Autora on.
- Não respondeu minha pergunta. Ele é seu filho?
- Se puder ir para meu quarto lá explicarei melhor.- Paulo dizia se virou novamente a Nicholas.- Boa Noite meu garoto. - E saiu do quarto. E foi ao seu quarto tirou os sapatos que estavam molhados, e a blusa já que a jaqueta tinha ficado com a Alícia.
- Paulo quero saber a verdade.
- Eu vou te contar. - Paulo dizia. - Sentem-se. - Eu achei a Alícia e o Nicholas é filho nosso. - Paulo dizia frustrado.
- Como você pode esconder isso?
- Eu não escondi, ela sofreu o acidente ficou em coma e perdeu a memória, todos os momentos até o acidente ela não se lembra. - Paulo dizia. - Mas a pergunta que eu tenho que fazer é, porque está acordada?
- Quando o Davi veio me buscar eu já estava dormindo sabe o hormônio de grávida. - Valéria dizia. - Acredite eu sempre achei aquele garoto sua cara eu e a Dona Lilian.
- É só que ela está assustada com tudo isso, quem apenas sabe da verdade e os garotos, eu e o Jaime e a Namorada.- Paulo dizia.
- Como assim Jaime e a Namorada? - Valéria perguntava.
- A Anna namorada do Jaime ela era enfermeira da Alícia quando esteve em coma. - Paulo dizia. - Valéria eu nunca te pedi nada, sério! Por tudo que é mais sagrado não conte à ninguém.
- Eu juro, Paulo. Por mais que seja difícil guardar um segredo eu vou fazer o impossível. - Valéria dizia sorrindo leve. - Só faça um favor à mim?
- Qual? - Paulo perguntava.
- Eu quero ter a mesma surpresa que todos da turma quando ver ela, então não me conte quando irá mostrá-la a turma ou sei lá. Surpreenda todo mundo! Afinal você não poderá esconder isso por muito tempo. - Valéria dizia. - Mas grava um vídeo e mostra à ela?
- Claro. - Ele dizia pegando uma câmera portátil. Gravou apenas dois minutos.
- Nicholas e Alícia. Quem diria que eu te veria feliz novamente. - Valéria dizia.
- Um filho. - Paulo dizia. - Eu durante todo esse tempo nunca pensei que iria ter ela de volta realmente, só que quando apareceu ela e o Nicholas foi como um botão, tudo na minha vida agora gira em torno deles. - Paulo dizia.
- Eu sei, que confiou o menino para ser mandado para cá sendo cuidado pela verdadeira família, enquanto você e ela fazia sei lá o que só deus sabe. - Val dizia rindo.
- Em tentativa de fazer ela se recordar das coisas também em vão, só que a noite foi tão maravilhosa, que perdi até o foco. - Paulo dizia. - Lembra daquele restaurante dos oito meses?
- Claro ela passou dias falando daquele restaurante. - Valéria dizia.
- Levei ela lá hoje, falei de alguns momentos importantes na nossa história, só que continua a mesma mulher grossa e impaciente. - Paulo dizia.
- Tipico dela. - Val dizia.
- Ela não se recordava de nada, e então fomos dar uma volta na praia e ela disse que eu estava fazendo ela se apaixonar por mim novamente. - Paulo complementava.
- Fazer igual nossa autora contemporânea "Isso é tão romântico" - Val dizia.
- Laurinha. - Paulo dizia.
- Só posso fazer uma pergunta? - Val dizia. - Duas na verdade.
- Mande-a. - Paulo dizia.
- Posso ser madrinha do Nick? -Val dizia.
- Isso ai é com a Ally, mas por mim. - Ele dizia fazendo posse de rendição. - Qual outra pergunta?
- Você e ela... Sabe... Fizeram besteirinha? - Val dizia com os olhos brilhando.
- Porra. - Ele dizia jogando uma almofada nela.
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Nicholas estava soado sobre a cama, balançando de um lado para o outro. Ele tinha um espécie de pesadelo.
- Nicholas? - Paulo o chamava.
- Pai? - Nicholas dizia ainda dormindo.
- O que está havendo? Você está ardendo em febre. - Paulo dizia. Nicholas nada responde. Paulo vai até o quarto do casal M&M só que é Valéria que está dormindo lá.
- Valéria acorda. - Paulo sacodia a mulher.
- O que está havendo? - Val perguntava.
