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História Pensamentos Proibidos - Sakura Uchiha


Escrita por: CeciliaBento

Notas do Autor


Oi, Balinhas de Hortelã?

Eu escrevi esse capitulo, mas ainda não tô gostando dele... então sinto muito se ficar desconexo e meio merda.

OBS: LINK DO GRUPO E DO VIDEO NOVO NAS NOTAS FINAIS!

OBSII: 240 Favoritos? Isso tem haver com o SORTEIO DE 1K?



~Avada_Kedavraaa ---> Não mata o Sasuke agora se não a fic acaba cedo demais! <3

~sasusaku2015

~MissBug ---> Por sorte não demorou tanto ein?

~luizacereja ---> Que sorte! Eu também fico mega feliz quando to terminando de ler um capitulo e a autora posta outro. Parece que Kami escutou minhas preces,

~Ally-chan-Babi- ----> Sasuke é um poço de sentimentos confusos. Eu amo a Ino! <3

~Rosetta01 ---> Vocês estão violentas hoje né... Tomara que ele não ligue para a Karin.

~Luuh12

~Saku_Sasu_Sara ---> Bem vinda! E eu amei seu comentário demais porque dá para notar que você conseguiu sentir tudo o que eu gostaria de passar, e você se envolveu com a história e sentiu com eles... esses comentários me enchem de alegria e satisfação.

~uchiha-sah ---> Eu amo a Ino <3 e detesto quando fazem ela sempre patricinha e metida... Eu sou GAAINO ALWAYS. Sasuke não ligar para Karin, vou avisar para ele.

~Bieber_Marikay

~wtfclara2

~jaqueliner

~natyalves25

~Letyheartneel ---> Amei o "Nossa Sasuke que bundão..." ele que não gostou muito. Mas, que se dane ele foi um bundão mesmo.

~CerejaUchiiha ---> Menina você queria ME MATAR? Que comentário lindo foi aquele? OBRIGADA MESMO por sair das sombras, preciso mesmo de cada uma de vocês e seus comentários. Vocês são as únicas pessoas que reconhecem meu trabalho. <3 <3


~antikcius22 ---> Eu que tô ficando sem palavras para descrever você. Pode brigar com as outras por ele. Mais aviso que não aceito devolução.

~TiaCissah ---> O Sasuke indo para a Faculdade... acho uma das coisas mais dificeis de acontecer...mas, tudo pode acontecer em Pensamentos Proibidos. A Sakura é bem inocente por ter sido mais deixada com empregadas do que com a mãe ou amigos. <3 Valeu por me avisar do erro no nome do Naruto, foi na hora de passar da original para fanfic. Obrigada. Nona maravilha do MUNDO? AGORA EU SOU A SUPER METIDA!

~bsrosa ---> Ino é a melhor de todas, ela e o NARUTO! <3

~CLARA9812 ---.> Sasuke é confuso e perturbado. Muita coisa vai acontecer ainda.

~Mariiharuchiha ---> Nem chegou direito e já veio para destruir meu coração? Menina quem te recomendou? ME CONTA! Obrigada pelo lindo comentário, e seja MUITO BEM VINDA!

Capítulo 11 - Sakura Uchiha


Mebuki chega gritando na segunda de manhã. Sakura já está na mesa tomando seu café, se é que granola com iogurte dietético pode ser chamado de café da manhã.

Acordara cedo e arrumara-se para impressionar. Os cabelos estavam trançados e caiam reluzentes sobre o ombro esquerdo, o vestido azul cobalto com alças largas e gola quadrada, fora escolhido especialmente para mãe.

- Onde aquela desmiolada se meteu?

A voz da sua mãe é estridente e lembra um silvo de animal. Sakura sorri abertamente de sua cadeira, mastigando mais uma colherada de sua refeição horrorosa. Começa a contagem de sua mastigação em silêncio, ouvindo a conversa dos pais na antessala, os saltos de Mebuki faz um som seco contra o mármore, na vigésima mastigação ela aparece nas portas francesas da sala de jantar.

