História Pela Metade! - Eu vou estar sempre do seu lado

Clara: Eu vou tenho que ir pra confecção mas antes vou passar na praça pra falar com a Dóris e o Mateus, se você quiser pode ir junto, assim damos uma volta no vilarejo pra você matar a saudade.

Regina: Ah vamo sim

E Clara pega sua bolsa e celular e sai de casa com Regina e elas vão conversando até chegarem na praça perto do coreto onde estava acontecendo um evento da igreja Evangélica.

Clara: Boa tarde gente, olha quem voltou pro vilarejo

Dóris: Reginaaa –diz toda feliz indo abraçá-la

Regina: Oi princesa, tudo bem?

Dóris: Tudo, a Safira veio com você?

Regina: Não, infelizmente não.

D.Nina: Seja bem vinda de volta Regina

Regina: Obrigada Dona Nina

D.Nina: Ah sua mãe veio com você também né?

Regina: Sim, ela tá lá na casa da Clara estamos morando lá agora

D.Nina: Que ótimo, qualquer eu passo lá pra nós conversamos

Regina: Vai sim ela vai adorar –diz sorrindo

Clara: Dona Nina

D.Nina: Oi

Clara: Agora eu preciso ir pra confecção mas mais tarde eu volto pra ajudar mais tá bom?

D.Nina: Ah, obrigada pelo apoio viu filhinha

Clara: Imagina

D.Nina: Vai na paz, vai

D.Nina: Pode deixar, e eu vou deixar os meus pequenos ajudantes a senhora olha eles pra mim?

D.Nina: Olho sim

Clara: Se comportem hein –diz beijando os filhos

Clara: Tchau amiga, tchau Téo

Regina: Tchau

Regina: Gente –diz olhando pra um prato com pedaços grandes de bolo de chocolate

Dóris: Mateeeus, eu vi muito bem o que você fez –diz depois de velo arrancando pequenos pedaços do bolo

Mateus: A tentação é muito grande, você não sabe cada doce que tem aqui Téo

Téo: Na verdade dá pra ter uma ideia, por causa do aroma deles

Dóris: E pelo visto não vai ser só no meu irmão que eu vou ter que ficar de olho –diz olhando pra Regina

Regina: Que foi?, eu to com fome –diz e eles riem

Téo: Que, que é isso?

Mateus: A Dona Fiorina tá vindo ai

Dóris: Rápido Téo se esconde

Téo: Não mas eu...

Dóris: Se sua mãe te ver aqui com os Evangélicos não gostar nada, vai rápido

Téo: Ai tá bom

E ela chega no evento e a mesma e Fiorina começam a bater boca por causa de suas religiões como sempre faziam.

Regina: Essas duas continuam as mesmas –Diz num tom mais baixo perto das crianças

Mateus: Com certeza

Fiorina: Regina –diz sorrindo assim que percebe a presença da mesma no local

Regina: Olá dona Fiorina, tudo bem com senhora?

Fiorina: Tudo, vai me dizer que voltou a morar aqui com a sua mama?

Regina: Sim, isso mesmo

Fiorina: Que ótimo, avisa ela que eu vou visita-lá qualquer dia desses

Regina: Ah claro

D.Nina: Nada disso eu já disse que iria visitar a Dona Rosangela primeiro

E elas recomeçam a brigar até que Regina intercede entrando no meio das duas

Regina: Ah eu tenho certeza que a minha mãe vai adorar a visita das duas

Fiorina: Tudo bem, mas fique sabendo a senhora dona Nina que a minha igreja não vai ficar pra trás não senhora –diz saindo do coreto chamando por Nico e o marido batendo a colher na panela.

Enquanto isso na casa da família Agnes.

Isabela: Eiii eu tava ouvindo – reclama quando Rebeca desliga o rádio que estava tocando rock no último volume.

Rebeca: Não só você como a casa inteira né?

Rebeca: Você precisa ter mais respeito pelos outros Isabela, você não mora sozinha

Isabela: Disso eu sei muito bem

Rebeca: E o que isso? –diz apontando pra parede

Isabela: Ah são meus pôsteres, viu animal né?

Rebeca: É parece animais mesmo, pode tirar tudo

Isabela: Nem morta já que eu não tenho direito de ter um quarto só pra mim, eu tenho direito de decorar pra ficar mais a minha cara

Isabela: Fico top vai pode falar

Rebeca: Ah é que esses desenhos e pôsteres, são muitos estranhos

Isabela: Af são só pôsteres deixa de ser careta

Rebeca: Que seja Isabela eu não quero nada disso no meu quarto, há regaras nessa casa e você vai ter que obedece-lás

Isabela: Sem um bom motivo eu não vejo razão pra você tirar as minhas coisas que estão aqui, alias a minha tia e a minha Vô nem vão se incomodar, elas não dormem aqui mesmo

Rebeca: Ah mas se eu não gosto eu tenho direito de querer nada disso na minha casa

Isabela: A única incomodada aqui é você, e você deve saber bem o que dizem sobre os incomodados né?

Rebeca: Eu acho melhor você nem terminar essa frase

Isabela: Que se retirem

Rebeca: Chega Isabela

Isabela: NÃO, deixa as minhas coisas ae eu só coloquei os meus pôsteres do meu lado do quarto eu nem invadi o que era seu

Rebeca: Tudo bem filha, faz o que você quiser tá legal, eu to cansada

Rebeca: Mas sem música –diz vendo quando ela liga o rádio

Isabela: Nossa sério não dá, já chega eu não aguento mais eu vou sair daqui –diz desligando o rádio

Isabela: Nem música eu posso escutar nessa casa que droga

Rebeca: Isabela

Isabela: Eu vou sair e acho bom você não mexer em nada que é meu –diz saindo do quarto nervosa batendo a porta.

E Isabela sai andando pelo vilarejo ainda nervosa e vê Regina na praça conversando com as crianças e vai até ela.

Isabela: Regina –diz sorrindo

Regina: Isa –diz a abraçando

Isabela: O que você tá fazendo aqui?

Regina: Eu moro aqui agora, com a minha mãe na casa da Clara

Isabela: Sério? que máximo, pelo menos alguma coisa boa

Regina: Porque o que aconteceu?

Isabela: É... podemos conversar em outro lugar?

Regina: Ah sim claro

Regina: Crianças eu vou sair com a Isabela e já volto okay?

Dóris: Tudo bem, nós damos conta –diz e Regina sai com Isabela e as duas vão PA um banco afastado do coreto e se sentam.

Regina: Agora pode me contar o que aconteceu?

Isabela: A minha mãe ela tá dia mais insuportável, eu não posso fazer mais nada naquela casa que ela implica comigo.

Regina: Mães são assim mesmo

Isabela: Mas a minha é pior, ela não é normal, ela fica encanando com umas coisas nada haver

Regina: Tenha um pouco mais de paciência, daqui um tempo isso passa

Isabela: Eu espero mesmo –diz e Regina sorri achando engraçado o jeito marrento dela

Isabela: Eu gosto tanto de conversar com você sabia?

Regina: Ah que bom, fico feliz, eu também gosto muito de conversar com você

Isabela: Eu me sinto tão bem do seu lado, me sinto segura, eu nunca me senti assim com ninguém antes, nem com a minha própria mãe – diz olhando nos olhos de Regina

Regina: Oh minha linda que lindo isso, pode contar comigo pra o que você precisar tá?, eu vou estar sempre do seu lado –diz enquanto abraça Isabela e a mesma se aconchega nos braços de Regina.