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História Pecado - Pague Com Seu Corpo


Escrita por: moonrionst

Notas do Autor


Tudo bem com vocês?
Tudo né comigo não tá :')
É ANIVERSARIO DA MINHA CRIA
DO MEU BEBE
DA MINHA KID
EU NÃO TO BEM
Eu falei assim pra mim mesma, eu tenho que postar alguma coisa no aniversario de Jungkook
ENTOUM CÁ ESTOU EU <3
Não é uma Oneshot de mt lemon, não, mas vai ser puro lemon da mesma forma
PELO MENOS ERA O QUE EU ESPERAVA
Mas os plots surgiram, floreceram e eu não me controlei
ACABEI CRIANDO UMA HISTORIA QUE EU TO AMANDO ESCREVER
SERIO VO CASAR COM O MEU PROPRIO PLOT.
ESPERO QUE GOSTEM TAMBÉM <3
Mas que seja...
Vão ler~~

Capítulo 1 - Pague Com Seu Corpo


Fanfic / Fanfiction Pecado - Pague Com Seu Corpo

Com certeza uma rua aterrorizante e vazia às três da madrugada não era o melhor lugar para se estar. A iluminação dos postes não ajudava em nada na aparência do lugar já que os mesmos estavam quase apagados. Alguns bêbados passavam cambaleando sem saber do perigo que era andar fora de si em uma madrugada daquele subúrbio de Seul. A visão era curta, mas para o loiro isso era mais uma de suas vantagens.

Afinal, sua presa nem saberia o que o atacou.

Certamente não estaria ali naquele momento se não fosse uma obrigação, mas também não teria nada para fazer se não estivesse ali. Não é como se ele tenha boas noites de sono, quando se vive disso o remorso esta sempre com você lhe trazendo calafrios e pesadelos, remorso, não arrependimento. Viver sozinho numa casa enorme às vezes pode ser uma parte ruim em sua rotina, mas não via motivos para mudar isso.

Desde os dezenove anos vinha se metendo em diversas confusões, não com aqueles garotos metidos da escola, com coisas maiores; a máfia de Seul. Realmente o que dizem sobre eles é verdade, sempre brigando por dinheiro e matando por prazer. No começo ficou assustado com o que seu amigo estava se metendo, nunca havia sequer passado pela sua cabeça que o garoto de sorriso esperançoso pudesse comandar todo um negocio ilegal, mas mesmo surpreso agiu naturalmente depois de alguns dias. Acabou por entrar no meio também, só que de um jeito diferente, gostava de chamar seu trabalho de "encomendas" não de drogas ou produtos ilegais...

Encomendas de assassinato.

Quando lhe foi proposto claro que achou um absurdo, já havia visto pessoas sendo mortas, mas nunca matou, ainda mais sendo alguém que acabou de passar pela experiência de ter os pais sendo vitimas de assassinato. Jurou abominar tal ato sem o pensamento que esse tal ato pudesse se tornar tão natural para si de repente.

 Com o poder de persuadir mentes inocentes seu amigo insistiu até conseguir que ele aceitasse o serviço que lhe renderia um bom dinheiro – ótimo na verdade – e como era uma necessidade foi fácil persuadi-lo, sempre é mais fácil com os desesperados.

No começo jurou só matar caras maus. Com o tempo passou a não se importar mais com as vitimas, matava-as com o único pensamento de que eram pobres coitados que tiveram a má sorte de ter alguém com dinheiro para pagar pelo fim de suas vidas. Na maioria das vezes os pedidos eram de brigas de negócios, mas haviam aqueles que pediam para os valentões da escola irem para o inferno, para o ex-namorado parar de atormentar e até para que o pai agressivo pagasse pelo estrago que fez, esses eram pedidos tratados com mais delicadeza porque as pessoas desistiam alguns dias depois com medo de enfrentar o tormento de saber que tirou uma vida mesmo que indiretamente por isso Jimin tentava convencê-las à não fazerem isso, mas não se importava nem um pouco em fazer mesmo que a pessoa continuasse indecisa.

É como sempre diz: Ações e consequências.