Pisca os olhos verdes para Sakura, transtornada, percorre o salão de jantar espreitando os olhos. Ela é deslumbrante, perfeita seria uma palavra pequena para descrever aquela mulher. Loira e com o rosto em formato oval cheio de traços finos, nariz arrebitado e uma boca bem desenhada como a de Sakura. Os olhos grandes e verdes completavam o quadro harmoniosamente. Parecidas de mais fisicamente, Sakura olhava para sua versão futura quando olhava para a mãe.

- Cadê aquele delinquente juvenil?

- Não sei mamãe. Ele não estava mais aqui quando acordei. - Responde com o sorriso mais doce que tem, batendo as pestanas alongadas pelo rímel.

Mebuki toma seu lugar na cabeceira da longa mesa do lado esquerdo de Sakura. Ela mantém a boca torcida em sinal de desgosto, enquanto analisa a filha sua expressão suaviza aos poucos.

- Você está simplesmente perfeita Sakura. - Elogia. - Mas, isso não muda o que aconteceu... - A empregada entra e serve chá de jasmim na xícara de porcelana dela, retirando-se tão silenciosa quanto entrou. Mebuki não agradece. - Sabe a situação constrangedora que eu passei?

Sakura não tem a mínima ideia do que ela passou, e nem faz questão de saber, passara ela própria por situações bem intensas nos últimos dois dias, mas, está tentando fazer média com a mãe e tem que entrar na cena perfeita do chá de bonecas. Igualzinho quando era criança.

- Não mamãe. Eu sei que foi horrível para mim e acredito que para o Sasuke também não tenha sido um mar de rosas, mas as coisas saíram do controle.

Mebuki para a xícara no ar olha para a filha com um sorriso débil, pousa a xícara no pires com uma força desnecessária.

- Horrível para vocês? - Sua voz é doce como a maçã envenenada que colocou a Branca de Neve em sono eterno. Ela molha o lábio interior com a ponta da língua e respira fundo algumas vezes. Sakura pousa sua colher do lado da taça ainda pela metade de seu conteúdo, presta total atenção em sua mãe. - Vou lhe contar o que é horrível. Horrível é está em um jantar beneficente promovendo a arrecadação de dinheiro para alguma instituição de drogados e a notícia que sua filha mais nova está exatamente no meio deles corre pela internet. E o pior nem foi as suas filmagens sem roupa na praia, muito menos a briguinha que Sasuke se meteu. O pior de tudo Sakura... - A voz dela sobe algumas oitavas, o rosto afogueado pela raiva mal contida. Sakura percebe que ela está tremendo quando derrama um pouco do chá ao levá-lo outra vez a boca. - O pior de tudo foi saber que você ainda brinca daquilo.

"Ah! Os cortes. As fotos do hospital." A boca de Sakura abre ligeiramente em um O perfeito. Está chocada, desce o olhar para as mãos cruzadas sobre o colo, em seu pulso um grande curativo de forma retangular e cor bege cobre o ferimento ponteado.

- Achei que depois de virar uma top model pararia com isso. - Sakura sente a preocupação na voz ríspida e amargurada da mãe. Talvez ela se importe com a garota mesmo que de uma forma distorcida e fútil, mas, Mebuki completou: - Agora você tem toda à atenção que poderia querer Sakura, não só minha atenção. Você tem atenção do país inteiro!

Não é uma questão de ter ou não atenção. É uma questão de fraqueza. De não conseguir lidar com os sentimentos latentes dentro de si mesma, uma questão de não ter o mínimo preparo para a vida. Mebuki não entendia, nunca entenderia.