- O Nicholas que está ardendo em febre, e acho que está delirando. - Paulo dizia.
- Pqp, cadê a bolsa de remédio do Enzo? - Val dizia pulando da cama.
- Procura ai. - Paulo diziam
- Que movimentação e essa? - Marcelina perguntava com cara de sono entrando ao quarto.
- Nicholas está com febre alta e delirando, não consegue abrir os olhos. - Valéria dizia procurando a bolsa de remédios. - Cadê a bola de remédio do Enzo, Marcelina? - Valéria batia os pés.
- Ahhh está aqui. - Marce pegava. - Tire primeiro a temperatura dele. - Marce dizia entregando o termômetro. Paulo apenas pegou e colocou embaixo do bracinho dele.
- 38,7. - Paulo dizia.
- Esse remédio é tire queda para isso.- Val dizia. - Faça o beber. - Paulo apenas deu a colher com as gotas e fez que ele bebesse.
- Ele hoje vai dormi comigo. - Paulo dizia pegando o menino no colo e levando ao seu quarto. - Qualquer coisa chamo vocês.
- Que apego é esse? - Marcelina perguntava.
- Talvez porque seja o... - Ela iria completar a frase e lembrou. - Sei lá. - Ela dizia vendo a amiga descendo. - Boa Noite mal educada.
- Boa. - Ela dizia bocejando.
- Vai ser mais difícil do que eu pensava. - Val dizia entrando ao quarto.
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Paulo colocou o menino na cama e logo se deitou também, mas se surpreendeu mesmo foi ver o menino o abraçando enquanto dormia. Ele apenas o abraçou mais forte, colocou um cobertor por cima para o frio da matina. E foi ver a febre do Nicholas tinha passado e as pequenas mão do menino estava segurando forte o pai.
- Você está com medo de ir embora? Não eu nunca vou arredar meu pé daqui. - Paulo dizia dormindo ao lado do filho.
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Maria Joaquina estava acabando de acordar, foi ao banheiro fez sua higiene inteira de depois de meia hora saiu de lá. Quando chegou ao quarto para pegar alguma roupa, ela simplesmente viu um buquê de rosas em cima do criado mudo ao lado da sua cama.
"Só amor incompleto, pode ser romântico... Amo você!"
Ela sorriu e colocou em um vaso. Pegou o celular e já foi ligando para seu admirador.
- Obrigada. - Ela dizia.
- Pelo o que exatamente? - Cirilo perguntava.
- Por existir, por você ser essa pessoa que se importa comigo desde sempre. É ainda saber me corresponder porque além de tudo nessa vida eu te amo com toda força na gravidade. Eu te amo e não sei amar. - Majo dizia entre lágrimas.
- Por que não diz isso pessoalmente? - Cirilo dizia entrando ao quarto.
- A não minha maquiagem. - Majo dizia.
- Continua linda. - Cirilo dizia abraçando ela.
- Bobo. - Ela dizia tentativa secar as lágrimas.
- Bom se arrume que iremos dar uma volta. - Cirilo dizia. - Roupa de campo iremos caminhar muito. - Ele dizia saindo do quarto.
Depois de 40 minutos retocando a maquiagem, MaJo com um macacão jeans preto e uma blusa de renda branca e um tênis estava descendo.
- Como eu disse continua linda. - Cirilo dizia.
- Vamos? - MaJo dizia entrelaçando suas mãos.
- Só não me deixa esquecer. - Cirilo dizia pegando uma cesta de piquenique. - vamos NAMORADA. - Ele dizia.
- Vamos NAMORADO. - Ela dizia.
Depois ter entrado no carro e ter feito muitos snaps chegaram até o campo. Como ainda era de manhã estava um vento agradável.
- O que iremos fazer? - MaJo perguntava tirando foto de tudo.
- Tudo que queira. - Cirilo dizia. - Tá com fome?
- Não tive tempo de tomar café da manhã. - MaJo dizia.
- Tome, acho que vai gostar. - Cirilo dizia tirando uns sanduíches naturais e suco.
- Isso aqui está bom, certeza que foi a Dona Paula que fez. - MaJo dizia.
- Exatamente. - Cirilo dizia.
Logo após tomar o café da manhã e andar sobre as plantações de flores ali. Cirilo resolveu voar de balão.
- Eu sempre quis voar nisso. - MaJo dizia subindo.