Voltando a nossa situação.

Jimin estava na escuridão de um beco qualquer onde a luz fraca do poste não alcançava, em sua mão havia uma droga capaz de fazer um ser humano ter uma convulsão em questão de segundos, a vitima de hoje seria uma presa fácil; um empresário viciado em drogas e com problemas financeiros, seu cliente queria destruir o prédio onde a vitima "trabalhava" no seu negocio falido, mas era impedido por não ter a permissão do único trabalhador que ainda tinha esperanças de ser um grande executivo. É meio deprimente saber que o sonhador vai morrer por causa de um prédio velho, parece que nos dias de hoje as pessoas desperdiçam suas vidas por nada, mas Jimin não se importava, apenas queria terminar com aquilo e voltar para sua casa para quem sabe tentar dormir ainda no mesmo dia.

Já estava se cansando da demora, afinal ele o observou por semanas e constatou que o homem ia a uma boate naquela rua todo sábado, entrava e saia sempre no mesmo horário, então não se passava em sua cabeça nem um pingo do que poderia ter acontecido para demorar tanto, no fundo rezava para que a vitima tenha morrido de coma alcoólico em meio as pessoas bêbadas demais para se importarem com qualquer um, isso o livraria de sujar suas mãos mais ainda. Estava prestes a desistir quando ouviu passos na rua silenciosa, certamente seria sua encomenda já que ninguém seria louco o bastante para passear por essas ruas em uma madrugada fria como aquela, logo encostou-se à parede esperando-o passar, primeiro tentaria a opção não violenta se não desse certo partiria para o plano B.

—A vida pode ser bem ruim às vezes – o homem visivelmente bêbado, resmungava alto enquanto cambaleava de um lado para o outro.

—Quem sabe eu possa torná-la melhor – começou saindo do lugar escuro, o capuz de sua blusa protegia fielmente sua identidade.

—Ah é? E quem é você?

—Ninguém, mas tenho algo que pode lhe interessar.

—E o que seria? – rapidamente a droga lhe foi estendida, a pílula parecia tentadora aos olhos da vitima.

—Acredite, te fará esquecer– o alfa torcia para que esse método funcionasse, não estava com vontade de usar sua força naquele homem, algo parecia diferente.

—Por que não? – disse pegando a pílula e engolindo a seco, o interior de Jimin se aliviou com isso – Isso é muito bom mesmo.

—Foi o que te falei, não vai se preocupar com mais nada.

—Ah, eu ando tão estressado – confessou enfraquecido – E tudo que eu queria era dar orgulho para meu ômega e filhotes.

—Espera – isso com certeza não estava em seus planos – você tem filhotes?

—Tenho dois – sorriu – Um de três e outro de sete, são o meu maior tesouro.

Jimin ficou estático, a pele pálida ficando cada vez mais branca conforme via o homem a sua frente começar a ter espasmos do efeito da droga, havia acabado de quebrar sua maior regra; Não matar pessoas que realmente tem uma vida.

Como era da mesma natureza sabia que a ligação de um alfa com seus filhotes é muito forte talvez até mais que a marca, por isso se implantou essa lei que quebrou cruelmente sem sequer pensar. Viu a vitima implorar por sua vida já jogado no chão e não teve coragem de continuar ali para garantir sua morte, apenas correu, sem destino algum, correu para longe daquela cena tentando esquecer do que havia feito, correu buscando sua própria consciência, o que fez? 

Ao entrar no seu carro desesperado bateu diversas vezes em sua cabeça tentando trazer de volta o Jimin que mata sem piedade, aquele que nasceu quando já não lhe sobrava mais ninguém para impedi-lo de ser um monstro assim como o assassino de seus pais, implorava para que seu subconsciente se alterasse naquele momento, queria ignorar suas regras estúpidas e seguir sua vida em paz, sem pensar em mais nada...

Mas para um alfa como Jimin, não pensar é impossível.

