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História Pensamentos Proibidos - O Sol Brillhar


Escrita por: CeciliaBento

Notas do Autor


Hello... Balinhas de Hortelã?!

Sim, SOU EU!

Gente eu só ia postar em Dezembro, quando acabasse o Nanowrimo, mas, resolvi postar logo. Então...

P.S.I: ENTREM NO GRUPO DO FACEBOOK!

P.S.II: LINKS DOS TRAILERS E GRUPO NAS NOTAS FINAIS!

P.S.III: EU TÔ AMANDO ESCREVER DESEJOS PROIBIDOS! TENHO CINCO CAPITULOS PRONTOS E ESTOU LOUQUINHA PARA POSTAR... Possivelmente não será fanfic, mas, se for acho que colocarei INO E GAA... Quem tem interesse?

(ATENÇÃO NÃO TEVE NOTAS NAS DEDICAÇÕES, PORQUE MINHA CASA TÁ EM OBRAS! E O PEDREIRO TÁ ME EXPULSANDO DO PC! ERA RESPONDER OS COMENTÁRIOS OU POSTAR O CAPITULO)

Dedicado:

~Mariiharuchiha

~Tuzu

~Camz_Haruno27

~TiaCissah

~KathSophi

~wtfclara2

~Sakura_Kawai06

~NyahCerejeira

~Rosetta01

~deboracarvalho

~Lunablomer

~jaqueliner

~Anne_Cerejinha

~Ally-chan-Babi-

~MissBug

~AninhaharunoSS

~bsrosa

~CerejaUchiiha

~luizacereja

~Luiza-sama

Capítulo 16 - O Sol Brillhar


Sakura desce as escadas rapidamente, ela não nota Sasuke deitado no sofá de quatro lugares. Fala no telefone de modo polido e rápido, está irritada. Shizune não conseguiu ninguém para leva-la até sua sessão de fotos. Tudo seria diferente se ela já tivesse tirado sua carteira de habilitação, porém, sua mãe acha desnecessária quando se tem dinheiro o suficiente para ter pessoas sempre a sua disposição.

 

- Shizune eu não posso sair por ai em um táxi. – ela anda de um lado para o outro, gesticulando com a mão livre. – O motorista acabou de sair daqui. Além disso, é sua responsabilidade resolver esses problemas... – revira os olhos, frustrada.

 

Sasuke senta-se para observar melhor a irritação da outra, descobrira rapidamente que adorava fazer isso. Pode acostumar-se a observa-la, o mundo é tão mais divertido quando se tem outra pessoa para irritar, abraçar e conversar. Pergunta-se como foi que viveu tanto tempo sem isso.

 

Sem esse calor humano, essa doçura e bondade a sua volta.

 

Ela sente a sensação estranha de estar sendo vigiada, olha em volta e vê Sasuke olhando em sua direção, com aquele meio sorriso idiota no rosto, as covinhas a mostra.

 

- Cadê sua moto? – pergunta rapidamente, o telefone preso entre o ouvido e o ombro enquanto meche na bolsa. – Não, eu não estou falando com você Shizune.

 

- Pra que você quer saber da minha moto? – ele franze a testa.

 

Sakura bate o pé algumas vezes no chão, nervosa. Coloca uma mão na cintura quando repete a pergunta:

 

- Cadê sua moto?

 

- Você não vai sair na minha moto. Pode tirar essa ideia da sua cabecinha loira. – ele retruca ligando o aparelho de Tv.

 

- Me dá um minutinho Shizune? Sim. Eu já arrumei uma carona. Te vejo em alguns instantes. Até querida.

 

Ela desliga o telefone, colocando o dentro da bolsa. Sasuke parece bem ocupado em trocar de canal, parar por dois segundos em algum e trocar outra vez. Sakura fecha o zíper de sua bolsa de marca e deixa-a em cima do aparador. Segue a passos ligeiros parando em frente a TV.

