seu colo. Judith estava plenamente babando em suas pequenas e gorduchas mãos, inocente, como se não tivesse acabado de paralisar um dos seres humanos mais sarcásticos e linguarudos desse mundo.

Pandora pressionou os olhos fechados por alguns segundos, tentando colocar seus pensamentos de culpa e alegria em ordem, e finalmente encarou a garotinha que segurava. E por Deus! Ela parecia muito com Rick Grimes! Tinha os mesmos olhos azuis e o mesmo sorriso do homem se formando de pouco a pouco com o crescimento no rosto da bebê.

Ela era de Rick, disso tinha toda a certeza.

Pandora segurou Judith com mais cuidado e a abraçou fortemente, deixando com que as lágrimas de pânico pelo medo de passar por uma perda com ela novamente prevalecesse e culminasse em seu choro. Acariciou lentamente os cabelos ralos da criança, enquanto sentia as lágrimas marcarem suas bochechas.

— Eu não sou sua mãe. — ela sussurrou em uma voz rouca, se agarrando a Judy. — Mas eu te amo tanto! Eu te amo como se fosse uma.

Judith soltou um gritinho estrangulado da garganta e gargalhou brincalhona, brincando com o bracelete de cobra de Pandora. A mulher sorriu levemente olhando para a bebê. Ouviu barulhos de passos saírem do interior da casa para onde elas estavam e olhou para o lado.

Pandora olhou para o lado e viu Rick ali. O homem estava parado na soleira da porta observando as duas um pouco confuso e sonolento. Pandora se levantou rapidamente com Judy nos braços e se dirigiu a ele, que estendeu os braços e pegou a filha no colo.

— Você devia parar de se preocupar com os problemas de Jessie Anderson e começar a se preocupar a apresentar à sua filha quem foi Lori. — ela disse, calmamente, enquanto limpava o rosto manchado pelas lágrimas anteriores. — Imagino que vá querer que ela saiba quem foi Lori e não que chame a mim de mãe.

Sem dar qualquer chance para que Rick revidasse, Pandora se virou e entrou para dentro da casa.

***

Arredores de Alexandria – 2016.

 

Pandora sorriu levemente ao ver Carol estreitar os olhos um pouco irritada para o sol. Ela sabia que Carol nunca fora uma das pessoas mais pacientes que conhecia. Ela era corajosa e forte, e antes de o Governador acabar com a prisão ela havia sido exilada por Rick. Mas aparentemente havia mantido sua lealdade e continuado no grupo.

Carol pegou Pandora a olhando e riu um pouco junto a ela. Graciosamente, Pandora teve que se lembrar mentalmente. Tudo o que Carol fazia agora era gracioso e inocente aos olhos dos habitantes de Alexandria. Eles realmente pensavam que ela era apenas uma dona de casa qualquer.

— Quer os óculos? — Pandora perguntou bem humorada, estendendo para a mulher o par de óculos escuros em suas mãos.

Carol sorriu e negou com a cabeça, enquanto pegava dois copos de limonada fresca. A mulher olhou para um local especifico e seu sorriso desapareceu instantaneamente. Seguindo seu olhar, Pandora pôde perceber que o motivo da repentina seriedade de Carol era devido a uma troca de olhares entre Rick e Jessie que estavam em lados opostos da estrada cavando o chão.

— Eu sinto muito. — Carol disse com pesar.

Pandora tentou sorrir.

— Eu já me acostumei. — ela disse. — Não é como se eu já não estivesse preparada para algo assim acontecer. Eu o deixei, afinal.

Pandora sorriu e pegou dois copos de limonada da pequena mesa improvisada no meio da estrada e se despediu brevemente de Carol, seguindo em direção a Daryl que arrastava um carrinho de mão com os braços de fora e os cabelos longos grudados a seu rosto pelo suor proveniente do exercício físico.

Pandora suspirou quando parou de frente para o homem e bateu a mão em seu rosto, afastando os cabelos do rosto de Daryl em um gesto impaciente.

— Deus! Você realmente precisa de um corte de cabelo! — ela disse, impacientemente. — Ou pelo menos um elástico de cabelo para prender essa juba para trás!

Daryl revirou os olhos e pegou o copo de limonada das mãos Pandora, bebendo o conteúdo em três goles rápidos e sedentos. Pandora o olhou de olhos arregalados, enquanto Daryl simplesmente dava de ombros e seguia seu caminho.

Pandora apenas suspirou e seguiu em direção a um trailer estacionado ali perto da estrada. A mulher que Maggie dizia ter ajudado Glenn e ela se reunirem depois do ataque à prisão estava escorada, parecendo, assim como Carol, extremamente incomodada com o sol.