Para a belíssima mãe de Sakura a vida girava em torno da beleza, do glamour e do dinheiro. Valia tudo pelos três, até mesmo abrir mão do verdadeiro amor. Por isso elas nunca falavam do pai da garota, primeiro marido de Mebuki. Ele era de família rica, eles eram felizes até Mebuki descobrir que tinha casando-se com o filho bastardo, filho de uma secretária. Não importava que ele tivesse sido criado como um filho legítimo pela esposa do ricaço, nada mudaria o fato de que ele era o filho de uma secretária.

O amor não a fez ficar, e a gravidez, descoberta duas semanas depois de ter ido embora, não a faria voltar atrás.

- Eu sinto muito mamãe. Sinto de verdade.

Ela sussurra, torcendo o tecido do vestido entre os dedos. Encena perfeitamente a filha arrependida e submissa.

- Tudo bem Sakura... - ela suspira derrotada e cansada. - Você nunca deu trabalho com a imprensa, tenho certeza de que a convivência com Sasuke... É foi isso.

Mebuki nunca aparenta cansaço físico ou emocional, porém, dessa vez Sakura quase pode ver através de sua máscara de perfeição. Ela está abalada e isso é tão errado.

- Sasuke não teve nada com isso. A culpa foi toda minha, fui eu que me meti em encrenca na cidade nova ele apenas me aju... - ela começa a tentar limpar a barra de Sasuke, mesmo que ele não mereça depois de deixá-la sozinha para enfrentar os leões.

Mebuki olha para ela de um modo estranho, avaliativo. Sakura estremece, é como se sua mãe procura-se algum segredo em sua alma.

Fugaku entra no salão de jantar a passos largos, ocupando a cadeira na outra cabeceira da mesa. Sua entrada interrompe a troca de olhares das duas, esvaindo a tensão que se instalou na sala tão rapidamente quanto começou.

- De Sasuke cuido eu querida.

Ele serve-se de café forte e sem açúcar, beberica alguns goles sem desviar o olhar de sua mulher do outro lado da longa mesa, Sakura remexe os pés em desconforto com a demora. Fugaku pousa a xícara com elegância, ele estica o braço para perto e Sakura faz menção de se afastar, um sorriso fraco escapa pelos lábios dele, pega um croissant na cestinha de vime.

- Uma jogada espetacular a sua querida – fala partindo a massa folheada ao meio com os dedos longos, o cheiro de queijo quente faz a boca de Sakura salivar. – Quer um?

 

- Não.

 

Ela engole em seco, sente-o olhar de sua mãe em cima de si, procurando algo para reclamar, farejando em busca de uma falha no seu desempenho.

 

- Como ia dizendo, você foi brilhante em contornar a situação querida, marcar uma coletiva de imprensa... – ele passa o dedo lentamente sobre a borda da xícara, um meio sorriso no rosto tão parecido com o de Sasuke. – Mesmo assim, não poderá sair impune dessa transgressão, concorda?

 

- Não sei...

 

- Se você já terminou de comer Sakura, vá para o seu quarto.

 

A voz dele é fria e formal, ela levanta os olhos em direção à mãe, nervosa com o pedido. Fugaku mantém a face neutra, aguarda que a enteada levante-se e siga sua ordem.

 

A angústia alastra-se por dentro de Sakura como fogo em palha seca, ele não pode fazer nenhum mal a ela pode? Não é nada seu.

 

Sua mãe continua sentada, tão impassível quanto uma das esculturas modernas que fazem parte da decoração da casa.

 

- Mãe? – Sakura fala baixinho, sua voz é quase um miado.

 

Mebuki balança a cabeça em negação, vagarosamente.

 

- Desculpe querida, você pediu por isso.

 

- Vocês não podem me prender... Não podem! – ela resmunga, desconcertada por nada sair como planejado. – Eu não sou sua filha. Você não pode me bater...

 

Fugaku sorri, divertido com as palavras dela.

 

 - Na verdade querida – ele retira um papel de dentro do bolso interno do terno, desdobra-o e ergue para que Sakura veja. – Eu disse que tinha uma surpresa para você não disse?

