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História "Pequena Ajuda Do Destino" - 39 Capítulo - “Não Posso Perdê-la”


Escrita por: AnneReilles

Notas do Autor


Oiieee, amores!!
Não gosto de fazer capítulos tristes, mas... 🙈😢
Quero agradecer novamente a todas que comentam, me fazem muito feliz e fico bastante motivada a continuar.
Boa leitura! ❤

Capítulo 42 - 39 Capítulo - “Não Posso Perdê-la”


       


           P.O.V - Jorge 


Saio correndo na direção da sala, depois que o Ruggero disse que havia uma pista sobre a Tini, eu não ouvi mais nada. Enquanto descia pude ver dois policias e o seu João conversando com pessoal. 


- Cadê a Tini? – Questiono, fazendo todos me notarem. 


- Seu Jorge, um cara a levou. Foi o mesmo que mandava os presentes, foi ele que levou a dona Martina. – Ouvir isso me fez parar de andar. 




- Não. Não pode ser. – Falei sentindo o desespero tomar conta de mim. – Eu vou matar esse desgraçado. 


- Jorge, fica calmo. Para e escuta, ele sabe pra onde ele a levou. – Ruggero disse calmamente. 


- Onde? Pra onde ele a levou? – Procuro a chave do meu carro com o olhar. – Vamos buscá-la! 


- Senhor, já mandamos algumas viaturas para o local que esse senhor nos informou. – Um dos policias disse. 


- Mas eu preciso vê-la. Preciso saber se ela está bem.. 


- Agora você se importa com ela, mas a deixou sozinha.. Por isso aquele maluco a levou. POR SUA CULPA, JORGE. – Vejo a Mercedes me olhar com raiva a medida que falava. 


- Eu sei que sou o culpado por isso, não precisa jogar na minha cara.. – A respondo no mesmo tom. – Mas me culpar não vai trazê-la de volta. 


- Senhor, por gentileza, fale pro rapaz como tudo aconteceu. – O outro policial falou. 


- Depois que o senhor saiu no carro, um cara chegou dizendo que tinha uma encomenda pra dona Martina. Obviamente estranhei e o questionei, então ele me ameaçou com uma faca dizendo que se eu não o levasse até o seu apartamento eu seria morto. – Suspira. Lodo trás água para ele. – Muito obrigado. Não tive outra escolha, seu Jorge. Eu tenho uma mulher e filhos que dependem de mim, eu fui obrigado a levá-lo. Me sinto tão culpado. 


- O senhor não tem culpa de nada. O único culpado é esse maluco. – Lodovica comenta. 


- Continua.. – Peço. 


- Quando cheguei na porta, toquei a campainha enquanto o cara se escondeu atrás de mim. Depois de um tempo dona Martina abriu, estava com os olhos inchados e rosto vermelho, pareceu que chorava, assim que viu o cara atrás de mim, se assustou. Tentou fechar a porta mas ele ameaçou com a faca, tentei correr e pedir por socorro, mas ele nos colocou pra dentro do apartamento. Deu uma pancada na cabeça da dona Martina fazendo a mesma desmaiar. Depois disso falou que íamos sair pelas escadas, eu fui junto enquanto ele a carregava no colo. Quando chegamos do lado de fora tinha um carro esperando ele, depois disso apaguei, acho que ele deu uma pancada na cabeça, só lembro de acordar um quarto escuro, era um conjugado na zona leste da cidade. 


- Ele tentou algo com a Tini? – Pergunto. Não suportaria saber que ele  tomou a força. 


- Não sei. Quando consegui fugir ela ainda estava desmaiada. Só vi ele indo na sua direção, acariciava seu rosto e dizia umas coisas estranhas. 


- MALDITO. – Grito, dando um murro na mesa. – Se ele tocar nela, eu mato. Não importa se vou ser preso, eu o mato. – Disparo. Vejo os policiais me olharem desconfiados. 


- Ele está nervoso. Não levem em consideração. – Diego indaga, vindo até a mim. – Se controla, cara. – Sussurra. – Vem, vamos na cozinha. – Não espera eu falar e sai me arrastando. 


- Se eu encontrá-lo, eu vou matá-lo, Diego. Pela Tini eu sou capaz de tudo. – Olho pela janela e vejo como o céu amanheceu escuro, sem vida. É assim minha vida sem a minha pequena, escura, sem vida. – Não vou aguentar perdê-la novamente. 


- Você não vai perdê-la. – Escuto a voz da Lodo, mas não me viro, continuo observando o céu pela janela. – E não se culpa.. 


