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História Peeta e Katniss - Safe and Sound... - Saberemos isso agora...


Escrita por: Day_Oliveira

Capítulo 32 - Saberemos isso agora...


Assim que chegamos na mansão vamos direto para o jardim onde alguns convidados bebem e conversam animadamente. Sentamos em uma mesa reservada para nós e todos vão dançar com exceção, de Peeta, Haymitch, eu, e mais algumas pessoas que eu não conheço.

— Não vai dançar, docinho? – Haymitch pergunta.

— Eu não...

— Não estou falando com você, docinho. Estou falando com o outro docinho aqui. – Ele aponta dando uma cotovelada no braço de Peeta e ele nos encara.

— Pois saiba que o docinho aqui só quer dormir um pouco. – Diz Peeta sorrindo.

— Katniss? – Chama Nathan.

— Sim?

— Poderia me dar honra de uma dança? – Ele faz uma reverência com a sua mão estendida para mim e eu a pego sorrindo.

Nós vamos até o centro da pista e começamos a dançar, a música era lenta. Porém, eu fazia de tudo para manter meu corpo o máximo longe do dele. Desvio meu olhar para minha mesa e vejo Haymitch falar algo com Peeta que faz uma careta e me encara irritado. Perco o ar quando vejo Peeta se encaminhar até nós e parar ao meu lado.

— Com licença? – Ele pergunta para Nathan que faz uma careta.

— Claro. – Nathan responde a contragosto e Peeta de pronto toma minha mão dele.

Peeta pega em minha cintura, puxando meu corpo para ele e eu não me oponho, não poderia mesmo que quisesse. Ele solta um risinho triunfante e aperta mais a minha cintura, e eu pouso a minha sobre seu ombro. Ele aproxima mais nossos corpos - como se ainda fosse possível -, e começa a cantar junto com a música.

— Give me love like her / 'Cause lately I've been waking up alone. – Ele começa e eu o encaro. — Pain splattered teardrops on my shirt / Told you I'd let them go. – Ele começa lentamente a nos guiar pela dança.

(Me de amor como ela / Porque, ultimamente, eu tenho acordado sozinho/ A dor espalhou lágrimas na minha camisa / Eu disse a você que as deixaria ir.)

— Você só pode estar brincando. – Digo revirando os olhos e ele me gira.

— And I'll fight my corner / Maybe tonight I'll call ya / After my blood turns into alcohol.— Ele se afasta de mim e me puxa novamente me abraçando. — No I just wanna hold ya.

(E eu vou lutar contra o meu canto, / Talvez hoje à noite eu vou chamar-te, / Depois do meu sangue se transformar em álcool, / Não, eu só quero abraçar você)

— Give a little time to me, we'll burn this out / We'll play hide and seek, to turn this around / All I want is the taste that your lips allow. — Ele me pega de impulso e me levanta.

(Dê um pouco de tempo para mim, vamos queimar isso, / Vamos brincar de esconde-esconde, para virar esse jogo, / Tudo que eu quero é o gosto que permitem seus lábios.)

Seus movimentos eram rápidos e eu apenas me deixava guiar por seus braços.

— My my, my my oh give me love / My my, my my oh give me love / My my, my my give me love.— Peeta me gira algumas vezes e depois me para, nossos rostos estão próximos e nossas bocas estão a centímetros uma da outra.

(Minha nossa, minha nossa, oh me dê amor, / Minha nossa, minha nossa, oh me dê amor, / minha nossa, minha nossa me dê amor.)

— Give me love like never before / 'Cause lately I've been craving more / And it's been a while but I still feel the same / Maybe I should let you go. – Ele se afasta de mim e eu o encaro.

(Dê-me amor como nunca antes / Porque, ultimamente, eu tenho desejado mais / E faz algum tempo, mas eu ainda sinto o mesmo, / Talvez eu deveria deixar você ir.)

— Palhaço. – Digo quando ele volta a colar nossos corpos sorrindo para mim.

— You know I'll fight my corner / And that tonight I'll call ya / After my blood, is drowning in alcohol / No I just wanna hold ya. – Agora todos pararam de dançar, só estamos eu e Peeta na pista.

(Você sabe que eu vou lutar pelo meu canto, / E que esta noite vou chamar-te, / Depois que meu sangue, estiver se afogando em álcool, / Não, eu só quero abraçar você)

— Give a little time to me, we'll burn this out / We'll play hide and seek, to turn this around / All I want is the taste that your lips allow / My my, my my, oh give me love / Give a little time to me, we'll burn this out / We'll play hide and seek, to turn this around / All I want is the taste that your lips allow. – Peeta me gira, me pega, roda comigo em seus braços e sorri para mim o tempo todo. Eu sinto que estamos sendo guiados por um caminho que não vai acabar bem.

