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História "Pequena Ajuda Do Destino" - 24 Capítulo - "Ele Merece Morrer"


Escrita por: AnneReilles

Notas do Autor


Olha quem voltou?? Ho ho ho.
Não, não é o papai noel. Sou eu😂
Eu sei, piada sem graça. 😒
É que o capítulo ta bad😢
Deixei vcs curiosas, né?
Bom, o segredo da Tini, iremos descobrir depois. Então, não precisa me xingar. 😂😂😂
Vcs são demais nos comentários.❤😍
Boa leitura, amores! 😙

Capítulo 27 - 24 Capítulo - "Ele Merece Morrer"


      P.O.V - Jorge 


- Onde vai ? - Dani me pergunta enquanto saía da piscina. 


- Vou ver a Tini. Está demorando. - Digo, me secando, em seguida vestindo minha camisa. 


- Quanta melação, deixa ela respirar. - Saio ignorando sua piada. Sinto que há alguma coisa errada. 

A procurei nos quartos das crianças, na varanda e nenhum sinal dela, e também não vi o imbecil do meu primo, achei muito estranho. Quando estava voltando para a piscina, escutei uns gemidos vindo do quartinho de limpeza, o mesmo que mais cedo encontrei meus amores. Me aproximei e quando abri a porta não pude acreditar no que vi. 


- Solta ela agora, seu desgraçado. - Quando dei por mim, já estava o puxando. O joguei para longe, e então vi a Tini totalmente assustada tentando ajeitar seu maiô, isso me fez ferver de ódio. 


- O que houve ? - Escuto o Dani perguntar, mas o ignoro. 


- Toma Dani, veste isso na Martina e a leva daqui. - Digo tirando minha camisa e entregando a ele. - Eu te falei que não era pra encostar nela, seu maldito. - Me aproximo dele que estava no chão me encarando. Pego o jogando contra a parede e começo a esmurra-lo, nesse momento minha única vontade era matar pelo que fez a Tini. 

Escuto vozes me pedindo para parar, mas não dei ouvidos, estava cego de raiva. 


- Eu avisei que não a tocasse. QUE NÃO A TOCASSE, seu boçal. - Me levanto, começando a chutá-lo. - Vai, quero ver você molestá-la, agora. - Pego a primeira coisa que vejo e vou na sua direção. - Eu vou acabar com você, seu cachorro. 


- Filho, não faz isso. Se controla. - Sinto a mão do meu pai sob meu ombro. - Não vale a pena, olha pra ele. - O vejo no chão com o rosto coberto de sangue, me olhando assustado. Sinto meu pai tirando da minha mão a tal coisa que peguei, era uma pedra feita de mármore, então percebo o que estava prestes a fazer. 

Olho para trás e vejo Tini pálida sendo amparada pelo Dani e pela minha mãe. 

- Nunca mais encoste na minha mulher, seu porra. Nunca mais. - Disse dando um último chute. Enquanto ele tossia, e cuspia sangue tentei me controlar. 


- Ela adorou minhas mãos no seu corpo, idiota. - Estava indo na direção da Tini quando escuto. Todo o ódio volta no mesmo instante, me fazendo puxá-lo pelo colarinho para cima lhe socando outra vez. 


- Não faz isso, cara. - Alberto aparece tentando me segurar. - Solta ele, Jorge. 


- Não, ele merece morrer. Você merece morrer, seu verme. - Apertei seu pescoço. 


- Jorge, por favor. Para.. - Escuto sua voz fraca, falhando. Sinto uma dor imensa ao vê-la naquela situação, o solto imediatamente correndo em sua direção, ja sabendo o que vai acontecer. 

A carrego até o quarto, coloquei na cama com todo cuidado do mundo. Enquanto tentava assimilar tudo o que houve. 


- Jorge, precisamos conversar. - Meu pai aparece na porta junto com meus irmãos. - Você não deveria ter ... 


