Autora on.
Na hora que o Paulo viu e confirmou que a Alicia estava grávida, saiu parecendo um doido pelas escadas e seguida pela Valéria.
- Dona Ana a senhora sabia que a Alicia estava grávida? - Paulo alterado. Ana estava chorando muito e sendo amparada pela Marcelina e Mário. - Ana por favor não minta.
- Do que você está falando Paulo, tá ficando doido? - Marcelina dizia.
- Gravidez? Como? - Ana perguntava.
- O diário da Alicia está dizendo que ela estava com a menstruação atrasada e inchada bem que eu tinha reparado que os seios dela estava maiores. - Paulo dizia. - Última folha do diário está dizendo que ela comprou o teste e deu positivo. - Ele dizia mostrando o diário. - É não foi só um teste foi SEIS.
- Como gente Alicia não contou pra gente é absurdo. - Valéria dizia.
- Ela tinha contando somente pra uma pessoa. - Mário dizia.
- Margarida? - Marcelina e Valéria ficaram sem entender.
- Caramba eu era avó. - Ana dizia.
- É eu tia. - Marcelina dizia.
- Como você Paulo teve coragem de fazer coisas com minha filha, ainda engravidar. - Ana dizia.
- Ehhhh... - Paulo nessa hora cora fica completamente vermelho. - Preciso conversar com a Margarida urgente!
Assim ele discou o número e ligou para a Garcia.
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- O Paulo me ligando? - Margarida via a ligação do amigo.
- Alô? - Ela dizia.
- Alô nada. - Paulo dizia nervoso. - Só me diz uma coisa não minta pra mim Margarida.
- Paulo o que está acontecendo? - Margarida dizia sem entender nada.
- A Alicia estava grávida? - Paulo perguntava e logo o silêncio reinou. - Responda Margarida.
- Ela me disse que estava com umas suspeitas que iria comprar os testes. - Margarida dizia com medo da reação dele.
- Só isso? - Paulo dizia.
- É depois ela me confirmou que estava esperando um filho seu. - Margarida dizia contendo as lágrimas.
- Um filho? - Paulo sussurra e nem se despede do telefone.
- Alô Paulo? Paulo? - Margarida dizia e vendo que já tinha sido finalizada a chamada.
- Amor? O que houve? Tá chorando? - Jorge dizia vindo em direção a mulher que estava deitada na cama.
- Amor? - Ela dizia indo abraçar o Jorge.
- Me diz o que houve? - Jorge dizia dentro do abraço da mulher.
- É que... Que... - Margarida dizia entre soluços.
- Diz logo Margarida. - Jorge dizia sem paciência. Ela respirou fundo e prossegui.
- Uns dias antes da nossa formatura, Alícia tinha me ligado desesperada dizendo que estava suspeitando que estava grávida. - Margarida dizia mantendo a calma. - E eu aconselhei ela fazer teste de farmácia.
- É essa possibilidade estava descartada. Né? - Jorge disse e recebeu um silêncio como resposta. - Me explica isso.
- Depois que ela comprou acho que foi seis ou cinco teste e todos deram positivos ela me ligou chorando. - Margarida relembrava a conversa. - Ela estava feliz mas ao mesmo tempo desesperada. Ela estava super feliz com essa notícia que seria mãe ainda mais com o Paulo, porém desesperada porque ainda nem tinha terminado o ensino médio direito. - Margarida dizia lembrando da conversa nada animadora. - Ela me pediu sigilo que iria fazer uma surpresa pro Paulo pra dizer que estaria esperando um bebê mas neste momento não aconteceu. - Margarida explicava.
- Margarida você tem noção do que você escondeu? No momento que veio a confirmação você deveria ter dito. - Jorge dizia aflito também.
- Jorge na autópsia pensei que iria sair que tinha um feto. - Margarida dizia. - Só que essa informação ninguém nem soube, então para que ia dizer?
- Ai meu deus. - Jorge dizia passando a mão pelo cabelo como sinal de nervosismo. - O Paulo soube, mais do jeito que conheço ele, ele deve estar querendo acabar com tua raça. - Jorge dizia.
