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História Peccancy - Epílogo


Escrita por: Laah17

Notas do Autor


Pecadores!! Woooow parece que vou chama-Los assim pela última vez, afinal esse é o último capítulo de Peccancy.

Antes que eu comece os agradecimentos aqui, irei desejar uma boa leitura e nos vemos nas notas finais!

Capítulo 31 - Epílogo


Fanfic / Fanfiction Peccancy - Epílogo

- 10 meses depois - 

 

Meu dia começou bem, afinal qualquer um que acordasse e encontrasse seu marido dormindo no sofá com seu filho de cinco meses deitado sobre o peito dele, não podia estar de outro modo a não ser feliz.

Sim, eu e Justin havíamos nos casado exatamente um mês depois que eu havia dado a luz a Saint, nosso casamento não foi alogo grande, e sim pequeno e simples como nós dois havíamos desejado. Algo apenas para nossos familiares e amigos mais íntimos. Lembro-me como se fosse ontem o dia do pedido, eu tinha ficado tão feliz que pulei em Justin e o beijei, ou pelo menos tentei já que a minha barriga de oito meses impediu que tal ato fosse feito corretamente.

Eu poderia estar feliz hoje, mas nada se compara ao dia em que Saint nasceu. Estávamos em um almoço em família na casa do meu pai quando a bolsa estourou, foi um alvoroço só e se eu não estivesse com tanta dor poderia rir do modo como Justin e meu pai haviam ficado. Ambos corriam de um lado para o outro desesperados e sorte a minha que Hazel estava lá para alcama-los, naquele domingo, mais precisamente no dia 3 de Dezembro, nosso bebê veio ao mundo pesando três quilos e duzentos e cinquenta gramas e medindo quarenta e cinco centímetros. Se eu pensei que havía visto Justin chorar quando descobrimos o sexo do bebê, então quando ele nasceu eu tive certeza. Enquanto Justin segura nosso filho no colo, ele permitia que lágrimas descessem livremente pela sua face.

Também podia dizer que Justin é o pai mais babão da Terra, na nossa primeira noite em casa com Saint, ele não queria dormir e passou grande parte da noite acordado só pra ter certeza de que o bebê estava bem e que pelo menos um de nós fosse capaz de ouvir caso ele chorasse, o que aconteceu no momento em que finalmente dormimos.

Sentei na poltrona e fiquei apreciando a imagem do meu filho e marido adormecidos no sofá e me perguntando em que momento da noite Justin veio para cá. Provavelmente Saint deve ter chorado e eu não tinha ouvido, culpa de Justin que havía me deixado esgotada depois de uma alucinante noite de sexo. Eu estava extremamente feliz em ter esse dois na minha vida.

Eu não fazia idéia de quem estava mais ansioso para ver o bebê, eu e Justin passamos tanto tempo imaginando como seria seu rosto e posso dizer que nenhum de nós conseguiu acertar completamente. Ele tinha puxado os os olhos, nariz e boca de Justin enquanto seu cabelo era liso e escuro como o meu. Ele era simplesmente perfeito para mim.

Um pequeno barulho chamou minha atenção e encontrei meu marido olhando para mim com um sorriso em seu rosto. Parecia que toda vez que eu o via me apaixonava novamente.

- Está aí a quanto tempo? - Perguntou. 

- A alguns minutos. - Falei enquanto me sentava a sua frente. - Posso saber que horas vocês vieram para cá?

Com um pequeno sorriso ele me olhou e em seguida para o bebê adormecidos em seu peito.

- Acho que eram três horas da manhã. - Confessou. - Consegui chegar antes que ele começasse a chorar. - O orgulho em sua voz não passou despercebido por mim.

Não ficamos cinco minutos quietos quando Saint começou a resmungar e finalmente acordou, seus olhinhos encaram o pai e em seguida a mim. Segundos depois ele começou a chorar. 

Peguei o pequeno do peito do pai e comecei a alcama-lo, como ele não ficava quieto levei meu seio a sua boca e o amamentei. No começo doía um pouco e era desconfortável, mas com o tempo comecei a achar o gente de amamentar tão lindo que não me importa a mais com as pequenas mordidas que ele dava ao meu mamilo com as suas gengivas. Uma das coisas mais fofas era o ciúmes que ele tinha dos meus seios, Justin não podia chegar perto ou colocar a mão neles que logo Saint empurrava e chorava.