- Eu também. - Cirilo dizia ao lado dela.
- Eu acho que esse tempo está bem agradável. - MaJo dizia.
- Melhor impossível. - Cirilo dizia. - Seria bom a noite para olhar as constelação, a lua. Seria bem maneiro.
- Já pensou olhar as estrelas, que sonho. - MaJo dizia.
- Olha aquilo. - Cirilo dizia apontando pra baixo com letras em vermelho em placas brancas "NAMORA COMIGO?" - Eu falei que iria fazer um pedido decente para você, é nada melhor do que um balão sobrevoando um lugar tão lindo como esse.
Eu gosto do seu sorriso que me tira a paz, gosto do seu jeito de lidar comigo, gosto também do seu jeito de lidar com tudo ou ter sempre uma resposta na ponta da língua, gosto de quando diz que me ama, gosto de como você me deixa irritada com uma facilidade tão grande e a leva embora do mesmo jeito, gosto do frio na barriga que você me trás com apenas um ‘oi’, gosto muito mais de gostar de você. Aliás, eu te amo. - Cirilo dizia se agachando tirando um anel do bolso. MaJo sem dizer nada apenas o beija e começa as lágrimas caírem.
- Eu já disse tudo que tinha para dizer hoje de manhã. - MaJo dizia.- Se eu falo de amor, eu falo do nosso amor. Se eu falo de paixão, eu falo da nossa paixão. Se eu falo de coisa boa, eu falo de você. É quase impossível não falar de você. Você me amou do jeito mais puro, mais doce, mais completo e me fez inteira, sua. Por isso, tenho essa necessidade de estar sempre lhe dizendo o quanto eu te amo e o quanto te quero bem. Então, não ligue, se em todos os meus textos, encontrares um pouco de você, porque eu sempre vou colocar você em primeiro plano. - MaJo dizia abraçando ele. - Acho do fato já estávamos namorando já sabe qual é a resposta. - Ela dizia rindo.
- Como alguém consegue ser tão meiga? - Cirilo perguntava colocando o anel. E dando um beijo nela.
- Preciso postar essa foto. - MaJo dizia tirando foto das placas lá de cima e dela e do Cirilo junto com o anel.
- Já vai postar? - Cirilo dizia.
- Claro. - Ela dizia.
"Mais bonito que o nosso amor... Só nossas alianças ❤ #CiriquinaEver"
- Não acredito que colocou Ciriquina. - Cirilo dizia rindo.
- Imagina eu postar essa foto e a Val ver que não tem o nome do nosso shipper ela me mata, te mata nós mata. - MaJo dizia.
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Família Guerra estava arrumando o café da manhã, estavam todos sentados na mesa até os pequeninos.
- Tia Lilian isso aqui está uma delícia. - Valéria dizia com três fatia de bolo.
- Obrigado Val. - Lilian dizia.
- Como você está Nicholas? - Val perguntava
- O que houve? - Roberto perguntava.
- Ele deu febre a noite. - Paulo respondia sentado ao lado dele.
- Que? - Mário dizia. - Gente o que eu perdi?
- Você dorme igual burro, e esse moleque também. - Paulo dizia apontando para o Enzo.
- Que bom que o Paulo viu que ele estava tremendo porque se não tinha dado convulsão. - Val dizia.
- Desculpas. - Nicholas dizia em voz baixa. Deixando todos ali vomitando arco iris, literalmente.
- Que nada meu bebê, como alguém e tão fofo assim. - Lilian dizia apertando as bochechas dele.
- Esse menino é uma gracinha gente. - Marce dizia, mal viu que o Enzo fuzilava ela. - Não fica com ciúmes mamãe sabe que você sempre será meu bebezinho. - Marce dizia.
- PARA TUDOOOO. - Valéria dizia gritando. - Advinha quem é o novo casal?
- Jelena? - Marce dizia, todo mundo olhando para ela. - Qual é eu tenho esperança.
- Não. Mas sugestões? - Val dizia.
- Nian? Eu adorava eles.- Lilian dizia.
- Não. - Val dizia. - Se preparem para a maior. CIRIQUINA ESTÃO JUNTOS. - Val dizia.
- Mentiraaaaaa. - Marce dizia entrando na onda da amiga.
- O que diabos é Ciriquina? - Mário perguntava colocando o pão na boca.