- Paulo ele estava furioso pelo telefone, só não me xingou. - Margarida dizia.
- Então quer dizer que Alicia estava grávida, provavelmente esse menino es estaria completando quatro anos. - Jorge fazia o cálculo.
- Eu quero mesmo saber o quanto nervoso o Paulo está se ele fizer besteira. - Margarida dizia pegando o celular e tentando ligar. - Caixa postal.
- Tenta a Marcelina. - Jorge dizia.
- Vou tentar ligar logo pro Mário que o único que tem juízo. - Margarida dizia ligando pro amigo.
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- Alô? Marga? - Mário dizia atendendo a ligação.
- Mário tudo bom? Eu sei que você deve estar perto do Paulo ele ta bem? - Margarida perguntava.
- Ele tá... Que dizer estava a uns 10 minutos atrás. - Mário dizia calmo.
- Como ele tá? Posso falar com ele? - Margarida dizia aflita.
- O que você falou pra ele? - Mário ignorava todas as perguntas.
- Ele queria saber se a Ally estava realmente grávida naquele tempo. - Margarida dizia. - E eu confirmei.
- Então é verdade que a Gusman estava esperando um pequeno Guerra. - Mário dizia.
- Posso falar com ele? - Margarida dizia.
- Marga até poderia, mas o tonto saiu correndo, Marcelina foi atrás. Valéria está em choque e tia Ana entrou num clima de choro imenso. - Mário dizia. - Recapitulando aqui está uma zona.
- Vocês estão fazendo o que na Tia Ana? - Marga dizia curiosa.
- Ela pediu que nós embalar as coisas do quarto dela, que o Paulo mexeu no diário dela e viu tudo isso. - Mário dizia. - Bom deixa eu acalmar a tia Ana e tirar a Valéria do transe.
- Tchau Mário, qualquer coisa me ligue. - Margarida dizia.
- Ahhh quando vem no Brasil, o Enzo está com saudades do padrinhos. - Mário dizia.
- Em breve. - Margarida dizia curta. - Saudades do meu pequeno, quando a poeira acalmar eu tento falar com ele.
- Então tá tchau abraços. - Mário se despede.
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Carmen e Daniel estavam saindo da faculdade, a menina estava cheia de livros na mão e o menino vinha mexendo no celular nem se viram e logo se esbarram.
- Presta atenção garoto. - Carmen resmungava sem saber quem era.
- Descu... - Daniel dizia logo após ver a menina procurando o óculos. - Tome. - Ele dizia colocando óculos.
- Daniel? - Ela arregalou os olhos ao verem que era ele. - Desculpa esse tanto de livro que fiquei meio sem jeito.
- Eu também estava distraído. - Daniel se explicava. - Quer ajuda?
- Ahh iria negar né, mas tá na cara que preciso. - Ela dizia rindo assim Daniel pegou alguns livros e a seguiu.
- Me deixe na parada vamos. - Ela dizia.
- Vai de ônibus? - Ela assentiu. - Nam eu estou de carro, vem. - Daniel dizia.
- Nam Dan precisa não me deixe no ponto ali, seu caminho e muito contramão. - Ela falava e Dan fazia uma cara de nojo em cada frase. - Tá vamos. - Ela dizia revirando os olhos.
Assim ela colocou os livros no banco de trás e sentou no banco do passageiro.
- Obrigada Dan. - Ela dizia toda meiga.
- Sabe que se precisar tamo ai. - Dan dizia e ela ria. - Amanhã vai com quem para o negócio do cemitério?
- Eu estou tão atarefada essa semana que nem vi que horas era. - Carmen dizia.
- Às 10h da manhã. - Dan dizia.
- Ahh provavelmente irei com o Jaime ou com a Majo. - Carmen dizia. - Ou de ônibus.
- Se quiser passo na tua casa e te pego. - Dan propôs.
- Que isso Dan não precisa se incomodar
- Ela dizia.