(Dê um pouco de tempo para mim, vamos queimar isso, / Vamos brincar de esconde-esconde, para virar esse jogo / Tudo que eu quero é o gosto que permitem seus lábios, / Minha nossa, minha nossa, oh, dê-me amor / Dê um pouco de tempo para mim, vamos queimar isso, / Vamos brincar de esconde-esconde, para virar esse jogo / Tudo que eu quero é o gosto que permitem seus lábios)

Peeta cola ainda mais nossos corpos e olha dentro de meus olhos, eu me sinto hipnotizada por alguns segundos e só consigo sair do meu transe quando sinto os lábios quentes de Peeta contra os meus. Ele sobe suas mãos para minha nuca e puxa levemente meus cabelos. Ficamos nos beijando ali por alguns minutos até que nos afastamos, Peeta encosta sua testa na minha e eu reúno forças para o empurrar e sair correndo dali. Corro pelo jardim tentando segurar as lagrimas que já rolam livremente pelo meu rosto. Por que ele brinca assim comigo? Ele sabe que eu o amo, e sabe o quanto está sendo difícil para mim ficar longe dele. Por que ele me beijou? Paro um pouco e ouço passos atrás de mim.

— Katniss... – Nathan vem até mim. — Sinto muito pelo que o Peeta fez, te expor assim para todos...

— Não, esse não é o problema maior.

— Vem, vamos sentar aqui. – Ele pega em minha mão e me guia até um banco.

— Eu sou uma idiota. – Digo sentindo lágrimas em meus olhos.

— Sabe o que eu acho? – Ele dá uma pousa. — Que o único idiota aqui é o Peeta, poxa, ele está deixando uma garota linda como você escapar pelas mãos dele.

— Eu não...

— Se eu fosse ele Katniss... Faria de tudo para te ver feliz. E nunca faria você ficar triste como ele faz. – Ele aproxima seu rosto de mim. Pisco por alguns segundos até Nathan colar seus lábios nos meus, eu tento me afastar e empurrar ele, mas é inútil, ele é mais forte. Sinto um puxão e de repente Nathan já não está mais do meu lado e sim no chão, recebendo murros e chutes dados por Peeta. Fico em um estado de choque, não consigo mover um músculo. Nathan muda de posição e começa a bater em Peeta que mesmo sendo forte, sei que está se machucando. Tento tirar Nathan de cima de Peeta enquanto os dois rolam pela grama, porém Nathan me dá um empurrão fazendo-me caiar sentada no chão. De repente Haymitch, Gale, Johanna e Annie aparecem. Gale me ajuda a levantar do chão perguntando se estou bem, enquanto Haymitch tenta tirar Peeta de cima de Nathan que parece estar levando a pior. Eu não sei realmente o que acontece em seguida, só consigo escutar um grito de dor vindo de Peeta e Nathan se levantando satisfeito.

— O que você fez com ele? – Pergunto furiosa indo para cima de Nathan.

— Ele estava merecendo uma surra. – Nathan cuspe as palavras e eu dou um soco em sua cara já bem machucada. Ele me olha incrédulo por alguns minutos e depois sai pisando forte.

Ajoelho-me perto de Peeta e encaro sua situação. Ele está com um corte na altura da sobrancelha e outro na boca.

— Belo soco. – Ele comenta sorrindo e eu me limito a dar um risinho.

— Você está bem? – Pergunto, passando a mão por sua testa.

— Acho que ele pisou no meu pé. – Peeta comenta fazendo uma careta de dor.

— Podem levar ele para o quarto? Vou procurar a minha mãe. – Digo para Gale e Haymitch.

Saio de lá em busca de minha mãe e percebo que estou suando, o clima não está muito frio, mais também não está tão quente. Sinto uma tontura e acabo batendo em alguém.

— Srta. Everdeen? A senhorita está bem? – Ele pergunta e eu levo minha mão ao peito.

Ergo meus olhos para o guarda que está a minha frente, fecho meus olhos com força tentando manter o equilíbrio e a consciência.

— Não... está tudo girando... – Digo e ele segura meus braços. — Eu só preciso... preciso que... – Murmuro sem conseguir terminar de falar, parece que meu cérebro está se desligando.

— Você consegue vir comigo até sua mãe? – Ele pergunta.

— Eu não sei... – Falo.

— Eu irei chamar... – Ele continua falando mais suas palavras se perdem em minha cabeça.

— Chame minha mãe... – Digo antes de ser totalmente engolida pela escuridão.

*-*

Acordo-me e estou deitada na minha cama, suspiro em frustração quando a luz do sol invade meus olhos desprovidos de luz. Olho de relance para o canto do quarto e vejo minha mãe me observar com uma expressão séria no rosto.