O barulho de uma musica qualquer invadiu o carro de repente indicando que o celular no porta-luvas tocava recebendo uma chamada, torcia para que não fosse o seu recente “cliente”, se visse o homem que lhe mandou fazer isso não sabia exatamente do que seria capaz – talvez assim ficaria calmo, se pelo menos deixasse alguns hematomas pelo rosto nojento do cara que mandou assassinar um cidadão inocente sem lhe dar nenhum aviso, seria a melhor terapia no momento.

—Alô? – atendeu sem ao menos olhar quem ligava, no fundo não se importava muito.

— “Olha se não é o meu assassino preferido! Park Jimin!” – suas mãos se formaram em punhos ao ouvir a voz da pior pessoa que podia ligar no momento.

—Não precisava me ligar, eu já estava a caminho...

— “Está com medo? Se o homem já morreu significa que não temos mais que nos preocupar meu jovem!”.

Você, não tem mais com o que se preocupar.

— “Mau humor? Que seja, estou te esperando” – a ligação se encerrou sem nem mesmo uma resposta, Jimin respirou fundo tentando não bater seu carro ao dar partida, iria bater em quem realmente merecia no momento e não era a parede.

Suas mãos fechavam fortemente no volante, as veias saltavam nos braços fortes. Tentou controlar sua fúria passando as mãos por seus fios tingidos de loiro, bagunçando-os até de um modo sensual para quem via de fora, mas Jimin não se importava em conquistar alguém naquele momento, pela primeira vez estava sentindo a vontade de matar alguém que não lhe fora mandado e considerava sobre manter o homem vivo, perguntaria se ele tinha família, só depois decidiria o seu destino ou o de sua família.

O prédio costumava a ficar cheio de pessoas circulando por toda a parte de manhã,  a noite nenhuma das luzes eram acesas e somente haviam os seguranças em suas cabines assistindo alguma besteira na televisão coreana. Nem precisou informar sua chegada, o guarda já o conhecia de tempos, essa não era a primeira vez que algum empresário daquele lugar mandava-o assassinar algum inquilino que se recusava a pagar aluguel ou como o de hoje se recusavam á sair de seus aposentos. As pessoas eram sujas, Jimin conhecia suas partes mais obscuras por isso não mantinha um pingo de fé na humanidade.

Ele havia visto e sentido dessa realidade, não há como ter esperança.

A única luz acesa daquele corredor indicava para onde teria que ir, ninguém mais estaria ali aquela hora, somente um homem louco que o usou para acabar com a família e sonhos de outro homem, com toda certeza não fazia ideia do que lhe esperava se não a morte, umas noites no hospital e algumas sequelas provavelmente, Jimin nunca esteve com tanta raiva como neste dia, não conseguia a momento algum parar de formar punhos com as mãos, a falta de sangue nelas já o torturava, saciaria essa sede muito bem nesta noite.

—Park Jimin! – permaneceu com a mesma carranca mesmo com a champanhe sendo aberta assim que cruzou a porta, bom humor aquele homem não iria receber – Meu garoto.

—SeungHyun.

—Como foi com aquele desgraçado? Ele morreu lentamente? Gritou? Você trouxe alguma lembrança? – sua mão formigou novamente, o único desgraçado ali era ele.

—Digamos que a droga não fez efeito muito rápido – chegou mais perto ao ponto de passar as mãos pela mesa cara daquele maldito empresário – Ainda teve tempo dele me contar algumas... coisas.

—Ah é? Que tipo de “coisas”? – SeungHyun se sentou na cadeira indigna de si como um rei bebericando o liquido de sua taça.

—Me diga uma coisa... Você tem família senhor Choi?

—Mas que pergunta é essa? – murmurou – Tive sim, tive uma alfa por quem me apaixonei, por ser beta não pude ficar com ela... Hoje ela já tem um ômega e já fez sua marca, ela seria a minha família – “ah pobre coitado”  pensou Jimin, nada o impedia de fazer os dois planos.

—Você sabe da ligação do alfa com seu filhote, Senhor Choi? – sua paciência acabou naquele momento, chamando um amor passageiro de “família”, era realmente um homem desprezível.