- Não e incômodo você sabe. - Dan dizia.
- Ahhh Dan o que seria da minha vida sem meu clone masculino. - Carmen dizia.
- Clone o que? - Dan dizia rindo.
- É que as meninas dizem que eu e você somos parecidos demais, ai veio clone masculino. - Carmen dizia.
- É somos parecidos mesmo. - Dan dizia. - Acho isso bom.
- Também acho. - Carmen dizia.
Passando alguns minutos em silêncio chegaram até a casa da menina que era agora uma casa de andar de quartos grandes conseguiram finalmente se estabelecerem. Dan pegou um par de porção de livros e Carmen outro.
- Dona Inês. - Daniel comprimentava a mãe da menina.
- Daniel meu filho quando tempo? - Inês dizia.
- Bastante tempo em. - Ele dizia.
- Fique a vontade. - Ela dizia se dirigindo a ele. - Filha estou indo algumas coisas viu. Até logo Dan foi bom te ver. - Inês dizia.
- Tá bom mãe. - Carmen concordava.
- Bom sempre te rever Dona Inês. - Dan dizia.
- Saaai do meio. - Dudu dizia jogando a bola que Daniel apara.
- Eduardo. - Carmem repreende o menino.
- Foi mal ae. - Dudu dizia.
- Desculpa viu Dan. - Carmen dizia. - Sabe criança.
- Que nada eu sinto falta dessa minha idade. - Dan dizia.
- Ahhh era a melhor parte. - Carmen dizia.
- Então já vou indo. - Dan dizia saindo.
- Te levo até lá fora. - Carmen dizia.
Fizeram o caminho todo em silêncio, Dan ficou escorado no carro.
- Qualquer coisa me ligue se for amanhã ou não. - Dan dizia.
- Ahh Claro. - Carmen dizia. - Tem noção de roupa que se usa nesse momento?
- Faço minima ideia, a Majo que deve estar organizando isso. - Dan dizia ainda de braços cruzados e escorado no veículo.
- Com certeza, ela já deve tá pirando. - Carmen dizia.
- Carmen posso fazer uma pergunta? - Daniel dizia.
- Claro né Dan. - Carmen dizia com um sorriso enorme.
- Você realmente não sabe quem é a menina que estou gostando? - Dan dizia.
- Não tenho nem noção. - Carmen dizia.
Nesse exato momento Daniel a puxa e fazem que o seus lábios se selem. E o beijo de Carmiel eram como imãs por mais que tentasse separar era quase inútil o corpo estava grudados. Correntes elétricas percorriam ambos corpos.
- Acho que não preciso dizer mais nada. - Daniel dizia e logo Carmen apenas se virou e rumou a casa. Daniel por sua vez viu que ela não iria falar nada saiu em direção a porta do carro. Olhou de relance para ela que estava ali imóvel.
- Ahhh Dane-se. - Carmen dizia e logo voltou em direção a Daniel que veio em direção a ela e assim selaram mais uma vez um beijo.
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Koki e Bibi estavam na casa da Americana comendo alguns cupcakes.
- Não sei acho que vou voltar para os Estados Unidos. - Bibi dizia ela tinha planos de ir para fora do Brasil após terminar os estudos.
- Que? - Koki dizia assustado.
- Ahh sabe meu plano aqui no Brasil era de curto tempo. - Bibi dizia.
- É você vem me dizer isso agora? - Koki exaltado. - Como você vai embora e me deixar depois de quatro anos?
- Calma Koki, o que eu estou dizendo que eu queria terminar minha faculdade lá, sabe que aqui no Brasil não tem recursos. - Bibi explicava.
- Ah e você quer assim do nada é? - Koki dizia.
- Claro que não idiota. - Bibi dizia revirando os olhos. - Eu estou querendo ir sabe depois das festas comemorativas e pegar a minha transferência. - Bibi explicava. - Você deveria ficar feliz.
- Porque? - Koki perguntava.
- Isso. - Bibi dizia dando uma folha pra ele.
