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História Percy Jackson E A Guerra Titã - Arco 1: A missão começa e... Medusa?


Escrita por: PerseusOlympus

Capítulo 6 - Arco 1: A missão começa e... Medusa?


Percy estava olhando para o seu prato, que estava intocado, ele pensava se vai conseguir cumprir essa missão, além disso não sabia o que lhe esperava nela. Thalia ao seu lado, ela, assim como o irmão, não havia tocado em sua comida, tinha um mau pressentimento quanto a missão, más não sabia o motivo.

Percy, Thalia, Theo, Annabeth e Grover já haviam preparado tudo para a missão, eles esperavam apenas o almoço acabar para irem, apesar deles estarem indo para o submundo, vocês devem estar se perguntando o porquê do submundo, bem, o primeiro suspeito de ter roubado o Raio-mestre de Zeus é o Rei do submundo, Hades.

Após acabarem de comer, os filhos de Zeus vão buscar sua mochila para poderem ir, Percy estava nervoso, além de não se lembrar de muitas coisas sobre si mesmo, ele tem que ir em uma missão três dias depois de ter chegado ao acampamento.

- Algum problema, Percy? - pergunta Thalia.

- Não, nenhum. - responde Percy.

Thalia olha para ele por um tempo antes de dar de ombros e ir para o ponto de encontro, Percy suspira algumas vezes antes de ir também, ele, por algum motivo, sabia que essa missão ia começar péssima logo de cara.

"Com a minha sorte, estou na merda antes mesmo da missão começar direito." - pensa Percy.

Ah, como ele estava certo.

Os quatro semideuses e o Sátiro estavam em um ônibus neste exato momento. Após saírem do acampamento, Argos, o chefe da segurança, os deixou em uma rodoviária, onde eles compraram cinco bilhetes de ônibus para São Francisco, onde, de acordo com Quiron e Percy (Que não sabia como sabia do lugar), era a entrada mais segura para o submundo, além disso, São Francisco ficava a oeste.

Percy olhava para o lado de fora do ônibus, ele estava, assim como os outros, esperando o mesmo começar a se movimentar. Quando o filho de Zeus olha para frente vê três mulheres velhas e rabugentas, elas lhe enviou um frio pela espinha.

Percy olha para elas por um tempo antes de relaxar, afinal elas eram apenas três idosas, que mal poderiam fazer? Ah, como ele estava errado. Depois de duas horas de viagem, ele vê as idosas se levantarem e olharem para ele e seus amigos.

As três idosas começam a se transformar em três monstros, as Benevolentes. Elas eram mulheres com asas de morcego e cabelos de serpentes, no lugar de suas unhas eram garras.

Di immortals! - exclama Annabeth.

- Devolvam, devolvam. - dizem as três.

Percy olha para os lados e puxa de seu bolso a sua moeda, ele a lança no seu e ela se transforma em uma espada, as Benevolentes recuam ao verem de que material a lança era feita. Percy, sem esperar um minuto, ataca as Benevolentes percebendo uma bomba no ônibus o fazendo arregalar os olhos.

- Percy, venha. - grita Annabeth saindo por um buraco na parte traseira do ônibus.

Percy ataca pela última vez as Benevolentes antes de se jogar pelo buraco e trazendo consigo as suas mochilas, ao cair no chão ele não perde tempo e corre até seus amigos, quando chega perto deles o ônibus explode fazendo todos arregalarem os olhos.

- Vamos, devemos continuar. - diz Percy.

De certo modo, é bom saber que há deuses gregos lá fora, porque, assim, Percy sempre terá alguém para culpar quando as coisas derem errado. A maioria das pessoas acham que, quando se está afastando a pé de um ônibus que acabou de ser atacado por três mulheres monstros, foi explodido por uma bomba militar e ainda por cima começa a chover, então significa que está com muita má sorte.

Ah, como estavam errados, esses meros mortais não sabem de nada do que é ter má sorte.

Percy, sendo meio-sangue, apesar de apenas por três dias e não se lembrar de nada antes do acampamento, sabia que isso era mais sorte que alguém poderia ter, afinal já aconteceram coisas piores a outros semideuses.

Então lá estavam eles, Percy, Thalia, Theo, Annabeth e Grover, andando pelos bosques ao longo da margem do rio, em New Jersey, as luzes de Nova York tornando o céu amarelo atrás deles e o fedor do rio Hudson em seus narizes.

- Três Benevolentes. - murmurava Grover. - As três de uma vez. De novo não, de novo não, de novo não... - continua murmurando.

- Cala a boca, G-homem. - resmungam Percy e Theo.

