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História Pequena Consequência - Capitulo 9


Escrita por: MiihTouzo

Notas do Autor


Oi meninas, tudo bacana? Véi, deixa eu falar uma coisa, eu amei ler os comentários do capitulo anterior. Alguns com pena da Camila, outros ligando o foda-se... sabe, estou gostando bastante de escrever essa fic, espero que esteja conseguindo conduzir ela de uma forma legal. No próximo vou fazer um pov Lauren para vocês terem noca-o de como ela se sente passando por tudo isso. se tiverem algo que queiram ver é só me falar nos comentarios que tento encaixar no proximo. É isso ai galerinha.

AHHHHHH ""Viu menina dos signos"" Promessa é divida hahaahahaahah

Capítulo 9 - Capitulo 9


 

Enquanto abria a porta do apartamento Lauren ficou intrigada ao ouvir um barulho que se parecia com choro. Pensou ser coisa de sua cabeça e com o jaleco em mãos foi ate a lavanderia o deixando na maquina. Odiava usar o mesmo jaleco sem lava-lo. Ao abaixar-se para pegar o sabão em pó acabou se desiquilibrando na poça do liquido que havia ali. O som do choro foi se intensificando e Lauren resolveu ir ate aonde vinha o choro.  A cena que viu ao abrir a porta de seu antigo quarto foi Camila com a filha nos braços. Meio em choque ficou paralisada olhando para as duas sem nenhuma atitude.

- Liga para a Dinah por favor – sabendo que Lauren provavelmente não a ajiudaria pediu que ligasse a amiga. Lauren ainda permanecia estática com o olhar fixo na cama cheia de sangue.- Me empresta seu celular – pediu mais uma vez.-

 

De repente Lauren despertou e saiu do quarto já pensando em todo o material que precisava para cortar o cordão umbilical. E mais uma vez Camila voltou a chorar pensando que Lauren a deixaria sozinha sangrando ate a morte.

- Preciso que você fique calma, tudo bem? – Disse ao notar que Camila estava tremendo e chorando bastante.- Já liguei pedindo ajuda, logo chegam.

Lauren jogou álcool na tesoura  fazendo a desinfecção  e cortou o cordão umbilical amarrando com o fio dental bem firme. Quando cursava enfermagem aprendeu a  técnica do improviso, mas nunca achou que um dia fosse realmente usa-la.

- Minha filha, ela ta roxinha.- Lauren pegou a menina no colo e com os conhecimentos adquiridos da profissão liberou as vias aéreas da neném possibilitando-a de respirar novamente. Entregou a menina para Camila e cobriu-a  deixando bem aquecida.

Náo demorou muito para que o resgaste chegasse e finalizasse o procedimento. Nesse meio tempo Dinah já havia chegado na casa e se desesperado ao ver que a amiga tinha dado a luz sozinha.

Quando perguntado quem acompanharia Camila na ambulância Lauren pediu que Dinah fosse. Ficou então encarregada de separar roupas para Camila e a filha.

Pouco mais de cinquenta minutos depois ela já estava na recepção do hospital com a pequena malinha de roupas para as duas. Agradeceu a Deus ao ver Normani conversando com a recepcionista. Levantou-se e fez sinal com a mão para que fosse vista.

- Como ela esta? – se cumprimentaram com um beijo no rosto.-

- Eu não sei, acredito que bem – suspirou.- Mani, você pode por favor entregar essas roupas? Eu ainda não consigo olhar pra  ela e não lembrar de tudo – confessou- um dia ainda vou saber lidar com isso, mas ainda me dói, é recente demais.

- Claro. – Mani concordou- Tudo no seu tempo amiga. Vá para a casa. Vou ficar por aqui – beijou o rosto de Lauren se despedindo. –

                

                                               ***      

Assim que chegaram ao hospital Dr Allison já lhes esperava. Camila foi levada a emergência. Enquanto examinava Camila ela fazia algumas perguntas.

- Como aconteceu? Você não sentiu as contrações, Camila?

- Eu nunca senti uma contração na minha vida doutora. Pensei que eram cólicas como as que eu estava sentindo  antes de parar aqui. Só percebi que era mais serio quando a bolsa estourou.

- Quando começou?

- As dores? – Allisson assentiu- ontem na madrugada.

- Passou por alguma situação de estresse?

- Náo. – mentiu. Não queria contar a verdade.- Cadê minha filha? – Seu olhar corria pela sala a procura da neném. –

- Está sendo  examinada pelo pediatra. Ela é uma bebe prematura Camila, os cuidados terão que ser redobrados. – Fez mais alguns procedimentos com Camila.- Prontinho, tudo certo com você. – tirou as luvas jogando-as no lixo ao lado.-

Mais tarde Camila foi encaminhada a um quarto no setor da maternidade. Foi informada que a filha ainda estava sendo avaliada.  Sentia-se cansada, corpo mole, olhos pesados.. quase ao fechar os olhos ouviu Dinah falar a despertando.

- Como foi a experiência do parto normal?

- Horrível. Nunca senti tanta dor na minha vida.  Nunca mais quero passar por essa experiência. Tenho a sensação que toda vez que for fazer xixi algum órgão meu vai sair pelo buraco sem fim que deve ter ficado minha vagina -  Dinah riu.-

- Deixa de ser besta - continuou rindo.- acho que volta ao normal. Não entendo dessas coisas. – deu ombros- descansa um pouco. Normani esta subindo com as roupas.

