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História Peeta e Katniss - Safe and Sound... - Casa comigo?


Escrita por: Day_Oliveira

Notas do Autor


Oii tributos! Tudo bem? Espero que sim.

Boa leitura! ♥

Capítulo 37 - Casa comigo?


Uma semana se passou desde a minha reconciliação com Peeta e eu diria que as coisas não poderiam ficar melhores. Eu ainda não o contei sobre a minha gravidez, apesar dos meus enjoos estarem quase me denunciando, ele já tirou o gesso do pé e já pode andar normalmente sem as muletas, tem dois dias que ele voltou a trabalhar na padaria. Minha mãe fica mais na casa da Annie do que na minha, apenas ela sabe que eu e Peeta estamos juntos de novo. Eu deixei de ir a floresta sozinha, por recomendação da minha mãe.

— Katniss, daqui alguns dias você faz um mês de gestação e vai ter que ir consultar para fazer um pré-natal. Pretende mesmo fazer isso sem Peeta? – Pergunta minha mãe.

Minha mãe veio almoçar comigo hoje, já que Peeta está ocupado com as entregas da padaria, eu juro que não me importaria dela ficar aqui comigo. Se não fosse sua mania de sempre defender o Peeta e de jogar na minha cara a cada cinco minutos que eu ainda não contei para ele sobre nosso filho.

— Mamãe eu já disse, eu tenho dúvidas e não vou contar para ele até estar com total certeza de que ele não vai continuar comigo depois só por causa dessa criança. – Digo.

— Você que sabe, mas não vai poder ficar enrolando-o por muito tempo mais, eu já te disse que sua barriga vai crescer? – Ela diz irônica. — Pois é, daqui dois meses já vai dar para reparar.

Eu lhe encaro com a expressão séria, eu e Peeta só estamos uma semana juntos, apenas uma semana se passou desde que eu o vi beijando Delly. E confesso que ainda me sinto insegura quanto a isso e é claro que Peeta já reparou, e desde então vem fazendo de tudo para demonstrar ainda mais o seu amor por mim, mas eu também não venho facilitando. A insegurança e o ciúme se tornarem sentimentos intensos dentro de mim esses últimos dias. Logo que o sol se põe minha mãe vai embora e Peeta chega, como sempre sorrindo. Ele tem um par de roupa na sacola.

— Oi... – Ele me abraça depositando um beijo na minha testa.

— Oi. – Digo um pouco mais seca do que queria.

— Se importa se eu tomar banho aqui? Poderia ter tomado em casa, mas não queria ficar longe de você. – Ele olha em meus olhos e eu tento sorrir.

— Eu combinei com as meninas de fazer uma noite das garotas na casa do Haymitch hoje. – Digo.

— Tudo bem, vou para minha casa então. Divirta-se. – Ele diz com um ar decepcionado.

— Tudo bem... – Digo indo em direção a porta, e sinto Peeta segurar em meu braço me virando para ele.

— Só não esqueça que eu te amo. – Ele diz dando um beijo na minha bochecha e eu saio de casa rumando para a casa de Haymitch.

Pov. Peeta.

Assim que Katniss sai eu vou para minha casa sentindo o peso da decepção cair sobre meus ombros. Eu entendo que ela fique assim, afinal ela me viu beijar a Delly e mesmo que aquele beijo não tenha significado nada para mim, sei que ela ficou magoada. Na verdade, eu não entendi muito bem o que aconteceu aquele dia, assim que Katniss saiu da minha casa Delly entrou, ficamos conversando alguns minutos e de repente ela me beija. Confesso que me senti mal, mesmo não tendo me resolvido com Katniss do dia anterior, senti como se estivesse traindo ela. Mas a verdade é que eu estava traindo o amor puro e incondicional que eu sempre senti por ela, e isso também me magoou, tentei ir atrás dela assim que notei o que havia acontecido. Porém ela foi mais rápida, quando voltei para casa Delly já não estava mais lá. Esses últimos dias eu venho tentando recuperar a confiança de Katniss, por que mesmo que ela diga que não, sei que perdi um pouco dela, mas as coisas realmente estão difíceis, ela está na defensiva o tempo todo e eu não sei mais o que fazer. Entro em casa e tomo um banho, visto-me e assim que ponho meus pés na sala ouço alguém bater na porta.