- Sério isso? - Koki dizia. - Um emprego permanente na Juniper?
- A maior empresa de software, e ainda mais que o salário é ótimo. - Bibi explicava. - Então, você vai ficar ou vamos de vez juntar as nossas escovas?
- Na nossa relação fazemos os papéis trocados. - Koki dizia em risos.
- O que você tem de lerdeza também. - Bibi dizia. - Então...
- Pode se preparar ruiva que América vai ficar pequenos pra nós dois. - Koki dizia colocando a mão dele sobre a dela e acariciando.
- É por mais de mil motivos que eu não largo você. - Bibi dizia.
- Claro o japa aqui é sucesso. - Koki dizia.
- Oh my god. - Bibi dizia. - Mas sabe quantos motivos eu tenho pra te largar?
- É quinhentos? - Ele dizia.
- Ver isso aqui. - Ela dizia jogando pra ele uns papéis enrolados, na hora que desenrolar vai parar na sala.
- Isso tudo? - Koki dizia.
- Frente e Verso não se esqueça. - Bibi dizia saindo.
- Ah sorte que eu tive. - Koki dizia e começou a ler a carta.
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Mário tinha deixado Dona Ana com Valéria mesmo contra vontade. É sai em busca da namorada e do cunhado e nada. Ligou pra Marcelina e nada. Essa história do Paulo não superar Alicia estava passando dos limites.
- Droga! - Ele dizia tentando ligar para ela a décima vez. Nesse momento Marcelina aparece na rua. - Marcelina!
- Mário? - Ela dizia correndo até ele.
- Cadê o Paulo? - Mário perguntava aflito.
- Eu não sei sair correndo atrás dele, já fui em tudo quer lugar e nada dele. - Marcelina dizia.
- Foi na Mundial? - Ela assentiu. - Naquele barzinho perto da tua casa? - Ela assentiu. - No cemitério? - Ela assentiu. - Então morreu porque esse e os lugares favoritos deles.
- Não fala isso. - Marcelina dizia.
- Bom vamos voltar Valéria ficou com a tia e eu não acho uma boa ideia. - Mário dizia.- Também tem o Enzo que deve estar correndo da tua mãe. - Mário dizia. E recebeu um olhar de negação.
- Será que ele tá bem? - Marcelina dizia.
- Paulo e um moleque ajuizado. - Mário dizia.
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Na hora que Paulo saiu correndo, o seu percurso era o cemitério porém desviou foi a praça viu tanta criança brincando, afinal tinha uma creche por perto. Na mesma hora para uma bola nos pés deles.
- Foi mal. - O menino à cópia do Paulo quando era pequeno tinha um headphone infantil do homem de ferro e os mesmo cabelos escorrido.
Paulo na mesma hora arregalou os olhos, acha que estava tendo uma visão esse negócio de que seria pai mexeu com os neurônios. Era o que ele pensava.
- Que isso, a bola e de vocês? - Paulo perguntava.
- Sim moço. - O mesmo menino respondia.
- Eu acho que te conheço de algum lugar. - Paulo dizia ainda prendendo o menino.
- Eu não lembro do senhor. - O baixinho dizia.
- Que senhor o que moleque me chama de Paulo. - Paulo dizia.
- Ahhh tá Paulo. - O menino dizia. - Meu nome é Nicholas.
- Nicholas lindo nome. - Paulo dizia. - Quer um sorvete me simpatizei por você.
- Eu gostei do sen... Digo de você também. - Nicholas dizia.
- Onde está sua mãe? Ela vai permitir ir comigo? - Paulo perguntava.
- Minha mãe está cuidando de um enterro. - O menino dizia tristonho.
- Sinto muito. - Paulo disse. - Sei como é perder alguém, a dor e o vazio são os sentimentos que mais vão predominar. - Paulo respondia.
- Mas a vovó Glória vai está num lugar melhor. - Nicholas dizia.
- Tenho certeza garoto. - Paulo dizia dando o sorvete a ele.
- Já está na hora de eu ir embora. - Nicholas dizia. - Gostei do senhor.