Com um chute forte o suficiente para derrubar aquela cadeira que passava algo que a pessoa sentada em cima dela não era, o rosto assustado do outro não o afetou. O sangue circulava ardentemente por suas veias, estava definitivamente com muita raiva.

—O que é isso Jimin?!

—Você sabe Senhor Choi, que o seu “desgraçado” tinha filhos?! Um ômega e uma família estável! Ele tinha uma vida SeungHyun, diferente de nós, ele tinha alguém para quem voltar... – o punho se fechou no pescoço alheio roubando o ar que já lhe faltava, iria dar-lhe um susto, se voltasse á lhe procurar, o mataria – Ele não tinha culpa.

—Desculpa, me desculpe! Eu não contava com isso, eu não sabia de nada!

—Não sabia de nada?! Como você me ousa dizer que não sabia de nada? – Jimin viu a garrafa em cima da mesa implorando por suas mãos, primeiro derramou todo o liquido dela em cima do homem, a risada do fundo de sua garganta não se controlou ao vê-lo quase se afogar com o conteúdo da garrafa – O que é isso senhor Choi? Você não adorava beber?

—Jimin... Você não vai fazer isso – com apenas um movimento o mencionado quebrou a garrafa deixando o medo consumir o corpo do outro, seus pelos se arrepiaram e se antes acreditava que Jimin não o mataria... Agora já não tinha certeza de nada.

—Não vou? Você acha mesmo que eu posso recuar senhor Choi? – a ponta afiada do objeto em suas mãos foi pressionada contra o pescoço de SeungHyun, um pequeno corte ficou em sua pele, mas isso de longe era sua verdadeira intenção – Eu acabei de matar um homem por você... Você acha que eu não seria capaz de matá-lo também?

As mãos se sujaram novamente com sangue como muitas de suas noites, o resto da garrafa se quebrou na cabeça do homem já inconsciente no chão, sabia que aquilo não foi o suficiente para mata-lo, a única certeza era que o dinheiro deste teria de ser gastado em muitas cirurgias plásticas depois daquela pequena “briga”, pelo menos deixaria pessoas inocentes em paz por um bom tempo. O celular em seu bolso recebeu uma chamada causando um barulho alto pela grande sala, não se importou em pegá-lo ainda com as mãos sujas, não é como se importasse com algo tão fútil.

Jimin? Você ainda está vivo cara? – a voz alta de seu “empresário” Jung Hoseok castigou os ouvidos dele por alguns segundos, havia uma música alta tocando no fundo provavelmente era mais uma de suas festinhas particulares – E ai? Como foi?

—Acho que o matei – cutucou o corpo ainda no chão não encontrando um pingo de vida nele, não fazia diferença de qualquer forma, acabou até ajudando nos negócios locais e tinha certeza de que alguma recompensa chegaria depois, como um sentimento bom sabe?

Espera... A encomenda ou o cliente?

—Os dois – Hoseok estalou os lábios, já era a segunda vez que Jimin fazia aquilo, de algum modo aquilo prejudicava os seus negócios, mas sempre soube que o amigo não se importava com aquilo.

Eu não acredito Jimin, de novo! – teve que respirar fundo para não disparar ofensas contra a pessoa errada – Pelo menos sabe onde está o dinheiro?

—Dinheiro?

O dinheiro Jimin, seu pagamento!

—Eu não quero, não me importa o dinheiro desse cara.

Mas me importa, se não quer dá pra mim! – certamente ele não tinha uma condição financeira ruim, porém qualquer dinheiro extra lhe era bem vindo, Jimin não fazia ideia de como se acostumou com seu amigo daquele jeito, nem aquilo importava mais.

—Tudo bem, tudo bem Hoseok... Ah, aqui esta, eu posso te entregar amanhã? – avistou a maleta preta em cima de um pequeno sofá e pela quantia que havia dentro presumiu que seria seu pagamento.

Não, tenho um cliente te esperando agora mesmo – teve que bufar alto, quem iria querer matar uma pessoa á esta hora, definitivamente seu trabalho estava começando a e tornar cansativo – Venha à boate Devil’s, traga o dinheiro.