— Olá docinho. – Diz Haymitch com um sorriso.

— Oi Haymitch. Gale. – Aceno para Gale com a cabeça e ele também sorri.

— Nossas namoradas nos deram um pé. Vão fazer algo como “noite das meninas”. Podemos ficar aqui? – Gale pergunta.

— Claro, entrem. – Digo abrindo espaço na porta para eles passarem.

Observo Haymitch por alguns minutos e vejo que ele tem um equipamento nas mãos.

— Hey, o que é isso? – Pergunto.

— Ah bom. Esses dias eu andei vendo uns caras estranhos rondando minha casa e coloquei câmeras fora e dentro de casa, só por segurança. Como elas vão ficar sozinhas lá, eu pensei que, bom... podemos ficar observando-as, só para garantir que elas vão ficar bem. – Ele diz sorrindo.

— Você sabe que se elas descobrirem, te matam né? – Diz Gale.

— Se vocês não contarem não tem como elas saberem. – Diz Haymitch.

Haymitch liga o aparelho na minha televisão e logo temos visão de cada cômodo da casa, percebo então que isso não pode ser tão ruim, alias pode até me ajudar, vai que Katniss resolve se abrir com as meninas e contar qual é o problema dela? Sei que isso não é do feitio dela, mas nunca se sabe. Nos sentamos no sofá e Haymitch amplia a tela no cômodo em que elas estão, a imagem é tão nítida que sinto como se tivesse lá com elas. Percebo que tem uma música tocando, Annie coloca Finnick deitado sobre o sofá grande e lhe rodeia de almofadas, Johanna está dançando e Effie e Katniss estão conversando no sofá.

— Vamos dançar suas desmioladas. – Diz Johanna e Effie sorri, já Katniss revira os olhos.

— Temos que preparar o nosso jantar. – Diz Annie.

— Jantar? Não vamos jantar, hoje só vamos nos divertir. Passei na padaria Mellark antes de vir para cá. Tinha cada coisa gostosa lá. – Johanna encara Katniss por alguns segundos. — Inclusive o dono. – Ela sorri piscando para Katniss que revira os olhos. — Não faz essa cara, eu sei que você gosta dele.

— Não me enche... – Diz Katniss sorrindo.

Effie vai até a cozinha pegar refrigerante e copos para elas, enquanto Johanna e Katniss distribuem as guloseimas que Johanna comprou na padaria mais cedo em pratinhos. Logo elas estão sentadas no sofá comendo e conversando. Até a mãe de Katniss chegar.

— Oi garotas! – Ela diz depositando um beijo no rosto de cada uma.

— Oi! – As meninas respondem em uníssono.

— Junte-se as gulosas. – Diz Annie sorrindo.

— Pelo visto hoje vocês vão somente enrolar. – Diz Clara, mãe da Katniss.

Elas se alimentam e Johanna liga a Tv.

— Ai meu Deus... Ele está vindo... Sai daí! – Johanna grita para a Tv e todas gargalham.

— Ele vai matar ela! Cadê seu namorado? Chama ele! – Effie diz também para o filme.

— Aí ele morre também. – Diz Katniss. — Ele não pode morrer.

— Por que não? Vai ser bonitinho se eles morrerem juntos. – Diz Clara.

— Ele já sofreu muito coitado, não viu àquela hora que ele levou uma facada por ela? – Katniss indaga para a mãe que sorri.

— Ele até parece o Peeta... – Johanna gargalha.

De repente alguém bate em nossa porta. Eu vou abri-la e dou de cara com a Delly, ela se joga em meus braços me abraçando calorosamente.

— Oi! – Ela beija minha bochecha.

— Oi. – É tudo o que eu consigo dizer.

— Vem logo padeiro, está perdendo a Johanna jogando na cara da Katniss que você foi torturado por causa dela. – Diz Haymitch e eu convido Delly para entrar.

— Aquele é o irmão da vadia loira? – Diz Johanna para Katniss.

