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História Perdido nas Memórias - Capítulo 11 - Laços.


Escrita por: TimeBreaker

Notas do Autor


Capítulo bom até pra se ler.

Capítulo 11 - Capítulo 11 - Laços.


Fanfic / Fanfiction Perdido nas Memórias - Capítulo 11 - Laços.

Dois grandes rabiscos percorrem sobre o vácuo obscuro do espaço. Eram duas naves — Uma era maior que outra, a maior porte era de proporções colossais, diferente da outra que mal cabia um ser humano ali. Aquilo se tratava de uma perseguição; a menor estava fugindo da maior por um motivo ainda não revelado.

Na sala de comando, encontrava-se uma figura encapuzada deitado sobre seu trono; era ela que controlava e manipulava cada canto de sua astronave através do poder da sua mente — Telecinese. Aquela demonstração de poder era o que surpreendia todos os seus servos.

A nave de pequeno porte era muito veloz, sua perseguidora tinha que fazer um grande esforço para acompanha-lá, além de usar outros recursos — Como projéteis e etc. Não se engane, aquela perseguição tinha um propósito. A caçadora tem a missão de impedir seu alvo de que chegue em seu destino; o corpo celeste denominado como planeta Terra.

Exatamente agora, as duas astronave estão entrando no cinturão de asteroides do sistema solar. A nave de pequeno porte tem uma tamanha facilidade de desviar das pedras e graças ao seus reflexos, consegue evitar o máximo de dano possível, diferente da outra que, por sua vez, é constantemente acertada por outros pequenas rochas espaciais. Sua blindagem é danificada e sua velocidade é reduzida, dando mais chances para a outra fugir.

Finalmente o inevitável acontece; durante a caçada, uma pedra gigante se choca violentamente contra a embarcação, abalando tudo o que há dentro. O estrago foi significativo e no exato momento de colisão, ela pifou e parou de funcionar. Os motores desativaram e a nave permaneceu parada em meio ao infinito. O Comandante se enfureceu com aquela situação. Ele bate seu punho duas vezes no apoiador do trono. Aquela articulação apavorou seus servos de aparência meio-demônios.

— Não! — Exclamou o caçador. — Isto não pode estar acontecendo. Não acredito que vou ser impedido por míseras pedras.

Uma pequena criatura diabólica se aproxima de seu mestre pelas sombras. Por sua pele esverdeada, sua aparência era bastante similar a de um Goblin. Seu corpo é recheado de diversas cicatrizes — Ele estava ali novamente pronto para apanhar de seu chefe. Aquele mesmo ser era o “saco de pancada” ambulante. Quando seu mestre se irrita, seu trabalho era sofrer e  descarregar o peso emocional de seu patrão.

— M-Mestre.. — Ele sussurra.

O telecinético volta seu olhar a sua pequena cria.

— O que você quer? — Pergunta. Era óbvio que ainda estava com raiva da situação, pela sua tonalidade de voz.

— E-e-eu estou pronto. — Dizia com sua voz roca. Aquele goblin tinha dificuldades para pronunciar, sua traqueia e cordas vocais estavam arrebentadas pela longa metragem de tortura que já recebeu ao longo das décadas.

O Chefe afia seu olhar intimidador, sua emoção fria congela o escravo. Ele sabia que agora não era momento para aquilo. Lentamente ele se recolhe as sombras da nave novamente.

— Medamatcha — Convocou o piloto da nave.

No quartel, uma criatura esverdeada e pequena se aproxima do trono, sua aparência era horripilante e deformada. Seu físico criava uma impressão de que aquele demônio era forte e resistente.

— A suas ordens, papai. — Disse saudando o capitão.

— Tenho uma missão a você. — Comunicou. — Eu quero que você siga aquela nave utilizando uma de nossas capsulas especiais e impeça Burogo que entre em contacto com os Guerreiros Z, compreendido?

— Como quiser. — Em seguida, partiu.

