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História Perdição no Paraíso - O Caminho Para os Elísios - Capitulo XV


Escrita por: HecateAquarius

Notas do Autor


Olá gente linda :3
Então, vim aqui de proposito a cidade, postar para vocês este capitulo. Será o último de 2016, porque eu viajei e estou sem net T.T
O próximo só em 2017...
Mas eu acho que vocês vão gostar...
Boa leitura :)

Capítulo 15 - Capitulo XV


Fanfic / Fanfiction Perdição no Paraíso - O Caminho Para os Elísios - Capitulo XV

De um momento para o outro, o inferno havia perdido o seu silêncio, devido a enchente de almas que de repente apareceu. Ao chegarem, os juízes logo se dirigiram para a primeira prisão, esfregando as mãos com a felicidade de poderem torturar, novamente os infelizes que haviam lá ido parar. Cristina, que os acompanhava, apenas permaneceu a um canto, não abrindo mais a boca depois de terem completado a missão. Havia sido a primeira vez que matara alguém e mesmo sendo a mando dos deuses, não podia deixar de sentir-se estranha e ao mesmo tempo fraca. Os primeiros julgamentos começavam, fazendo a jovem muitas vezes encolherem-se pela forma barbara em como os juízes se comportavam. Mas não havia nada que ela pudesse dizer ou fazer, afinal estavam no inferno e aquele para todos os efeitos, não era o seu domínio.

- Vamos embora! – A voz de Thanatos, que se dera ao trabalho de a ir buscar a primeira prisão, arrancara-a dos seus pensamentos. – Não tens de presenciar isto…

                O deus estendeu atenciosamente a mão a loira, querendo evitar que ela continuasse a presenciar as maldades que os juízes estavam a fazer com almas condenadas. Sem estômago para mais, a loira agarrou a mão dele, deixando-se ser guiada até a parte de trás da segunda prisão, onde um tapete de flores se estendia.

- Obrigada, senhor Thanatos! – A sua voz estava fraca, intrigando até o deus.

- Imagino que tenhas muitas questões na tua mente! – O deus segura o queixo dela, a fazendo olha-lo diretamente em seus olhos, vendo tristeza e amargura nela.

- A maior delas todas não pode ser respondida! – Aproveitando que estavam ali sozinhos, Cristina alfinetou o deus, que apenas fechou a cara ao entender a indireta.

                Ainda a segurar no queixo dela, o deus olhou os lábios rosados, desejando-os novamente, tal como da primeira vez. Nunca havia provado algo tão doce como o sabor da boca dela e não podia negar a si próprio, que sentia falta deles.

- Tudo tem o seu tempo! – O deus responde calmamente, passando levemente o seu polegar pelos lábios dela.

- Tempo é algo que eu não tenho e eventualmente um dia, ele irá apanhar-me! Mesmo que me prenda aqui no inferno… – Ela tira o seu queixo da mão dele bruscamente, afastando-se um pouco. – O mesmo não posso dizer de si…

                A loira apenas deu costas a ele, fazendo questão de lhe lembrar que era humana e tinha um prazo de validade, ao contrário dele. Por sua vez, Thanatos apenas ficou ali parado a vê-la afastar-se, remoendo as palavras que ele não queria ouvir. Era facto que entre eles existia algo, uma química qualquer, que insistia em magoar ambos, fosse com dúvidas ou esperanças que jamais se concretizariam.

- Ela tem razão Thanatos! – A voz de Hypnos arranca a Morte da sua própria mente. – Todo esse sofrimento é desnecessário…

- Um dia ela irá pertencer a Hades. Para todos os efeitos, eu já a perdi! – Thanatos volta-se para trás e encara o irmão, que o mirava sério. – Deuses e humanos é uma ideia completamente inconcebível! Por mais amor que eu possa sentir por ela…

- Porque tanto medo, irmão? – Hypnos ergue uma sobrancelha. – Ele nunca foi teu inimigo, porque o tratas como um agora? Ela está disposta a arriscar, faz o mesmo… Aproveita enquanto podes.