- Mais conhecidos como Maria Joaquina Medsen e Cirilo Rivera. Ou seja Cirilo conseguiu domar a fera. - Val dizia. - Eu deveria ser médium eu já Previ o futuro várias e várias vezes. - Val se vangloriava.
- Você já previu o que? - Roberto perguntava.
- Ah sabe muitas coisas. - Val dizia olhando para o Paulo.
- O papo está ótimo, mas Alice espera o Nicholas. - Paulo dizia.
- Alice? Quase igual Alícia. - Mário dizia. - Falando em Alícia, Paulo você não disse que iria procura lá? - Nesse momento o Paulo quase já não respirava direito. Nicholas se manteve quieto e Valéria já estava com os olhos arregalados.
- Por enquanto é somente nos hospitais e não achei. É preciso ocupar minha mente com alguma coisa. - Paulo dizia se esquivando e saindo rapidamente. Valéria apenas deu um suspiro aliviado.
- É que horas ele chegou ontem? - Roberto perguntava.
- Eu acho que é 00h. - Valéria se pronunciava.
- Alguma coisa está acontecendo e ele não quer dizer. - Marcelina dizia.
- Ele precisa de um tempo só para ele, agora que ele está digerindo tudo isso. - Mário se pronunciava.
- Bom eu já vou que deixei o Davizinho a noite toda sozinho. - Valéria dizia.
- Eu vou levar esse menino ao meu pai. - Mário dizia.
- E eu fico com mamãe e papai. - Marce dizia.
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Alícia estava em casa tomando um café bem quente sentada ao seu sofá.
- Ai que saudades. - Alícia dizia. Batem na porta. - Já passou.
- Alice. - Nicolas o doutor dizia.
- Ah é você. Entre. - Alícia dizia.
- Como você está? Não tive tempo de vim aqui. - Nicolas dizia.
- Eu estou bem. - Alícia dizia.
- Cadê o MEU pequeno? - Nicolas perguntava vendo a mulher estando bem distante dali.
- Ele foi dormir na casa de um amiguinho. - Alícia dizia.
- Porque está estanha? - Nicolas perguntava.
- Eu... Estranha? Imagina. - Alícia dizia.
- É que você está distante... - Ele dizia chegando perto dela e ela se afastando.
- Atrapalho algo? - Paulo chegava com Nicholas na nuca brincando.
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Maria acordou como de costume cedo, antes do sol raiar. Tomou um banho e acordou a irmã. Malu ainda nem tinha desgrudado das bonecas ainda. Acordou fez sua higiene trocou de roupa e foi ao "trampo" antes de qualquer coisa fizeram suas orações para que se livrassem dessa vida e fosse uma criança normal. Era o sonho de Malu poder acordar ter um pai e uma mãe para dizer que era da escola, que iria se interagir com outras crianças. Mas por enquanto era sonho mesmo!
O Maria era nada mais nada menos que ser ver livre do velho rabugento do José, não aguentava mais aquela vida tinha apenas cinco anos de idade e iria visitar o psicólogo mais cedo que imaginava. Ela tinha medo de qualquer aproximação, de qualquer contato ou qualquer bondade de um desconhecido. Mas ela via arrependimento, tristeza mista com intensa felicidade ao olhar do Jorge. Não podia negar que seu contato com o loiro tinha mexido drasticamente com tudo isso.
- Outro dia. - Maria dizia saindo e dando alguns passos.
- Bom dia princesas. - Uma voz atrás das meninas dizia.
- Tio Jorge? - Malu dizia, confusa.
- Eu esperava uma recepção mais calorosa. - Jorge dizia. E vendo as meninas vindo dando um abraço a ele. - Eu gosto assim, como vocês estão?
- Eu estou bem. - Malu dizia.
- Que avanço em, você já toda comunicativa. - Jorge dizia. - E você Maria?
- Eu também estou bem. - Maria dizia.
- Vocês não parecem nada bem, estão bem tristonhas. - Jorge dizia.
- Bom cadê a tia Marga? - Maria perguntava mudando de assunto.
- E a tia Val? - Malu perguntava.
- A Tia Marca ficou com a Melinda dormindo sabe ainda é cedo. É a tia Val deve está acordando essa hora. - Jorge dizia.
- Quando vamos ver elas? - Maria perguntava.
- Eu acho que breve. - Jorge respondia.
- Tomara. - Malu dizia.
