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História Peeta e Katniss - Safe and Sound... - Sempre...


Escrita por: Day_Oliveira

Notas do Autor


Oii tributos! Como vocês estão? Espero que bem!
Boa leitura! ♥

Capítulo 28 - Sempre...


— Katniss... – Ouço Effie me chamar levemente.

— Levanta logo sua desmiolada. – Alguém grita e eu me levantando abruptamente da cama.

— Desculpa desmiolada, não queria te assustar. – Diz Johanna sorrindo e eu a encaro.

Levanto-me indo ao banheiro, tomo um banho rápido colocando uma roupa leve, está um clima bom aqui, então decido colocar um short jeans e uma camiseta branca. Saio do banheiro e me visto na frente das meninas mesmo.

— Katniss, você engordou um pouquinho, não é mesmo? – Pergunta Effie.

— Com um padeiro daquele em casa, eu não a culpo. Eu estaria grávida de todo jeito. – Johanna provoca e eu apenas solto uma risada.

— O que vocês querem? – Eu digo sentando-me na beirada da cama.

— O Beetee acabou de chegar, estão te chamando no vagão bar, para a gente comemorar um pouquinho. Até que a gente chegue no 2 e eu tenha que matar a Enobaria. – Johanna diz.

— Ok, vamos.

Saímos de meu quarto e andamos em direção ao vagão bar, todos estão brindando e bebendo alegremente. Até mesmo Peeta.

— Juntem-se aos bons. – Haymitch ergue sua taça, entregando uma para Effie e depois uma para mim.

— Não quero. – Digo sentando-me à mesa.

— Ah Katniss, só uma. – Diz Gale e pela sua voz ele já bebeu mais do que devia.

— Obrigada, mas não. – Digo recusando a taça em sua mão.

Após algumas horas eles servem nossa comida. Eu janto enquanto converso com minha mãe e Annie, as duas também não estão bebendo, minha mãe por que não gosta, e Annie, óbvio, está amamentando. Assim que termino de jantar, levanto-me e vou para o último vagão. Sento-me no sofá e começo a observar as estrelas. Solto um sorriso involuntário, escuto o barulho de uma música alta, segundos se passam até Nathan entrar no vagão ofegante.

— Katniss... você... Peeta... – Ele diz ainda ofegante.

— O que houve com Peeta? – Pergunto sentindo um aperto em meu peito.

— Veja você mesma. – Ele diz.

Começo a correr até o vagão bar, quando entro lá o que vejo é no mínimo surpreendente: Peeta, Haymitch e Gale estão em cima da mesa, sem camisa e dançando uma música muito conhecida na capital, ela é agitada e eles se movimentam de forma sincronizada e sensual. Isso seria estranho se não fosse tão sexy, sinto um calor subir em meu corpo e seguro-me para não subir naquela mesa e agarrar Peeta aqui mesmo.

— O que vamos fazer? – Pergunta Effie.

— Não sei... – Olho para Gale e vejo Johanna subindo em cima da mesa e o agarrando. Eles se beijam de forma urgente, caminho até Peeta e tento chamá-lo, mas a música está muito alta. Ele apenas continua rebolando encima da mesa, não evito olha para seu corpo, as pernas grossas, as nádegas avantajadas, o peitoral bem esculpido, os braços fortes e os ombros largos. Balanço a cabeça em negação, tentando afastar alguns pensamentos maliciosos. Vou até o som e o desligo, a essa altura do campeonato, Haymitch está agarrando Effie pela cintura enquanto Johanna e Gale estão se agarrando ainda em cima da mesa. Peeta vem até mim, e me puxa pela cintura.

— Por que você desligou o som, meu amor? – Ele diz próximo ao meu ouvido.

Sem mais delongas Peeta puxa minha cintura juntando nossos lábios com avidez, tento afastá-lo de mim, mas é inútil. Ele segura firme em minha cintura, colando nossos corpos de uma forma intensa. Sinto um fogo subir por meu corpo e se espalhando, dando-me aquela sensação gostosa que me faz desejar ainda mais ter Peeta perto de mim. Mas de repente a vozinha da minha consciência vem, lembrando-me que ele já fez sua escolha, e que ele está bêbedo e não sabe o que faz. Empurro-o para longe e observo seu estado. Peeta mal consegue ficar de pé, está calabreando e seu corpo exala um cheiro de álcool que quase me faz vomitar o meu delicioso jantar.