                O deus da morte apenas baixou o olhar, lutando novamente com o seu interior, que havia entrado em conflito desde da primeira vez que a vira.

- Por que razão apoias isto, Hypnos? Logo tu, que te casaste com uma deusa, chegando mesmo a conceber com uma ela!

- Não nos compares Thanatos, pois em nada somos iguais. Apenas neste caso, temos algo em comum, pois ambos estamos longe de quem amamos, mas ao contrário de ti, eu tenho a eternidade pela frente para compensar qualquer tempo perdido. Eu estive várias vezes na cabeça daquela humana e sei que os seus sentimentos são puros. Eu sei isso desde do momento que ela veio para o nosso lado. Se ela aceitou tudo isto foi unicamente para estar perto do seu herói! Que por mais ridículo que pareça, é a Morte. – O deus do sono respondia calmamente, analisando cada expressão do irmão. – Qualquer humano terá medo de ti, de mim ou de Hades, mas ela não. No dia em que era suposto ela morrer, ela estava mais do que pronta a abraçar-te e simplesmente deixar que levasses a sua alma, como se estivesse destinada a cair nos teus braços.

- Isso não quer dizer nada! – Thanatos responde secamente, tentando lidar com tudo aquilo.

- Isso quer dizer muita coisa! Vocês estavam destinados a encontrar-se, naquele dia. E tu sabes que é verdade, caso contrário não tinhas ido atrás dela para te vingares, de um acidente idiota como aquele… - Hypnos aproxima-se do irmão e empurra-o bruscamente, fazendo-o cambalear para trás confuso com aquela atitude. – Vai atrás dela de uma vez por todas, ou corta definitivamente o fio que a prende a ti, entregando-a a Hades. A escolha é tua, a humana é tua, para todos os efeitos!

                Sem se alongar mais, Hypnos sai daquele lugar, deixando o irmão novamente sozinho. Embora gostasse muito de Cristina, o deus teve de aceitar o facto de que ela era e sempre havia sido, unicamente de Thanatos, algo que o irmão sempre fizera questão de frisar ao longo daqueles anos. Contudo, era sempre Hypnos que ela procurava quando precisava de um conselho ou simplesmente conversar, sendo que apenas isso já bastava para ele. No meio de toda aquela paz, alimentava a esperança de que Thanatos se agarrasse a algo que não fosse as ninfas, para não dar em maluco. A loira portava consigo a única luz que podia tirar o irmão da escuridão em que ele sempre se escondera, luz essa que intrigava qualquer deus, até mesmo Hades, que não se deixava impressionar por pouco.  

- Maldito cupido! – Resmunga Thanatos para si próprio, dando um chute nas flores a sua volta.

                Olhando o caminho que a loira havia feito, Thanatos começa a correr, com a intenção de a alcançar rapidamente, pois temia que ela se dirigisse para a Giudecca. Naquele momento esqueceu tudo! Esqueceu que ela era humana, que era sua discípula, sua serva e sua guerreira. Ele, melhor que ninguém, sabia que as coisas não aconteciam por acaso e se ela havia cruzado o seu caminho, o caminho da morte, devia ser alguém realmente especial. Os anos com certeza mudaram Cristina, mas se houve algo que sempre permaneceu foi a sua bondade e aquela luz que enfeitiçara Thanatos. A meio do caminho, conseguiu avistá-la a caminhar lenta e pesadamente, como se arrastasse o seu corpo. Não teve dificuldade em alcança-la, agarrando a sua mão para surpresa da mesma, que não contava com ele ali.  

- Vem comigo! – Ele puxa-a, mas ela não vai, estancando o seu corpo.

- Qual é a missão desta vez? – Ela pergunta secamente, erguendo a sobrancelha.

                Ele apenas fecha a cara, ao deparar-se com uma reação agressiva da parte dela e sem mais paciência para explicações, o deus simplesmente puxa o braço dela e a agarra pela cintura, colocando-a no ombro. Cristina fica sem reação, enquanto ele apenas continuou a caminhar como se nada fosse com ele.

