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História Perdido nas Memórias - Capítulo 1 - A história começa!


Escrita por: TimeBreaker

Notas do Autor


Por favor, não notem o jeito que o Broly se comporta; entenda que isto é uma obra de fã, ou seja tudo pode ser mudado, desde que não desrespeite a obra principal. O Motivo da personalidade atual do Broly tem seus motivos, relaxem que tudo sera esclarecido nos capítulos seguintes. A História começa logo após da Saga 'Batalha dos Deuses'. A invasão de Freeza ainda não começou.

Capítulo 1 - Capítulo 1 - A história começa!


Fanfic / Fanfiction Perdido nas Memórias - Capítulo 1 - A história começa!

Que lugar é esse? Onde estou? Esta dor de cabeça é perturbadora. Me sinto meio tonto. Aos poucos fui abrindo os olhos, e lentamente minha visão antes ofuscada retornava ao normal — Me deparo a um lugar nada familiar. Meus olhos vagavam para todos os cantos, reparava que aquele local era uma espécie de sala de máquinas com invenções das mais bizarras que eu já testemunhei. Tento me locomover; ouço som de correntes. Sinto pequenas algemas sobre meus dois pulsos conectados a parede de trás. A Posição que a maldita peça me obriga a esticar meus braços para cima me incomoda. Tento forçar meus braços para me libertar dali, mas não tenho êxito. Sinto que minhas forças estão sendo drenadas. Minhas pernas nem sequer tocam o chão — Estão totalmente dormentes — E agora? Como fui parar nesta situação?

– Hey, alguém ai? – Gritei na esperança de ser atendido. Minhas expectativas não haviam sido correspondida.  – Droga, onde estou?

Não aceitava ficar parado e insisti em fazer algo, mas acho que isso não sera necessário. Uma pequena abertura se formou na parede frontal; a porta se abria semelhante a de um elevador –– Fascinante. Uma mulher de corpo esguio vestindo um tomara-que-caia avermelhado chega a sala. Tento erguer minha cabeça para ter uma ampla e melhor visão sobre o seu rosto, mas não obtive sucesso. Com passos lentos ela começa a se aproximar de mim. Decido ficar quieto, por enquanto.

— Tudo bem? — Pronunciou a mulher. Sua voz era dócil e gentil, era música para meus ouvidos.

Revirei o rosto contra ela, não sei porque, mas algo me diz para me manter afastado dela. Aparentemente ela ignorava aquele meu ato e insistia em continuar sua jornada até a mim  –– Com passos lentos que ecoavam por todo o salão

— Não se aproxime! — A alertei. Direcionei meu olhar abaixo; fitando o solo. — Apenas diga-me como eu vim parar aqui

Cada vez mais, o som ecoante reproduzido por seus passos ficava mais volumoso –– Ela estava próxima. Quando cessou passos esperei por algo, algum tipo de tortura ou qualquer ato hostil, entretanto, nada veio.

A figura misteriosa inclinava minha cabeça para cima erguendo meu queixo através de sua mão destra — Aquela pele era macia e tentadora. Finalmente tinha uma visão melhor sobre seu rosto; seu beiço era tão vermelho quanto fogo ardente. Ela usava um tipo de joia em sua orelha, seu olhar era profundo, sua íris azulada era tão resplandecente quanto o céu azul. Seu cabelo curto era algo próximo de turquesa. Quem é ela?

— Broly? — Murmurou. O Silêncio reinou logo após aquela frase. — Sr.Broly?

Quem era este “Broly” que ela cita tanto? Espere, será que sou eu? Mas este não é o meu... espere, qual é o meu nome? Quem sou eu?

– Bro- – Tentava pronunciar, mas algo entalava na minha garganta. – .. Broly?

Aquela mesma garota fazia uma expressão facial de interrogação. Ela se inclinava até mim, perto demais para falar verdade –– Ela usava sua outra mão para alisar minha testa enquanto me deparava com seu decote, uma situação bem constrangedora.

– Estranho.. – Ela falou – .. você não esta com febre. – Concluiu.

– Qu-Que lugar é este? – Questionei. Ela se afastou de mim, mas ainda não retirei meu olhar sobre ela.  Piscava sem parar, estava curioso em saber quem era aquela indivídua.