- Se eu não tivesse saído às pressas de casa, levaria você. - Paulo dizia sorrindo.
- Eu moro na rua ali baixo. - Nicholas apontava para uma rua nada longe.
- Você quer eu leve você em casa? - Paulo propôs.
- Se quer tanto vamos. - Nicholas dizia puxando o homem.
Mal sabia que o filho perdido estava ali na sua frente.
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Cirilo e Majo estavam cuidando do Teddy quando o celular do Cirilo recebeu uma mensagem.
"venha aqui fora." - Número desconhecido.
- Uê que estranho. - Cirilo dizia. - Vou ali já volto.
- Vou com você. - Majo dizia
Chegando lá em baixo Paula a mãe do rapaz está com um sorriso enorme.
- Cirilo visita pra você. - Paula dizia.
- Quem é? - Cirilo perguntava nervoso.
- Vai lá ver. - Paula dizia apontando para a sala do lado que estava fechada.
Ao abrir se depara com uma menina de cabelos mesclados de um castanho escuro ao claro lisos, nem alta nem baixa.
- Oi? - Cirilo não reconhecia a mulher a frente.
- Cirilo. - Ela dizia correndo até ele.
- Clementina? - Cirilo dizia meio abismado afinal tinha três anos que não via a moça. - O que está fazendo aqui?
- Ah eu vim passar datas comemorativas com vocês uê. - Clementina dizia. - Oi Majo. - Ali percebendo que a Medsen estava com uma cara nada boa.
- Oi Clementina. - De longe já sabia que o sorriso de Majo era falso. - Cirilo estou indo cuidar do teddy. - E assim saiu do do local.
- Ai Cirilo é tão bom de ver novamente. - Clementina dizia e tentou beijar ele.
- Não, não isso está errado. - Cirilo dizia. - Você foi embora sem a tentativa de trocar de faculdade sumiu não deu notícias a ninguém e agora quer reatar?
- Eu pensei... - Clementina dizia.
- O que você estiver pensando está errado. - Cirilo dizia. - O nosso relacionamento foi bom enquanto durou, não foi um erro porém um atraso, agora pode ir. - Cirilo dizia.
- Ainda gosta dela né? - Clementina dizia enquanto Cirilo abria a porta e via Majo de longe cuidando de Teddy.
- Eu não gosto dela faz tempo. - Cirilo dizia de costas a ela. - Eu a amo desde sempre. - Cirilo completou com um sorriso.
- Ainda podemos ser amigos? - Clementina propôs.
- Claro. - Ela dizia. - Amanhã no cemitério as 10h a turma vai está toda lá.
- Vou comparecer. - Clementina dizia. - É bom te ver Rivera.
- É bom também te ver Clementina Soares. - Cirilo dizia saindo.
Subiu ao quarto e ficou admirando a Medsen cuidando do Teddy coisa impressionante de ver.
- Cirilo faz tempo que está ai? - Maria Joaquina perguntava.
- Não cheguei agora. - Cirilo dizia.
- O que a Clementina queria? - Majo perguntava.
- Nada demais. - Cirilo dizia.
- Hum. - Ela dizia. - Acho que já está bom de eu ir em casa.
- A noite tá combinado né? - Ele dizia.
- Ahhh... - Ela dizia com a expressão de cansada.
- Você disse sim. - Ele dizia.
- É. - Ela dizia sorrindo fraco.
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Jaime estava contente iria sair com a menina que tinha conhecido. Era até estranho.
- Meu gordinho. - Eloisa chorava.
- Mãe. - Jaime dizia.
- Estou velha Rafael. - Eloisa dizia. - Daqui a pouco eu sou avó.
- Mãe ainda tem o Jonas né mãe. - Jaime dizia.
- Até esperar seu irmão já to caixão. - Rafael dizia.
- Tá agora me deixa eu ir. - Jaime dizia. - Minha bênção mãe, pai.
- Vai com Deus meu filho. - Eloisa dizia.
- Honra o sangue Pallilo. - Rafael dizia.