— Não sei... – Diz Katniss, Johanna se levanta abrindo a porta e chamando o irmão de Delly.

— Qual é a sua pirralho? Você não é irmão da vadia loira? – Diz Johanna para o garoto.

— Quem ela pensa que é para falar assim de mim? – Delly grita do meu lado.

— Quem? – O garoto pergunta.

— Sua irmã, Delly. – Johanna diz como se fosse obvio.

— Ah sim, nós estamos na casa do Peeta. – Vejo que o semblante de Katniss muda, ela que antes parecia descontraída agora parece distante e pensativa. Já Johanna está com muita raiva, ela fecha a porta na cara do irmão de Delly e volta para a sala.

— Você ouviu o que ele disse? Aquela oferecida está na casa do Peeta, Katniss. – Johanna parece revoltada e eu sinto Delly estremecer ao meu lado.

— Hmm, legal. – Katniss diz contorcendo a boca em reprovação.

— Legal? Legal? Poupe-me, ela vai acabar tirando ele de você e a culpa vai ser toda sua. Sabe porquê? Porque você é lerda. – Johanna grita e Katniss se levanta do sofá.

— E como vão me tirar algo que nem é meu? – Dito isso Katniss sai em disparada e entra no banheiro, o único lugar da casa que não temos acesso.

Ela fica lá por alguns minutos e quando sai seus estão vermelhos, será mesmo que ela estava chorando? Passo as mãos pelos cabelos impaciente. Não gosto de vê-la assim.

— Quero me deitar. – Ela diz para Effie.

— Tudo bem, eu já arrumei nossas camas. – Diz Effie e todas sobem as escadas.

Tem uma cama no quarto de hospedes e um colchão no chão.

— Eu poderia arrumar um quarto para cada uma de vocês, mas preferi que todas nós ficássemos juntas. – Diz Effie.

Katniss, Effie e Johanna vão dormir na cama e eu perco o ar quando vejo Katniss tirar sua blusa, ficando apenas com um top de dormir e um mini short.

— Nada de ficar nua na minha frente. – Diz Johanna jogando um travesseiro em Katniss.

— Não se preocupe. – Katniss diz, com a voz um pouco abalada.

— Me desculpa desmiolada, mas é que... eu quero que você e o padeiro se acertem, mas essas oferecidas não dão trégua. E você parece nem se importar. – Diz Johanna e Katniss suspira.

— E o que você quer que eu faça? Vá lá e bata nela? Não vou fazer isso, Peeta já é bem grandinho não acha? Pode tomar suas decisões sozinho. – Katniss diz se deitando na cama.

Depois disso ninguém dá mais uma palavra, Annie se deita no colchão no chão ao lado de Clara depois de colocar Finnick em um cercadinho de travesseiros. Horas depois todas estão dormindo, menos Katniss e Johanna. Katniss está de costas para Johanna e parece pensativa.

— Desmiolada? – Johanna cutuca as costelas de Katniss.

— O que você quer? – Katniss se vira para ela.

— Não consegue dormir? – Ela pergunta e Katniss nega com a cabeça. — Sente falta dele, não é?

— Dele quem Johanna? Meu travesseiro? – Katniss sorri.

— Eu não sei, estou falando do Peeta, mas quem sabe se você não faz dele seu travesseiro? – Johanna sorri maliciosa e Katniss revira os olhos. — Vocês se amam Katniss, por que não estão juntos?

— Como pode ter tanta certeza que nos amamos? Tanto eu quanto ele mudamos muito Johanna. – Katniss suspira.

— Mas ele nunca deixou de te amar Katniss... – Johanna resmunga. — Se eu te contar um segredo, você promete que nunca abre o bico para o Peeta que fui eu que te contei? – Johanna pergunta e Katniss assente. — Quando fomos levados para a Capital, eu e Peeta fomos postos em selas vizinhas. Eu sei que já te disse isso... pois bem, quando eles estavam torturando-o, eu ouvia ele gritar o seu nome. – Johanna diz para Katniss, que fica paralisada alguns segundos, acho que tentando absolver o que acabou de ouvir. Então eu vejo uma lagrimas rolar pelo olho direito de Katniss e logo ela está chorando baixinho.  — Eu sinto muito, sei que isso te deixa triste. Mas o que eu quero dizer Katniss, é que mesmo quando ele estava lá sofrendo. Ele se lembrava de você como um refúgio, um abrigo.

