Guns N' Roses: A Banda que o tempo esqueceu (2011) escrito por Paul Stenning:
"Ela se matou naquele dia, o coração do Guns N' Roses nasceu."
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– Izzy, vem pintar o cabelo! – eu o chamei do banheiro enquanto preparava a tinta.
Já estávamos em Londres para o primeiro show que seria no dia seguinte, o show seria o Guns como banda de abertura do Rolling Stones e Duff me disse o quanto estava animado para conhecê-los mesmo que não fosse tão fã deles, Duff era mais Sid Vicious do que Keith Richards.
– Baby. – assim que ouvi a voz de Izzy eu me virei para vê-lo encostado no batente da porta. – eu não quero mais pintar o cabelo, ao invés disso você poderia só cortá-lo para mim? – quando ele perguntou eu quase não acreditei, eu dei um sorrisinho assentindo com a cabeça e me virei jogando a tinta na pia.
– Tudo bem, vamos lá. – eu peguei uma tesoura na gaveta e ele se sentou na ponta da banheira, eu coloquei a toalha nas suas costas e fiquei de pé na banheira para os cabelos não sujarem o chão. – como você quer?
– Não sei, – ele deu de ombros. – faz o que quiser. – ele falou e eu concordei.
Eu decidi que não cortaria muito, deixaria acima dos ombros e não ficaria mais no seu rosto, que bom que ele decidiu cortar porque eu nao aguentava mais o cabelo dele longo, eu tenho que admitir.
Quando comecei a cortar ele não pareceu se emocionar ou se sentir sentido com seu cabelo indo embora, eu até fiquei feliz, por incrível que pareça no período em que usei drogas aqueles momentos tão simples me pareciam me consumir e me deixavam bem felizes porque me lembravam que eu era uma pessoa real.
– Amanhã eu vou conhecê-lo. – Izzy falou e eu fiz um "uhum".
Izzy sempre foi chamado de o jovem Ron Wood pela mídia, revistas e críticos, era sua marca registrada ser a imagem do guitarrista quando jovem, magro, alto, cabelos negros e tocava sua guitarra como se fizesse amor com ela, por isso naquela noite ele ficou um pouco nervoso por saber que iria conhecê-lo, além disse ele era muito fã dos Rolling Stones, Izzy esperava a aprovação deles.
– Não está nervosa por conhecer o próprio Mick Jagger? – ele me perguntou e eu sorri cortando mais um pouco do seu cabelo.
– Um pouco, mas acho que estou estourando uma cota de roqueiros que precisava conhecer. – eu disse e ele deu uma risadinha.
– Você têm cuidado de mim, não é? – ele perguntou e eu suspirei. – sinto muito.
Nesses dias Izzy não parou de se desculpar, eu e ele nunca usávamos drogas juntos, eu sempre saía de perto quando precisava e ele saia com Slash quando queria usar e parecia bem mais fácil desse jeito, se não víssemos como ficávamos quando enfíavamos a agulha em nosso braço... Ou quando ele usava a outra droga.
– Aqui atrás já foi. – eu falei, saí da banheira e me sentei em seu colo virada para ele com as pernas abertas e comecei a mexer em sua franja.
– O Axl já está pensando em um álbum pro ano que vem... Ele está tão cego com os negócios da banda.
– Achei que esse era o seu trabalho. – comecei a cortar sua franja e ele respirou fundo.
– No início era legal quando eu era o único cara que me preocupava de verdade com a banda, mas eu não quero o mundo, o Axl quer, ele tá começando a levar cada detalhe a sério, já falando em novos contratos, discos, shows solos e várias outras coisas, aos poucos vai ficando insuportável, Slash, Duff e Steven não tem que aturar isso, eles saem de perto e tudo bem, mas eu sou a droga do melhor amigo dele e tudo ele quer vir falar comigo e não tem como fugir. – eu dei um sorrisinho terminando a franja e o olhei.