Aquela mesma mulher colocava sua mão sobre o queixo e inclinava sua cabeça para a direita, curiosa sobre mim aparente. Mas, o que exatamente se passa na cabeça dela? Provavelmente ela sabe quem sou eu. Será que ela seria a fonte das respostas que estou procurando?

– Que lugar é este? – Perguntei mais uma vez, mas agora com mais firmeza. – Como eu vim parar aqui, e quem é você?

– Estranho, muito estranho. – Ela disse. – Será que você perdeu a memória?

Mas... o que? Como? O que ela esta dizendo? Espere, esta se referindo a mim? O que ela quer exatamente dizer com “perder a memória”? Cerrei os olhos e tento forçar minha mente em busca de respostas, aparentemente não conseguia ter acesso as minhas memórias. Não importa o quanto eu me esforço nada funciona. Nada vinha, simplesmente nenhum vestígio. A não ser uma grande dor no cérebro. Chacoalha a cabeça desesperadamente na esperança de amenizar a dor e tentar lembrar de pelo menos um sinal do meu passado. Mais uma vez aquelas mãos femininas tocavam meu rosto, me acalmando, eu olhei novamente para aquela sujeita. Ela esboçou um grande sorriso penetrante.

– Hihihi, relaxa, vai ficar tudo bem! – Suas palavras amenizavam o conflito em meu interior. – Eu vou contar aos rapazes, mas eu já volto Broly!

Não demorou dois segundos e ela saiu correndo pela porta toda alegre; “Hey pessoal, boas notícias” e partiu. As portas se fechavam novamente. Voltei a fitar o chão refletindo e tentando lembrar em como fui para ali. Dei um longo suspiro tentando ainda me acalmar e se acostumar com meu estado.

– Broly... – Analisei – Este é meu nome então? Hunf. – Estou curioso sobre este fato. Talvez, graças a esta mulher poderei recuperar as memórias perdidas, poderia ser pior, não?

Depois de algum tempo ali, as máquinas se apagaram e a luz local se desfez. O breu dominou todos os cantos de meus olhos, meu corpo aos poucos se torna mais sonolento, e finalmente eu adormeço.

[...]

“Biip, biiip, biip” Este era o som que me fazia despertar de um profundo sono. Eu ainda estou neste maldito lugar? — Droga, achei que era apenas um sonho — Quando sairei daqui? Sinto que minhas forças já estão se recuperando. Hunf, acho que houve mudanças por aqui. Este local se parece bastante a um laboratório — Ao contrário do dia anterior. Muitos recipientes estão cheio de líquidos diferentes e das mais variadas cores. O Ambiente esta com um aroma melhor. A iluminação também esta com uma tonalidade mais forte — Será a luz solar vindo das janelas?

Mais uma vez as portas se abrem; aquela mesma mulher do dia anterior entra na sala, entretanto não estava tão arrumada quanto antes. Ela usava agora roupas semelhantes ao dos cientistas do antigo planeta Vegeta.... espera, planeta o que? Affz, já esqueci o nome? Basicamente, ele usava grande sobretudo.

– Hey... – A chamei. – .. onde estou?

Ela olha para os cantos, e depois finalmente nota que eu estava acordado.

– Oh, é você! – A suposta cientista se aproxima de mim. – Bom dia! Como se sente?

– Sem conversa fora – Respondi de forma grosseira – Apenas diga-me, onde estou e quem é você?

– Que falta de educação é essa! – Ela reclamou – Não é assim, que se trata uma dama, sabia?

Como é que é? Ela só pode estar maluca, quem esta ser pensa que é?

– Calada, apenas diga quem é você! – Resmunguei. – E por sinal, onde estou? Você ainda não me respondeu!

A cientista fechou os olhos; quando abriu explodiu em fúria total.

– Olha aqui seu idiota! – Ela apontou o dedo enquanto gritava comigo – Eu deixo você ficar aqui na minha casa; a grande Corporação Capsula é assim que você me trata?