 

- Preciso que me leve a um lugar. – pede.

 

- E se eu disser que não? – ele fala desinteressado, esquiva-se para o lado atento a sua tarefa ridícula.

 

Ela bufa. Não entende o motivo de ele ser tão difícil, isso a deixa ainda mais irritada. Sabe que precisa cumprir com suas obrigações, está nervosa desde a hora em que se viu finalmente sozinha. Sem a mãe ali para atormenta-la e guia-la é tudo bem complicado. Geralmente preocupa-se somente com o fingir e sempre fica olhando para a outra, certificando-se se ela está ou não satisfeita.

 

Sem Mebuki ali tudo fica sobre sua responsabilidade e ela não sabe como agir. A pressão é muito maior.

 

- Deixa de ser ridículo. Eu estou pedindo a sua ajuda.

 

- Você tá muito estressada. Relaxa! – ele responde sem olhar na direção dela, calmo demais. – Dá pra sair da frente?

 

- Não! – ela rosna.

 

Sasuke a fuzila com as orbes escuras, aqueles olhos de cor ônix pontilhados de risquinhos dourados. Odeia ter que preocupar-se com outras pessoas, para ele cada um deve tomar conta de sua própria vida.

 

- Vai me dar uma carona ou não? – ela pergunta. O rosto vermelho e enrugado em fúria.

 

- Não. – ele pronuncia a palavra lentamente, como se falasse para ela que não devia colocar o dedo na tomada.

 

- Você pode parar de ser idiota? Achei que estávamos bem, uma frente unida. – Ela aperta a ponte do nariz, entre os olhos. Tenta manter a calma com ele. – Não é isso que os irmãos fazem? Unem-se contra os pais?

 

- Primeiro eu não sou seu irmão, okay? – ele desliga a Tv, joga o controle remoto de lado e senta-se mais relaxado o possível. As pernas abertas, os braços sobre o encosto do sofá. – Segundo você está sendo irritante de proposito ou é por causa daqueles dias?

 

Ela escancara a boca, chocada. Sasuke sorri descarado.

 

- Quer saber... – Sakura ergue as mãos em rendição. – Vá à merda!

 

Ela vira-se jogando o cabelo sobre o ombro, pronta para uma saída triunfal. Sasuke a puxa pelo pulso. Ela gira nos saltos altos e cai sentada no colo dele. É rápido, eles trocam um olhar intenso. Outra vez o preto aprisionado no verde. A pupila dela dilata, o rubor enche seu rosto e uma onda de eletricidade percorre suas veias.

 

- Calma... Eu só estou te irritando. – ele sussurra. A voz rouca cheia de um desejo proibido e latente.

 

Aquele olhar tão próximo junto aquela voz, é demais para ela. É algo poderoso e sexy que meche com algum ponto abaixo do umbigo de Sakura. Suas entranhas se contorcem em um aperto deliciosamente doloroso, suas pernas parecem feitas de gelatina. O lábio inferior dela se projeta para frente em um biquinho, pedindo para ser sugado, mordido e beijado.

 

Como se estivessem dentro de uma daquelas câmaras gravitacionais que a NASA usa para testar os astronautas antes de manda-los ao espaço. Tudo a volta deles parece flutuar, o oxigênio torna-se inexistente.

 

Sasuke sente uma vontade lacerante de beijar cada extensão do corpo dela. Só porque é proibido, só porque ele pode fazer isso. Ela é o primeiro pedaço de bolo da festa, aquele pedaço que nunca foi destinado a ele e que todos brigam para saber se será seu. Ele nunca quis aquele pedaço de bolo, não até agora.

 

- Você é tão... – ele engasga.

 

Suas testas encostam-se, os narizes roçam um no outro. A camiseta de Sasuke gruda nas costas suadas. A respiração desregulada dela no seu rosto cheira a canela e hortelã. A mão dele rodeia a cintura dela, puxando-a mais para perto, a outra sobe por suas costas enfiando-se nos cabelos loiros, puxando de leve os fios na nuca.