 

Era uma certidão de nascimento, o nome Fugaku Uchiha estava escrito ali no lugar onde deveria ficar o nome do pai dela, nome que ela não sabia qual era. O lugar sempre permanecerá vazio. Sakura era registrada apenas no nome de solteira de sua mãe.

 

- Mamãe? – Pergunta com os olhos cheios de horror. – O que é isso?

 

Mebuki bebe mais um gole de seu chá, sorri docemente por cima da xícara.

 

- Isso querida é sua nova certidão de nascimento. Fugaku agora é seu pai pela lei, você é uma Uchiha agora.

 

                             

                                       *********

 

Sasuke buzina três vezes seguida e Ino aparece descabelada na janela de seu quarto. Olha para baixo e vê o jeep preto com três pranchas amarradas em cima, Sasuke acena com a mão para fora da janela chamando-a para descer. Naruto está sentado na janela do passageiro, o corpo quase todo para fora.

 

Ele está de óculos escuros de armação plástica quadrada e uma regata preta bem cavada, o sorriso em seu rosto é contagiante, tão reluzente quanto os cabelos loiros ao sol da manhã.

 

- Vamos lá dorminhoca! – ele grita animado para a irmã. – Quero ver se ainda sabe surfar... ou as patricinhas de Londres acabaram com seu cérebro radical? 

 

- Vocês são loucos! – ela ralha, depois resmunga. – Eu ainda estou com o fuso trocado.

 

Sasuke buzina outra vez, segurando a buzina ele mantém um som estridente e incomodo. Alguns vizinhos reclamam das janelas de suas casas.

 

- Vamos logo Ino! Você tem cinco minutos! – ele grita colocando a cabeça para fora do carro também.

 

Os cabelos negros estão molhados, ele usa uma camisa de mangas compridas listrada de preto e branco, ela dera aquela camiseta ao irmão no natal. Sabe imediatamente que Sasuke não foi a sua casa.

 

Ela fecha a janela do quarto, corre até seu closet e revira a gaveta, joga metade dos biquínis no chão procurando o azul que usava para surfar. Por mais velho que ele fosse, era o seu biquíni da sorte.

 

Toma uma ducha rápida, passando protetor solar em todo o seu corpo e uma boa quantidade de creme para proteção dos fios, a praia é perigosa para os cabelos.

 

Vestida em sua saída de praia branca, com seus saltos Anabela de fios de corda trançada, ela vai até a cozinha e retira da geladeira tudo o que precisa para fazer um suco verde de couve-manteiga, gengibre e laranja. Enche três canecas térmicas de alumínio e tranca a porta de casa desajeitada, segurando as canecas pelas alças de plástico preto em uma só mão e uma mochila de tecido pendurada no ombro.  

 

- Até que fim! Hein minha filha!

 

Naruto reclama enquanto ela vem desajeitada na direção do carro. Ele olha para as sandálias da irmã e explode em gargalhadas escandalosas, Sasuke também sorri de um modo mais contido.

 

- Você sabe que estamos indo pra praia né? – ele pergunta quando ela se aproxima da janela do carro.

 

- Sei... – Ino franze o nariz como se estivesse sentindo algum mau cheiro. – Você não foi para casa.

 

Sasuke pega um dos canecos longos dela.

- Isso não foi um pergunta, não preciso responder. – Ele bebe um longo gole do suco verde. – Obrigado, e Barbie tente não estragar o dia, okay?

 

Ino torce a boca, entra batendo a porta do carro.

 

- Isso aí né porta de geladeira não! – Naruto brinca.

 

Ela senta no meio do banco, aproxima-se do espaço livre entre os bancos da frente e entrega o copo de Naruto.

 

- Bebam logo, antes que oxide!

 

Naruto vira o conteúdo de seu caneco tapando o nariz com uma mão, bebe em três longos goles. Engasga-se um pouco.

 

- Etá coisinha ruim!

 

Ino revira os olhos, Sasuke gira o volante para sair da entrada da casa, Naruto mexe no porta luvas em busca de alguns de seus cd’s que sempre deixa no carro do amigo.