– É só ter paciência Izzy, ele precisa de você porque sem você ele pode enlouquecer. – tirei a franja de seu rosto e ele abriu os olhos me observando.
– Não sou eu quem faz ele se acalmar com um estalar dedos. –ele murmurou e eu revirei os olhos.
– Isso não é verdade. – eu sussurrei e ele sorriu.
– O cara come na sua mão.
Ele foi intorrompido quando ouvimos alguém batendo na porta, eu me levantei de seu colo indo até a porta e vi que haviam deixado um papel no chão que passou pela parte debaixo, eu me abaixei pegando e vi os seguintes recados:
E aí, otários! – Duff.
Meu Deus! Vocês são crianças? – Slash.
Não acredito que o Duff lembrou dessa brincadceira. – Popcorn.
Eu me recuso a participar disso. – W.
Eu franzi meu cenho e me virei com o papel na inha mão e olhei para Izzy que pegou o papel e assim que leu deu um sorrisinho.
– Nós fazíamos isso no ínicio da turnê com o Aerosmith, Doug não deixava falarmos uns com os outros nos hoteis, então pegamos um papel e começamos a escrever recados, e ai passávamos na porta um do outro. – ele explicou me entragando o papel de volta e eu ri enquanto pegava uma caneta.
Será que vocês não dormem nunca? – Penny Lane.
Assim que escrevi eu saí do quarto e fui até o da frente que era o de Duff e deixei o papel lá, voltei para o quarto e esperei que voltasse, não demorou muito para que o papel voltasse para a porta, Izzy nem se importou, ele se sentou com o vilão na cama e começou a criar novos acordes para algo novo, a cabeça dele nunca parava. Então, que eu brincasse com eles.
O que me dizem de brincar de sim ou não? – Duff.
Não tem nada pra fazer mesmo. – Slash.
Por que não? – Steven.
Me excluam disso. – W.
Eu respondi que tudo bem e devolvi a Duff, a brincadeira era um tanto cansativa, mas eu vim do futuro e aquilo lembrava bastante SMS e a internet, mas naquela época funcionava de uma forma diferente, o que eles fizeram foi incrível de qualquer jeito e eu me entreti. Quando o papel voltou e eu o li eu gelei, olhei para Izzy pelo canto dos olhos, mas ele não parecia prestar atenção.
E ai Axl, é verdade que casou com a Erin só porque a Penny Lane disse sim para o pedido de casamento do Izzy? Sabe que tem que responder, são as regras desde a Hell House! – Duff.
PESADISSÍMO! – Slash.
Essa resposta eu quero ver! – Steven.
Sim. – W.
Eu respirei fundo e peguei a caneta, era minha vez.
Então, esperei até que a o papel voltasse.
Vocês querem tirar o Steven da banda? – Penny Lane.
...Não. – Duff.
Não. – Slash.
Talvez. – W.
Notei que Steven não tinha falado não e com a resposta de Axl eu percebi que Steven não podia ver aquilo, ele era muito emotivo e aquilo poderia acabar com ele da noite pro dia, eu fui até a lata de lixo e rasguei o papel me livrando dele.
– O que houve? – Izzy perguntou e eu neguei com a cabeça me deitado em seu lado.
– A conversa acabou.
– Acabou? Eles deixaram a conversa acabar? Não acredito nisso. – ele falou acendendo um cigarro e eu dei de ombros sem responder.
Eu decidi não pensar naquilo, e como eu decidi não pensar naquilo? Pois bem, falei para Izzy que precisava sair para respirar um ar, passando pela porta de todos eles com minha bolsinha na mão eu fui até a escada de incêndio e fiz o que tinha que fazer, era daquela forma que eu não pensava em nada. Eu fugia dos meus problemas como Izzy fazia porque erámos um casal de fracos.