Dado a ordem, o comandante voltou ao olhar para sua outra cria que ficava ao lado de seu trono. Diferente do outro, este era maior e tinha asas. Sua pele era laranjada.

— Wing, quanto a você.. — Ele tosse. — Quero que prepare meus homens e vá até a Terra, preciso recuperar minhas forças.

O Demônio não havia entendido aquelas ordens de seu mestre.

— Mas papai, o senhor mesmo não quer que Burogo entre em contacto com os Guerreiros Z. Se eu e seus homens irem até a Terra, apenas iremos chamar atenção deles e então..

Aquela observação era boa, entretanto, faltava uma visão a Wing; ele não conseguia visualizar o que seu pai tinha em mente.

— Seu idiota! — Respondeu insultando seu filho. — Você esqueceu porque topei em vir nesta missão a mando de Turles? Eu também estou aqui pelas esferas do dragão! Para que eu retorne com meu antigo poder e auge, precisarei delas.

Agora finalmente a cria alada havia entendido.

— Oh sim, agora eu entendo. Você quer que eu junte as sete esferas do dragão para que você possa realizar seu desejo, não é? Enquanto isso, os guerreiros Z terão que se preocupar com Medamatcha

— Isso mesmo. Mas não demore, seu irmão não tem força o suficiente para confrontar todos eles de uma vez. Eu praticamente o mandei a uma missão suicida sem nem ao menos ele souber disso. É óbvio que ele não conseguira impedir que aquele Namekuseijin maldito entre em contato com os guerreiros Z

— Certo, estou indo agora mesmo. — Saiu voando dali.

Agora só faltava Angila, um ser meio-fada e com uma aparência mais humana.

— E quanto a mim, mestre? — Perguntou.

— Quero que ajude Zeeunn na restauração da nave, preciso dela concertada o mais breve possível.

— Certo, entendido!

TTTTT

P.O.V Broly

Bem, então é isso. Adeus, Piccolo. Já terminamos o funeral, é hora de partir. Ainda tenho muita coisa pela frente; estou próximo de concluir o meu treinamento, segundo Tenshinhan. Antes de voltar a Casa do Kame, conversarei com Bulma e Trunks sobre aquele dia fatídico, preciso me desculpar com o ocorrido.

Quando eles estavam prestes a sair com sua nave, corri desesperadamente a eles.

— Esperem!

Trunks ainda na ponte do hangar, quando me avistou fez uma cara aborrecida. Bulma até então não demonstrava nenhuma expressão facial.

— Esperem, esperem! — Voltava a respirar para recuperar o fôlego perdido. — Eu preciso falar com vocês!

— O que você quer? Diga logo! — Disse Trunks. — Traidor!

— Trunks! — Disse Bulma. — Eu e seu vô já conversamos sobre isto.

— Não tem problema Bulma, eu tenho que lidar com isso. Por enquanto minha meta é reconquistar minha amizade com Trunks..

Percebia que aquelas palavras mudavam a expressão facial do garoto. Ele estava surpreso. A Dama brief correspondeu aquilo com sorriso.

— Recuperar nossa.. amizade?

— Poisé Trunks.. — Dizia enquanto coçava a cabeça. — Eu lhe devo mil de desculpas. Eu concordo com você, não devia ter tentado beijar sua mãe. Afinal, ela não tem culpa; eu a forcei.

Ele ficou zangado com aquela explicação

— Vo-você oque? Ora seu..

— Calma, calma! Eu me expressei errado; o que quis dizer é que foi muito rápido. Quando tentei beija-lá,  mal teve tempo de reação.

— Foi mesmo? — Perguntou surpreso. Era claro que ele estava feliz com aquela explicação, então, pelo que ele interpretou quer dizer que.. — Minha mãe ainda ama o meu pai Vegeta?