 

Logo Ino está assoviando ao som de Flo rida de Whistle, enquanto Naruto canta o refrão e Sasuke canta a parte rápida da música. As janelas do carro abertas faz com que os cabelos deles esvoacem para todos os lados, enquanto dançam mexendo os ombros.

 

 

                                                                                                       ********

 

Sakura está deitada em posição fetal, agarrada ao seu travesseiro que estranhamente cheira a Sasuke. Seus olhos inchados e nariz avermelhado denunciam que esteve chorando.

 

Ela observa de sua cama o sol se por aos poucos, observara ele se movimentar no céu o dia inteiro naquela mesma posição, acompanhando a mudança das sombras dentro de seu quarto. Logo seria noite e alguém viria buscar a bandeja com o almoço intocado dela.

 

Esta encolhida em seu pijama mais confortável, as coxas ardem de forma sutil agora, só por isso e pela humilhação ela acredita que realmente aconteceu. Levara uma surra de cinto pela primeira vez na vida, doze golpes secos em uma posição vexatória.

 

Deitada com a barriga sobre o colchão e o vestido levantado, deixando-a exposta e envergonhada, ela contou as doze vezes que o couro entrou em contato com sua pele alva enquanto repetia que seu nome era Sakura Uchiha.

Odiou Fugaku com todas as forças, amaldiçoou mentalmente sua mãe enquanto apanhava, Sakura implorara por ajuda enquanto Fugaku que agora era seu pai a arrastara escada acima pelo braço. Mebuki ficara no saguão de entrada murmurando que ela havia feito por merecer.

 

E de forma egoísta desejou que Sasuke estivesse ali, para apanhar em seu lugar.

 

Ele com certeza teria coisas ácidas para falar sobre a adoção dela, agora eles eram irmãos de verdade. Perante a lei e tudo.

 

Por incrível que pareça, a dor era fácil para Sakura assimilar. Ela não sentiu vontade de recorrer à lâmina, entrara em modo automático, tomara um banho gelado e metera-se no pijama.

 

Seus pensamentos são estranhos e rápidos demais, deseja que Sasuke apareça para conversar com ela, passar a mão em sua cabeça e resolver tudo como só ele sabe fazer, porém deseja com mesma intensidade que ele não apareça.

 

Ela escuta Fugaku no andar de baixo falando com sua mãe, sobre os cartões de Sasuke, ele diz que logo o filho aparecerá, pois sem dinheiro não terá como bancar as drogas para os amiguinhos.

Sakura cobre a cabeça com o travesseiro para abafar as vozes dos pais, os olhos pesados de tanto chorar se fecham e ela adormece.

 

                                                                                                   *********

 

- O Gaara tá perguntando o que traz pra janta! – Naruto grita do sofá onde está deitado largamente com o celular nas mãos.

 

- A Ino ainda tá enrolando o Gaara?

 

Sasuke boceja deitado no carpete de barriga para baixo, escreve algo em um caderno. Pega o celular também e comenta a postagem de Gaara no facebook. Em poucos segundos um comentário de Naruto aparece abaixo do seu, os dois trocam olhares cúmplices enquanto Gaara digita o seu comentário. Sasuke caí em uma gargalha genuína quando o ruivo os chama de “Pinky e Cérebro”.

 

- Ino o Gaara quer saber o que trás pra gente comer! – o loiro grita outra vez.

 

- Mais nós já jantamos Naruto... – Ino vem em direção à sala descalça e com os cabelos molhados.

 

Joga-se na poltrona de frente para Sasuke e do lado do sofá de quatro lugares, a mesa de centro havia sido posta na varanda para Sasuke deita-se em cima de uma manta felpuda quando chegaram da praia. Ela tem um tubo preto nas mãos, e veste-se confortavelmente com shorts de moletom e uma blusa branca e velha de Naruto, que ela cortara na gola e na barra, diminuindo a blusa a um top.