- Ela não veio? – Dinan negou sabendo que o “ela”que Camila se referiu era Lauren.-

- E nem pense em ficar chateada com isso agora. Trate de descansar enquanto seu bolinho não chega esfomeada para mamar. – Camila assentiu sorrindo já fechando os olhos.-

Normani subiu ate o andar da maternidade carregando uma das bolsas na mão e a outra no ombro. Andou por entre as dezenas de portas ate encontrar a de Camila, a de numero 177. Abriu devagar, ambas dormiam. Foi ate a esposa a despertando devagar para não assusta-la.

- Oi amor – espreguiçou- se fazendo careta ao sentir as costas estralarem.-

- Que loucura foi essa? Quando vi sua mensagem não acreditei – selou os lábios com o da esposa em um rápido selinho.- Mila pariu sozinha em casa? Ainda não estou acreditando.

- Acredite.- - suspirou- entrei em choque ao ver ela naquela cama cheia de sangue e com a filha nos braços - sorriu ao lembrar de Laura.- ela é um cisquinho de gente, muito pequena. Cabeluda.. – Automaticamente um sorriso surgiu no rosto de Normani- Amor, eu estava pensando, tudo bem pra você se eu ficar com Camila no apartamento para auxilia-la nesses primeiros dias?

- Dinah, eu não vejo problema nisso. – encarou a esposa.- mas eu acredito que não seja uma boa ideia, isso vai acabar tirando a privacidade da Lauren que também mora na casa. Por que não leva Camila la pra casa? Acho melhor ate por conta de Laur, dar um tempo pra ela.

Normani foi embora assim que uma enfermeira entrou no quarto para auxiliar Camila no banho. Achou que muita gente ali no quarto só atrapalharia. Deu um beijo rápido em Camila e se foi prometendo voltar no dia seguinte.

- Coloque os pés devagar no chão, pode ser que você se sinta um pouco tonta, é normal pelo tempo que ficou deitada. - Camila segurou no braço dela fazendo da forma que ela falava. - Tudo bem? - Camila assentiu.-  Dinah já havia separado todo os produtos de higiene, assim como a camisola e a toalha. O chuveiro já estava ligado na temperatura  certa.- Segure nas barras enquanto lavo seu cabelo. - Uma enfermeira calma, com uma voz doce falava.- Está tudo bem Camila? - perguntou enquanto lavava o restante do corpo, se apressando para não manter Camila de pé por muito tempo.- Prontinho, agora é só secar. - Com muita agilidade ela secou o corpo de Camila, a ajudou vestir a camisola. Quando saíram do banheiro uma segunda enfermeira segurava um embrulho rosa nos braços. -

- Oi mamãe, estou com fome. – Camila sorriu ao ver a filha.-

                                   ***       

- Não precisa entrar em pânico querida, é só manter a calma. A boca dela ainda é bem pequenininha. A faça abrir a boca mexendo nas bochechas dela, ao conseguir coloque o mamilo em sua boca... isso assim mesmo - Camila havia conseguido-  pode ser que incomode um pouco no começo mas é normal. A ajude apertando o seio para facilitar a saída do leite - Camila prestava atenção em todo movimento que a enfermeira fazia.-  deixe- a mamar a vontade. Ela vai sugar e quando se sentir cansada vai parar, descansar para começar de novo. Só tire-a do peito quando ver que ela realmente não quer mais.

 

Trinta minutos depois Camila ainda estava com a filha em seu peito. Os olhos vermelhos demonstravam que havia chorado. Minutos antes reclamou para Dinah que as costas doíam muito, Dinah  colocou travesseiros como apoio aliviando um pouco. Camila já começava a sentir os efeitos da maternidade.

-Ela é tão linda. - Dinah acariciou o cabelinho da bebê que sugava o peito como se tivessem a colocado para mamar naquele minuto e não há trinta minutos atrás.- Tem seu nariz, tem seus olhos também - analisou- mas a boca não é sua - continuou analisando.-  nem a cor dos cabelos e da pele.

 

- A boca é parecida com a do pai dela.

 

- Amiga - Camila a olhou - você pretende contar a ele que  já é pai?

 

- Não! Vou manter Laura em segredo. Ele jamais saberá da existência dela.

 

Algum tempo depois Dinah estava com Laura no colo tentando acalma- lá. Ela havia mamado duas outras vezes  por quase quarenta minutos. Fome não era uma opção na lista de coisas que Laura poderia estar sentido. Trocaram fralda, deram chupeta e nada fazia a bebê ficar quieta. Camila a pegou no colo, colocando sua cabeça na altura de seus ombros dando- lhe tapinhas nas costas, só então a neném se acalmou.

 

E a madrugada inteira passaram acordadas com Laura. Definitivamente Laura não era uma bebe nada calma.  Trocaram fralda, deram chupeta e nada fazia com que a pequena se acalmasse. Só perto das cinco da manha é que ela dormiu. Tanto Camila quanto Dinah imploravam por descanso. E assim seguiu pelos dois dias seguidos ate que Camila fosse liberada para ir para casa.


Notas Finais


SNAP: mirelatouzo


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