- Mas eu sou o único culpado. Eu surtei, eu a fiz se sentir culpada pela morte do nosso filho, eu a deixei só naquele apartamento. – Sinto sua mão tocarem meu ombro. – Eu poderia tê-la entendido, não deveria tê-la julgado. Me sinto um monstro por isso, a Mechi tem razão. Eu sou o único culpado por tudo. – Sem vergonha alguma deixo a dor que sentia no meu peito sair em forma de lágrimas. Me debruço na bancada da pia e choro como uma criança que perde seu brinquedo favorito, mas no meu caso o que estou quase perdendo é o amor da minha vida. 


- Jorge, não se culpa dessa maneira. Apenas aconteceu, se não fosse desse jeito, seria de outro. O único monstro é aquele maldito que a levou. – Lodo me abraça por trás, mas não retribuo. Depois de um tempo se afasta.


- Não posso perdê-la. – Consigo dizer entre soluços. – Não aguentaria, perdê-la novamente. – Continuava com isso na cabeça, que a qualquer momento eu a perderia. 


- Não vamos perdê-la. – A voz da Mercedes ecoou atrás de mim. – Me perdoa pelo que disse? – A sinto me abraçar igual a Lodo fez. – Não queria ter falado aquilo, eu sei o quanto você a ama. – Não falei nada. Levanto meu tronco, me viro e a abraço.


- Galera, venham aqui. – Ruggero grita nos alertando. Corro na direção da sala, imaginando que encontraram minha Tini, mas o que encontro na sala é os policias com cara de lamento. 


- Fomos informados que o local está vazio. Sinto muito. – Um deles fala, me tirando a esperança. 


- Não. – Nego com a cabeça. – Não pode ser, eles não procuraram direito. Quero ir até lá, me leve até lá.. – Suplico ao Seu João que prontamente concorda. 


- O senhor não vai poder entrar, é uma cena que precisará ser analisada por peritos. – O mesmo policial indaga. 


- Não importa, preciso ir até lá. – Antes de mais alguém falar algo, saio com o Seu João.


[....] 


        P.O.V - Martina


- Calma, princesinha. – Fecha a porta. – Já disse que não precisa ter medo. – Caminha na direção da cama. 


- Me deixa ir, por favor? – Me ajoelho na cama e junto minhas mãos, enquanto suplicava. 


- Você não entendeu, deixa eu te explicar. VOCÊ É MINHA. – Grita me fazendo recuar até a cabeceira da cama. – Esperei muito por esse momento. Não sabe como ficava quando via você com o infeliz do Jorge, quando ele te tocava. Sabia que sempre seguia vocês, seguia cada passo seu. – Senta na cama, tirando os sapatos. 


- Você é doente! 


- Meu remédio é você. Minha única cura é estar ao seu lado. – Gargalha, enquanto jogava um dos sapatos longe. – Pra te ter sou capaz de tudo, sabia? Olha a prova do quanto te amo.. – Mostra uma tatuagem que havia no seu peitoral do lado esquerdo. Era meu rosto com uma frase, “Um dia serás minha!” 


- Você é um monstro. Precisa de tratamento, se você me soltar prometo que te ajudo a se tratar. – Tento me manter calma, mas tremia muito vendo como ele me olhava. 


- Só você é a minha cura. Vem aqui, vem? Hoje, meu sonho se realizar. – Puxa meu pé, me fazendo ir de encontro a ele. – Você se tornará minha, princesa. 


– Não, por favor.. – Tento me soltar. – Não faz isso, PARA. – Começo a chorar vendo que não tem como fugir ou pará-lo. Ele deita por cima de mim e sinto minha blusa ser rasgada brutalmente. – PARA, SOCORRO. – Sinto suas mãos por todo meu corpo me fazendo sentir nojo dele. 


- Não torna as coisas difíceis. Sei que você me quer tanto quanto te quero. – Tenta me beija, mas mordo seus lábios. 


- EU TENHO NOJO DE VOCÊ, SEU INFELIZ. NOJO. – Grito com todas as minhas forças, sentindo as lágrimas rolarem e o desespero tomar conta de mim por completo. 


- Cala a sua boca, vadia. – Sua mão vai de encontro ao meu rosto, logo sinto o lado esquerdo do mesmo queimar. – Você não sente nojo de mim, ouviu? E agora vamos nos amar. Você vai ver o que é um homem de verdade! – Começa a tirar minha calça com brutalidade, fazendo me contorcer de tamanha repulsa que sentia.  





Notas Finais


Gente, só p constar.. O lugar que o Jorge está indo não é o mesmo que a Tini está. É aquele onde ela acordou.
Comentem e me falem o que estão achando. Quero saber se preciso melhorar em alguma coisa ou algo do tipo. Please! 💜
Até mais! 😙


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