 

- Eu achei que aquilo era o lanche da tarde. – resmunga.

 

- Você comeu três sanduíches e meio. Os dois comeram três sanduíches...

 

Ino fala enquanto passa um gel verde de cheiro refrescante nas pernas e braços.

 

- É mais a gente não almoçou. - Sasuke fala enquanto rabisca em seu caderno, distraído.

 

- Isso mesmo, Sasuke. A gente não almoçou e se o Gaara quer vir comer aqui que ele traga a comida!

 

Naruto fala cheio de cinismo e Sasuke sorri de lado com um olhar malicioso ao duplo sentido da frase. Ino joga as almofadas da poltrona nos dois, Naruto geme quando a almofada bate em suas costas descobertas.

 

- Vocês tomaram sol demais. Venham eu passo um pouco desse gel pós sol nós dois!

 

Naruto pula sentando se no chão na frente da irmã, com as costas viradas para ela. Ele já estava sem camisa.

 

- Por favor! – Pede. – O que você tanto escreve Sasuke?

 

Ino enche as mãos com o gel, esfregando-as uma na outra e espalmando-as nas costas quentes e vermelhas de Naruto. Ele geme em satisfação.

 

- É besteira... – Sasuke senta-se também deixando o caderno de lado, retira a camisa e estende as mãos para Ino. – Você ainda toca?

 

Ele recebe um pouco de gel em suas mãos e esfrega-as passando nos braços e peitoral, o alivio é imediato. Refrescante e gelado, como se acabasse de sair do banho.

 

- Claro. Deixe me ver... – ele pega o caderno e passa os olhos. – Ino alguém já falou que você é a melhor? Porque você é a melhor.

 

Ela revira os olhos, enquanto ele sai dá espaço para Sasuke tomar seu lugar. Ela trabalha nas costas dele com o coração pesado pelas cicatrizes, todas altas demais.

 

- O que vocês querem que eu peça ao Gaara? – pergunta quando termina as costas de Sasuke. – Pode sair Uchiha.

 

- Obrigado... Queremos sushi e doces! Por favor, Uzumaki, e se você conseguir até eu direi que é a melhor.

 

Sasuke brinca vestindo a camiseta outra vez. Ele nunca deixaria suas fraquezas tão expostas se fosse outra pessoa ali e não Ino.

 

- E aí oque achou? – Pergunta ao amigo, quando Ino sai da sala com o celular preso entre o ombro e a orelha esquerda.

 

- Daria uma ótima música... – ele levanta-se e vai em direção da porta.

 

- Pra onde você vai descalço e sem camisa? – Sasuke pergunta.

 

- Chamar o Neji. Gaara vem aí e com o Neji aqui podemos trabalhar nessa letra...

 

Neji era o vizinho de Naruto, os dois eram amigos desde sempre e Sasuke andava com ele na época de escola, Naruto saíra com brilho nos olhos à ideia de falar com velhos amigos, sobre coisas banais da época de escola o fazia muito feliz.

 

Aparentemente todos os três tocavam alguma coisa, Naruto tocava guitarra e violão muito bem, Sasuke não lembrava muito de Neji só que ele tinha cabelos longos e era bem arrogante quando queria, Gaara era baterista de uma banda cover, ele sonhava em ser famoso.

 

Eles passaram uma noite bem agradável, Sasuke tentará cantar a letra que havia escrito e eles riram bastante de como ele era desajeitado. Naruto em seu violão e Neji em outro, Gaara que chegara quando a melodia estava quase pronta modificara várias pequenas palavras e no final tudo estava fazendo sentido.

 

Ino observava Sasuke em alguns instantes, aquela letra era triste e parecia ser sob medida para ele. Como era mesmo que a letra dizia?

 

Quem é você para mudar o mundo? Garoto Tolo.

 

Ela concordava com a parte que ele falava que era tolo. Um verdadeiro garoto perdido.

 


Notas Finais




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