História Peeta e Katniss - Safe and Sound... - Fica comigo?

Deitei-me com muito custo, porém virava de um lado para outro na cama, não tinha sono. Caminhei até o quarto de hóspedes onde Peeta estava, abri a porta e me assustei quando vi que ele também estava acordado.

— Katniss? – Ele me encara.

— Sim, eu quero falar com você... – Digo, sorrindo e olhando para o chão.

— Pode falar. – Ele diz, se sentando na beirada da cama e eu me aproximo dele.

— Na verdade, eu queria fazer uma coisa... – Falo, sentindo minhas bochechas arderem.

Ele me olha confuso, e antes que ele pergunte algo eu pulo em cima dele, literalmente, e o beijo profundamente. Peeta ainda estava meio confuso, mas retribui meu beijo e logo nossas línguas estão se enroscando. Beijar Peeta, é sempre bom, pois a boca dele tem um gosto único, totalmente viciante. O empurro delicadamente, fazendo-nos cair na cama e ficando por cima dele.

Peeta inverte as posições, e eu envolvo minhas pernas em sua cintura, passando as mãos por dentro da sua blusa. Sentindo todo aquele corpo definido enquanto ele apenas me beija.

Eu tiro a sua blusa, passando minhas unhas por suas costas, enquanto ele beija meu pescoço, dando chupões e mordidas, deixando um rastro quente e gostoso, por onde passa, até ele parar e tocar algo em meu pescoço, percebo que é o seu colar, o colar que ele me deu no Massacre Quartenário, ele sorri, e logo as suas mãos adentram a minha blusa, tocando a minha barriga e meus seios, e eu me arrepio.

Ele começa a massagear meus seios, e um gemido escapa de meus lábios. Logo ele tira minha blusa e meu sutiã. E passa a lamber meu seio, a sua boca fria em minha pele me faz estremecer. Passo minhas mãos por todo o seu corpo, até chegar no cós da sua calça, que eu abri facilmente e logo as minhas mãos estavam em seu membro. Ele gemeu em meus seios, como resposta eu apertei ele em minhas mãos.

— Não me provoca Katniss! – Ele murmurou gemendo.

— Eu quero Peeta – Eu sussurro em seu ouvido. — Quero fazer amor com você. – Digo e ele olha em meus olhos, coro um pouco e ele sorri carinhosamente para mim.

Ele volta a chupar meus seios com mais avidez e depois desce seus beijos pelo meu corpo e quando chega até a minha calça de pijama, retira a peça juntamente com a calcinha. Eu estava nua na sua frente novamente, e diferente da primeira vez, não sentia vergonha, apenas excitação.

Peeta se levanta, ficando nu na minha frente e eu posso ver seu corpo mais detalhadamente. Peeta se coloca em cima de mim novamente, me beijando de um jeito animal, que estava me deixando zonza. Nossos sexos se chocaram, nos trazendo uma onda de prazer, gememos em uníssono.

Cada movimentos e toques de Peeta transformava a minha pele em um fio desencapado que não sabia administrar a quantidade de prazer recebido, eu gritava e gemia implorando por mais. Logo Peeta me penetrou, desta vez não doeu, mas mesmo assim, não deixa de ser incomodo.

Ele saiu e entrou de novo em mim, agora além do incomodo havia um certo prazer. Então ele fez de novo, dessa vez entrado rápido, fazendo nossos quadris se chocarem causando-me outra onda de prazer. Peeta começou a se movimentar lentamente e eu segui seu ritmo. Mas eu queria mais. Acelerei meu movimento e logo Peeta entendeu. Nossos quadris se moviam em sintonia, podia sentir todo o peso dele sobre mim, o que era muito bom. Sua boca ora beijava meu pescoço ora chupava meus seios. Minhas pernas envolviam o seu quadril, lhe dando todo o espaço de que ele precisava. Nossos corpos suados, quando se chocavam causavam barulhos que nos excitavam ainda mais. Então Peeta geme mais alto e logo uma onda de prazer, mais forte que as outras, se apoderou de mim. Então aconteceu, gemi o nome de Peeta, enquanto meu corpo experimentava novamente aquela sensação inebriante de prazer, meus olhos se reviraram e eu juro que vi estrelas. Quando voltei a mim, Peeta me olhava com os olhos nublados de prazer e um sorriso malicioso nos lábios. Então eu o beijei mais uma vez.

Ele se deitou do meu lado, e eu me aconcheguei em seus braços fortes e protetores.

— Fica comigo? – Ele pergunta e eu o encaro. Essa sempre foi a minha fala.

— Sempre. – Sussurro lhe dando um beijo calmo nos lábios.

Ele apenas deposita um beijo em minha cabeça. Minutos depois sua respiração fica calma. Ele havia dormido. Levantei minha cabeça devagar, e olhei sua face, ele parecia cansado. Fiquei lhe encarando por alguns minutos, seus lábios vermelhos e inchados, seus cabelos loiros  totalmente bagunçados. Ele é simplesmente perfeito. Aconchego-me novamente em seus braços, me deixando levar pelo sono.

*-*

Acordo no dia seguinte e encontro o lugar ao meu lado vazio. Rapidamente, percebo que há um bilhete sobre o criado-mudo. Pego-o e logo reconheço a caligrafia fina de Peeta.

“Katniss, você demorou muito para acordar e eu tinha que ir para a padaria. Eu preparei seu café da manhã, está tudo sobre a mesa. Eu gostaria muito de ficar aí com você, realmente eu acho que precisamos de um tempo sozinhos para conversar. É a segunda vez que passamos a noite juntos, e eu quero tentar algo mais sério com você. Porém, não posso ficar te esperando eternamente. Irei ficar te esperando aqui o dia todo. Se você vier, sei que está disposta a tentar algo comigo. Se não vier, irei entender sua decisão, e prometo que nunca mais irei entrar em sua vida novamente.

Peeta.”.

Levanto-me rapidamente da cama, indo até o banheiro. Tomo um banho relaxante e desço para tomar café. Termino e lavo a louça. Logo minha mãe chega. Eu conto para ela que passamos a noite juntos e que Peeta me mandou um ultimato.

— Mas, você sabe que ele tem razão, não é? – Ela diz e eu assinto.

— Sim mãe, só não sei se estou preparada para me abrir para ele. – Digo, e logo o peso do egoísmo cai sobre mim.

— E você acha que alguma vez Peeta se sentiu preparado? Talvez sim, talvez não. Mas de qualquer forma ele foi sincero com você desde o início. Enquanto você o manipulava e o iludia. – Ela diz, e eu a encaro, é a primeira vez na vida que minha mãe me joga a verdade de forma tão dura. — Não quero ser dura com você Katniss, mas você sabe que ele merece ser feliz. Então se não pode fazê-lo feliz. É melhor você não ir. – Ela diz, dando um beijo em minha cabeça e caminhando até a porta.

— Aonde você vai? – Pergunto.

— Vou na casa de Haymitch conversar com Annie, acredito que você precise ficar sozinha. Quero que saiba que irei apoiar qualquer uma de suas decisões, mas você sabe que eu sempre vou desejar que você se acerte com ele. – Após dizer isso ela sai pela porta, deixando-me sozinha novamente.