— Tara, certo? — Pandora perguntou, já lhe estendendo o copo de limonada. — Maggie e Glenn me falaram muito de você.

A mulher de cabelos curtos e amarrados em um pequeno rabo de cavalo aceitou o copo de Pandora, a olhando curiosamente.

— Eles me falaram muito de você também. — ela disse, bebendo um gole calmamente.

Pandora sorriu levemente.

— Por causa das minhas habilidades, eu imagino. — ela disse.

Tara apenas se limitou a negar com a cabeça.

— Não, — ela disse. — Eles me explicaram sua conexão com Hershel.

Pandora arregalou os olhos, seu coração dando um salto ao pensar no idoso que considerava como um pai.

— Não sei se sabe, — Tara começou. — mas eu estava com o Governador quando ele o matou.  — ela disse. — Eu vi você, e o modo como aquele homem a tratou... eu sinto muito por isso.

Pandora mordeu os lábios e logo em seguida sorriu compreensivamente. Pegou uma das mãos de Tara levemente e sorriu para ela.

— Você faz parte da família agora. — ela disse, levemente. — O passado fica no passado.

Tara retribuiu o sorriso da garota, um pouco aliviada por estar tendo essa conversa com ela. Sempre que o grupo falava de Pandora; Maggie, Glenn, Carl e Michonne ficavam deslumbrados e derramavam centenas de elogios, Daryl apenas ficava calado e Rick praguejava com todos os xingamentos possíveis e impossíveis da terra.

Mesmo que Tara gostasse muito de Rick, ela sempre desconfiara do homem em relação àquele extremo ódio por uma pessoa que até então parecia estar morta. Foi assim que concluiu que ele devia se preocupar muito com Pandora.

Os grunhidos invadiram o ouvido de Pandora primeiramente do que aos outros. A garota sacou o chicote, o estalando no ar e assustando a maioria das pessoas que estavam perto dali, inclusive Tara. Porém todos entenderam quando um grupo de cerca de 15 walkers saíram caminhando lentamente do meio da floresta.

Rick se levantou calmamente do chão e olhou para o resto dos habitantes de Alexandria, os incentivando a matarem os walkers e não deixando com que seu próprio grupo desse conta do recado.

Porém o grupo de Alexandria era inexperiente. Medrosos e hesitantes, todos se mostraram incapazes de se aproximarem do grupo de walkers que se aproximava cada vez mais, deixando a distância perigosa. E no meio disso tudo, Rick ainda impedia que os outros ajudassem, ele queria que eles se tornassem fortes, que soubessem se defender.

A gota da água daquela brincadeira para Pandora foi quando viu um dos walkers derrubar um dos homens construtores de Alexandria, Tobin. Marchou rapidamente até o homem, mesmo sob as reclamações e protestos de Rick, e puxou o walker de cima do homem que se debatia no chão.

Pandora pegou o morto pelos ralos e podres cabelos e o chacoalhou como se ele fosse uma mera boneca de pano. Olhou para a multidão de pessoas e avistou Daryl. Uma olhada da garota em direção ao homem foi o suficiente para que ele entendesse, um segundo depois já havia uma flecha afundada no crânio do walker.

Pandora olhou para o homem que ainda estava caído e tremulo no chão e revirou os olhos.

— Levante-se já, seu idiota! — ela berrou, já se virando para os outros walkers e os matando com o chicote.

Não demorou muito para que os outros se juntassem a ela, Michonne, Daryl, Glenn e até mesmo Rick, finalmente. Eles conseguiram eliminar todos os walkers a tempo, antes que algum atrapalhado de Alexandria se machucasse seriamente.

— Não é assim que as coisas funcionam, Rick. — Pandora disse sem olhar para o homem, após acabarem de matar os walkers. — Você sabe que não.

***

Zona Segura de Alexandria – 2016.

 

Pandora sorriu para Daryl quando o homem lhe ofereceu um lenço esfarrapado para que ela pudesse limpar o chicote do sangue dos mortos. Os dois andavam silenciosamente, lado a lado, enquanto seguiam Rick para a dispensa de Alexandria.

— Temos que ser rápidos. — Rick disse para Morgan que estava ao seu lado. — Vamos pegar mais armas e voltar para a estrada aonde as obras estão acontecendo novamente, não podemos nos dar ao luxo de perder muito tempo.

Morgan olhou para Rick e assentiu levemente, virando um pouco a cabeça para trás e sorrindo levemente para Pandora. Ele a considerava quase como uma filha rebelde e louca, já tentara diversas vezes mudar o jeito sanguinário de Pandora agir, mas não conseguira. Talvez fora por isso que os dois se uniram tanto, por serem extremos opostos.