- Agora não, pai. Não quero discutir, preciso esfriar minha cabeça. - Disse olhando minha mão, vendo que estava com sangue daquele maldito. Me dirijo até o banheiro para lavá-la. 


- Eu te entendo, mas você foi precipitado.. 


- Pai, eu o vi tentando estuprá-la. ESTUPRÁ-LA.. - Digo voltando pro quarto gelisculando as mãos. - Se eu não tivesse chegado a tempo.. - Fecho meu olhos balançando a cabeça negativamente, enquanto algumas lágrimas ameaçavam cair. 


- Como ela está ? - Alberto pergunta se aproximando dela, verificando sua pulsação. 


- A mãe foi buscar álcool pra ver se ela acorda. - Sento na cama pegando suas mãos. - Melhor que ela acorde e não tenha ninguém aqui, ela está assustada. 


- Como quiser, filho. Vamos, rapazes! - 


- Obrigado. - Sussurro e recebo um olhar terno, enquanto meu pai saía. 


- Filho, aqui está, deixa eu fazer isso pra você. - Minha mãe chega. 


- Não precisa, mãe. Prefiro que ela não encontre ninguém assim que acordar. Ela está assustada, vai morrer de vergonha. - Digo pegando o álcool da sua mão. 


- Ta bom. Vou preparar um chá pra vocês dois. - Disse saindo. 


- Mãe ? Me perdoa! Não consegui me controlar. Seu filho não é um monstro. 


- Eu sei que não. Ele é apenas um rapaz que ama, e que faz tudo pela sua amada. - Ela volta e beija minha testa com todo amor. - Depois conversamos, querido. Cuida dela. - Ela sai e fecha a porta. 


- Me perdoa também, meu anjo. - Digo tocando sua pele, vejo alguns arranhões, e  hematomas. Meu coração fica pequenininho ao vê-la assim, deixo lágrimas caírem em seu rosto, enquanto a beijava. 


       P.O.V - Martina 


Acordei assustada, achava que talvez poderia ser um terrível pesadelo, mas infelizmente não foi. Bastou ver o estado que o Jorge se encontrava para entender que realmente aconteceu. Quando vi o Jorge entrando pela aquela porta senti um imenso alívio, mas depois me assustei com o ódio que vi nos olhos do meu namorado. 


- Jorge, o que você fez ? - Disse assustada, tentando me levantar. 


- Ei, calma. Eu parei .. - Disse e eu suspirei aliviada. - Eu parei, mas só foi por você. 


- Jorge eu ... - Não consegui falar nada. Não saía nada, além das minhas lágrimas e toda angústia que tava guardada. 


- Não fala nada, meu anjo. Vem aqui. - Me puxa para seu colo, inspiro seu perfume colocando meu rosto na curva do seu pescoço e choro. - Estou aqui com você. - Beija minha testa tentando me acalmar. 

Depois de um bom tempo chorando, chorando, e chorando.. Consegui me acalmar um pouco. 


- Vamos tomar um banho, pequena. - Disse tentando me olhar. - Vem ... 

Eu nada disse, apenas me deixei ser levada por ele até o banheiro, onde ele mesmo tirou sua camisa que Dani havia colocado em mim, logo depois retirou o maiô. Senti seu olhar sobre meu corpo, mas não tinha nada de malícia, na realidade era um olhar triste. Com certeza seja devido os hematomas que haviam nele, me levou até o box abrindo o chuveiro, onde me colocou em baixo do mesmo. Soltei um gemido não autorizado de dor, o que fez seu olhar encontrar os meus. 


- Perdão. É tudo culpa minha - Disse passando o sabonete líquido em todo meu corpo, com toda a delicadeza que possuía. - Talvez se eu ... - Não o deixei acabar e o beijei. Um beijo onde tentei expressar que ele não tem culpa. 


- Você não tem culpa. - Disse tentando tranquilizá-lo. 