Que? Corporação Capsula, espere, acho que conheço este lugar — Acredito que já ouvi falar neste nome em algum lugar por ai; reconheço este nome mas não sei de onde. Tento pensar mas não consigo, também, como é possível tentar imaginar algo se ela não para de resmungar? Aff.

– ... Você não tem educação? Será que todos os Saiyajins são assim por acaso?

– Saiyajins? O que é um Saiyajin? – Pergunto, curioso. Estou interessado sobre este nome que ela utilizou... ou será que é alguma espécie de insulto?

– Hum? Ah é mesmo! – Ela teve uma grande repentina mudança de comportamento – Você esqueceu a memória, não é?

Não pensei duas vezes e confirmei balançando a cabeça positivamente.

– Desculpe o transtorno – Proferiu.  – Por acaso, meu nome é Bulma.

– Bulma... – Murmurei enquanto tentava “cicatrizar” seu nome em minha memória.

– Você esta com fome? Sede? – Perguntou de uma forma gentil enquanto se aproximava de mim e inseria uma chave nas algemas que me concedia liberdade com os braços novamente. Tombei de quatro contra o chão. Senti pequenas dores na altura do tórax. Deslizo o dedos naquela região, estava enfaixada. Bulma me ajuda a levantar segurando meu braço. Aos poucos, conseguia me erguer novamente usando a parede ao lado como apoio. – Fique aqui, vou buscar alguma coisa para você comer, entendido? Não saía daqui!  – Ela disparou a saída, só restava aguardar.

[...]

Algum tempo depois, Bulma retorna com uma bandeja cheia de coisas, ao seu lado, uma pequena criança de cabelos lilás, sinto que conheço este menino de algum lugar, mas não sei de onde. O cheiro que vinha daquela comida era sedutor, de fato isso mexe com meus instintos. Num ato guloso, não consigo parar de me lambuzar. Estou louco para saciar aquela coisa. Aquela massa acompanhada com aquela espécie de gosma derretida parece ser a coisa mais perfeita do mundo

– O que é isso? – Pergunto curioso.

– Isso se chama Lasanha, oras – Respondeu o menino. – Nunca comeu uma? – Concluiu Bulma.

– Não, mas estou louco para experimentar. – Comento. – Sinto-me como se não tivesse comido nada a tempos!

– Bem.. – Disse a criança coçando a cabeça. – Coma a vontade, senhor!

Quando a mulher de cabelos cor azul-do-céu colocou a bandeja em minha frente, não resisti e ataquei aquela massa; a primeira mordida foi uma sensação única, a massa era fofa e saborosa, já havia me conquistado logo de cara. Durante o processo da mordida, lentamente fui me aprofundado nas camadas e cheguei ao famoso queijo — Era assim que Bulma o chamava. — O ingrediente principal daquela comida. O impacto do recheio vindo do queijo foi um show de sabores que me fazia se derreter todo. Durante a mastigação senti sensações únicas; apreciava aquele momento lentamente enquanto fechava meus olhos; degustando totalmente daquele alimento.

– Eai, gostou?

– Se gostei?

A forma que dei aquela resposta foi começar a mastigar aquela comida mais e mais vezes, enquanto eu eliminava a fome de meu estomago. Já pela oitava mordida a comida já havia acabado. Bulma ofereceu uma bebida alaranjada — Bebi e adorei ainda mais aquele sabor doce que se mesclava com o sabor deixado pela lasanha.

– Ufa! Não comi algo bom em toda minha vida! – Comento. – Muito obrigado, senhora Bulma!

– De nada – Ela responde exibindo um sorriso encantador. – Você se parece muito com o meu amigo Goku!

 – Goku? – Quem seria este? Pergunto.

– Nada não, deixa pra lá.

O guri se aproximava de mim e estendia a mão — Que gesto seria este?

– Me chamo Trunks! – Bradou.

Trunks? Já ouvi este nome em algum lugar.. ou seria apenas impressão minha?

– O que seria este gesto com as mãos que você acaba de fazer, Trunks? – Pergunto curioso.

– Huh? Ah, é assim. – Ele pega uma de minhas mãos e leva até a mão dele estendida; ele fecha sua mão e balança de cima para baixo. Que cumprimento estranho, mas interessante. – Quando você conhece uma pessoa legal, você faz isso com ela, entendeu?