Eles caminharam pelas terras lamacentas, em silêncio, por entre as árvores retorcidas que tinham um cheiro azedo de roupa suja. A tempestade, finalmente, havia acabado. As luzes da cidade diminuíram atrás deles, deixando-os em uma escuridão quase total. Annabeth e Theo nem conseguiam ver mais seus companheiros, a não ser por dois flashes do azul elétrico dos olhos dos filhos de Zeus.

Depois de tropeçarem, praguejarem e, de modo geral, se sentir infeliz por mais um quilômetro mais ou menos, eles começaram a ver luzes à frente: as cores de um letreiro de neon. Percy sentiu o cheiro de comida. Comida frita, gordurosa, excelente. Theo, que estava um pouco atrás, percebeu que não havia comido nada que não fosse saudável desde que chegará no acampamento, onde os semideuses viviam de uvas, pão, queijo e churrasco light preparado por Ninfas.

Theo sentia tanta falta de um cheeseburger duplo...

Caminharam até que Percy viu, entre as árvores, uma estrada de duas pistas. Do outro lado havia um posto de gasolina fechado, um cartaz de um filme dos anos 80 e uma loja aberta, que era a fonte da luz de neon e do cheiro gostoso.

Não era um restaurante de fast-food como Theo esperava. Era uma daquelas lojas de curiosidade no meio da estrada, que vendem Flamingos de jardim, Índios de madeira, Ursos-pardo de cimento e coisas do gênero. A construção principal era um armazém comprido e baixo, cercado por quilômetros de estátuas. O letreiro de neon acima do portão era, para os quatro semideuses, impossível de ler, pois, se existe coisa pior para a dislexia deles do que o inglês normal, era inglês em letras cursivas, vermelhas, em neon.

Para os semideuses, parecia "MEOPRÓI ED NESÕA ED JIDARN AD IAT MEE".

- O que, no Hades, quer dizer aquilo? - pergunta Percy coçando os olhos com uma provável dor de cabeça depois de tentar ler.

- Não sei. - responde Thalia.

- Empório de Anões de Jardim da Tia Eme. - diz Grover traduzindo para os quatro semideuses.

Nas laterais da entrada, conforme anunciado, havia dois anões de Jardim de cimento, uns nanicos feios e barbados, sorrindo e acenando como se estivessem acenando para uma fotografia.

Theo atravessa a rua, seguindo o cheiro de hambúrgueres, com Thalia e Annabeth logo atrás dele.

- Ei... - avisa Grover.

- Pessoal... - avisa Percy, ele estava desconfiado, o lugar lhe parecia esquisito e estranho.

- As luzes estão acesas lá dentro. - diz Annabeth. - Talvez esteja aberta. - completa.

- Lanchonete? - pergunta Theo ansioso e quase pulando.

- Sim, lanchonete. - responde Thalia.

- Vocês três estão loucos? - pergunta Percy um pouco nervoso. - Este lugar é estranho e esquisito. - diz.

Os três ignoram Percy e Grover, os dois se olham antes de seguirem os amigos.

O terreno de frente era uma floresta de estátuas: animais de cimento, crianças de cimento, até um sátiro de cimento tocando flauta, o que pareceu deixar Grover arrepiado.

- Bééé. - baliu Grover. - Parece meu tio Ferdinando! - exclama assustado.

Pararam em frente a porta do armazém. Antes que qualquer um diga alguma coisa, a porta se abriu rangendo e diante deles estava uma mulher alta, do Oriente Médio, ou pelo menos eles assumiram que fosse de lá, porque ela usava um longo vestido preto que escondia tudo menos as mãos, sua cabeça estava coberta por um véu, seus olhos brilhavam embaixo do óculos de sol escuro preto, más isso foi tudo que eles puderam distinguirem. As mãos cor de café pareciam velhas, más bem cuidadas e elegantes, portanto imaginaram que se tratasse de uma avó que antes fosse uma bela jovem. O sotaque dela, também, tinha um quê de Oriente Médio.

- Crianças, já é muito tarde para estarem sozinhos na rua. - diz a senhora. - Onde estão seus pais? - perguntou.

- Nós sofremos um acidente de ônibus logo lá atrás, a alguns quilômetros, quando saímos do Ônibus nos afastamos e esperamos nossos pais, más, antes de eles terminarem de pagarem nossas coisas, o ônibus explodiu. - diz Percy, ele não mentiu e nem falou a verdade.

- Ah, que pena meus queridos. - disse a mulher. - Vocês podem entrar, eu sou a Tia Eme, vão direto para os fundos do armazém, por favor, ali há um lugar para refeições. - completa.

O armazém estava cheio de mais estátuas de pedra: pessoas, todas em posições diferentes, em roupas diferentes e usando expressões diferentes no rosto.

