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História Pequenos Momentos - Adeus


Escrita por: Savinha

Notas do Autor


Eeeeeeeh mais um capítulo!!
Espero que gostem e que chorem hahaha ^.~

-Boa leitura.

Capítulo 10 - Adeus


Fanfic / Fanfiction Pequenos Momentos - Adeus

 

 

 

 

Quinta-feira, 15 de Dezembro de 2016.

 

 

 

 

 

(...)

 

-Ababelleh Collins?

-Sim...

-Seus pais estão entrando.

-Beleza.

-Oi Filha. Porque não quis receber nossa visita antes? – Perguntou minha mãe ao entrar.

Seus olhos estavam inchados e estavam começando a marejar.

-Estava me preparando psicologicamente.

-Meu bem não viemos para brigar ou algo do tipo – falou meu pai.

-É sempre assim... E no final estou ainda mais irritada com vocês. Poxa, acabei de sofrer um acidente e...

-Exatamente por isso filha. Queremos conversar. Na verdade, pedir desculpas por tudo.

-Quê? – Perguntei sem entender.

-Sim Belleh, viemos para te pedir desculpas. Por te julgar, por não deixar você ser quem realmente é! Sabe, eu precisei quase te perder para perceber o quão ruim estava sendo. Quem sou eu para te julgar e te dizer o que não pode fazer? Me desculpe por tudo. Infelizmente não posso concertar os erros que cometi no passado, mas a partir de agora posso dar o meu melhor para ser uma mãe de verdade. Então por favor, me perdoe. Você é a coisa que mais amo nesse mundo.

Quando ela parou de falar eu estava parada, incrédula. As lágrimas escorriam pelo meu rosto e minha garganta doía. Eu nunca pensei que algum dia fosse ouvir minha mãe dizendo aquelas palavras.

-Mas se não conseguir, eu vou entend...

-Tudo o que sempre quis, foi ser aceita por vocês. Eu estava tão cansada de não poder ser eu mesma. Dói tanto não poder expressar tudo o que você sente. – Disse a interrompendo.

-Eu sei meu bem. Me desculpe – falou ela novamente começando a chorar. – Não sei como pude ser tão má com você. Nos perdoe. Eu te amo e não posso continuar vivendo com esse peso...

Eu a puxei pelo braço e a abracei. Foi um abraço apertado e caloroso. Não conseguíamos parar de chorar.

-Eu também amo vocês. E sim, eu perdoo – falei sentindo um grande alívio.

Abri meus olhos e olhei para o meu pai. Ele também estava chorando. Sorri, ele se aproximou e nos abraçou. E ficamos ali, chorando e nos abraçando.

Depois de um tempo, meu pai nos soltou e disse:

-Bom, tem uma pessoa lá fora querendo te ver. Vamos deixa-la entrar agora.

-Tem? Okay.

Assim que eles saíram, ela entrou.

-Ana... Belleh...

-Isabella Bettencourt... Isa. – Falei enquanto sentia meu coração começando a acelerar.

-Como você está? Está bem?

-Bom, eu estou com uma amnésia pós-traumática, que me faz esquecer o nome de coisas simples e os lugares onde estou, mas essa amnésia já já começará a desaparecer e tirando alguns cortes e inchaços... Sim, estou bem. E você?

-Melhor que você.

-É... Hm... Como ficou sabendo que eu estava no hospital? E o que veio fazer aqui?

-Ah, um tempo depois que você foi embora começaram a rolar boatos de que três garotas tinham sofrido um acidente. Aí depois que fiquei sabendo de tudo vim te visitar, mas você só podia receber visitas de familiares. Falaram para eu voltar alguns dias depois, e aqui estou eu.

-...

-Eu... Eu queria me desculpar. Pela última vez que nos vimos e pelas coisas que falei.

-Você não tem motivos para se desculpar.

-Tenho sim! Por tudo que aconteceu entre nós e...

-Não Isa, não tem não. Principalmente por tudo que aconteceu entre nós. A verdade é que no momento em que desistimos de não lutar pelo nosso amor, ele acabou. E eu só não tinha percebido. Me apeguei em pequenos momentos que ficaram no passado.

-Eu sei. E você está certa, mas no momento em que vi você indo embora meu peito começou a doer e só então me dei conta de que nunca te esqueci. Só fiquei mentindo para mim mesma. Eu ainda...

-Isa, o que vivemos foi um lindo amor verdadeiro. E pensar que poderíamos recomeçar seria só mais uma maneira de nos enganar. Você foi o grande amor da minha vida e talvez eu nunca mais encontre outro, mas acabou.

-Como acabou se ainda te amo?!

-Porque o nosso amor foi tão puro e intenso que se tornou uma parte de nós. Por isso não importa quanto tempo passe, ele ainda estará aqui e aí dentro. Porque ele nos tornou quem somos hoje e por mais que agora doa, com o tempo só restara as boas lembranças.

-Anabelleh... – disse ela chorando. – Eu...

-Isa, por favor. – Sussurrei.

Ela se aproximou e me abraçou lentamente. Depois se afastou, colocou suas mãos em meu rosto e me beijou. Foi um beijo suave com gosto de tristeza.

Ao se afastar novamente seus lábios sussurraram três palavras; eu te amo. Então se levantou, secou suas lágrimas e antes de sair do quarto sorrio e sussurrou mais uma palavra; adeus.

Fechei meus olhos e comecei a chorar.  

A dor era inevitável como o amor que sentia. Era difícil de respirar, mas mais difícil ainda estava sendo deixa-la ir.

“Adeus” sussurrei por fim. 

 

 

...

 

 

Mais tarde meu médico me disse que logo a noite receberia alta. Então quando as meninas vieram me visitar de novo, arrumei minhas coisas e fomos para casa.   

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

(...)

 

“Dessa vez, finalmente deixei você ir”.    

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


Notas Finais


E ae... O quê achou desse capítulo? Deixe um comentário ;3


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