Enquanto alimentava o pequeno, Justin se levantou e caminhou até nosso quarto, era impossível não olhar para a sua mais recente tatuagem na nuca com o nome do nosso filho.

- Já comeu algo? - Perguntou reaparecendo na sala.

- Ainda não. 

- Quer que eu faça algo? - Assenti e logo o vi desaparecer na cozinha.

Quando Saint acabou de de mamar me levantei com ele no colo e em seguida o coloquei na cadeirinha que estava na sala. 

- Espero que não tenha esquecido que dia é hoje. - Justin falou colocando um sanduíche na minha frente.

- Impossível esquecer.

- Já falou com a sua mãe? - Assenti enquanto mordia um pedaço do sanduíche. - Ela vai ficar com Saint? - Assenti novamente. 

Hoje completavamos quatro meses de casado e Justin iria me levar para jantar. Eu tinha perguntado a minha mãe na semana passada se ela poderia ficar com o bebê e felizmente ela havia concordado. Briana não estava a nossa volta o tempo todo, mas fazia o possível para ser uma pessoa presente na vida do neto. Ela havia pedido desculpa a Justin por conta dos seus atos e uma vez ou outra ela aparecia para uma visita, mas não ficava mais de duas horas.

Haddie também aparecia de vez em quando, a hora que ambas estávamos casadas era um pouco mais difícil de ficarmos juntas por conta de nossos compromissos. Ryan e Chaz também apareciam alguma vezes e como Justin virou sócio deles, aos poucos eles viraram uma visita frequente na nossa casa.

Observei Saint que parecia ocupado tentando a todo custo colocar a mãozinha esquerda em sua boca enquanto Justin havía voltado para a cozinha para pegar uma cabeça de café, ultimamente ele parecia apenas funcionar depois de uma xícara de cafeína.

Eu me sentia feliz por ter os dois na minha vida e muito sortuda por poder experimentar tamanha felicidade.

Se a dois anos me dissessem que eu iria conhecer um bad boy pelo qual eu cairia de amores e viveria um romance as escondidas com ele eu teria dito que era mentira, se me dissessem que eu brigaria com a minha mãe e que eu acabaria expulsa de casa teria gargalhado. Minha vida não foi um cinto de fadas e em momento algum vivemos como príncipes e princesas, mas tínhamos um ao outro e enquanto isso acontecesse e tivéssemos o nosso filho estaríamos bem.

- Gosto de vê-lo assim pequeno. - Justin falou isentando Saint. - Mas também mal posso esperar pera vê-lo correndo e que me diga as suas vontades, quero poder passear e brincar com ele.

- Mal posso esperar para cuidar de seus machucados e arranhões. - Brinquei.

- Isso é um bônus por ser mãe de menino. - Respondeu. - Veja pelo lado bom, não teremos que ficar espantando homens.

- Mas vamos ter que espantar putas.

- Se ele for cono o pai vai ter muitas mulheres atrás dele.

- O que quer dizer com isso? - Perguntei erguendo uma sobrancelha. 

- Nada, só estou dizendo que se ele for lindo como o pai vai ter muitas mulheres atrás dele. - Disse beijando minha bochecha.

- Convencido.

- Realista. - Falou. - Mas não se preocupe, se ele for como eu terá apenas olhos pra uma pessoa.

Ainda sorrindo o beijei, ainda não tinha descoberto como era possível amar tanto uma pessoa como eu amava esses dois, mas não tinha problemas eu tinha muito tempo para descobrir.

Sentei em seu colo e fiquei brincando com os fios de sua nuca enquanto nos beijavamos, sua mão agora estava em baixo da minha blusa e apreciando minha pele. Paramos assim que ouvimos Saint resmungando, olhamos um para o outro e em seguida sorri e finalmente nos separamos quando seus resmungou estavam perto de se tornarem um choro.

- Ciumento. - Justin balbuciou. - Não posso colocar a mão no seu peito e agora não posso mais te beijar. 

- Ele é meu filho e tem que me proteger. 