– Tsc, que estranho.

– Hey, eu não sou estranho! – Bradou o jovem. – Você que é! – Em seguida mostra a língua. Não entendi novamente aquele jeito de se expressar do garoto, mas confesso que essa careta dele com a língua achei engraçado.

– Hey, Trunks, modos! – Exigiu Bulma enquanto dava um tapa na cabeça dele.

Não aguentei a situação e caí na risada, em seguida, eles caíram também; aquele cena sem dúvida alguma criou um vínculo entre nós – Será que podemos ser amigos? Espero que aqueles dois me ajudem.

– Hey, senhor Broly?

– Sim?

– Podemos jogar futebol, mais tarde?

Interroguei; O que diachos é “Jogar bola?”

– Aham – Respondi de uma forma sarcástica. – Pode ser mais tarde? – Naquele momento os olhos do garoto brilharam.

– Pode sim, valeu! Vou chamar Goten!

Ele vazou. Naquele salão, apenas estava agora eu e Bulma.

– Ele se parece muito com você. – Comentei para ela.

– É porque é meu filho bobinho. – Fiz uma cara de espanto e cai pra trás. Não podia crer em suas palavras.

– Você!? É a mãe do Trunks? – Questionei. Essa notícia de fato me pegou de surpresa. – Não pode ser!

– Sou sim. – Mais uma vez ela sorriu para mim. – Porque? Pareço muito jovem?

– Bem.. er.. – Pensa rápido, Pensa rápido. –.. Sim! – Gritei. – Espera, quer dizer, er, humm..

– Não diga nada. Agora venha, vamos para um outro lugar. – Fiquei tímido, para onde ela me levaria?

– Aonde iremos?

– Precisamos trocar de roupa. Suas vestes não servirão aqui na Terra.

– Terra? – Indaguei. O que diabos ela quis se referir com “aqui na terra”? – Terra de terra?

– O Planeta Terra.. – Ela respondeu

– Nani?! – Como eu vim parar neste planeta? Não pode ser! Nunca me senti tão confuso em toda a minha vida. – Este dia esta ficando cada vez mais confuso..

– Deixa  enrolação e vamos logo!

Não hesitei e acompanhei aquela linda dama logo atrás dela — Enquanto andávamos por todos os cantos, ela me mostrava todos os lugares de sua mansão. Nunca havia visto um cômodo tão grande assim. Enquanto caminhávamos por um dos corredores da mansão decidi iniciar uma dialogo.

– Então Bulma ..

– Sim?

– Poderia me dizer como cheguei aqui na Terra e um pouco mais sobre mim?

Ela permaneceu calada.

– Por enquanto, prometi aos meus amigos que não contarei nada a você, mas só por enquanto.

– Mas porque? – Não havia entendido muito bem o motivo de tanto mistério. – Tem algum problema comigo?

Ela, um pouco desanimada balança a cabeça negativamente. Estou preocupado, porque tanto silêncio vindo dela?

– Esqueça por enquanto, você precisa descansar. – Ela aponta. Por agora deixarei este assunto de lado, mas ainda não desisti.

Nossa caminhada termina quando ela me leva para um cômodo exclusivo; era um quarto de luxo, sem sombra de dúvidas. As cores primárias vermelho e dourado para todos os cantos me chamavam atenção — Será mesmo que mereço toda essa mordomia?

– Bem, aqui é o seu quarto. – Alegou Bulma. – Você pode me procurar na hora que quiser, estarei no laboratório, tudo bem? Nos armários você pode encontrar algumas roupas semelhante aos do meu marido Vegeta.

– .. Marido?

As portas se fecharam e ali estava eu; dentro do quarto de um rei, que na verdade, pertence a mim. Decidi relaxar indo logo de encontro com a cama. Olhei para o teto e por ali decidi ficar até o destino me interromper com aquela brisa...


Notas Finais


O que acharam? Se puderem ver avistar erros e alertar por mensagem privada ficaria agradecido para automaticamente corrigir! Mas enfim, o que estão achando deste Broly totalmente diferente do que nós já conhecemos?


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