 

Sakura geme desavergonhadamente com os lábios entreabertos, as mãos espalmadas no peito dele, trêmulas. Sente o couro cabeludo formigar quando ele puxa seus cabelos com mais força fazendo-a jogar a cabeça para trás, dando livre acesso à pele alva de seu pescoço. Deseja com todas as forças que ele sugue cada centímetro daquele lugar, derrete-se quando a língua quente e úmida sobe por sua ali.

 

- Jesus, Maria, José!

 

Eles afastam-se rapidamente, Sarah está parada no topo da escada e a cesta de roupas sujas que ela carregava nos braços no chão do hall. Sasuke empurra Sakura de seu colo como se ela fosse uma batata quente, sorri cínico como um garotinho que fora pego fazendo coisa errada e tivesse orgulho disso. Sakura por sua vez está tão vermelha quanto o vestido rodado que usa, passa as mãos pelo cabelo, nervosa tenta arruma-se o mais apresentável o possível.

 

 

- O que vocês estão fazendo crianças? – ela pergunta com a voz baixa. Descendo as escadas com cuidado, abaixa-se para recolher as roupas que caíram pelo caminho.

 

- Nada. Nós não estávamos fazendo nada, não é Sasuke? – a voz dela sai esganiçada.

 

- É isso ai. Só estávamos dando uns... Ai! – ele grita massageando o tornozelo. - Por que você me chutou sua maluca?

 

- Sarah não é nada do que você está pensando. – Sakura fala a frase mais clichê dos últimos tempos. Sasuke solta uma risadinha de desdém.

 

A governanta abaixa-se e pega sua cesta, coloca as roupas recolhidas dentro dela e vira-se em direção a cozinha, antes de sair eles escutam ela dizer.

 

- Eu não estou pensando em nada. Eu não vi nada.

 

 

                                                            *********

 

 

- Até que enfim! – Shizune exclama, correndo em seus sapatos de grife pela areia fofa da praia. – Eu não devia ter vindo com esses sapatos. – ela reclama quando eles afundam.

 

Sakura desce da garupa da moto em um pulo gracioso, cai em pé nas suas botas sem salto. Tivera uma pequena discussão com Sasuke sobre sapatos de salto e motocicletas, decidira trocar o calçado por segurança, mas, batera o pé quando ele mudara o alvo de sua frustação para o vestido dela.

 

- Está atrasada! As outras modelos já estão prontas...

 

Ela retira o capacete e balança os cabelos. Sasuke desliga a moto, recebendo o capacete dela nas mãos.

 

- Shizune deixe-me apresenta-la a Sasuke Uchiha, meu irmão. Sasuke essa é a Shizune minha agente de marketing pessoal. – ela faz as apresentações de forma rápida.

 

- Oi. – Shizune sorri para Sasuke educadamente.

 

Ele não responde, o sorriso da mais velha morre nos lábios a situação fica desconfortável por alguns segundos. Sakura sorri como uma pateta.

 

- Vamos lá, garoto. Mostre a beleza Uchiha para ela. – Brinca para amenizar o clima.

 

Shizune meche no cabelo enquanto ele desce da moto. Sasuke faz movimentos precisos, as pernas longas cobertas por um jeans surrado e folgado mesmo no calor da Califórnia. A camisa de branca de mangas compridas e gola em V é de malha fina e maleável, sua marca registrada.

 

Ele retira o capacete fosco, pendurando-o no guidom da moto. O cabelo na altura do queixo movimenta-se com o vento forte, deixando a mostra seu rosto machucado, com três passos largos ele para de frente para elas com a mão estendida na direção de Shizune.

 

- Prazer. Eu sou a carona. – ele fala com sarcasmo e aquele sorriso de lado mostrando as presas do lado direito.