- Thanatos, ponha-me no chão! – Ao cair em si, a loira começa a mexer-se, tentando livrar-se dos braços dele que a seguravam com força como se ela fosse um soco de batatas. – Que raio pensa que está a fazer?! Ponha-me no chão!

- Quando eu disser para vires comigo, tu vens e pronto! – Ele responde com um sorriso de canto, demonstrando uma voz menos fria que antes.

                Perante aquele argumento, ela nada respondeu. Respirou fundo em busca de paciência, para aturar aquele deus, que as vezes parecia ter um parafuso a menos. Apoiou o seu cotovelo nas costas dele, para segurar a cabeça, esperando que ele chegasse logo onde a queria levar. Para sua surpresa, ele a levou para o mundo dos vivos, pousando-a no chão assim que chegaram a varanda do castelo de Hades.

- Porque me trouxe para aqui outra vez? – Ela pergunta confusa, não entendo aquela atitude estranha de Thanatos.

- Tira a tua proteção, não vais precisar dela! – Ele ordena de forma fria, deixando a loira ainda mais confusa.

                Vendo-se obrigada a obedecer, ela elevou o seu cosmos e expulsou as peças metálicas do seu corpo, as quais se empilharam na sua forma original. Respirou fundo e encarou o deus, tentando decifrar o que ele queria. Este apenas se sentou na mesa ali existente, fazendo um movimento com o braço, para que ela se sentasse a sua frente. Pesadamente, ela lá caminhou até a mesa, sentando-se a frente dele com os braços cruzados.

- Porque me trouxe aqui?

- Porque precisamos conversar, sem que ninguém nos interrompa ou escute a nossa conversa… - Thanatos olha diretamente nos seus olhos, buscando as palavras para começar.

- Acho que não há nada a dizer. Ao longo destes anos, o senhor deixou bem claro, que aos seus olhos não sou mais que uma serva, com a qual o senhor até simpatiza. Mas não sou mais do que isso… Uma serva! - O deus ficou em silêncio, ao ouvir as palavras duras de Cristina. – Eu já quebrei a cara uma vez, de certa forma o apego que criei consigo ajudou-me a superar isso. Fique tranquilo, eu sei bem qual o meu lugar e quando eu aceitei ficar do vosso lado, não foi para ficar consigo e sim, para me tornar no que sou hoje. Com isso, veio a obrigação de protege-lo e é precisamente isso que farei até que morra de vez! Não precisa ficar preocupado quanto a isso… Minha lealdade reside com vocês, para o bem ou para o mal.

                A loira nem quis ouvir o que Thanatos tinha para dizer, arrumando logo com o assunto. Não queria ferir-se com palavras, mas também não podia mentir-lhe, pois certamente que ele sabia o que ela sentia por ele. Sabia o quanto o deus odiava humanos e que era de todo impensável ele envolver-se com uma. Talvez até fosse melhor assim. Não deixaria que isso afetasse o cargo que ocupava e que ajudara-a a ultrapassar a perda que sofrera. Jamais se esqueceria do que os dois deuses haviam feito por ela e só por esse motivo, já mereciam que ela os venerasse.

                Ao ouvir aquilo, o deus apenas sorriu, cruzando os braços. A loira não pode deixar de ficar indignada, mas não abriu a boca para falar absolutamente mais nada. Não pode deixar de notar nas expressões leves do deus, que não portava consigo o semblante carregado de todos os dias.

- Nunca coloquei a tua lealdade em causa, muito menos me preocupo com isso. – Thanatos a olhava com um belo sorriso, segurando as mãos dela entre as suas. – Eu fui um idiota, admito! Mas entende que nunca fui fã dos humanos, pois a sua impureza é algo abominável. Tu não consegues ver o coração das pessoas, mas eu sim e nunca encontrei nada de bom no coração de um humano. Todos são mesquinhos em algum ponto. Mas eu sei que me compreenderias se o pudesses fazer…

- Eu já conheço esse seu discurso. – Cristina retira as suas mãos das dele bruscamente. – Já disse, não precisa desculpar-se.