Chegaram em frente à casa que servia de dispensa e ouviram barulhos de coisas se quebrando e caindo do lado de dentro. Todos sacaram suas armas, inclusive Pandora, que olhava de olhos arregalados em direção a Daryl.

— Isso é normal? — ela perguntou.

Daryl revirou os olhos, dramaticamente.

— Vou ignorar essa sua pergunta. — ele disse, impacientemente.

Rick girou a maçaneta da porta e entrou, dando espaço para os outros três acompanhantes. Os quatro flagraram Carter, o construtor ali, apontando uma arma para a cabeça de Eugene que estava caído no chão e mais trêmulo que um chihuahua.

— O que está acontecendo aqui? — Rick perguntou, olhando fixamente para o homem. — O que está fazendo?

Pandora olhou da arma apontada por Carter e Eugene que se encolhia por medo. Algo dentro dela se enchia de raiva por ver o coitado inofensivo de mullet assim.

— Vou retomar esse lugar de você. — Carter disse.

Rick levantou uma sobrancelha, encarando os demais presentes na sala, entre eles estava Spencer, o filho de Deanna, que encarou Pandora com medo de que ela o repreendesse.

— Era sobre isso o que estavam falando? — Rick perguntou em seu olhar sanguinário.

Spencer negou com a cabeça, apontando para Carter.

— Era o que ele estava falando. — ele disse.

Pandora inspirou uma vez, tentando se controlar, enquanto sentia o olhar de ódio fulminante de Carter a suas costas. Sacou o chicote e o lançou ao redor do pescoço do homem repentinamente, o puxando para perto e o chutando para o chão bruscamente, logo em seguida.

— Eu vou contar um segredo a você. — ela disse, enforcando mais ainda o homem que já começava a engasgar a procura de ar. — Eu odeio gente burra. — ela disse. Pandora tinha a vaga consciência de todos a estarem chamando pelo nome, tentando fazer com que ela largasse o homem, mas ela não queria dar ouvidos. — Você tem se mostrado uma pessoa bem burra, Carter...

Sentiu Rick se abaixar ao lado dela e pegar o chicote. Pandora se preparou para afastá-lo, quando viu que ele apertava mais ainda o metal ao redor do pescoço do homem. Os dois possuíam pelo menos algo em comum ainda, o ódio, a raiva.

— Você acha que pode tomar essa comunidade de nós? — Rick perguntou, pisando nas costas do homem, que estava estatelado e quase roxo no chão.  —Do Glenn? Da Michonne? Do Daryl? De mim? — ele gritou, sacando sua arma e apontando para a cabeça do homem. — Você sabe com que está falando?

O homem engasgou ruidosamente, enquanto começava a tremer e algumas lágrimas brotavam de seus olhos. Pandora apertava o homem ainda mais. Seus cabelos caiam sobre seu rosto, as mãos já machucadas anteriormente por ter que segurar Ron Anderson no penhasco, doíam insuportavelmente. Mas ela não podia parar, não queria parar.

— Era somente eu. — Carter murmurou.

Rick franziu a testa.

— O que?

— Era somente eu. — ele repetiu, ainda tremulo. — Só... matem apenas a mim.

Daryl que observava toda a cena calado, encarou fixamente a garota que considerava uma irmã. Diferente da noite passada, Pandora não parecia nem um pouco equilibrada. Daryl suspirou, encarou Rick por alguns segundos, sabendo que a garota apenas saíria daquela posição se Rick o fizesse.

— Rick. — Daryl o chamou, calmamente. —Pandora.

Rick foi o primeiro a olhar para o amigo, apenas assentiu levemente e entregou a arma de volta para Daryl. Pandora suspirou um segundo depois, revirando os olhos e desenrolando o chicote do pescoço do homem de uma vez, o deixando engasgar a procura de ar.

— Eu estou bem. — ela disse indiferente, olhando para Daryl. — Radiante como um pônei cor de rosa.

Rick se voltou para Carter, que ainda estava caído no chão, tentando voltar a respirar com normalidade.

— Pode tentar trabalhar conosco. — Rick disse. — Pode tentar sobreviver. Você faria isso?

O homem apenas assentiu e se levantou rapidamente, passando por Rick e pelos outros três e saindo da casa. Um a um eles foram seguindo Carter até mesmo Daryl e Morgan que resolveram sair dali o mais rápido possível.

Rick olhou para Pandora que ainda permanecia ali parada, manuseando o chicote distraidamente.

— Sua mão. — ele disse, chamando a atenção da garota. — Está sangrando.

Pandora olhou das próprias mãos que agora ardiam um pouco para Rick que vinha em direção a ela. O rosto do homem estava repleto de curativos retangulares brancos, parecendo com aqueles pequenos papeizinhos de recados adesivos.