—Você quer que eu vá á uma boate Hoseok?

Confesso não é uma “boate normal”... É uma casa de prostituição Jimin, vai me dizer que é muito classudo para entrar aqui? – Ele não odiava completamente esses lugares já que em seus cios procurava algum ômega em boates como essas, não seria um problema para si entrar em mais uma.

—Estou indo, me manda o endereço – finalizou a chamada sem nem mesmo esperar uma resposta, já que esta veio por mensagem segundos depois.

“Rua: XXX, Nº:XX, cuidado pra não se apaixonar o cliente dessa vez é bem... Encantador”

Revirou os olhos pela ousadia de seu único amigo, certamente o cliente seria um dos vagabundos que ficam por ali em todos os fins de semana, não seria por um desses bêbados que se apaixonaria, nunca, de modo algum. Passou novamente pelo mesmo segurança, as mãos ainda manchadas do sangue de seu patrão não passaram despercebidas por ele.

—Jimin! – o garoto parou seus passos lentamente não temendo em momento algum, não tinha que ter medo, se o guarda atrapalhasse o mataria também – Obrigado.

Jimin não entendeu de começo, Seokwang sempre foi reservado e só trocava algumas palavras com ele em suas vindas ali, o que sabia de sua vida era mínimo como o fato de ser beta e ser apaixonado por um ômega, num momento de desespero até o pediu para marcar seu amante por não querer vê-lo com qualquer outro alfa, mas não pode ajuda-lo, pois trabalhava apenas com assassinatos, disse para procura-lo caso tivesse alguém que odiava e talvez nem tenha precisado pedir.

Seunghyun explorava seus funcionários, muitas vezes os deixou sem hora de almoço e ás vezes até sem salario, dizia que se contasse algo ás autoridades mandaria Jimin mata-los. Seokwang era o que mais temia essas ameaças já que sustentava sua família desde que seu pai morreu. De alguma forma sabia que aquele sangue não pertencia á sua ultima vitima, era como se sentisse a podridão que aquele sangue exalava, aquele “obrigado” significou muito para si:

—Pode contar comigo garoto.

(...) 

A fachada servia para deixar os policiais longe daquela área, embora que todas as viaturas daquela área fossem devidamente compradas como quase todas as pessoas daquela parte de Seul. O nome Devil’s em verde neon parecia o de uma boate normal e os cartazes espalhados pela fachada davam impressão de ser apenas strippers comuns que não vendiam seus corpos por dinheiro, aparentemente tudo normal. O lado de dentro passava uma imagem completamente diferente, mulheres e homens estavam por todas as partes, o cheiro de alfas e ômegas se misturavam pelo local, mas nenhum cheiro de beta, é como se fosse um bando de pessoas procurando satisfazer seus cios, a regra era: sem sentimentos.

Jimin se sentia em casa:

—Park Jimin o melhor assassino de aluguel de toda essa Seul! – um coro de gritos seguiu após a voz de Hoseok, pelo seu estado já estava á um bom tempo ali – Como vai meu trabalhador favorito?

—Cansado e sujo – uma ômega se aproximou de si e Jimin deixou a maleta nas mãos do seu amigo – Você pode me mostrar onde posso lavar as minhas mãos querida? Tenho uma reunião de negócios agora, não posso aparecer assim...

—Claro, me siga, por favor – a garota tinha o cabelo longo no tom mais escuro do preto, suas vestes eram ainda mais vulgares que sua aparência, não é como se o alfa não tivesse percebido o interesse dela em si – aqui é o banheiro, vai ter sorte se não encontrar alguém transando lá dentro.

O banheiro não parecia como os de outros lugares como aquele, esse era limpo e visivelmente luxuoso com as portas em cor vinho e espelhos enormes em frente as pias, uma placa deixava um aviso para quem passasse por ali “Favor usar camisinha nesse aposento, não quero cheiro de sêmen no meu banheiro, obrigado”. Teve que rir com aquilo antes de lavar suas mãos, claro que não precisava tirar esses vestígios dali, mas queria causar boa impressão pela primeira vez, algo estava por vir e é como se seu coração sentisse isso:

—Muito obrigado? – a menina ainda o esperava do lado de fora do banheiro ou estava muito interessada nele ou estava sem cliente no momento.