Ele olhou para ela. Rolou uma rápida troca de olhares entre mim e ela — Aquela pergunta era mais importante pra mim, do que para Trunks. A Brief volta o olhar simpático ao seu filho e finalmente responde;

— Mas é claro bobinho! Você e seu pai são as coisas mais importantes para mim, sem sombra de dúvida! — Aquela resposta doeu em mim, mais foi necessária. Trunks pulou de alegria e deu um forte abraço em sua mãe.

As pessoas tinha parado para testemunhar aquela cena, e se alegraram com aquilo.

— Trunks, me perdoa. — Disse enquanto caia de joelhos perante ao menino. — Eu, eu não sei o que deu em mim. Eu simplesmente...

— O que aconteceu é que você estava um pouco fora de si por causa dos remédios que te deram após você sair do Hospital. — Pronunciou Bulma.

Trunks olhou voltou a encarar sua mãe.

— Como assim?

— Por acaso se esqueceu da aula que tivemos a um tempo atrás no nosso laboratório, filho?

— Hum? — Tanto eu quanto Trunks não havíamos entendido Bulma, que explicação ela daria?

— Existem alguns remédios que apenas nós da Terra desenvolvemos. O sistema corporal de nós terráqueos, estão acostumados com estes tipos de drogas analgésicas. Nem todos os Saiyajins são como nós, e por isso que seu sistema não desenvolveu resistência contra esse tipo de remédio, então, é normal que os efeitos colaterais serem mais fortes neles, já que não são originalmente da terra. Principalmente Broly.

Aquela explicação foi genial. Trunks caiu na lábia.

— OOH sim, agora entendi! Então você estava fora de si! — O Brief correu até mim e deu um longo abraço —  Se este for o caso eu te perdoo!

Ver aquela criança em meus braços me deixou feliz; o nosso laço havia sido reconstruído. Eu retribui o gesto gentil daquele menino. Em seguida, fizemos nosso toque secreto.

A turma Z se alegrou e bateram palmas feliz com aquela cena, pelo menos, algo de bom havia acontecido naquele dia.

P.O.V Narrador

Não se engane, a paz não era nem um pouco duradoura. Aquele momento de felicidade era cortado com um grande estrondo no céu, que em seguida se tornava escuro. Uma fenda se abriu na atmosfera; uma bola de fogo foi avistada desfilando sobre os céus enquanto deixava um grande rastro de chama por onde passava. Quando a esfera entrou em contato com o solo, toda Terra se estremeceu.

Os Guerreiros Z se assustaram com isso. Pan começou a chorar desesperadamente, assustada com o ocorrido. O Saiyajin olhou para o horizonte com os olhos arregalados.

— Ma-mas o que foi isto?! — Perguntou Broly.

Droga, isso teve que acontecer logo agora? — Pensou Kuririn — Será que nunca teremos paz?

— Será mais um invasor procurando problemas por aqui? — Interrogou Yamcha.

— Eu duvido. Não sinto nenhum Ki vindo daquela direção. — Analisou Tenshinhan.

— Você tem razão, Tenshin — Concordou o Saiyajin. — Eu também não sinto nenhum Ki vindo daquela direção.

Oras bolas, mas o que esta acontecendo então? — Refletiu Yamcha.

— Será que é um meteorito? — Questionou Bulma.

— Não, eu também duvido muito. — Respondeu Mestre Roshi. — Um meteoro que causaria um terremoto nessas proporções já teria dizimado toda a Terra.

— Algum palpite, Mestre Kame? — Perguntou Kuririn.

— Não importa o que seja! — Exclamou Gohan. Uma aura de Ki azulada o cercou. — Esta na hora de nós..

Antes mesmo de concluir sua fala, o rapaz caiu duro no chão, entretanto ainda estava consciente. Videl se assustou. O Deus da Terra, Dende se aproximava de seu querido amigo meio humano e começou para cura-lo.

— Tenha cuidado Gohan — Pediu o Namekuseijin. — Você não pode mais se esforçar, por acaso se esqueceu disso? É perigoso demais.