— Vem, você precisa tomar um banho. – Digo, pegando em sua mão.

— Katniss, está tudo bem? – Pergunta Effie que tenta amparar Haymitch que está vomitando sem parar.

— Está, vou tentar fazer ele tomar um banho. – Digo, ela assente e eu saio dali puxando Peeta. Vocês querem um conselho? Jamais tente puxar alguém bêbado pela mão. Peeta quase cai por cima de mim uma três vezes, até eu resolver colocar seu braço sobre meus ombros e ajuda-lo a andar assim, inevitavelmente eu me lembro de quando ele machucou a perna na primeira arena e eu tive que carregá-lo assim até aquela caverna.

Assim que chegamos até seu quarto Peeta praticamente se joga em sua cama.

— Nada disso, você vai tomar um banho. E vai agora! – Digo puxando-o pelas mãos. Porém Peeta me puxa para cima da cama e eu caio por cima dele, nossos lábios se roçam e ele tenta me beijar, porém eu resisto, levanto-me e o ajudo a se levantar também.

— Por que você não quer me beijar? – Ele me pergunta de um jeito estranho e vejo que ele está chateado.

— Porque você está bêbado. Agora vai tomar seu banho. – Digo tentando não olhar em seus olhos.

Se passa alguns segundos e eu encaro Peeta, ele tenta inutilmente tirar a roupa mais não consegue. “Eu mereço.”. Penso indo em direção de Peeta.

— Eu te ajudo. – Digo entrando com ele no banheiro.

Faço ele se apoiar nas paredes enquanto tento tirar sua calça. Eu realmente não me lembrava o quanto isso era difícil. Assim que me livro de sua calça encaro seu corpo. Aquele corpo que esquentou o meu durante tantas e tantas noites, para logo depois me deixar sozinha no frio. Olho em seus olhos com um certo ressentimento. Peeta me encara por alguns minutos até fazer uma careta, ele destampa o vaso e começa a vomitar tudo o que eu acho que tem em seu estômago. Após alguns segundos assim, enquanto eu tento segurar meu próprio jantar no estômago, ele para de vomitar, eu o ajudo a escovar seus dentes e praticamente o empurro para dentro do boxe. Eu devia estar mesmo em uma forte crise de abstinência, já que não conseguia parar de encarar o corpo de Peeta, a única peça de roupa que ele usa é a cueca boxe preta, e confesso que estou me segurando muito para não entrar ali e agarra-lo.

Após alguns minutos debaixo do chuveiro ele sai de lá, aparentando estar um pouco mais sóbrio, ou pelo menos é isso o que eu penso, até ele sair do boxe e me abraçar, mesmo estando todo molhado. Tento afastá-lo de mim novamente, mas ele já está distribuindo beijos e mordidas por toda a extensão do meu pescoço até minha clavícula e depois voltando para minha orelha, bochecha, até finalmente vir para minha boca, onde ele para, como se ele já não estivesse me torturando o suficiente, ele passa sua língua sobre meus lábios e morde meu lábio inferior me fazendo arfar. Ele sorri, aquele mesmo sorrindo aquecedor e aconchegante de sempre.

Aproveito sua deixa e me afasto dele, pegando duas toalhas, dou uma para ele se cobrir e com a outra eu enxugo seu cabelo. Ele se senta na cama e eu esfrego a toalha em sua cabeça, ele não parece se incomodar, apesar de inclinar seu corpo para trás umas quatro vezes.

— Olha Peeta, eu estou tentando te ajudar, mas não posso tirar sua cueca. Então, se troque e eu te ajudo a vestir o resto. – Digo encarando seus olhos.

— Por que não pode tirar minha cueca? – Ele pergunta erguendo a sobrancelha.

— Por que não.

— Mas, você já me viu nu tantas vezes. – Ele ainda está sentado e eu estou de pé, ele põe suas mãos em torno da minha cintura e aperta um pouco.

— Sim, quando estávamos juntos. – Eu digo tentando não parecer rude, mas se considerar o tanto que ele está bêbado, posso xingá-lo dos piores nomes que é bem capaz dele nem entender o que eu estou dizendo.

— E por que não estamos mais juntos? – Ele me pergunta de forma séria. E eu quase rio, se ele não estivesse realmente me olhando de forma triste e interrogativa.

— Por que você não quer. – Digo, jogando a toalha que está em minhas mãos em sua cara e virando de costas para ele.

