1. Spirit Fanfics >
  2. Percy Jackson e o Rancor do Castigo - HIATUS >
  3. O Feixe de Obscuridade Renasce - Em revisão

História Percy Jackson e o Rancor do Castigo - HIATUS - O Feixe de Obscuridade Renasce - Em revisão


Escrita por: rui_rui

Capítulo 2 - O Feixe de Obscuridade Renasce - Em revisão


Anos passaram, as crianças acabaram seguindo rumos distantes, não que fossem opção delas, pois foram obrigadas a serem separadas. Durante seus quatro anos de idade cada um não aguentava ficar sem a companhia do outro, só que infelizmente um dia, por um acaso do destino, talvez? Não está contestado no livro do saber, porém alguém estava prestes a acabar com esse tal laço forte que as duas crianças tinham. Dali em diante, os dois perderam suas identidades, por um final horrível, seus nomes não eram aqueles que deveriam ser.

Até seus sete anos o garoto estava em um orfanato, maltratado de todas as formas e praticamente vivendo em condições sobre-humanas, aos doze anos até seus quinze estava sobre cuidados de uma família horrível. Ela havia desencadeado de todas as formas possíveis muitos traumas que ninguém queria ser capaz de sentir, até conseguiram desenvolver certas habilidades antipáticas. O único refúgio ali era a casa de um amigo, porém ele teve que mudar de estado. O garoto ficou o máximo possível, até que conseguiu uma forma de calar seus agressores e fugir.

Basicamente com a garota ocorreu o contrário, de seus sete aos doze anos viveu com a doce mãe, até que ela acabou por falecer de diabetes. Ela ficou por dois anos em um orfanato, a família justificou que não havia formas de como cuidar da menina, então aos quatorze anos ficou com um homem dócil e simpático que cuidou dela até os quinze, até que recebeu uma chamada de um acampamento em Long Island.

A partir de tal instante, as duas crianças seguiram para o Acampamento Meio-Sangue, era uma época difícil pois estava ocorrendo a luta contra Gaia, um verdadeiro caos, mas quando finalmente o combate havia acabado e tudo voltado ao normal, os dois puderam seguir seus rumos até chegarem aos quinze anos, onde uma nova saga para os sete da profecia iria ser iniciada.

 

Passou um ano desde a sua chegada, não tinha conseguido muito. Não que tivesse tido uma péssima recepção, pelo tudo que tinha passado Ian podia ter chorado ao ver indivíduos tão “simpáticos” o mostrando um acampamento. Claro que essa receptividade era apenas inicial, após tudo voltou ao normal, todos o evitavam. E ele evitava a todos, como de costume, eram raros os casos, um deles era chamado de Jason Grace.

Hoje era dia de um jogo após a fogueira, então, o garoto estava saindo do seu chalé, quando sentiu uma energia diferente surgiu. Ele seguiu, o que não devia, pois era o que "elas" estavam esperando.

Hoje era dia de jogo após a fogueira, então, Ian estava saindo de seu chalé, não queria participar, mas como o chalé de Apolo iria participar, ele deveria obrigatoriamente.

 

Uma pequena observação: Ian era cria de Apolo, o dia dessa descoberta acabou sendo um choque para todos, até para o próprio garoto. Ele não era exatamente o garoto que acabaria caindo naquele chalé, porém cada caso é um caso.

 

Ele ainda partia a andar para o refeitório quando sentiu uma energia diferente no ar. As vezes aquilo acontecia quando era criança, mas após uma certa idade, não. Decidiu esquecer e voltar ao caminho.

- Onde você vai? – Perguntou um garoto correndo em direção a Ian, era Jason em sua caminhada matinal, ele notou apenas pelo tamanho e pela cor roxa. Era incomum ver alguém usando roxo ali, pois era a caracterização do acampamento romano, ali era um local de gregos, porém após a guerra contra Gaia, a rivalidade entre os acampamentos diminuiu e então gregos e romanos podiam andar sobre as duas propriedades.

- Ah. Nada, eu só estava andando um pouco, relaxar a mente.

- E tentar fugir do jogo de hoje à noite?

Jason comprovou sua afirmação quando Ian concordou, então eles voltaram a caminhar em direção ao local onde iria ocorrer a fogueira, após conseguir convencer o garoto de que não seria tão ruim o jogo de hoje, só que o maior não tinha a mínima ideia do que estaria para acontecer.

- Relaxa um pouco, você parece muito preocupado Ian. - Pediu Jason, ele era muito gentil com Ian, aquilo permitia uma felicidade ao garoto que ele sentiu poucas vezes em sua existência, só que tudo tinha um certo preço a ser pago. Aos poucos ele acabou desenvolvendo um afeto que não devia ter pelo maior e a todo custo pensava e sabia que aquilo era errado, pois em partes era.

Eles enfim chegaram, ouve aquele ritual diário da queima dos alimentos para os céus, por algum motivo quem estava no Olimpo gostava do cheiro. Todos comeram, não houve nada demais, apenas mais um jantar antes do jogo da noite.

Os dois garotos caminhavam em direção a floresta.

- Vai dar tudo bem, relaxa. – Jason estava tentando tranquilizar o garoto, então as orbitas de Ian passaram pelas arvores até ver uma menina.

 

Do outro lado, a tal garota que estava sobre as orbitas de um garoto do outro lado da floresta era Alice, ela estava andando juntamente com Percy.

 

Um pedido de desculpas: as crianças são ligadas de uma forma que não posso param de observa-las, espero que entenda e caso fique bagunçado com essas palavras que podem a todo momento trocar para Ian ou Alice, peço antecipadamente desculpas.