- Vocês são idiotas? Ou imprudentes? - pergunta Percy baixo somente para os amigos ouvirem. - Quem, por Hades, entra em uma loja no meio do nada de uma senhora estranha? Não precisam responder. - murmura.

- Você também entrou. - responde Theo baixo.

- Você queria que eu lhes deixassem aqui? Sozinhos? - pergunta Percy. - Se queria é só me falar que vou embora e deixo vocês aqui. - completa.

Percy ao lado de uma cadeira de madeira com estofado de couro e uma mesa de vidro retangular com uma toalha branca com as laterais em dourado, em cima da mesa havia comida para, pelo menos, vinte pessoas, o que deixou o filho de Zeus mais desconfiado ainda. Havia comida de todo tipo, hambúrgueres, cachorros-quentes, churros, batata frita, havia, também, milk-shakes, sucos, refrigerantes.

"Eme... Eme... Eme." - pensava Percy. - "Pedras.... Estátuas... Eme... Pedras."Estátuas...... Eme…". - ele acaba divagando em seus pensamentos.

- Por favor, sentem-se. - diz Tia Eme.

- Fantástico. - murmuram Thalia, Annabeth e Theo com água na boca.

- Nós desculpe, minha senhora, más não temos dinheiro. - mente Percy, eles havia trazido dinheiro mortal e dracmas em sua mochila para um ano, os outros apenas achavam que o dinheiro já havia acabado.

Thalia, Annabeth e Theo olham para Percy mortalmente, más o mesmo nem liga, sua postura o fazia parecer superior a todos ao seu redor, além disso, havia uma imponência que o cercava que era muito grande, nem mesmo Thalia ou Theo tinha uma imponência tão grande, que, juntamente com sua postura de líder e um olhar rigoroso, os fazia lhe obedecer e, nem mesmo outro, o faria abaixar a cabeça a não ser que Percy respeita-se o Deus em questão.

- Não se preocupe, não precisam me pagar nada, ficarei contente em ajudar vocês, crianças. - diz Tia Eme.

- Obrigado, senhora. - diz Annabeth sorrindo.

Tia Eme enrijeceu-se como, de algum modo, Annabeth tivesse dito algo errado, más depois, com a mesma rapidez, relaxou. Por isso, Annabeth achou que estava vendo coisas e era melhor assim do que pensar que havia deixado a pobre senhora com raiva, más o filho de Zeus levantou uma sobrancelha, sua desconfiança de que a senhora era um monstro aumentou consideravelmente.

- Não precisa agradecer, Annabeth. - disse Tia Eme fazendo Percy levantar uma sobrancelha. - Você tem uns olhos cinzentos tão bonitos, criança. - elogia.

Antes de mais alguém dizer alguma coisa, Thalia e Theo já estavam na metade de seus sanduíches quando pararam para respirar, Annabeth bebia ruidosamente seu milk-shake, Percy e Grover apenas beliscavam as batatas fritas.

- Annabeth? - chama Percy discreto, parecia que ele estava tentando colar em uma prova.

- Sim? - chama Annabeth igual Percy.

- Como ela sabe o seu nome? Nós não nos apresentamos. - pergunta Percy.

Annabeth olha para Tia Eme desconfiada antes de sentir um formigamento em sua nuca, ao olhar para o lado encontra um menina segurando um cesta da Páscoa. A estátua era mais realista que qualquer outra estátua que já havia visto, más tinha um porém, havia algo de errado com seus rosto, ela parecia assustada e, até mesmo, apavorada.

- Ah! - exclama Tia Eme chamando a atenção de todos. - Como pode ver, Annabeth, algumas de minhas criações não dão muito certo, elas são defeituosas, não vendem, o rosto é sempre a parte mais difícil de sair perfeita. - completa.

- Você mesma faz as estátuas? - pergunta Theo.

- Ah, sim, antes eu tinha ajuda de minhas duas irmãs, más elas faleceram e a Tia Eme ficou sozinha.  Por isso que as faço, para me fazerem companhia, sabe? - explica Tia Eme com um tristeza tão real e profunda que fez Thalia, Annabeth e Theo sentirem pena.

- Duas irmãs? - pergunta Percy com a mão em sua moeda-espada dentro do bolso.

- Sim, é uma história muito triste. - responde Tia Eme. - Quando eu era mais jovem, tinha um namorado, más havia uma mulher má que estava com muita inveja de mim e essa mulher estava determinada a nós separar. Então, ela provocou um acidente horrível. - conta. - Minhas irmãs ficaram ao meu lado, compartilhando de minha má sorte até morrerem. Só eu sobrevive, más a um preço. E que preço. - completa.

Percy olha para mulher querendo se matar ali mesmo, estava incrédulo, não acreditava quem na verdade era a mulher.