- Está doendo ? - Pergunta, tocando um hematoma perto do seio esquerdo. Me coloca novamente em baixo do chuveiro. 


- Um pouco. - Disse fazendo uma leve careta com seu toque. A verdade é que seu primo me machucou muito, principalmente por dentro. 

Depois do banho, me seca com cuidado, pegando uma camisa sua na mala, me fazendo vestir. Logo percebo meu corpo afundando na cama, sinto meu corpo relaxar e depois disso, só o escuro vejo.  


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Acordo sentindo meu corpo um pouco dolorido, vejo que não tinha ninguém no quarto. Visto uma calcinha e um shorts, já que só estava com a camisa que o Jorge havia me colocado, e saio do quarto seguindo umas vozes baixas.


- Minha querida.. Te acordamos? - Cecília fala, sendo a primeira a me ver. 


- Como você está, meu anjo ? - Jorge se levanta me abraçando. 


- Não me acordaram. E estou bem. - Disse, tentando esboçar um sorriso. 


- Não precisa mentir, Tini. Dá pra ver na sua cara que você não está. - Dani diz, me olhando. 


- Vem senta aqui, Tini. - Carlos fala me mostrando uma cadeira vazia ao seu lado. Sigo até lá e sento. 


- Fiz esse chá para você, e não se preocupe. - Disse Cecília, sorrindo. - Ele é uma delícia. - Me entrega a xícara. 


- Obrigado. 


- Bem, sei que esse não é o melhor momento, mas preciso falar uma coisa. - Carlos disse chamando atenção de todos. 


- Pai, agora não. - Jorge tenta interrompê-lo. 


- Pode continuar. - Digo, tomando um gole do chá. Realmente uma delícia.


- Você está no seu direito de prestar queixa sobre o que houve, Tini. Mesmo sendo meu sobrinho ... - Eu o interrompo 


- Não vou fazer nada. - Digo vendo todos me olharem, enquanto pudia ver no olhar do Jorge um pouco de irritação. - Só quero esquecer isso. E também não quero causar problemas a ninguém, principalmente á vocês. - Disse tomando outro gole do chá. 


- Não foi você que causou nada, Tini. Se quiser, você está no seu direito. - Dani disse. 


- Prefiro deixar as coisas como estão. - Falo olhando pro Jorge que certamente não quer opinar, já que não se manifestou com palavras. 


- Você é a mulher certa para meu filho, minha querida. - Cecília pega minha mão. - Tem um bom coração, além disso o ama muito. Estou certa ? 


- Sim. Amo muito. - Disse, enquanto todos riam da cara de bobo do meu namorado. - Amo mais que tudo nesse mundo. 


- Nesse caso, só temos que agradecer. - Carlos diz por fim, tentando acabar com o assunto. 


- Olha quem acordou !! - Alberto chega na cozinha com os pequenos. 


- Vovó, estamos com fome. - Gabriel disse, sentando. Enquanto Alberto colocava Sophia em sua cadeirinha ao meu lado. 


- Está melhor, Tini ? - Ele me pergunta e eu afirmo com a cabeça. 


- Então vamos alimentar esses meus dois netinhos?! - Cecília diz. 


Durante todo o lanche da tarde, Jorge não falou nada, apenas tentava brincar com os pequenos. Quando acabei, tentei ajudar minha sogra, mas ela não aceitou minha ajuda, então decidi voltar pro quarto. 


- Titia, porquê você está triste ? - Gabriel disse ao abrir a porta. 


- Ouun meu pequeno, não estou triste. - Digo beijando sua bochecha. - Só estou um pouco cansada. 


- Mas ... 


- Posso entrar ? - Jorge bate na porta chamando nossa atenção. - O que faz aqui, campeão ? - Disse ao sentar na cama. 


- Vim alegrar a titia Tini. Mas você pode fazer isso, né ? - Pergunta, arrancando um sorriso meu e do Jorge. 