—Soohyun... Hoseok me disse para leva-lo até o seu cliente, poderia vir comigo novamente? – Jimin assentiu com um sorriso encantador quase fazendo a garota abrir as pernas para si ali mesmo.

—Você o conhece? – perguntou de repente, nem ele sabia desse interesse repentino por seu cliente.

—O que?

—Meu cliente, você o conhece?

—Melhor do que qualquer pessoa, ele pode ser confuso algumas vezes, mas é só ter um pouco de paciência que ele pode ser uma boa pessoa – terminou parando na frente de uma porta no meio de um extenso corredor, essa era maior do que as outras e parecia ser de um material impenetrável, na placa dizia Senhor Jeon – Boa sorte, me procure qualquer coisa... Sabe meu nome.

Jimin assentiu novamente e foi deixado ali, pela a ansiedade dentro de si, não demorou a abrir a grande porta. Quando aberta, se deparou com um escritório, havia uma mesa de bilhar num canto e alguns sofás em outro enquanto uma mesa de um típico empresário ficava no meio, tudo ali intercalava entre vermelho, branco e preto, realmente parecendo um escritório de um cafetão. Esperava encontrar um velho gordo com duas garotas em suas pernas na cadeira atrás da mesa extensa, mas o que viu foi totalmente inesperado.

Era um jovem. Um garoto de pelo menos vinte anos, mas com aparência de muito menos, jurava que aquele garoto tinha seus quinze ou até quatorze anos, a única coisa que não o fazia pensar isso era a pose seria, autoritária e talvez até... Sensual? Definitivamente sensual, os lábios vermelhos como uma maça madura, os olhos negros como jabuticaba, a pele... Ah a pele, tão branquinha, parecia clamar por seus lábios ali, como o pecado, o mais doce, instigante, deveria ter cogitado a ideia de sair dali, definitivamente deveria:

—O que está fazendo aqui garotinho? Cadê seu pai? – aquele não podia ser o dono de um lugar tão errado.

—Você tem senso de humor Park, presumo que não trate seus trabalhos do mesmo modo – se levantou de onde estava andando até poder chegar perto de si, o cheiro dele denunciava sua natureza ômega, sem pensar Jimin o imaginou no cio, se amaldiçoou por tal pensamento segundos depois – Prazer, Jeon JeongGuk, dono da “boate”.

—Você? Impossível.

—Quer que eu te mostre minha identidade? Tem alguma restrição para garotos mais novos?

—Quantos anos você tem garoto? – Jeon estava começando a ficar irritado com aquela petulância, até para encomendar um assassinato tinha que ser interrogado.

—Vinte, acho que posso perguntar o mesmo pra você.

—Vinte e três... Como veio parar aqui Jeon?

—Temo que não preciso falar sobre a minha vida para você – Jimin automaticamente se lembrou do aviso de Soohyun, o garoto de fato era confuso – Mas se quer saber, fundei isso daqui faz um ano, acho que não servi para a “vida certa”.

—E você obriga esses ômegas á trabalharem aqui?

—Acha que eles são escravos? Não, Park, não obriguei ninguém a trabalhar aqui e eles não vivem como escravos... São apenas pessoas que não tiveram sorte no emprego e precisam de dinheiro, menos Soohyun, ela é louca e está aqui apenas porque quer dar a perseguida – seu rosto se contorceu minimamente ao falar da garota, aquilo foi totalmente infantil aos olhos de Jimin – Sente-se, por favor.

—Eu imaginava isso, ômegas são muito doces para escravizar alguém.

—Como vo- Ah, você só pode ser um alfa, ouvi rumores sobre você, mas ninguém me disse o que você era.

—As pessoas preferem fazer negócios com betas, não correm o risco de envolver algum sentimento no meio do trabalho, geralmente só sabem que sou alfa quando me encontro com eles... Qual é o seu desejo Jeon?