- Não estou a desculpar-me, apenas estou a abrir-me para ti. És diferente em todos os aspetos, vai-se lá saber porque… - Thanatos exalta-se um pouco, ao não conseguir guiar aquela conversa a seu favor. – Deixei que os meus medos conduzissem minhas ações. Hypnos tinha razão, o medo é meu aliado e não meu inimigo, fui um tolo deixar que ele me controlasse. E se é para ser sincero, então eu serei. Eu nunca te quis como minha guerreira, tudo o que eu queria era teu corpo, teus lábios e tua essência… Embora me custasse admitir isso, a mim próprio.

- Claro. – Cristina ri ironicamente. – Como sua amante pessoal, portanto!

- Não! Não é nada disso… - O deus encosta-se na cadeira, frustrado por não conseguir abrir-se como queria. Não sabia que palavras usar e sentia-se perdido. – Eu não sei como colocar o que sinto em palavras. Por favor entende, que eu apenas preciso de ti.

                As expressões de desagrado de Cristina amaciaram-se, quando o deus baixou o seu olhar, notoriamente desesperado por querer mostrar algo que ele simplesmente não conseguia. No seu suspiro, a loira pode ver a sinceridade das suas palavras e como ele estava perdido, na confusão que havia criado em sua cabeça. Ele jamais havia falado com ela daquela forma, jamais se havia exposto, pois sempre tentava manter-se distante e frio.

- Eu sei que nosso tempo está contado e que teu destino é pertencer a Hades um dia, mas… - Thanatos é calado com os lábios de Cristina que pousam sobre os seus, de forma inesperada.

                A mesa separava os dois, mas ainda assim não impediu, que ambos se entregassem aquele beijo. Os lábios procuravam-se incansavelmente e de forma carinhosa. Thanatos pousou a sua mão sobre o rosto da loira, a puxando para mais perto de si. Ela apenas subiu para a mesa, encurtando a distância entre eles, sendo puxada por Thanatos para o seu colo. Abraçaram-se enquanto se beijavam, deixando as palavras completamente de parte, pois jamais conseguiram expressar devidamente a ligação que ambos possuíam. As mãos de Cristina, simplesmente, pousaram sobre o elmo do deus, o tirando sem grandes demoras. Seus dedos percorreram o rosto liso e jovial dele, o qual possuía uma pele mais macia do que a mais fina seda.

                Por sua vez, Thanatos apenas levanta com ela daquela cadeira, caminhando para um dos quartos. As peças metálicas dos trajes divinos foram caindo pelo chão, arrancadas por Cristina, que simplesmente queria sentir o corpo dele sem que nada o moldasse. Entraram no primeiro quarto que lhe apareceu, beijando-se como se o amanhã não existisse. A porta foi fechada assim que entraram e a selada com o cosmos do deus, para que não fossem incomodados por ninguém. Aquele seria o momento deles, o tão desejado por anos e que sempre se mantivera em silêncio por medo. O deus, simplesmente, a encostou contra a parede e agarrou os finos pulsos para ter domínio total sobre o corpo dela, o qual ele comprimia contra a parede com o seu. Sua boca devorava a dela, como se necessitasse do seu sabor para sobreviver, apenas a largando para descer ao delgado e esbelto pescoço. Mordiscou-o e beijou-o com vontade, fazendo-a gemer baixinho, completamente entregue a quem ela mais cobiçava.

Não precisaram dizer mais nada um ao outro, pois tudo estava mais cristalino do que água entre eles. Ambos haviam desejado aquele momento por muito tempo e agora, que ele estava ao seu alcance, nada poderia atrapalha-los. O deus a olhou, mordendo levemente o seu lábio, enquanto analisava cada traço da única humana que o conseguira alcançar e cuja beleza era única, simplesmente insubstituível.