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Conhecer os Rolling Stones foi um imenso prazer ainda mais que eles eram bem simpáticos e animados, sempre fazendo piadas e me mandando cantas, todos nos demos bem com eles logo de cara, eu virei uma amiga bem próxima de Keith Richards que adorava me contar piadas e dizer o quanto eu era bonita, sem maldade, Izzy obviamente se tornou um amigo de Ron e quando ele teve aprovação da banda foi um momento único, por que eu não vou falar tanto dessa turnê? Porque eu não me lembro, eu vivia chapada o tempo inteiro, eu me lembro que eu acalmava Duff em suas crises de pânico e poucas vezes ia pedir drogas ao Slash que se negava em me dar, também fui atrás de Steven, mas ele desaparecia, aquela turnê foi um caôs pessoal, todos se afastaram, quanto mais eu pensava na influência de merda que eu estava tendo na banda, mais drogas eu usava, mais vezes eu me metia em perigo para consegui-las, aquele momento foi um pesadelo na minha vida, a turnê com o Rolling Stones, o sexo com Izzy passou a ser sem graça rápido e apenas para satisfazer ambos de uma forma bem rápida porque estávamos chapados demais para exigir de nossos corpos algo que eles não conseguiam dar, foi horrível e eu me sentia como merda.
Quando tive minha primeira overdose, quando senti meu corpo parar e vi minha vida se esvaziando Izzy me salvou, implorei para que ele não contasse a ninguém, naquela noite ele me abraçou e pediu desculpas mais de cem vezes contadas, ele me apertou e disse que tudo era culpa dele, Izzy quase chorou, mas não chorou, havia chorado antes quando eu estava inconsciente, mas na minha frente ele só ficou extremamente arrasado.
Mas Izzy havia quebrado sua promessa quando me disse que não ia contar para ninguém, eu fui boba em pensar que ele poderia esconder algo de Axl, ele não conseguia, e foi em Outubro no último show da banda com os Rolling Stones em Los Angeles que aconteceu.
Assim que entrei no backstage eu vi uma moça bem bonitaq com brincos enormes e um sorriso estampado em seu rosto.
– Penny Lane, tem alguém que quero que conheça. – Slash falou me puxando pela mão e eu o segui até ficar de frente para a moça. – Mãe, essa é a Penny Lane, Penny Lane essa é minha mãe, Ola. – eu abri um sorriso e Ola me puxou para um abraço.
– Saul me falou tanto sobre você, me disse coisas incríveis e vejo que ele estava mais do que certo sobre sua parência, ele disse que você era como uma deusa grega para ele. – eu corei olhando para Slash que deu de ombros.
– Bom, eu...
– Não fique tímida querida. – ela sorriu pegando na minha mão.
– Oi, Ola. – Izzy apareceu com um sorriso e enquanto ele falava com ela eu pude notar que Slash se parecia muito comela, mas Ola Hudson era uma mulher linda, olha-la de perto era como ver uma obra de arte.
Quando o show começou Ola se mateve ao meu lado sempre comentado algo sobre o show, até que ela parou para ver o meu braço, eu notei que precisava usar camisetas de mangas longas, ela não disse uma palavra sequer, só continuou de mãos dadas comigo e eu admirei isso nela, ela não falou nada porque tinha um filho exatamente como eu e ela entendia o quanto era difícil.
Eu achei que seria uma noite perfeita, um final perfeito, o último show deles com os Stones precisava ser especial, não é memso? Bom, Axl quis dar seu show, seu show solo.
– A menos que algumas pessoas aqui parem de dançar com o Mr.Brownstone, esse vai ser o último show do Guns N' Roses. – ele falou e depois olhous para o lado me vendo.
Ele sabia. Izzy se virou me olhando. Ola também se virou me observando, ela havia ficado irritada. Ele sabia, porque eu conhecia o olhar do Axl de decepção. Merda.
Quando Mr. Brownstone começou a tocar eu respirei fundo pedindo licença a Ola e me virando.
– Ei, ele é um idiota! – Keit falando aparecendo na minha frente e eu assenti passando por ele sem nem o responder.