—Bom, direto aos negócios agora... – ele se levantou procurando alguns papeis nas gavetas da mesa, logo voltou com algumas pastas entregando para o outro – Eu tenho algumas... Dividas, o lugar está ameaçando fechar e eu não quero deixar todos esses ômegas sem amparos... Ai eu pensei, se as pessoas que me cobram morrerem, não terá mais dividas...

—Pensamento esperto Jeon, vejo que tem uma grande paixão pelos seus “funcionários”, bom o pagament-

—Eu queria conversar com você sobre isso... – JeongGuk estava receoso em conta-lo sua proposta e se quisesse o matar?

—Sim?

—Como te contei... Eu tenho dividas... Muitas delas... Portanto... E-Eu... Eu não tenho dinheiro – falou rápido já que tinha feito a merda, Jimin quis brincar um pouco com o garoto, varias ideias já passavam por sua cabeça.

—Foi bom fazer negócios com você JeongGuk – fingiu que ia embora, mas Jeon realmente parecia desesperado.

—Não! Espera... Tenho certeza de que podemos entrar num acordo!

—Pode falar – voltou a se sentar disposto a ouvi-lo.

—Depois que você... Matar essas pessoas, eu vou ter dinheiro novamente, prometo te pagar centavo por centavo.

—Não aceito fiado, desculpe.

—M-Mas eu, prometo... Por favor, eu não posso... Deixá-los... – Jimin sentiu algo se entristecer dentro de si ao vê-lo daquele jeito, JeongGuk estava lhe trazendo coisas estranhas, mas estava longe de saber o que eram.

—Eu tenho uma proposta para você JeongGuk... Será favorável para ambas as partes – a esperança voltou ao rosto dele, aquele sorriso se tornou tão radiante que novamente esqueceu que aquele garoto era dono de um bordel.

—Eu aceito qualquer coisa.

—Você até que é bem atraente sabia... Muito atraente – se aproximou do outro lentamente, os rostos estavam a centímetros de distancia, foi ali que JeongGuk percebeu o quanto Jimin pode ser... Excitante – Você bem que poderia... Pagar com o seu corpo.

—O que?! Não! Eu não trabalho aqui como prostituto Jimin!

—É uma pena... Adeus JeongGuk – lançou um sorriso ao mais novo indicando que não mudaria de ideia, estava prestes a sair da sala quando foi impedido.

—Espera! E-Eu... Eu aceito! Com uma condição... – Jimin voltou para onde estava em menos de segundos, dessa vez, ainda mais perto de Jeon.

—Pode dizer...

—São cinco pessoas, cinco pessoas que você terá que matar... Você só terá algo de mim cada vez que uma delas estiver morta!

JeongGuk estava disposto a fazer qualquer acordo por seus funcionários – que representavam sua família, já que essa não dava a mínima á si – todos aqueles ômegas que trabalhavam ali a noite precisavam dele e pela primeira vez ele seria corajoso o suficiente para fazer o que eles fazem, sem contar que não seria de todo desvantajoso já que Jimin era um rapaz bem bonito, talvez muito bonito, aquele cabelo loiro estava lhe tentando á colocar suas mãos ali e puxa-los por puro prazer, não queria admitir, mas não via a hora para ver se fez o acordo certo:

Feito.


Notas Finais


Oh primeira ABO, eu tava doida da vida pra escrever ABO
EU TAVA REALMENTE PIRANDO
FINALMENTE ESCREVI <3 TO ATÉ COM AMOR NO CORAÇÃO HJ
(claro depois do cover de purpose to tudo também, não sei o que sentir)
Jikook tava tão lindo no Isaac né minha gente? AMODOREI
E MAIS UMA
JIMIN LOIRO PROCES <3
Ainda to acostumando com aquele cabelo loiro, mas combinou direitinho aqui :3
TÁ LINDO DO MESMO JEITO NÃO É
Bom agora eu vou indo chorar pelo aniversario do utt.

BJOS DE BISCOITO
NÃO SEI QUANTOS CAP VÃO SER
TALVEZ 10, 12, DE 15 NÃO PASSA
BYEEEE


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