- A sete anos atrás, a gente fez uma aposta. Até hoje ainda não conseguiste dar-me um soco. – Cristina riu ao lembrar-se daquele dia, sentindo os dentes do deus agarrar levemente no seu lábios. – Acho que está na hora de eu cobrar o meu pagamento.

- Está a espera de quê? Um convite da sua serva? – Sem perder tempo e já sentindo o seu corpo ferver, ela levou as mãos a toga dele, desapertando a parte superior da mesma.

                Movido pela excitação e pela impaciência, Thanatos leva as mãos ao decote da blusa dela, a rasgando de cima a baixo, capturando novamente os seus lábios com fervor. Ela gemeu entre os beijos, ao sentir as mãos do dele na sua pele, tentando retirar aquela maldita toga de uma vez. Ele simplesmente a ajudou nesse quesito, retirando aquelas suas vestes o mais rapidamente possível e pegou nela, a levando nos ares. As pernas da loira envolveram a cintura máscula do deus, sendo novamente encostada contra a parede por ele. Sem qualquer problema, Thanatos leva a sua boca aos seios dela, ainda cobertos pelo sutiã, fazendo a loira inclinar a cabeça para trás e agarrar o cabelo dele, gemendo de prazer.

                Contudo, aquela peça não durou muito tempo no corpo dela, caindo no chão em poucos segundos. Cristina, simplesmente contorcia-se de prazer, a cada passagem da língua dele por seus mamilos, os quais eram chupados e mordiscados com deleite. Não demorou, para que o corpo de ambos caísse sobre a cama, onde as restantes peças de roupa foram saindo desesperadamente dos seus corpos, os deixando livres para que se amassem. Aquele momento era saboreado pelo deus lentamente. Seus lábios pousavam sobre cada milímetro do corpo dela, arrepiando-a completamente e enlouquecendo-a de prazer.

                A intimidade da loira, logo foi tomada pelas mãos dele, arrancando-lhe intermináveis gemidos de prazer. O toque dos seus dedos era leve e delicado, escorregando deliciosamente por entre os lábios molhados e latejantes de excitação. Vê-la gemer e contorcer-se daquela forma a cada toque seu, apenas aumentou o desejo dele de a querer levar ao limite. Seus dedos deslizaram uma última vez por entre os lábios da sua intimidade, para logo entrarem na cavidade húmida e apertada.

- Thanatos! – Imersa em todo aquele prazer, Cristina geme o nome dele.

                Um sorriso safado desenhou-se nos lábios do deus, que simplesmente colocou a cabeça entre as pernas dela, deixando que a sua língua completasse o resto da magia. Os cabelos prateados, logo foram agarrados pelas mãos dela, que os puxou proporcionalmente ao prazer que sentia. O auge do prazer, logo atacou o seu corpo, apertando os dedos do deus, que freneticamente entravam e saíam de dentro dela, enquanto seus lábios chupavam o ponto fulcral de todo o seu prazer.

- Os teus gemidos são a pior das tentações… Impossível resistir! - Thanatos leva os seus dedos a boca, olhando para ele famintamente. – Agora eu sei, onde esconderam o verdadeiro néctar dos deuses…

                A voz dele estava embargada de desejo, deixando-o ainda mais sensual e apetecível. Aquele deus era o autêntico pedaço de mau caminho! A loira ainda se encontrava ofegante pelo prazer que obtivera, quando vê as suas coxas serem agarradas com força pelas mãos dele. Bruscamente, ele puxa-a de encontro a si, encaixando-se no meio das pernas dela. Thanatos, simplesmente não aguentava mais e precisava possui-la, desse por onde desse. Maliciosamente, ele sorriu e debruçou-se sobre ela, fazendo o seu membro roçar na intimidade molhada, arrancando um novo gemido da boca dela, que se soltou custosamente por entre o beijo que trocavam.