— E-eu sei, eu sinto muito nunca ter a-atendido a nenhum de seus c-chamados. – Agora Katniss já está soluçando. Sinto um aperto crescer em meu peito ao vê-la assim.

— Ei, padeiro? – Gale me chama. — Como fez ela se apaixonar assim? – Ele sorri.

— Não sei... talvez eu tenha desejado demais, só isso. – Digo.

— Acredite em mim Johanna, eu teria feito qualquer coisa para Snow não machucar vocês... qualquer coisa. – Katniss se senta na cama ainda chorando e Johanna a abraça. Sinto um pouco de inveja, pois queria estar fazendo isso agora. Abraçar Katniss e dizer para ela que nada disso importa, por que agora eu sei que ela me ama.

*-*

O dia amanhece, fico pensando em Delly, ela foi embora ontem sem eu nem ao menos reparar, acho que ela viu que todas as minhas atenções estavam em Katniss, preparo um café rápido para mim e os rapazes e vou para a sala onde eles já ligaram as câmeras novamente.

— Elas ainda estão dormindo. – Diz Gale.

— Olha isso... – Haymitch aponta para Katniss e Johanna. — Elas perdem a carranca, ficam até mais bonitas.

Começamos a tomar café e vejo Effie se levantar as presas e ir correndo para o banheiro. Katniss abre os olhos na mesma hora e vai atrás da amiga.

— Effie? Tudo bem? – Katniss pergunta na porta do banheiro.

— Sim querida. Só aqueles malditos enjoos matinais. – Effie responde e eu encaro Haymitch, vejo que Gale faz o mesmo. Por um segundo sinto que Haymitch parou de respirar.

— O que isso quer dizer? – Haymitch pergunta com a voz falha.

— Effie, você já contou para o Haymitch que você está gravida? – Katniss pergunta.

Nesse momento Haymitch engasga, ele parece muito surpreso com isso o que só faz eu e Gale rirmos da situação.

— Não sabia que ela está grávida Haymitch? – Gale pergunta se jogando no sofá.

— Pareço que já sabia? – Haymitch responde mal-humorado, mais vejo uma faísca de felicidade em seus olhos azuis. — Vou atrás da Effie.

Dito isso ele sai correndo da minha casa, eu desligo a Tv e fico conversando com Gale até Johanna chegar.

— E aí desmiolados? – Ela diz, sentando-se no colo de Gale e lhe dando um beijo.

— Não sou obrigado a ver isso... – Digo, levantando-me.

— Ei padeiro, Katniss foi para casa. E está lá s-o-z-i-n-h-a. – Ela soletra sorrindo maliciosa. 

Sorrio para ela e saio de casa indo em direção a casa de Katniss.

— Senhor Mellark? – Um rapaz da estação me chama.

— Sim? – O encaro.

— Sua encomenda chegou. – Ele me entrega a pequena caixinha de veludo verde.

— Ótimo, obrigado. – Digo para ele e guardo a caixinha em meu bolso. Tenho um longo dia pela frente.

Entro na casa de Katniss e vejo que ela está em seu quarto. Subo as escadas e sento-me em sua cama, ouço o barulho do chuveiro ligado e espero que ela saia do banho. Ela sai do banheiro com uma toalha enrolada em seu corpo.

— Oi... – Digo para ela que abre um sorriso.

— Oi...

Ela tira sua toalha revelando um lingerie branca e eu sinto um calor subir em meu corpo.

— Você andou engordando um pouco né? – Digo para Katniss lhe abraçando por trás.

— Você acha? – Ela pergunta.

— Sim, mas isso não importa. Você continua linda para mim. – Digo colocando a mão sobre sua barriga desnuda e vejo ela sorri.

— Deixa eu me vestir. – Ela pede se virando para mim.

— Prefiro você assim. – Sussurro para ela que cora.