E assim o rapaz pegou o seu carro e dirigiu-se até o apartamento da moça.
Interfonou e entrou. Estava visualmente nervoso.
- Jaime. - Anna dizia abrindo a porta.
- Anna. - Ele dizia dando um beijo no rosto dela. - Trouxe essas flores.
- Ahh amo hortênsia. - Anna dizia. - Bom entre ficar a vontade.
- Obrigado. - Ele dizia.
- Que tal em vez de um jantar, ficarmos aqui e pedir algumas coisas? E assistir um filme uma série talvez. - Anna propôs.
- Ótima ideia. - Jaime falava. - Já sei até que filme.
- Primeira vez. - Os dois dizem juntos.
- Eu vou pedir pizza. - Anna dizia discando o número.
- Um Bom vinho. - Jaime dizia indo até a distribuidora ali perto. - Já volto.
E assim foram a noite dele, pizza, um vinho e uma boa pizza.
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Depois de terminar de assistir o filme e verem que já é 22h30.
- Eu já podia ir. - Jaime dizia. - Mas estou adorando o papo.
- Eu também. - Anna afirmava.
- Só que amanhã eu tenho quer ir pra aquele negócio. - Jaime dizia.
- Fique, dorme ai amanhã acordamos cedo e tomamos um café e você vai. - Anna dizia.
- Já que está pedindo. - Jaime dizia indo e a beijando cada vez os beijos iam sendo aprofundados. A noite seria longa.
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Margarida ainda estava aflita pelo amigo que ninguém tinha notícias.
- Amor como vamos chegar lá no cemitério amanhã? - Margarida dizia. - Ninguém sabe que estamos em São Paulo, ainda mais com a Melinda.
- Eu tenho quase certeza que amanhã vai ser dez horas. - Jorge dizia. - Só que do jeito que conheço a Majo ela vai pedir pra nós ir de cores alegres afinal Alicia gostava de tudo colorido.
- Com certeza. - Margarida dizia. - Gente a Majo e o Cirilo estão muito junto ultimamente. - Vendo as fotos deles de uns meses pra cá em um aplicativo.
- Ahhh Ela terminou com o Daniel e ele com a Clementina está muito certo deles está assim.- Jorge dizia.
- Será que eles estão se pegando? - Margarida dizia arregalando os olhos.
- Não duvido nada. - Jorge dizia. - Maria Joaquina sempre foi essa pessoa dificil porém o Cirilo é persistente.
- Não há sombras de dúvidas nisso. - Margarida dizia. - Tomara que eles estejam juntos mesmo eles ficam lindo juntos.
- Queria mesmo saber se depois que a Alicia morreu, o Paulo nunca deu uns dentro por ai. - Jorge dizia rindo. - Porque quatro anos na seca.
- Cavallieri. - Margarida chamava atenção dele. - Eu achei bonitinho da parte dele.
- Mas ele vai morrer por causa dela, a vida segue. - Jorge dizia.
- Quero ver quando eu morrer em vez do meu enterro, você deve ir para um cabaré. - Margarida dizia.
- Que isso Amorzinho jamais isso. - Jorge dizia querendo beijar ela e esquivava.
- Greve de Beijos e de Sexo, benzinho. - Margarida dizia.
- Ô mulher difícil. - O loiro resmungou. - Qualé Marga não fica assim.
- Melinda faz cara feia pro papai. - Margarida dizia e a filha assim fez. - Faz não com a mão vai. - E de novo ela fez.
- Quem tá ensinando essas coisa pra ela? - Jorge dizia.
- Eu mesma. - Margarida falava. - Falando nela, sabe que precisamos de uma babá e de uma empregada. - Margarida dizia.
- Eu sei. - Jorge dizia. - Esse apartamento e muito grande nossos pais exageram. - O Loiro dizia.
- Sabe vou deixar a Melinda com minha mãe, certeza eles devem ir para casa de alguns deles. - Margarida dizia. - Aí quando decidir na casa de quem pedimos pro motorista levar a Dona Rosa e a Melinda aí uma baita de uma surpresa.