— Ele tem razão Gohan. — Disse Mestre Kame. — Descanse. Você também Kuririn, Yamcha...

— O que faremos mediante a situação? — Perguntou Broly. — Precisamos fazer algo e rápido!

— Eu também concordo com você Broly, mas..

Goten e Trunks estavam empolgados com aquela situação, finalmente entrariam em uma luta novamente. A Androide 18 entregou sua filha nos braços de seu marido, e iniciou uma caminhada a beira daquela ilha.

— Quem quiser, me siga. Estou indo investigar e ver do que isso trata. — Ela avisa.

— Certo, eu irei junto com você. — Disse Broly.

— Eu também irei! — Avisou Tenshinhan.

Os três balançaram a cabeça positivamente, já estavam prontos para partir.

— Espere! — Gritou Trunks. — Eu quero ir também!

— É, eu também quero ir! — Disse Goten.

Chichi não pensou duas vezes e puxou a miniatura de Goku pela gola, o arrastando até sua perna.

— Nem pensar! Você não ira a lugar algum!

O Pequeno olhou para sua mãe com uma cara entristecida

— Mas, mas mamãe, eu quero ir!

— Nem pensar! Já pensou no tipo de perigo que pode ter ali? Nananinanão

— Mas, mas o Trunks.. — Ele começou a lacrimejar.

— Não se preocupe Goten, o Trunks também não vai. — Aquela frase vindo de Bulma assustou o filhote de Vegeta. Ele havia ficado surpreso com aquela notícia.

— Mas mãe! — Ele reclamou. — Por que a senhora não deixa eu ir?

— Bem... — Ela começa a pensar até achar uma solução — Oh sim! Como Chichi disse; não sabemos do que se trata. Então..

— Mas mamãe, esqueceu que não existe nada mais forte do que um Deus da Destruição? Nós já derrotamos Majin Boo, qual é a probabilidade de encontrarmos um inimigo super poderoso? — Aos poucos, o mestiço estava persuadindo a dama brief. — Além do mais, tanto eu, quanto o Goten, podemos nos transformar em um Super Saiyajin! E se as coisas piorarem, nós fazemos a fusão.

As palavras do filho do príncipe dos Saiyajins de fato foram brilhantes; é verdade, não ha nada a temer, todos pensaram. Boa análise vindo de uma criança, entretanto, ChiChi ainda sim insistiu em negar.

— Fu...são? — Broly ainda não havia compreendido as palavras do Brief Saiyajin.

— Ignore isto por agora, Broly — Pediu Tenshinhan. — Mais tarde irei lhe explicar sobre isso. Por enquanto, concentre-se na possível ameaça.

O Filho de Paragus correspondeu balançando a cabeça positivamente.

— Se este é o caso... — Disse Bulma. — Certo, você me convenceu..

Trunks pulou de alegria

— ... mas só se o Goten ir também. — Terminou sua fala. Ficou triste novamente. O Filho de Vegeta logo encarou a esposa de Goku, mas ela fazia uma cara de brava; a resposta era óbvia. Isso deixou a criança triste.

— Vamos logo! — Apressou 18 — Não temos o dia todo!

— Mamãe, por favor, deixa eu ir! — Implorou o caçula de Gohan enquanto abraçava a perna de sua mãe. Aquele pedido derretia o coração da mamãe.

— É tia, por favor! — Apoiou o melhor amigo de Goten.

Broly queria ajudar os pequeninos. Calmamente ele caminhou até a esposa de Goku e esboçou um sorriso simpático a ela.

— Tudo bem, ChiChi, deixe Goten ir! Prometo que nenhum mal ira acontecer a eles. — Jurou o Saiyajin com amnésia. — É uma promessa.

A mãe pensou e pensou; ao ver aquele ato nobre de Broly ela finalmente concordou e liberou a ida de seu cria. A dupla dos Saiyajin juniors pularam de alegria.

— Certo, boa sorte! — Desejou o mestre Kame.