— Estou falando sério. – Ela sorri e eu me afasto dela, sentando-me novamente na cama.

Confesso que a cada dia que passa fica mais difícil para mim resistir a ela. Katniss me atrai de todas as formas possíveis e isso me deixa louco. Como agora olhando para ela, apesar de ver que sua barriga aumentou um pouco, ela continua linda, seus seios estão mais fartos e as coxas mais grossas. E sua aparência não me importa, para mim ela é perfeita de qualquer jeito. Ela termina de se vestir e nós descemos para a cozinha.

— Eu tenho que sair. – Digo para ela.

— Agora? – Ela pergunta.

— Sim, se apronte, vamos sair hoje à noite. Te pego aqui as 19:00. – Dito isso eu deposito um beijo em sua testa e saio de lá rumo ao meu mais novo plano. Hoje à noite nossas vidas irão tomar um rumo importante, e eu espero que ela faça a escolha certa.

Pov. Katniss

O dia passa rápido, quando vejo que já são 18:00 vou tomar meu banho e me vestir, abro meu guarda roupa procurando algo ideal para usar. Decido vestir um conjunto de frio, sendo um vestido longo de veludo, um sobretudo por cima e um cachecol, todos são cinzas. Não me maquio muito, apenas passo um delineador preto em meus olhos. Minhas bochechas e lábios já estão em um tom rosado por causa do frio. Desço e sento-me na sala à espera de Peeta, quando são 19:00 em ponto ele bate em minha porta. Ele sorri ao me ver e me abraça.

— Você está linda! – Ele diz enquanto nos encaminhamos para fora da Aldeia dos Vitoriosos.

— Obrigado, você também está muito bonito. – Digo e só aí reparo em seu traje. Peeta está vestido com uma blusa preta e um blazer da mesma cor, um cachecol no pescoço e uma calça jeans escuro. — Para onde está me levando? – Pergunto.

— Você vai ver. – Ele diz.

Andamos por alguns minutos até entrarmos na campina, eu não entendo muito bem o que estamos fazendo aqui a essa hora, mas prefiro não falar nada, apenas deixo a mão quente de Peeta me guiar até onde ele quer me levar. Assim que ficamos no topo da campina meu coração para, sinto meu sangue gelar e penso que vou desmaiar. Um pouco mais para baixo vejo algumas letras pegarem fogo, mas isso é o de menos. O que mais me chama a atenção é o que essas letras formam: “Casa comigo?”. Sinto lágrimas em meus olhos e vejo Peeta se ajoelhar ao meu lado, olho para ele e vejo que ele possui um sorriso nervoso em seu rosto.

— Você me daria a honra, de se tornar a minha esposa? – Ele pergunta abrindo uma caixinha de veludo verde para mim, lá dentro possui um anel, todo em ouro e com um tordo lapidado em diamantes. Deixo uma lágrima rolar de meus olhos e sorrio.

— Tenho que rever os meus conceitos... mas sabe, pensando mais um pouco...  – Digo fazendo uma careta pensativa.

— Será que você pode pensar logo? Meu joelho está começando a doer. – Peeta sorri.

— Tudo bem...

— O que?

— Eu me caso com você seu bobão. – Digo e com um impulso Peeta se levanta me erguendo com seus braços fortes. Assim que ele me põe no chão, encaro seus olhos azuis e ele sorri. Então eu o puxo para um beijo que começa calmo, apenas um encostar de lábios, mas logo se torna intenso. Nossas línguas travam uma batalha na qual nenhum de nós que sair ganhando. Sinto as mãos de Peeta em minhas coxas e com um impulso enlaço sua cintura com minhas pernas. Peeta me encosta em uma arvore qualquer e começa a beijar meu pescoço, mordo seu pescoço e trilho beijos por todo seu rosto. Ele leva suas mãos para dentro do meu vestido e aperta minhas nádegas com uma enquanto a outra sobe passado por minha barriga até chegar em meus seios.

— Não podemos fazer isso aqui. – Digo deixando um gemido sair de minha boca quando Peeta morde de leve meu pescoço.

— Tem razão. – Ele suspira profundamente me tirando de seu colo.