- Gostei. - Jorge fazia bico para receber um beijo.
- Já disse que estou em Greve. - Margarida dizia colocando a filha no berço.
- Tá desculpas não deveria ter dito aquilo. - Jorge dizia.
- Já disse que te amo. - Margarida dizia.
(Margarida e de Gêmeos, bipolar- Bem vinda ao clube miga)
- Todos os dias. - Jorge dizia.
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Paulo estava calmo era engraçado como aquele simples garoto tinha acalmado. Acompanhou ele até em casa.
- Bom moro aqui Paulo. - Nicholas dizia. - Vou ver se a mamãe está em casa.
- Tá bom garoto. - Paulo dizia.
- Mamãe. Mamãe. - Nicholas gritava mãe.
- Nicholas quem é esse homem? - O Nicolas o doutor estava ali.
- Cadê a mamãe tio. - Nicholas o menor dizia. - Esse e o moço que me acompanhou até aqui e me pagou um sorvete.
- Hum - Nicolas pela cara não gostou nem um pouco do Guerra, e assim vice e versa. - Ela saiu mas deve está chegando.
- Então tá garoto. Já vou indo. - Paulo se despedia do menino. - Tchau.
- Tchau. - o menino dizia com um sorriso tão familiar pra Paulo. O Doutorzin não respondeu nada.
Paulo ao sair dali foi direto ao cemitério, o clima de chuva já estava se formando, nuvem carregada estavam sobre a capital.
Paulo chegou no cemitério e já sabia o caminho de cor então nem se preocupou, quando se deu conta já estava na frente da lápide de gesso branco com letras preta e fotos penduradas por todo esse tempo.
- Oi Lilica. -Ele dizia sentado em frente a lápide. - É você estava grávida e nem me contou, só de pensar que poderíamos ter uma Gusmanzinha ou um Guerrinha eu fico maluco, sério! - Ele dizia passando a mão no cabelo, como nervosismo. - Que ironia, não consigo nem em hipóteses te esquecer. - Paulo dizia segurando as lágrimas. Nesse exato momento começa a chuviscar. - Seria egoísmo se eu disser que eu acredito que você está viva? Que acredito que eu e você vamos ser feliz ainda mini guerra. - Paulo dizia. - Te amo daqui até a eternidade. - Espera.
Paulo parou um pouco de falar e pensou. Se a Alicia estava grávida mesmo deveria ter vindo na autópsia como a Margarida tinha dito, se caso não tinha estava escrito e porque ou o teste tinha falhado ou... não era ela. É se o condutor do outro veículo sempre deixou claro que não havia outra pessoa naquele acidente a não ser os amigos deles. Era isso ele teria quer ir atrás da autópsia e do condutor do outro veículo. A autópsia estava com a mãe dela, então seria fácil.
Saiu pela chuva em direção a casa que tinha saído correndo.
- Ana. - Paulo chegava lá todo encharcado.
- Paulo se seca e toma um chá. - Ela dizia.
- Não dá tempo. - Paulo dizia. - Você está com o papel da autópsia da Alicia.
- Tá aqui. - Ana sai correndo com o papel na mão.
Paulo começou a ler o papel e constava que a morte foi a batida. E umas palavras lá blá blá.
"Observação: Nada consta."
- Aqui está dizendo que ela estava normal, como se não estivesse grávida. - Paulo dizia.
- Talvez era pequeno filho e não constatou nada - Ana dizia.
"Tipo sanguíneo: O+"
- Dona Ana se eu não me engano o tipo sanguíneo da Alicia era AB né? - Paulo dizia.
- É sim filho porque? - Ana perguntava aflito.
- Aqui está dizendo que é O+. - Paulo dizia mostrando o papel pra ela.
- Meu deus. - Ana dizia colocando a mão na cabeça.
- Dona Ana tem chances da Alícia está viva. - Paulo dizia com um sorriso tão livre.
O seu dia mais feliz, vai ser o mesmo que o meu!
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