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História Perdido L.S - Forty-two


Escrita por: brunah179

Capítulo 42 - Forty-two


 

"Para construir uma máquina do tempo, primeiro precisamos de um buraco negro, que será o coração do equipamento. Para consegui-lo, pegue uma estrela dessas bem velhinhas, a maior que você encontrar.." 

É claro que isso estava fora de cogitação.

 "Um professor de Física norte-americano garante estar construindo uma máquina do tempo..."

 Humm... Talvez, se eu ainda não tiver conseguido voltar para Harry nos próximos meses... Talvez eu devesse mandar um e-mail... 

Este parecia promissor: Como construir uma Máquina do Tempo. Não é fácil, mas também não é impossível.

 "Encontre ou monte um buraco de minhoca. Pode ser que buracos de minhoca de grande porte existam no espaço profundo, herança do Big Bang. Se não encontrar nenhum, vamos ter que nos contentar com buracos de minhoca subatômicos. Esses buracos de minhoca pequeninos teriam de ser aumentados por um acelerador de partículas até atingir proporções úteis. Estabilize o buraco de minhoca. Uma infusão de energia negativa, produzida por meios quânticos permitiria a passagem segura através do buraco de minhoca. A energia negativa impede a tendência do buraco de minhoca de se transformar em buraco negro. Transporte o buraco de minhoca. Uma espaçonave, com tecnologia muito avançada, separaria as aberturas do buraco de minhoca. Uma abertura seria colocada junto à superfície de uma estrela de nêutrons uma estrela de altíssima densidade, com campo gravitacional muito forte. A gravidade intensa faz com que o tempo corra mais devagar. Como o tempo corre mais depressa na outra abertura, os dois extremos do buraco de minhoca ficam separados não só no espaço, mas também no tempo."

 Beleza! Então eu só precisava encontrar um buraco de minhocas um acelerador de partículas um estabilizador de energia quântica, uma espaçonave com tecnologia avançada e uma estrela de nêutrons.

 Ah! É claro, descobrir como me transformar em uma minhoca!

 Suspirei, frustrado.

 Não estava dando certo! A internet não me ajudava em muita coisa. Muita baboseira e nada realmente concreto. Pesquisei sobre pessoas que diziam ter viajado no tempo, mas, quando investigava mais a fundo, eram apenas bêbados, drogados, malucos ou idiotas com muita imaginação. Meu desespero aumentava a cada movimento que o ponteiro do relógio fazia, e o tempo estava sendo cruel comigo. Passava depressa demais.

A carta de Harry me motivou ainda mais, porque se ele, que estava num lugar totalmente sem recursos, não desistiu, por que eu desistiria?

 Ele queria que eu fosse feliz, mesmo que isso fosse impossível sem tê-lo por perto. Acho que talvez apenas não quisesse que eu fosse miserável. Então, tentei voltar para a minha vida. Tentei mesmo! Só que não parecia mais uma vida. Era como se eu estivesse ligada no piloto automático e apenas seguisse o fluxo.

 Não desisti de encontrar a mulher, não desistiria enquanto ainda respirasse. Mas eu não tinha mais ideia de onde procurar. 

Liguei para o escritório e expliquei que estava tendo problemas pessoais. Não me importei com as ameaças e os berros de demissão de Carlos. Eu disse que tiraria uma licença e voltaria assim que estivesse bem. Niall me visitou e me trouxe chocolates. Fiquei feliz em revê-lo. Ele disse que estava preocupado comigo. Inventei uma história qualquer por ter sumido e ele acreditou. Contou-me que o escritório estava insuportável agora, que Carlos berrava mais que o normal e me amaldiçoava todos os dias, logo seguido por "aquele filho da puta competente". Gustavo tinha assumido minhas tarefas e não estava se saindo muito bem. Carlos estava fazendo da vida dos meus colegas um inferno. 

Os dias continuaram passando muito depressa. Mal vi o mês acabar e recomeçar outra vez. Fui fazer a última prova de meu terno de padrinho seria o padrinho de Liam junto com Zezão. O casamento aconteceria em uma semana. Foi doloroso e, ao mesmo tempo, prazeroso vestir um terno outra vez. 

— Talvez não estejamos olhando a coisa da perspectiva correta. —Liam disse, enquanto analisava meu terno que era extremamente justo e marcante. Harry teria achado escandaloso a forma como o terno se agarrava ao meu corpo, mas teria gostado. Quase podia ver o sorriso malicioso que apareceria em seus lábios quando me analisasse.

 Suspirei. 

— Que outra perspectiva, Liam? Só tem uma. Ela sumiu. O celular nunca mais fez nada em quase dois meses. 

— Não pode ser. — ele sacudia a cabeça. — Se ela é realmente um... — ele diminuiu a voz para um sussurro. — ... ser com poderes para interferir assim no destino das pessoas, não pode permitir que vocês dois sofram dessa maneira.

 — Eu não sei o que ela é. — não me importava também, contanto que eu conseguisse encontrá-la e a convencesse a consertar a vida de Harry. — Só queria que ela pudesse arrumar as coisas. 

— Vamos, Louis, ela tem que ter te dado alguma coisa! Pense! 

Eu pensei. Outra vez. Pela milionésima vez. Já tinha dissecado nossa conversa milhares de vezes e não tinha nada. Nenhuma resposta oculta, nenhuma pista, nada de nada.

— Não tem nada, Liam. — eu disse, exasperado. — Além disso, o que eu vivi com ele foi maravilhoso! Isso basta pra mim. Pelo menos, eu tenho as lembranças, não me importo de passar o resto da vida sozinho. — na verdade, trocaria de bom grado o resto da minha vida para poder passar só mais uma tarde junto dele. — Mas preciso fazê-la mudar o destino dele. Ele tem que ser feliz! 

— Isso não é justo! Eu quero ver você feliz! — ele ficou desolado, assim como eu sempre estava nas últimas semanas.

 — Eu sei. — suspirei. — Obrigada, Liam.

 Ele sorriu, tristonho. Pegou uma caixinha na mochila e me entregou.

 —Toma. 

— O que é? — perguntei examinando a caixinha. Retirei a pequena fita e abri. Um lindo colar prateado, com um pingente delicado da letra H brilhava no veludo negro. Olhei para ele sem entender. 

— Comprei um pra mim também. — ele abaixou a gola da blusa, me mostrando o mesmo colar mas o dele tinha um Z. — É tipo um colar de irmandade. Caso você precise sair correndo para algum lugar e nunca mais volte. — sorriu triste.

 — Ah! Liam! Você é incrível! — eu abracei forte. — Você é o amigo mais especial de todo o universo. Não preciso de lembretes para não te esquecer. Mesmo que eu pudesse sumir outra vez, jamais te esqueceria!

 — Eu sei. E o pior é que eu queria muito que você sumisse de novo. Sou um péssimo amigo! — ele riu desanimado.

 — Não é não! — contestei. — É o mais sincero de todos!


Notas Finais


Gente voltei a fic ta no final e logo vou começar a correção pra poder começar com a segunda temporada. Es pero que gostem boa leitura...


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