Eu fui até o camarim e pelo que eu me lembre foi a primeira vez que tive raiva do Axl, raiva de verdade, ele havia me humilhado, humilhado Slash, Izzy e Steven, e quem ele pensava que era pra fazer aquilo? Eu quis desturir o camarim, quis destruir aquele ruivo e quis destruir Izzy por ter quebrado a promessa.
Quando eu ouvi a música parando não demorou muito até a porta se abrir com um chute e depois sendo gechada violentamente era ele, o maldito Axl Rose.
– Quem você pensa que é pra me dizer o que devo fazer da minha vida? – eu falei o observando e ele me olhou, não estava nada feliz, que bom, porque eu também não estava.
– Eu sou a única pessoa nessa porra de banda que se importa com você, então será que você poderia ser um pouco mais agradecida com o que eu faço por você? – ele gritou e eu dei uma risada sárcastica.
– Você faz seus discursos idiotas achando que vai mudar alguma coisa Axl, faça o favor de só subir naquela porra de palco e cantar, é só o que voce sabe fazer. – eu gritei de volta.
– Pelo amor de Deus Penny Lane, olhe suas olheiras! Seus cabelos! Sua pele pálida! Quando a gente te conheceu você era a garota mais linda que já havíamos visto, agora parece uma cracuda! Perdeu peso, vive com os lábios ressecados e a única cor que têm na sua pele são os roxos do seu braço! – ele gritou, eu não disse uma palavra, ele estava certo, eu estava horrível, Izzy não havia me falado, ninguém havia me falado, só Axl, eu estava simplesmente acabada físicamente e nem me importava.
– Ótimo! Já que eu não chamo mais sua atenção, então me deixe em paz. – falei passando por ele, mas ele não me deixou sair.
Axl segurou meu braço fazendo eu me virar violenamente e me puxou até o sofá.
– O que você tá fazendo? – eu perguntei quando ele se sentou e me colocou na sua frente.
– Eu vou te mostrar o quanto você não me chama mais atenção. – ele falou e me puxou para cima dele.
Se você é sensível, então não leia o que estou prestes a contar,.
Axl me pôs de bruços em seu colo e eu ainda estava o estapeando pedindo para ele me soltar, mas eu parei de tentar me soltar dele quando ele levantou minha saia fazendo minha bunda ficar de fora, ele abaixou minha calcinha e eu engoli a seco.
Depois de alguns segunds em silêncio meus ouvidos foram abençoados com o som de um tapa, minha bunda começou a formigar e eu percebi que ele havia me batido, provavelmente, vocês se perguntam qual a diferença do que ele estava fazendo para o que Izzy ia fazer, no primeiro tapa eu senti que aquilo era um jogo de prazer, porque eu estava começando a ficar excitada, ele acariciou minha bunda em cima de onde ele havia batido e eu gemi baixo sem que ele ouvisse.
– Você têm partido meu coração sem nem ao menos perceber. – mais outro tapa e eu arqueei minhas costas arfando, aquilo era bom. – você me ignora, não me olha e nem sequer nota a minha presença quando eu tô perto. – outro tapa e dessa vez eu gemi um pouco mais alto, cada batida que ele dava ele me acariciava em seguida como se acalmasse a minha pele, era um tormento. – eu sou o único aqui que me importa com o seu bem estar, que não quer ver você se afogando. – mais outro e eu sinto que vou explodir dessa vez. – diz mais uma vez.
Ele puxa a minha calcinha pra cima e minha saia pra baixo, depois me coloca em seu colo de frente para ele e com as pernas ao redor dele e lá estou eu cara a cara com Axl Rose, próxima o suficiente para perder o controle e me perder nele.
– Diga que não me quer. – ele sussurrou e eu tentei voltar a respirar novamente.
Axl era bonito, muito bonito, de perto era ainda mais incrível, que homem lindo. Minha nossa, acho que nunca havia notado o quanto seus olhos eram extremamente verdes.