Sakura sente-se reconfortada quando Shizune cora, afinal não é só ela que não consegue resistir ao canalha do Uchiha.

 

- Hey! Sasuke! – Naruto grita.

 

Os três olham ao mesmo tempo em direção à voz do loiro. Ele esta com o corpo para fora da janela de um Jeep muito chamativo, laranja berrante. Uma linda garota loira desce do carro, ela é alta e magra. Os cabelos reluzem ao sol, longos e lisos. Está vestida de modo despojado, short branco e rendado, a blusa caindo pelos ombros e um biquíni azul turquesa.

 

- Oque você está fazendo aqui Naruto? – Sasuke indaga com desinteresse quando eles aproximam-se.

 

- Ino vai fotografar. Pensei que podíamos dar um pulo no píer depois. – o loiro responde sorrindo, aproxima-se de Sakura sem nenhum pudor e ergue-a nos braços. – Sereia. Que. Saudades!

 

A loira deslumbrante revira os olhos e Sakura sente-se incomodada, não pelo toque de Naruto, mas, por causa da presença de Sasuke e da moça.

 

- Naruto me põe no chão. – ela ri desconcertada.

 

- É Naruto coloca ela no chão. – Sasuke faz uma voz fina e ridícula, Sakura e Ino o fuzilam.

 

O loiro solta-a. Eles dão risadinhas parecidas. Ino também sorri um sorriso sincero e cheio de dentes. Sasuke torce a boca.

 

- Bem meninas, melhor irmos logo... – Shizune anuncia andando em direção a uma grande tenda branca armada na areia.

 

- Prazer Ino Uzumaki, a filha mais bonita da família Uzumaki.

 

Ino abraça Sakura de forma calorosa. Sakura gosta dela de imediato.

 

- Você é a única filha da família Uzumaki, eu sou o filho. – O loiro ironiza.

 

Os quatro andam em direção à barraca, Shizune está em pavorosa na abertura da tenda quando elas entram. “Atrasadas, estamos atrasadas!” resmunga o tempo todo.

 

 

Ino e Sakura passaram o dia pousando para fotos junto a outras modelos. Durante intervalos elas fofocavam e riam de comentários aleatórios, observadas de longe por Sasuke e Naruto.

 

Apesar de todo o estresse que cercava as seções de fotos, Sakura divertiu-se verdadeiramente pela primeira vez na vida. As boas vibrações vindas da Uzumaki tornavam tudo mais leve e fácil de lidar, como se estivessem em uma brincadeira e não trabalhando. Todos amavam a loira mais velha, e Sakura não tardou a amá-la também.

 

Mais tarde, os quatro foram até o píer de Santa Monica para ver o por do sol. Sakura tomava seu sorvete, sentada na praia com os pés enterrados na areia fofa, ela observava Naruto e Sasuke correndo pela praia enquanto jogavam o urso que Ino ganhara em uma das barracas de prenda, a loira corria descabelada hora atrás de um, hora atrás do outro.

 

Eles riam abertamente e Sakura admirou o rosto de Sasuke pela primeira vez relaxado, corado e extremamente feliz. Aquilo deveria ser épico, Sasuke Uchiha sorrindo com a mais pura satisfação em sua face, ela perguntou-se mentalmente se as bochechas dele não doíam por falta de uso daquele sorriso, pois as dela já estavam doloridas pelo sorriso idiota que mantinha pregado na cara.

 

Ela acionou a câmera de seu celular gravando toda a brincadeira, a loira eufórica e enfurecida, Naruto travesso e risonho como o gato da Alice, e Sasuke com uma expressão que não condizia em nada com a sua essência. Registrou o momento, porque precisava daquilo para comprovar para si mesma que Sasuke tinha jeito, que não importava o quanto sombria e escura sua alma estava, ainda dava para voltar e ver o sol brilhar em seu olhar. 


Notas Finais




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