                Mesmo a arder de desejo e excitação, Thanatos tentou mostrar que a queria por inteiro e não apenas o seu corpo, temendo que ainda existisse alguma dúvida na cabeça dela. Uma das suas mãos fortes desceu até a coxa dela, ajeitando melhor o sinuoso corpo e ao mesmo tempo a apertando com vontade. Lentamente, seu membro começou a escorregar dentro da loira, a fazendo soltar os lábios dele, para poder respirar e gemer. O prateado apenas olhou o rosto dela, encantado com as suas expressões de deleite. Pela primeira vez na sua vida, ele podia afirmar que se sentia feliz a entregar-se a alguém, pois tudo aquilo não era apenas uma necessidade carnal.

                As lentas estocas, não demoraram para se intensificar, assim como os gemidos de ambos, que se ia misturando incansavelmente. Os lábios procuraram-se novamente, assim como as mãos que apertavam e agarravam cada contorno dos seus corpos, na tentativa de descontar ali o imenso prazer que partilhavam. Finalmente, o deus e a sua humana tornavam-se iguais, entregando-se mutuamente e sem qualquer receio, deixando que o corpo um do outro bailar ao doce som do prazer.

                A cada gesto de carinho que recebia, o coração de Cristina disparava e o seu corpo aquecia, para toda uma nova experiência. Thanatos conseguia ser simplesmente delicioso em tudo o que fazia, a desarmando como jamais algum homem o fizera. Querendo retribui-lhe todo aquele prazer, ela empurrou-o para trás e subiu em cima dele. O deus apenas olhava o corpo dela, mordendo o lábio com a fabulosa visão a sua frente, gemendo de prazer assim que se encaixou novamente dentro dela. Com as mãos sobre o peito definido dele, Cristina começou a cavalgar, passando a sua língua nos lábios, perante a bela imagem que tinha sob si. As suas unhas, simplesmente iam-se cravando na pele branca do deus, demonstrando-lhe o prazer que retirava dele.

                Intensos e deliciosos gemidos de puro êxtase ecoaram por aquelas paredes, assim que o interior da loira começou a apertar o membro duro de Thanatos, que simplesmente também não teve como resistir mais. No meio de todo aquele deleite, o deus puxou Cristina desesperadamente, beijando os seus lábios. Os gemidos, impossíveis de conter, iam-se soltando como dava e mesmo o ar, que ambos necessitavam, apenas era recolhido por breves momentos. Passando os seus braços a volta do corpo dela, Thanatos inverte as suas posições, a estocando profundamente pela última vez, colmatando assim o auge de ambos. O suor de Cristina molhava a pele do deus, enquanto a respiração ofegante se chocava incansavelmente, demonstrando a satisfação de ambos naquele momento.

- Nunca me abandones, mesmo que eu seja uma besta. Porque eu sei que serei… - Thanatos abraçou a loira fortemente, enterrando a cabeça no cabelo dela. Embora ofegante e ainda na lua, Cristina parou para ouvir as palavras que o deus sussurrava ao seu ouvido. – Ainda assim, meu coração será apenas teu… Por toda a eternidade. Isso eu dou-te como garantido, meu pequeno anjo da guarda.

                A loira retribuiu o abraço e sorriu, encostando a sua cabeça a dele. Ainda não acreditava muito bem no que acabara de acontecer, pois mais parecia um sonho tê-lo ali em seus braços. Naquele momento, Thanatos parecia uma criança que tentava pedir desculpa e não sabia como, ou um adolescente que não sabia declarar-se direito. Mas tudo isso eram apenas pormenores, pois no fundo ela sabia, que ele estava a ser sincero e que se esforçava, para mostrar o que realmente sentia.

- Não posso abandona-lo, perdi a aposta, esqueceu-se? - Ela o relembra, tentando quebrar o momento nostálgico, reprimindo as lágrimas que tentavam formar-se nos seus olhos, ao ouvir o que ele falara. – Terei de ser sua serva pela eternidade, não tenho escolha!

                O hálito quente do deus bateu no seu pescoço, assim que este se riu ao ouvir aquilo. Um belo sorriso foi vislumbrado pela loira, assim que Thanatos parou de se esconder no seu cabelo e a encarou.

- Não é por nada, mas essa aposta sempre esteve perdida… - O deus ergueu uma sobrancelha, beijando a ponta do nariz dela.