Peeta sorri e coloca o anel em meu dedo dando um beijo nas costas da minha mão direita. Enlaço minha mão na sua e seguimos assim para sua casa, eu vim aqui poucas vezes, mas tenho memorizado cada canto dessa casa. Assim que chegamos em seu quarto eu olho para Peeta e sorrio selando nossos lábios em um beijo calmo, que aos poucos vai ficando mais voraz e cheio de desejo.

Peeta leva suas mãos até meus cabelos, puxando-os devagar enquanto eu o segurava mais próximo de mim. Ele vem andando cada vez mais até que eu me vejo encurralada na parede.

Ele coloca uma das mãos de cada lado de minha cintura e eu subo as minhas para os seus fios loiros, puxando-os devagar enquanto seus beijos descem pelo meu pescoço me deixando arrepiada. Nos separamos um pouco e eu encaro seus olhos, percebendo um brilho diferente neles.

— Eu amo seus olhos. – Falo e ele sorri envergonhado. — São lindos!

— Você que é linda. – Ele sorri.

Peeta me beija mais uma vez, enquanto eu tiro sua camisa. Após perder o folego eu começo a lhe dar apenas alguns selinhos e a abraçá-lo enquanto o loiro tira meu vestido. Ele me leva até a cama, me deitando ali delicadamente enquanto suas mãos percorriam todo o meu corpo.

Tiro sua calça rapidamente jogando-a no chão. Peeta se senta na cama puxando-me para seu colo, prendendo minhas pernas em sua cintura e eu sinto com o toque que ele está excitado, o que me faz morder o lábio.

Peeta sorri, me beijando intensamente enquanto suas mãos abrem meu sutiã e descem as alças lentamente. Suas mãos vão até os meus seios e ficam ali, acariciando-os enquanto sua boca abafa meus gemidos.

Ele me coloca deitada na cama e cobre meu corpo com o seu, tirando a franja que havia ficado em meus olhos e sorrindo. Seus beijos agora descem pelo meu colo, meus seios, minha barriga até que ele para tirando minha calcinha devagar.

Não demorou muito até que eu tirei sua cueca e ele penetrou. No começo lento, mas aos poucos ele foi aumentando a velocidade. Tento abafar meus gemidos em seu pescoço enquanto ele suspira alto.

— Peeta... – Chamo seu nome baixinho, quase um sussurro e ele sorri enquanto minhas unhas descem por suas costas sem se importarem se estão ou não o machucando, eu simplesmente perdi toda a noção. — Oh meu Deus...!

A temperatura vai aumentando conforme Peeta aumenta o ritmo, sinto minha pele queimando. Vejo que Peeta está um pouco suado, bem como eu, mas mesmo assim ele só para quando chegamos ao ápice, se deitando ao meu lado

Viro-me para ele encarando seus olhos, que abandonaram o azul mediterrâneo para adotarem um tom escuro. Percebo que seus olhos estão cheios de amor, desejo e um sorriso lindo se forma em seus lábios fazendo-me rir também.

Puxo o cobertor para nos cobrir e me aninho em seu peito. Ele pega minha mãe e começa a brincar com meu anel.

— Eu te amo... – Ele murmura, acariciando meus cabelos com sua mão livre.

— Eu também te amo. – Digo sorrindo.

— Só tem uma coisa que me faria mais feliz do que esse momento. Mas vou esperar até que esse dia chegue. – Ele diz e eu o encaro.

— O que? – Pergunto curiosa.

— O dia em que você me dará um filho. – Ele diz abrindo um dos sorrisos mais lindos que eu já vi ele dar.

— Você está falando sério? – Pergunto sentindo meu coração disparar.

— Claro que estou, mas sei que você ainda não gosta muito da ideia. Porém vou esperar até que chegue o dia em que você vai mudar de ideia. – Ele beija o topo da minha cabeça. — Ter um filho com você é um sonho que eu não pretendo abrir mão. 


Notas Finais


Oii de novo! Espero que tenham gostado. Não deixem de comentar e se estiverem gostando FAVORITEM! *-*

E que a sorte, esteja sempre ao seu favor! ♥

Beijos! *-*


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