- Vocês hoje quer ir brincar lá em casa? - Jorge perguntava.
- Não podemos. - Maria disse curta.
- Vocês podem sim, são crianças e devem se diverti. - Jorge dizia.
- Mas não podemos, precisamos pedir dinheiro. - Maria dizia.
- Vamos menina, depois daremos um jeito nisso. - Jorge dizia. - Vão me desapontar?
- De forma alguma, só que não podemos. - Maria dizia.
- Olha tome. - Ele dizia dando uma nota de 100$ a elas. - Estão satisfeitas? Agora vocês podem ir.
- Agora podemos ir, Maria. - Malu dizia.
- Vocês venceram. Vamos. - Maria dizia.
- A mulherada vão amar. - Jorge dizia colocando elas dentro do carro. Ele dizia ligando para as mulheres.
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- Não você, não atrapalha em nada. - Alícia dizia.
- Bom não e que eu estou vendo. - Paulo dizia encarando com ódio o rapaz a frente.
- Eu já disse que não atrapalha, Paulo. - Alícia dizia.
- Hum. - Ele dizia. - Bom só trouxe o Nicholas mesmo. - Ele dizia entregando a mochila do menino.
- Ah obrigada. - Ela dizia envergonhada.
- Ah a propósito ele deu febre em meio a madrugada, e não conseguia acordar. - Paulo dizia.
- Febre? - Nicolas perguntava. - Deixa eu te examinar.
- Não precisa. - Paulo dizia curto e grosso.
- Claro que precisa ele deu febre em meio a madrugada isso não e normal. - Alícia dizia.
- Nicholas você já está bem né? - Paulo perguntava e ele apenas balançou a cabeça afirmando. - Então para que consultar?
- Eu sou a mãe dele é deixo ele consultar. - Alícia dizia com voz de autoritária.
- EU SOU O PAI DELE. - Paulo grita deixando todos assustados e surpresos.
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Jorge chegava em casa com as duas crianças. Meninas estava envergonhada, afinal era um apartamento de luxo.
- Não precisa de vergonha meninas. - Jorge dizia abrindo a porta.
- O-Ok. - Maria dizia.
- Maria. - Marga vinha de camisola abraçando ela. - Malu! - Ela dizia fazendo a mesma coisa
- Oi tia Marga. - Maria dizia dando um beijo no rosto dela.
- Como você está bem, meu bem? - Marga dizia.
- Estou bem tia. - Maria dizia.
- É você Maluzinha? - Marga perguntava.
- Estou bem também. - Malu respondia. - Cadê a Melinda?
- Ainda estar dormindo. - Marga dizia. - Olha o que eu fiz. - Marga dizia mostrando uma mesa farta.
- Sério? - Jorge dizia rindo.
- Tá encomendei. - Marga dizia. - A propósito Bom Dia amor. - Ela dizia dando um selinho breve nele.
- Bom Dia. - Jorge dizia.
- Sirvam-se meninas. - Marga dizia cortando um pedaço de bolo.
- Corta para mim também, amor. - Jorge dizia se sentando na frente das meninas.
- Prontinho. - Ela dizia colocando para o namorado.
- Gostaram meninas? - Marga perguntava.
- Isso aqui está divino. - Maria dizia.
- Posso fazer uma pergunta a vocês? - Jorge dizia.
- Qual? - Malu dizia.
- Vocês já quiseram ser adotadas? - Jorge perguntava.
- Que? - Maria se assustou com a pergunta.
- É que vocês merecem uma família, que te acolham muito bem. - Jorge dizia. - Vocês já tiveram vontade.
- Claro que a gente tá esteve vontade, a partir do momento que você é uma criança negra dos cabelos mestiços ninguém quer te adotar. Principalmente eu que nunca vou querer abandonar a Malu e ela nunca à mim. Claro que nós já pensamos como é ter um pai para poder corrigir quando estiver errada, uma mãe que leia uma história antes de dormir, um pai para poder passear, uma mãe companheira e der conselhos. Sempre quisermos ter uma família, que podemos chamar de nossa. - Maria dizia entre as lágrimas que insista em cair.
- Não fica assim não. - Malu dizia.
- O que vocês acharam da gente? - Marga dizia apontando para eles.
- Vocês são super legais, simpáticos, um ótimos pais para a Melinda. Não tem do que reclamar de vocês nada. - Maria dizia.
