Percebi, depois de muito tempo perdido pensando sobre, que estou sozinha. É, talvez eu não tivesse ninguém com quem contar desde o início. Por que uma conclusão tão radical? Você se pergunta (ou não também, sei lá), e logo lhe respondo com outra pergunta seguida de uma resposta sobre minha vida: você já teve alguém/ tem alguém com qual você conversa todo o dia sem precisar, necessariamente, ter alguma notícia, seja boa ou ruim, para contar? Digo, todos os dias mesmo, para dar um oi, ou para mandar só um emoji. Pense sobre... Pois eu andei pensando... e cheguei a conclusão, de que já tive, mas foi por pouco tempo, o mesmo tempo daquela chuva que vêm de madrugada, sabe? Aquela que você adora quando chega, mas o fato de ter de ir dormir faz com que você não à aproveite e encurte sua existência naquelas horas que você estará sonhando.
É engraçado na verdade. Acho que percebi muito tarde que sempre estive sozinha. E o mais engraçado de tudo, é que por ter descoberto isso, eu rio sem limites, em compensação choro durante a noite, quando estou no computador, esperando aquele "já volto" voltar, mesmo sabendo que provavelmente não vai. Não sei se visto uma máscara ou se eu realmente sou assim, quer dizer, desse jeito. Acho que estou me descobrindo ainda, e me descobrindo de formas que nunca imaginei desconhecer. Quem diria que eu sentiria tanta falta da ausência de uma pessoa cuja qual convivia todo dia mas quase não trocava palavras? É engraçado, repito. Pois foi ouvir e sentir o toque dessa pessoa que minha ansiedade aumentava, explodia minha cabeça. Se eu sinto algo por essa pessoa? Não tem uma definição. Às vezes parece que sim, às vezes parece que não. Mas esse não era o foco (acho).
A principal questão, é que estou em uma fase indefinida. Não sei ao certo como explicar, já que, tamanha confusão que ronda minha cabeça não deixa que exista realmente um modo simples de explicação. Eu estou no meio termo e não sei ao certo se a parte feliz do meio termo é uma máscara ou não. Não sei ao certo se estou certa de meus atos físicos e psicológicos. Parece que está tudo certo mas de uma forma tão errada... Afinal, tenho a impressão que sempre estive sozinha, não importando as memórias, não parece que alguém tenha realmente, do fundo de seu irregular coração e soberana mente, se importado com cada detalhe que sempre gostei de descrever. Mas ao mesmo tempo, me sinto livre por estar sozinha, mas isso é realmente bom?
Não sei ao certo...
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