- Ele é meu filho e tem que me ajudar. - Rebateu. - Preciso tem uma conversa com esse garoto, mal chegou e já que mandar.

[...]

- Lana, já está pronta? - Justin perguntou entrando no quarto segurando Saint em um dos braços e no outro segurando uma sacola de fraldas.

- Quase. - Respondi terminando de colocar os brincos. 

Corri para o banheiro e esperriei um pouco do meu perfume favorito em minha pele, antes de voltar pro quarto e encontrar Saint mordendo o queixo de Justin e com as pequenas mãozinha na bochecha do pai. 

- Estou pronta. - Falei me aproximando.

Peguei meu bebê no colo e caminhamos até a saída do apartamento. Meu pequeno estava muito acordado, mas eu tinha plena certeza que a partir do momento em que ele est9vesse em sua cadeirinha e o carro começasse a andar ele acabaria adormecendo. Assim que saímos do elevador entreguei Saint a Justin para que elé o pusesse na cadeirinha e em seguida me sentei no banco do carona enquanto esperava. 

Enquanto olhava pela janela reparei na quantidade de casais passeando na rua  e me lembrei da época em que eu sonhava em poder sair com Justin sem que ninguém nos incomodasse sobre isso, sorri afinal agora eu estava indo deixar meu bebê na casa da minha mãe para que pudesse jantar com o meu marido.

Assim que o carro parou em frente à casa da minha mãe peguei a bolsa de fralda e esperei por Justin que tirava, um Saint agora acordado, do carro. Sorri ao ver como meu filho encarava seu pai, ele era totalmente fascinado pelo homem. Entrelacei meus dedos nos de Justin e caminhamos até a porta da casa de Briana, que já estava aberta e ela nos esperava com um sorriso no rosto. 

- Oi mãe. 

- Oi Allana, oi Justin. - Nos cumprimentou antes de pegar a bolsa de fraldas da minha mão. 

Tentamos entregar Saint de primeira, mas ele agarrou na blusa de Justin e começou a resmungar e quando tentamos novamente ele começou com um pequeno choro. Pedindo licença Justin se afastou com Saint nos braços e de longe fiquei observando enquanto ele conversava e tentava alcamar nossa criança. 

- Você o ama. - Mamãe afirmou.

- Sim, com todo o meu ser.

- Fico feliz que tenha me perdoado. - Sorri e acenei

Poucos segundos depois Justin estava de volta com Saint e o meu bebê parecia mais calmo. Eu estava realmente curiosa para saber o que ele havia dito.

Eu e Justin ficamos vendo enquanto minha mãe entrava com Saint no colo, depois caminhamos juntos até o carro e antes que eu pudesse entrar ele me puxou e selou nossos labios. 

Nosso amor pode não ter sido aprovado por todos no   começo, podemos ter enfrentado diversas dificuldades para chegarmos até onde estávamos hoje, mas nada disso importava. Nosso amor podia ter sido proibido no começo, mas hoje ele era totalmente livre.

- Passamos pelos quatro meses. - Falei. 

- Agora só falta a eternidade. - Completou sorrindo.

"Ás vezes no amor ilícito está toda a pureza do corpo e alma, não abençoado por um padre, mas abençoado pelo próprio amor." - Clarice Lispecto 


Notas Finais


WOOOOW eu não sei o que dizer, nem como começar a agradecer. Foi um ano e onze dias de fanfic e todo esse tempo valeu muito a pena, porque vocês aos poucos foram chegando e dando uma chance não só a essa fic, mas a mim também.

Obrigada a todos por estarem sempre me incentivando através de seus comentários, porientado seus favoritos e pelas suas visualizações! Todas vocês sao especiais!

Peccacy foi de fato a minha primeira fanfic com o Justin e por causa da boa reação de vocês a ela eum tenho o desejo de continuar escrevendo nessa categoria, Competition, In Sight e If I Could Fly ( as duas últimas ainda estão por vir) são provas do quanto eu estou feliz.

Novamente obrigada a todos por essa chance, nos vemos nas minhas outras fics!! 😘😘
Leiam meu livro no Wattpad> https://www.wattpad.com/story/135855076-in-sight

Xoxo Laah


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