- E você Malu? - Jorge perguntava.
- Como minha irmã disse vocês são ótimos em tudo. Eu adoro a companhia de vocês do jeito mais engraçado que tem, adorei a Tia Val. - Ela dizia rindo. - Vocês são tudo que nós queríamos.
- Bom... Com tudo isso que vocês falaram posso fazer mais outra pergunta eu juro que é a última. - Marga dizia secando os olhos. Elas apenas afirmaram.
- Vocês querem que eu e a Marga adotem vocês? - Jorge perguntava com um sorriso enorme ao rosto. Vendo as carinhas das meninas apenas a expressão de surpresos, confusas.
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Mário e Enzo estavam indo para a casa do pai/avô apenas os dois Marcelina iria hoje ficar em casa com os pais.
- Pequeno, o você acha em morar aqui? Tipo perto dos seus avós? - Mário perguntava para o menino.
- Pai eu acho aqui muito bom, claro que quero. - Enzo dizia.
- Se eu falar que a mamãe quer morar aqui? - Mário perguntava. - É depois que saímos da casa do seu avô iremos ver um apartamento. Você me ajuda?
- Claro já vou logo dizendo que agora quero um quarto do Batman. - Enzo dizia.
- Pensei que queria do Ben 10, Capitão América, Superman, Homem aranha... - Mário colocava pressão.
- Pai chega agora tenho que decidi qual. - Enzo choramingava.
- Está passando muito tempo com tua mãe, está dramático quando ela. - Mário dizia. - Vamos descer.
- Vô. - Enzo dizia vendo o vô na frente da casa.
- Enzo. – Ele dizia erguendo o menino ao ar. - Moleque você anda comendo em?
- Sabe né vô. - Enzo dizia. - Cadê a tia Diana? - Enzo perguntava.
- Tia Diana está lá dentro. - Germano dizia. Enzo sai correndo para dentro.
- Oi Pai. - Mário dizia.
- Mário. - Germano cumprimentava.
- A Nathalia está ai? - Mário perguntava entrando.
- Está sim. - Germano dizia. .
Assim passou a de manhã inteira ali na casa do pai.
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Marcelina estava na sua casa com os pais.
- Mãe o que a senhora acha que está havendo com o Paulo? - Marcelina dizia sentada no carpete da sala.
- Ele está bem estranho. Mas deve ser porque achou uma nova paquera. - Lilian dizia sentada no sofá.
- É o senhor pai o que acha? - Marce perguntava para o pai.
- Sinceridade? Não faço mínima ideia. - Roberto dizia. - Já pensou se ele já encontrou a Alícia? - Eles se entre olharam. - Não. - Todos diziam juntos.
- Ele não esconderia tal informação. - Marce dizia. - Bom não sei o que ele tem, mas eu vou descobrir ahhhh se vou. - Marcelina dizia.
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Alícia, Nicolas estavam com os espantados com tal jeito que o Paulo dizia. O Nicholas estava em estado de choque ficou o tempo inteiro encarando a mãe e o Paulo. Enquanto Paulo estava se amaldiçoando mentalmente.
- C-Como você sabe? - Nicolas perguntava.
- Eu fui namorado da Alícia antes dela sofrer acidente, em questão no dia que ela chegou no hospital dia 21 de Dezembro ela estava completando 10 meses. - Paulo dizia. - Eu não sabia que a Alícia estava grávida, vim descobrir recentemente. - Paulo dizia.
- V-V-Você m-meu p-pai? - Nicholas perguntava com os olhos arregalados e trêmulo.
- Desculpa campeão, por não ter dito antes só que você não estava e nem está preparado para saber dessa notícia. - Paulo dizia.
- Nicolas agora não é hora, se puder voltar mais tarde. - Alícia dizia expulsando o doutor.
- Mãe. - Nicholas chamava ele. - Como é?
- Nicholas você sabe que a mamãe não se lembra de nada. Mas no dia que estávamos no enterro da Glória tinha aglomeração de pessoas em túmulo e eu estava curiosa que quando eu cheguei lá vi que era eu que era eu não Alice Guisso e sim Alícia Gusman. Naquela mesma tarde que eu te levei a praça e você saiu correndo com o Enzo, naquele momento que você achou que eu estava beijando ele e falei que não. Era sim ele me beijou. E soube que realmente era toda minha história que tenho mãe, pai e uma turma de amigos, e que não me lembro deles. E Paulo desde quando tinha três anos eu conhecia e quando eu completei dezessete anos começamos a namorar e no dia que cheguei ao hospital com você ainda do tamanho de um grão de feijão era o dia que completamos 10 meses e no diário que ele mesmo me trouxe eu sabia que estava grávida e que seriamos pais. Só que não pode contar a ninguém sobre isso. - Alícia dizia.