- Então porque nunca reclamou o seu prêmio? Tinha direito de o fazer! – Havia ainda muitas perguntas na cabeça de Cristina, as quais ela esperava que fossem respondidas, agora que se haviam “acertado”.

- Pra começar, eu nem sei o que me levou a salvar-te naquele dia… - Thanatos sai de cima dela e deita-se na cama, a olhar o teto. – Depois quando acordaste, a ideia de que tinhas de voltar para a tua vida, simplesmente se tornou inconcebível na minha cabeça.

- Porquê? – Era a primeira vez que falavam sobre aquele assunto. Embora ela já tivesse perguntado várias vezes a Hypnos o que levara o irmão a salva-la, nem mesmo ele lhe conseguia responder

- Porque de um jeito grotesco eu achava que tinha total direito sobre ti. Na minha cabeça, tu apenas tinhas de aceitar qualquer que fosse a minha decisão, porque eu sou um deus… - As palavras falharam-lhe por momentos, fazendo-o respirar fundo. – Mas quanto mais olhava para ti, mais sofrimento eu via e naquela varanda, onde te encontrei como o meu irmão, tomei a decisão que te mostraria o que se passava no mundo real e que caberia a ti, escolher um lado.

- Aquilo foi difícil de engolir… - Ela responde pesadamente, fazendo o deus olhar para ela e ver o seu rosto tristonho.

- Eu sei… - Docilmente, ele faz um carinho no rosto dela. – Não te vou mentir, tua família e amigos sofreram com o teu desaparecimento mas, não sei… Revoltei-me ao vê-los desistir tão facilmente ao ouvir que tinhas morrido… Na minha cabeça, nada daquilo fazia sentido.

- Eu acho que teria feito a mesma escolha, independentemente da forma como eles tivessem reagido… - Aquela resposta surpreendeu o deus. – Eu tinha todo um novo mundo a minha disposição, toda uma nova realidade… Ser salva pela própria morte mudou a minha vida por completo… Fez-me dar a valor a muita coisa que antes eu nem ligava, fez-me encarar tudo de uma perspetiva completamente diferente. Naquela hora, em que aceitei ficar com vocês, eu não ponderei muito… E mesmo com tudo o que aconteceu, mesmo eu ter-me arrependido da escolha mais que uma vez, acabei por chegar a conclusão que jamais trocaria a vida que tenho agora, pela que tinha antes… Como disse Hypnos uma vez, o meu tempo na terra acabou no momento em que aquela bala entrou no meu corpo. Meu lugar é no inferno, estando viva ou morta.

                O silêncio abateu-se entre os dois, assim que Cristina se calou. Jamais ela havia alimentado a esperança de que aquilo era uma segunda oportunidade, que o destino lhe oferecera. Simplesmente não era. Se ela estava ali, era porque Thanatos assim o desejava e mesmo depois de toda aquela confusão entre os dois, Cristina continuava a ama-lo e a venera-lo.

                O deus, simplesmente a puxou para os seus braços e a beijou ternamente. Aquela podia não ter sido a melhor declaração de amor entre duas pessoas apaixonadas, mas era certamente uma declaração carregada de sinceridade. Muita coisa continuava por ser dita entre eles, mas ambos acreditavam que com o tempo se abririam um para o outro, assim que se acostumassem com aquela nova realidade.

                Durante o resto daquele dia, não mais falaram sobre aquele assunto, aproveitando unicamente para matar todo o tempo perdido ao longo daqueles anos. Amaram-se intensamente, por horas a fio. A morte, simplesmente esqueceu quem era por momentos, dando-se ao luxo de descontrair e sorrir alegremente, exibindo o belo sorriso que possuía. 


Notas Finais


FINALMENTE THANATOS :v
Tava difícil cara >.>
Enfim, espero que vocês tenham gostado da prenda de Natal :v
Desejo a todos um bom natal, cheio de prendinhas e boas entradas ( cof cof... ) em 2017 :v
Bjnhs divinos :)


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