- Claro que sim. Pode deixar, vou cuidar dela. - Jorge fala bagunçando o cabelo do sobrinho. - E obrigado por cuidar dela. 


- De nada. - Me abraça e sai correndo. 


- Você consegue viajar desse jeito ? - Ele me pergunta depois que o Gabriel foi embora. 


- Sim. Estou melhor ... - Disse 


- Por favor, não mente pra mim. - Disse ele, acariciando meu rosto. - Sei que Dissorpo está dolorido por conta daquele maldito. - Percebo sua feição mudar.




- Olha pra mim, Jorge. Eu te amo! - Digo beijando sua mão, a mesma mão que ele tinha surrado o primo, que agora se encontrava vermelha e pouco inchada. 


- Eu amo você mais do que tudo nessa vida. Fiquei louco quando te vi naque... - O interrompo, o beijando novamente. 


- Não fala mais disso, por favor. - Suplico, ele apenas assente. 


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- Por que vocês não deixam para ir amanhã ? - Cecília indaga, enquanto nos despedimos. 


- Mãe, já expliquei que amanhã temos que gravar. - Jorge disse beijando sua mãe. 


- Promete que sempre marcaremos de nos ver ? Filho, eu sinto sua falta. - Ela continua. 


- Prometo. 


- Obrigado á todos. E desculpem pelos imprevistos. - Digo depois de ter abraçado o Dani e o meu sogro. 


- Nós que pedimos perdão, minha querida. E volte sempre. - Cecília fala me abraçando. 


- Não vai não. - Vejo o Gabriel correr na nossa direção com Sophia atrás quase caindo. 


- Eu prometo que volto logo. - Disse me abaixando, ficando da altura do Gabriel. Ele me abraça e depois vai na direção do Jorge, deixando meus braços vazios á espera de uma certa princesinha que chorava. - Não chora, princesa. - Disse a pegando no colo. Me partiu o coração vê-la chorando. - Olha pra mim, eu prometo que venho pegar vocês dois pra passar um fim de semana com a gente. 


- Verdade, Soso. Não chora minha princesa, dá um abraço no tio aqui. - Jorge se aproxima e ela agarra o pescoço dele sem sair do meu colo. 


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Sinto um solavanco, e acordo atordoada. Estávamos quase chegando, a despedida não foi fácil, a Sophia queria vir conosco. Quase considerei a hipótese, mas a verdade é que nenhum de nós íamos ter tempo para ela. 


- E o corpo ? - Jorge me pergunta 


- Ainda está dolorido. - Faço uma careta me ajeitando. 


- Estamos quase chegando. - Confirmo com a cabeça. 

Dez minutos depois estamos entrando no prédio, Jorge buzinou o que fez Seu João abrir o portão que dava acesso ao estacionamento. Enquanto entravamos no elevador, sinto o Jorge me abraçar por trás, depositando um beijo no meu pescoço. 


- Vou sentir saudades de todos. - Digo, fechando os olhos recebendo seu carinho. 


- Eu também, mas prefiro só eu e você. - Disse sussurrando contra meu ouvido, o que me causou um arrepio. 


- Só o que quero agora é você dentro de mim. - Falo deixando a excitação me levar. Ele apenas me olha e me beija.. 


- Calma, meu anjo. Assim você vai quebrar a fechadura. - Disse, continuando beijando cada parte do meu pescoço. Assim que consegui abrir o puxei para dentro. - Espera, amor.. Espera não quero te machucar. 


- Não vai não. - Digo alcançando o interruptor para acender as luzes. Assim que acende tudo, tomo um susto com o que vejo. - O que é isso, Jorge ? - Pergunto assustada. 


Notas Finais


Comentários?? Sim, please! 🙏❤
O que vcs acham q é? Será q é coisa boa, ou não?
Sentiram peninha do primo do Jorge??
Gostaram da surra?
Até mais😙


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