— Você vai me emprestar um desses post-its da sua cara para que eu possa estancar o sangue? — ela perguntou, ironicamente.

Surpreendentemente, ela recebeu um sorriso de Rick. O homem pegou sua mão e puxou um lenço de dentro do bolso da calça jeans, limpando o sangue acumulado na palma da mão de Pandora calmamente.

— Isso me lembra de quando eu machuquei minhas mãos socando a cara de Tyresse, e você teve que limpar o ferimento de acordo com os ensinamentos de Hershel. — Rick relembrou, calmamente. — Ardeu como o inferno. — o homem riu um pouco com a nostalgia que sentia. — Se lembra disso? — ele perguntou, focando seu olhar em Pandora.

Pandora sorriu e assentiu.

— Sim. — ela disse. — Eu sinto falta daquele tempo.

***

Arredores de Alexandria – 2016.

ALGUMAS SEMANAS DEPOIS...

 

Todo o grupo observava atentamente, enquanto Rick dava seu discurso inspirador. Eles estavam de frente para a pedreira, prontos para fazerem um ensaio de como todo o percurso dos walkers aconteceria.

Pandora observava como todos ali pareciam hesitantes, e ao mesmo tempo temerosos de que o plano de Rick não fosse funcionar. A questão era que de qualquer jeito eles teriam que arriscar suas vidas naquilo, pelo bem da comunidade.

— Sei que parece loucura, mas esse é um mundo louco. — Rick dizia. — Temos que pegá-los antes que eles nos peguem.

Rick apontou para a pedreira repleta com milhões de walkers para enfatizar suas palavras.

— É aqui que tudo começa amanhã. — ele disse. — Tobin entra no caminhão, abre a saída e nós vamos.  — Rick continuou detalhando para o grupo. — Ele pula fora, encontra sua equipe no vermelho, ficando do lado oeste da estrada.

Um barulho interrompeu o discurso de Rick. Pandora arregalou os olhos quando todos olharam para trás e viram um dos caminhões que bloqueavam a saída dos walkers ceder e cair no penhasco da pedreira.

— Abriu! — Rick berrou, já correndo desesperadamente. — Temos que fazer isso agora!

Rick começou a correr, apontando para todos os grupos e suas funções, enquanto Pandora corria para Daryl e o abraçava rapidamente, lhe desejando boa sorte. Não poderia ficar junto a ele conduzindo os walkers, eles poderiam não seguir se fosse ela liderando.

— Grupo do Tobin, vamos! — Rick berrou mais uma vez.

— Não estamos prontos, Rick! — o homem gritou em resposta.

Rick se virou para outro lado, procurando por outras pessoas.

— Sasha! Abraham! — ele gritou. — Vão agora! Encontrem Daryl no vermelho!

Sasha assentiu, gritando em resposta e adentrando o carro junto a Abraham. Rick deu mais algumas ordens a Glenn, que ia junto a Nicholas, o homem covarde, para outro ponto, enquanto Pandora corria até o líder da expedição.

— Rick, era para ser um treino! — Carter gritou para Rick, desesperadamente. — Não está tudo como planejado.

Pandora olhou para o homem, enquanto parava um pouco atrás de Rick.

— Volte para Alexandria se quiser! — ela gritou. — Nós vamos terminar isso!

Rick se virou para Pandora.

— Eu preciso de você, de suas habilidades. — ele disse, se aproximando dela, observando cada vez mais walkers saindo da pedreira. — Posso contar com você?

Pandora assentiu freneticamente.

— Eu estou com você agora. — ela garantiu.

Rick assentiu.

— Não saia de perto de mim. — ele murmurou para ela, e se virou para os demais. — Eles estão indo para casa! Não temos escolha!

Pandora olhou para o grupo de Tobin.

— Mova o caminhão! — ela berrou. — Preparem os sinalizadores!

Rick a encarou por um momento.

— É agora ou nunca. — ele disse. — Está preparada?

Pandora negou com a cabeça.

— Não. — ela disse, sinceramente.

Rick assentiu, enquanto via todos do grupo tomarem seus lugares rapidamente. Viu Daryl já subindo em sua moto e indo de encontro a Sasha e Abraham. Os walkers já estavam sendo direcionados para o ponto de escoamento certo.

O homem olhou para Pandora e a puxou pela mão para seu carro. Seriam ele, Pandora e Michonne com os sinalizadores e mais algumas pessoas os ajudando nas partes florestadas das estradas para que nenhum walker se desviasse do caminho certo.

Era agora ou nunca, ele pensou. 


Notas Finais


Espero que tenham gostadoo!
Comentem e favoritem!
Até o próximo!
- Duda.


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