Estou a ponto de ter uma recaída e chorar de novo, quando tenho um sobressalto ao sentir os braços fortes de Peeta em torno de mim. Sua respiração calma bate contra meu ouvido e nuca, causando-me um arrepio inesperado.

— Por que não? Eu te amo tanto. – Ele diz dando um beijo suave em meu pescoço, o bastante para me fazer estremecer em seus braços. O bom é que ele está bêbado demais para perceber isso.

— Vista-se. – Digo sem me virar para ele, porém Peeta me vira para ele e encara meus olhos.

— Não consigo, eu realmente preciso da sua ajuda. – Ele diz de modo aflito e eu acabo cedendo. Afinal, eu já o vi tantas vezes nu na minha frente. O que pode acontecer de mal? Acontece, que estamos falando de Peeta Mellark, sempre pode acontecer algo de mal. Assim que tiro sua cueca, evitando olhar para seu corpo, ele me puxa para seu colo me abraçando. Eu juro que se não morrer hoje, não morro mais. Tento me livrar dele, o que dessa vez fica mais fácil, aparentemente a bebida já está afetando seu cérebro e Peeta já está quase desmaiando.

— Já chega! – Digo severa. — Mais uma gracinha dessas e eu te deixo aqui para você se virar.

Peeta me olha como se pedisse desculpas e abraça minha cintura.

— Desculpa... – Ele diz e sinto algo molhar minha barriga, quando olho em seus olhos, Peeta está chorando.

Ajudo-o a vestir uma cueca limpa e enxuta e percebo que ele continua chorando, baixinho, mais ainda chorando. Ajoelho-me em sua frente e pego em seu rosto.

— Peeta... Por que você está chorando?

— Eu não sei... – Ele responde e eu solto um risinho.

— Por que você é assim? – Pergunto acariciando seus cabelos ainda úmidos.

— Assim como?

— Complicado. Uma hora você diz que me ama, na outra se afasta de mim e faz de conta que eu nem existo. – Sinto uma lágrima rolar de meus olhos.

— Katniss, eu te amo. Acredite. Só não suportaria machucá-la. Não de novo. – Ele diz passando a mão sobre o machucado que ele fez com aquele pedaço de vidro em meu pescoço.

— Esse é o único motivo? Não tem algo mais? – Pergunto e ele me encara.

— Algo mais?

— Uma garota Peeta, não tem uma garota?

— Não, a única pessoa que eu amo e sempre vou amar, é você. – Ele diz passando a mão por meu rosto e acariciando meus lábios com o polegar.

Será que eu posso mesmo contar com isso? Afinal, ele está bêbado. Uma vez ouvi falar que somente sobre duas circunstancias uma pessoa não consegue mentir: Quando ela está com raiva, e quando ela está bêbada. Sou tirada de meus devaneios quando sinto os lábios de Peeta sobre os meus, me dando um beijo calmo e suave, como se ele tivesse medo de me machucar. Eu realente não o entendo, ele diz que tem que se afastar de mim, mas daí ele fica me beijando? Será que ele está ficando louco, ou está querendo me deixar louca? Isso é um assunto muito complicado que exige grandes esforços mentais, e agora o único esforço que pretendo fazer, é beijar essa boca que eu tanto senti saudades, mesmo que seja sobre as circunstancias dele estar bêbado. Somente quando Peeta interrompe o beijo caindo deitado sobre a cama é que eu percebo o quando eu sou uma pervertida por estar aproveitando esse momento de fragilidade pelo qual ele está passando, bêbado.

Tento mantê-lo acordado enquanto lhe visto uma blusa de frio fina e uma calça, o puxo para cima da cama e o cubro depositando um beijo em sua testa. Quando já estou me preparando para sair do quarto, Peeta puxa minha mão com os olhos fechados.

— Você pode ficar aqui comigo? – Ele pergunta abrindo os olhos e me encarando de forma estranha.

Penso em recusar, mas tente negar algo para Peeta encarando seus olhos azuis. Deito-me ao seu lado e aconchego sua cabeça em meu tórax, fazendo carinho em seus cabelos.

— Sempre... – Digo beijando o topo de sua cabeça e sinto ele me abraçar mais forte.


Notas Finais


Oii de novo! Espero que tenham gostado e não deixem de comentar!

E que a sorte, esteja sempre ao seu favor!


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