 

Percy Jackson era como o herói do acampamento inteiro, ele salvou o mundo duas vezes e ainda estava vivo, era um grande feito, mas ainda dessa forma tinha gente que não gostava dele. Não havia uma forma de agradar a todos.

- Então, acha que estou pronta? - Ela perguntou a Percy, estava perguntando sobre esse tal jogo.

- É claro, você é capaz de me derrubar, vai ser só uma brincadeira.

Realmente, em poucas semanas ela estava ótima em seu treinamento e logo era capaz de derrotar Percy. Quem sabe poderia até ser treinar os novos que chegavam no acampamento toda semana.

Todos integrantes do acampamento seguiam em direção a floresta, até os de Afrodite decidiram participar, o que era muito raro. Talvez fosse algo para ficar preocupado. Hoje o jogo era capture a bandeira, eram formados dois grupos com todos os campistas do acampamento e eles deveriam proteger as suas bandeiras enquanto ainda tentavam roubar a do inimigo.

Os times foram separados. Ao norte da floresta, o time de cor azul e ao sul, o time de cor verde. Então o combate havia iniciado.

Aline corria em busca da bandeira, em sua guarda vinha Percy logo atrás, os dois eram uns dos mais rápidos do acampamento, claro que não podiam vencer dos de Hermes, mas caso desconsidera-se eles. Para auxiliar na conquista da bandeira inimiga também vieram um de Hermes e um de Ares, eles estavam indo por outra extremidade chegar outro ótimo ponto para esconder a bandeira.

Aline jurou ter visualizado o seu objetivo, saiu correndo mais à frente pegando-a em suas mãos comemorando, só que ninguém veio atrás dela, nem Percy que deveria estar extremamente próximo. Sabia que estar em um local que não devia. Era uma energia obscura, como a própria morte, mas diferente de Hades, parecia atrair ela, a cada segundo mais ela sentia que seus músculos os aproximavam, até que ela colocou sua mão onde estava fincado o emblema inimigo quando houve um lampejo aos céus, de escuridão. Todos viram, e então, começou a chuva. A maioria deles começou a correr em direção aquele lampejo gigantes que ocorreu. Menos um deles, Ian estava passando por uma situação familiar a dele Aline.

 

Ian andava só, apenas com a sua adaga em mãos, não era um lutador, mas por incrível que pareça saia usar uma arma. Era a forma que ele usou para fugir de casa, a única chance que ele teve. Ele estava correndo ao lado de Jason quando algo o tirou do seu caminho central, agora ele estava procurando o amigo, pois caso algum adversário aparecesse ele não teria muitas chances de vencer uma luta.

Porém voltando a realidade, ele estava sentindo algo ruim, talvez fosse alguém de Ares, eles eram cruéis, estava rezando para que não fosse. Podia ser alguém que ele conhecia, havia o mínimo de chance, mas ele acreditava naquele mínimo, passou por alguns arbustos até que achou os seus demônios materializados.

Um de Ares talvez não fosse tão mal quanto Ian pensava.

Estava ali em sua frente, alguém, não conseguia reconhecer pela manta que estava cobrindo seu corpo, mas era uma voz feminina que não parecia desconhecida a ele.

- Olá, Ian, é esse seu nome, até agora. – Comentou ela. Até onde sabia seu nome era Ian, porém havia uma parte de sua memória que não existia, o que podia indicar que talvez tivesse outro nome. Talvez tivesse um lar de verdade, mas não tinha como saber. – Você pensa em vingança? – Prosseguiu.

-Vingança? De quem? – Ele refutou, claro que ele não estava numa situação excelente, todavia não era horrível como as outras que passou.

- Contra todos. – Rebateu antes que houvesse mais perguntas -você é um nada para todos aqui, até para aquele que gosta de chamar de amigo, vai permitir que passe dessa forma? – Perguntou de novo a ele, só que dessa vez, pode ver em segundos, um brilho rubro em seu mirante.

“Caso queira algo, vou estar por perto” e saiu a caminhar pela floresta adentro. Ian ouviu de alguns meios-sangues de experiências sem sentido, mas aquela era totalmente desligada da realidade.

Ele voltou ao caminho procurando por Jason, quando uma adaga apareceu diante dele, era de um metal reluzente que parecia capturar toda iluminação que tentava manter sua presença naquela proximidade, ele a segurou entre as mãos e pode observar rostos deformados, pedindo socorro, batendo no metal tentando escapar de alguma forma. Ele soltou a arma relutante, mas logo a pegou de volta, sentia uma força chamando por ele, por precaução a escondeu em sua bota, também era suspeito largar uma arma próxima dali, ainda mais após aquilo que viu, podia ser um joguinho de mal gosto com ele. Por último quando decidiu usar da lua para ver que horas poderiam ser, viu o feixe de luz obscura subindo aos céus, finalmente correu até a multidão que estava aglomerada em volta de Aline.

As orbitas das duas crianças acabaram achando umas às outras por alguns minutos. O menino nem notou que Aline estava com a imagem em um tom de azul escuro enorme atrás de si, todos ali curvam, menos Ian e Percy.

- Eu tenho uma irmã? – Era a única oração que Percy poderia pronunciar antes que a chuva descesse dos céus.

 

 

 

 


Notas Finais


Espero que tenham gostado desse capitulo e espero que nada tenha ficado bagunçado na sua cabeça, estou testando uma nova forma de escrita e para mim esta sendo muito satisfatória, espero que gostem também.
Até a próxima!


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...