"Droga, droga, droga!" - exclama Percy em pensamento. - " Não posso ser tão idiota e azarado! Ela se chama Eme, tinha duas irmãs e um monte de estátuas, seu burro! M, Perseus! Ela é a Medusa, seu burro!" - gritava consigo mesmo em pensamento.

- Percy? - murmura Annabeth.

- Sim? - murmura Percy.

- Tá pensando no mesmo que eu? - pergunta Annabeth temerosa.

- Se está pensando que a Tia Eme é a Medusa, então sim, estou. - responde Percy.

Annabeth arregala os olhos, engolindo em seco enquanto olhava para a Tia Eme. Eles acabaram de ser atacados pelas Benevolentes e por uma bomba, como se já não basta-se isso, ainda tinham que enfrentar um dos monstros mais famosos e poderosos da mitologia grega? Sério isso?

- Nós desculpe senhora, más precisamos ir para a cidade mais próxima para avisar a nossos familiares que não morremos na explosão do ônibus. - diz Percy se levantando junto com os outros.

- Por favor, queridos. - implora Medusa. - Antes de irem, não gostariam de tirar pelo menos uma foto? - pergunta.

- Uma foto? - pergunta Annabeth com cautela.

- Sim, uma fotografia. - responde Medusa. - E para eu usar como um modelo para minhas próximas estátuas, todos que compram as estátuas adoram estátuas de crianças. - explica.

- Er... Não... - dizia Percy.

- É só uma foto, Percy. - repreende Thalia o interrompendo. - Iremos aceitar de bom grado tirar uma foto, Tia Eme. - diz.

Antes de alguém dizer mais alguma coisa, todos ouvem um chiado, más não um chiado qualquer, parecia chiado de uma cobra. Percy, antes de alguém fazer alguma pergunta, pega uma bandeja e joga na cara da Medusa.

- Ela é a Medusa, seu bando de idiotas. - grita Percy para Thalia, Theo e Grover fazendo os mesmos arregalarem os olhos antes de se esconderem atrás das estátuas.

Medusa se recupera do susto, por causa disso o véu que cobria seus cabelos caiu, em vez de ter cabelos ela tinha cobras no lugar deles. Ela olhava para todo lado a procura dos semideuses e do sátiro. Enquanto isso, Percy pensava em um plano para matá-la.

- Onde estas filho de Poseidon? - pergunta Medusa. - Apareça para podermos nós divertir. - diz sorrindo fazendo Theo se arrepiar todo e fazer uma careta de nojo. - E traga consigo esse pedaço de mau caminho filho de Zeus. - completa fazendo Percy sentir um arrepio no corpo todo e fazer uma careta de nojo tentando não vomitar.

Oh, como queria responde-la, más não podia, pois, desse modo, estaria entregando sua posição.

Medusa ainda os procura, na verdade ela já sabia onde estavam, principalmente o filho de Zeus, más queria brincar um pouco com eles e Percy sabia disso perfeitamente, por isso já tinha uma estratégia montada.

Percy puxa seu colar o transformando em um arco de Adamantium com detalhes em Ouro Imperial e Bronze Celestial, em suas costas aparece uma aljava de flechas, elas eram do mesmo material, más com uma pequena diferença, a ponta delas é uma mistura de Adamantium, Ouro Imperial e Bronze Celestial. Ele pega uma de suas flechas e mira na coxa dela, tinha sorte de estar de costas para mesma, assim lhe daria o elemento surpresa.

O filho de Zeus respira fundo, ele olha para seus amigos, que estavam escondidos, uma última vez antes de atirar. A flecha acerta a parte de trás da coxa direita da Medusa, ela grita de dor, raiva e ódio antes de cair de joelhos no chão. Percy, em uma velocidade impressionante, aparece na frente dela, sem a mesma perceber, e corta a cabeça da mesma rapidamente, ele pega o óculos, que a mesma estava usando antes, e o coloca nós olhos dela.

Os outros saem de seu esconderijo e desabam no chão, pois, além da tensão por causa da Medusa, ainda estavam esgotados tanto fisicamente quanto mentalmente, afinal, após derrotarem as Benevolentes e o ônibus, no qual estavam, tiveram de andar quase três quilômetros até chegarem aqui e isso ainda acontece.

- Peguem tudo que formos precisar para os próximos dias, tipo dracmas, comida, dinheiro mortal, ambrósia, néctar ou qualquer outra coisa que for útil. - pede Percy. - Após fazerem isso, nós vamos dormir em algum lugar onde podemos nos sentir mais... Er... Aconchegantes. - diz.

- Como se aqui tivesse algum lugar aconchegante. - resmunga Theo.

Depois disso todos se separam para procurar alguma coisa que precisam.



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