— Mãe? – Chamo e ela vem até mim. — Como ele está? – Pergunto e ela sorri.

— Bem, só com uma torção no tornozelo e o pulso aberto. Peeta terá que ficar um tempo imobilizado, mas vai ficar bem... – Minha mãe me encara com um sorriso.

— O que houve comigo? – Pergunto.

— Você desmaiou. Aproveitei e te examinei como disse que faria se você continuasse assim. – Ela suspira.

— E o que eu tenho? É grave? – Pergunto.

— É sim... temos que conversar filha. – Ela diz e eu me levanto.

— Pode falar mãe...

— Não quero que se assuste, mas preciso que me responda tudo o que eu lhe perguntar, e preciso que seja sincera. – Ela toma uma pose séria e me encara.

— Tudo bem...

— Qual foi a última vez que você e Peeta tiveram uma relação sexual? – Ela me pergunta e eu respiro fundo. Por que ela quer saber disso?

— Duas semanas, e alguns dias... por que? – Digo.

— Vocês, alguma vez se preveniram? – Ela pergunta. — Digo, tomaram algum medicamento ou algo do tipo?

— Não... – Começo a juntar as pessoas e meu sangue gela. — O que eu tenho mãe?

— Katniss, desde quando você está vomitando e desmaiando assim? – Ela pergunta.

— Eu não sei... já faz alguns dias. – Digo. — Mãe... – Respiro fundo. — Eu não estou grávida, não é?

Minha mãe me encara com um sorriso no rosto e passa a mão por minha testa.

— Saberemos isso agora. – Ela tira um teste da bolsa e me entrega.

Encaro o teste em minha mão e me levanto indo ao banheiro. Antes de fazer o teste, tomo um relaxante banho e visto-me. Sigo todas as instruções escritas no teste e espero a resposta. Depois de cerca de dez minutos encaro o teste e saio do banheiro devagar.

— Diga-me por favor, que se aparecer duas linhas é negativo. – Peço sentindo lágrimas em meus olhos e minha mãe sorri correndo até mim.

— Parabéns filha, você é a nova mamãe de Panem. – Ela deixa algumas lágrimas cair enquanto me abraça forte.

— Meu Deus mãe, eu... eu estou grávida! – Digo, lágrimas de felicidade e desespero descem de meus olhos.

— Sim, está.

Agora tudo fazia sentido... os enjoos matinais, a náusea a cheiros fortes ou doces, as tonteiras, os desmaios, a fome excessiva e o cansaço extremo. Não posso evitar de pensar em Peeta, ele me disse uma vez que o sonho dele é ser pai, será que ele ainda pensa assim? Será que ele vai gostar de saber que vamos ter um filho? Sinto uma angustia tomar conta de mim, eu realmente não sei o que ele vai pensar. Apesar dele dizer que me ama, agora tudo é diferente, não estamos mais juntos. E talvez, por mais que eu odeie essa possibilidade, nunca voltemos a ficar juntos novamente.

— Você vai contar para Peeta? – Minha mãe pergunta.

— Vou, só que... por enquanto não. Preciso tirar algumas dúvidas primeiro, não sei o que se passa na cabeça dele. E não quero que ele fique comigo por pena ou só por causa do bebê. – Digo e ela sorri.

— Você está feliz com isso Katniss?

— Estou, é claro que depois que eu comecei a me relacionar com Peeta, eu tinha a ideia de que um dia nós teríamos filhos. Já que ele adora crianças... eu só... não esperava ter filhos tão nova e ainda mais na situação em que eu me encontro. Eu não sei o que vai ser do meu relacionamento com Peeta, apesar de saber que ele nunca abandonaria um filho... não quero prendê-lo a mim, entende? – Digo.

— Entendo... mas creio que esse não será um problema, Peeta te ama filha. Só um cego para não ver. – Minha mãe diz. — Paylor mandou organizar uma reunião, e então, vamos ter que ficar por aqui até a tarde.

— Tudo bem...

Minha mãe e eu vamos tomar café e vejo que Peeta não está a mesa.

— Peeta não veio tomar café? – Pergunto.

— Ele viria... se pudesse andar. – Ironiza Haymitch.

Tomo meu café em silencio e quando termino pergunto se alguém já levou o café para Peeta, um funcionário me responde que ainda não e eu peço que ele me arrume uma bandeja e eu mesma vou levar o café para ele. Agora eu sei que estou grávida, não pretendo fugir da realidade e nem abortar essa criança. Tudo que eu preciso saber é se eu e Peeta ainda temos uma chance.


Notas Finais


Oii! Eu sei que todos esperavam por isso, dei muitas pistas kkkk. Espero que tenham gostado, deixem a opinião de vocês, isso é muito importante para mim.

E que a sorte, esteja sempre ao seu favor! ♥

Beijinhos! *-*


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