– Não vou fazer isso. – eu murmurei e ele olhou diretamente para a minha boca, aquele momento parecia infinitamente delicioso.
– Eu não vou te beijar. – ele falou sarrando seus lábios nos meus e eu respirei fundo.
– Eu sei que jamais faria isso com sua eposa. – eu falei baixinho, passei minhas mãos pelos seus ombros e mexi minha cintura ficando mais próxima dele. – e eu jamais faria isso com Izzy. – ele grunhiu baixinho e segurou minha cintura a mantendo parada.
Foi quando eu senti sua enorme ereção, Axl estava duro e ele era bem grande pelo que pude notar, eu parei de respirar por um segundo e o olhei nos olhos.
– Você me chama atenção querida, me chama muita atenção. – ele sussurrou no meu ouvido e eu senti ficar arrepiada.
Izzy.
Eu beijei o pescoço de Axl, depois sua bochecha até chegar na sua orelha, ele ainda me segurava e me mantinha junto a ele.
– Mais uma coisa, você disse que não queria eu me afogasse... tarde demais, querido. – e foram essas minhas últimas palavras para Axl naquela noite.
Eu saí de seu colo rapidamente e andei até a porta sem olhar para trás, voltando para os braços do cara que eu amava cegamente, naquela noite transei com Izzy, pensando em outra pessoa.
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Tudo mudou em Dezembro de 1989, a essa altura o meu apartamento já era um lixo, Izzy havia colocado papel alúminio nas janelas dizendo que o FBI estava atrás dele, não ligávamos mais para absolutamente nada, nem um para o outro, usávamos drogas na frente um do outro, Izzy usava mais crack enquanto eu ficava apenas na heroína, quando ele sumia por dias, eu não me preocupava mais em procurar, o telefone tocava e parecia distante demais, nem Steven Tyler apareceu. Quando me olhei no espelho eu não me reconhecia, eu estava realmente muito, muito feia, se Izzy estivesse me traindo eu não iria culpa-lo, eu me traíria sem pensar duas vezes.
Duas semanas antes do natal eu fui até o banheiro injetar nas costas e no joelho como se costume eu fazia antes de dormir para eu descansar melhor, me sentei no vaso e foi quando senti meu sistema parar, meu cérebro, meu coração, meus braços, tudo estava prando, não era uma overdose, eu reconhecia uma overdose, não era aquilo porque eu caí no chão batendo de cabeça na banheira e comecei a vomitar sangue, vomitei tanto sangue ainda deitada que podia sentir que ia me engasgar, eu não lembro de muita coisa, Izzy entrou no banheiro, ligou para alguém, parecia desesperado, depois de alguns segundos, minutos ou horas, não me lembro, apareceu o pai de Izzy, eu não vomitava mais, só estava coberta de sangue e sentia que meu corpo tremia, estava tendo uma convulsão, depois começou a sair espuma da minha boca e meus olhos começaram a pesar, o pai de Izzy me pôs sentada e disse que eu não podia fêcha-los, Izzy estava desesperado atrás dele gritando, mas eu não ouvia. Senti que minha boca estava ficando seca, muito seca, depois meus dedos pararam de funcionar, uma hemorragia? Eu não me lembro, tudo foi muito rápido.
Horas depois quando eles me tiraram do meio do meu sangue e me colocacaram no quarto eu vi Duff que mexia no meu ármario, Izzy se colocou na minha frente e passou sua mão em meu rosto.
– Está tudo bem, baby, vamos pra um lugar, eu e você. – ele falou forçando um sorriso calmo.
Meu cérebro ainda não funcionava.
Depois me lembro de chegar naquele lugar, aquele pesadelo, aquele inferno, a reabilitação.
Se preparem porque o que vou contar aqui não será nada bonito.
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Diário de Penny Lane durante a reabilitação (1989), nunca publicado:
"Eu sinto falta da heroína mais do que sinto da minha família."
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