- Meu pai!? Eu tenho um pai. - Nicholas dizia sorrindo. - Não sei o que estou sentido.
- Nicholas acredite que se eu soubesse dá sua existência não deixaria nada te conhece, teria sido um pai presente e faria que tudo fosse diferente até a nosso conhecimento. Eu ainda acreditava que sua mãe estava morta então nem vestígio. Desculpas por tudo! - Paulo dizia.
- Eu posso dizer que apesar de tudo que já vivi mesmo sendo essa pessoa com pouca ideia. Eu sempre só vivi com minha mãe nunca tive uma figura paterna o máximo que tinha era o Nicolas. - Nicholas dizia vendo o Paulo fazendo cara feia. - Eu gosto muito de você, me transmite uma paz até uma tranquilidade. Então estou feliz por você ser meu pai! - Nicholas dizia abraçando o Paulo. - Então quer dizer que o Enzo é meu primo?
- Como Enzo sendo seu primo a Marcelina sua tia, Mário como tio já que ele tinha sua mãe como irmã, Val, Marga, Bibi e Majo também tia afinal somos todos uma família. Lilian e Roberto seus avós, como Ana e Carlos Eduardo seus avós maternos. - Paulo explicava.
- Hoje é o dia mais feliz da minha vida. - Nicholas gritava. - Quando vou conhecer eles como... Seu filho?
- Eu acho que o mais rápido que você imagina. – Paulo dizia.
- O Guerra filho é cheios de planos. - Alícia dizia.
- Agora tenho uma mãe um pai, cara. - Nicholas dizia. - Você pode me falar mais sobre você? - Nicholas perguntava.
- Claro. - Paulo dizia embarcando em história do passado. - Quando eu era pequeno odiava meninas.
- Sério? - Nicholas perguntava.
- Sim. Eu e a sua mãe se dávamos bem com sua idade aproximadamente. Depois começamos a ser inimigos, daqueles que se xingava e amaldiçoava ambos. Até perceber eu estava apaixonado por ela e ela por mim, claro quem resiste a mim? - Paulo convencido.
- A história querido. História. Nada de achar que eu me apaixonar primeiro que sabemos que foi você! - Alícia dizia.
- Voltando a história.. Eu e sua mãe se apaixonamos SIM e começamos a ficar bem amigos vamos dizer assim quando fomos ao acampamento do teu bisavô que hoje já está bem velhinho mas consegue ministrar aquele campo de futebol muito bem ainda. Então fiz uma surpresa muito linda para sua mãe e começamos a namorar. - Paulo dizia. - E passamos meses juntos depois avançando para conceber você. - Paulo só sentiu o arder nas costas Alícia tinha dado um tapa nele. - Que é velho? Só falei isso nem entrei em detalhes e sei que você está querendo recordar que sei. - Paulo dizia com um sorriso malicioso.
- Você. Me. Estressa. - Alícia dizia.
- Te amo também bebê. - Paulo dizia. Enquanto Nicholas só ria.
- Antes vocês eram assim? - Nicholas perguntava.
- Pior, acredite. - Paulo dizia. - Sabe um fato? Sua mãe anda melhor de Skate do que eu. - Paulo dizia.
- Eu andava de Skate? - Alícia se perguntava.
- Sim e melhor do que eu e qualquer um. - Paulo respondia. - Você gosta de Skate ou algo esportivo?
- De futebol. - Nicholas respondia.
- Você é o cara mesmo. - Paulo respondia fazendo o hi-5 com ele. - Bom falando mais sobre o passado... Hum.... Eu era o que aprontava o peralta e o brigão da turma. - Paulo respondia. - Não siga meu exemplo.
- Pode deixar. - Nicholas dizia.
- Alguma dúvida mais? - Paulo perguntava.
- Humm... Quando eu vou ter seu sobrenome? - Nicholas perguntava.
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Um homem nunca deve negligenciar sua família pelos negócios.
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