Então finalmente o esquadrão já estava formado; Broly, Tenshin, Androide 18, Goten e Trunks! Seria esta a nova geração dos guerreiros Z? Bem diferente da formação original. Aquele quinteto trouxe uma forte nostalgia a Kuririn, Yamcha e os outros.

— Muito bem...

— Potência máxima! — Exclamou Tenshinhan.

No momento exato, o grupo manifestou uma grande parcela de seu poder e foram cercado por uma grande aura azulada. Todos eles correram até a beira da ilha e pularam, antes mesmo de caírem ao chão, voaram a toda velocidade rumo ao local de queda do suposto meteorito.

O Tempo voa — Pensa Kuririn.

Só de pensar que a pouco tempo atrás fomos nós que partíamos... — Refletiu também o ex-namorado de Bulma.

Espero que de tudo certo. — Sussura Mestre Kame. — Principalmente para Broly.

[...]

Retornando ao espaço, ainda dentro da camara principal da nave, Wing retorna com uma unidade de soldados. Todos estavam utilizando igualmente um traje branco.

— Pai.. — Pronunciou o demônio. — Estou aqui para o alertar que já vamos partir.

— E?

— Além das esferas do dragão, existe mais alguma coisa que podemos fazer por você?

— Sim, sim. — Respondeu. — Boa pergunta por sinal. Realmente, de fato, eu quero que vocês tragam algo importante para mim. Esta “coisa” é tão importante quanto as esferas do dragão.

— Pois diga.

— Eu quero...

[...]

Depois de algum tempo, os guerreiros Z finalmente chegam ao local de impacto. O cenário era um lugar desértico — Um plano totalmente rochoso e cheio de montanhas. Abaixo, eles avistavam uma grande cratera ao chão. Ela tinha mais ou menos vinte metros de diamêtro. No centro daquela área, estava uma nave meio destroçada e em chamas

De quem sera? — Pensou Tenshinhan.

— Vamos averiguar! — Sugeriu a criançada.

— Esperem. Vocês ficaram aqui, eu irei até lá.

— Tem certeza número 18? — Pergunto o três olhos.

— Sim, eu tenho.

— Tenha cuidado então. — Avisou Broly.

A mulher de cabelos loiros cuidadosamente pousou ao chão. Teve que tomar cautela para não ser afetado pelas chamas que cercam aquela nave. Observando de longe, era possível ver a aparência daquele OVNI — Era branco e tinha formas pontiagudas por todos os cantos. O vidraço estava arrebentado. Analisando com cuidado ela percebe que o trinco do vidro esta caído e espalhado em frente a nave.

— Alguém arrebentou o vidraço de dentro para fora. — Examinou. — Isso quer dizer que foi o piloto. Provavelmente ele fez isso por causa da chamas, com medo de ser afetado por ela. — Ela olha para os cantos — O Piloto não deve estar muito longe daqui. Deve ter se afastado por precaução da nave ex...

Antes de perceber ou ter tempo de reagir, a nave explode em pedaços. O fogo se alastra por todo o local. Uma grande quantidade de fumaça se ergue até os céus. A onda provocada pela explosão joga todos contra uma montanha próxima.  Todos ali se assustaram com o ocorrido. De fato era um baita de um susto. Por sorte, os Saiyajins juntamente com Tenshinhan não foram muito afetados, entretanto, o desespero abateu todos quando não conseguiam avistar a esposa de Kuririn.

— Não, mais uma morta não! — Broly tremia. — Isto não pode estar acontecendo!

Tenshinhan por ter mais experiência que todos os outros, repara que aquela explosão foi algo provocada por algo ou alguém — Não se explodiu pelo acaso, como os outros pensam. Ele olhou para o céus; utilizando o poder de seu terceiro olho, ele consegue ver além da fumaça;

— Eu vejo, eu vejo..— Pausa assustado. — Um demônio?!

Os outros não conseguiam ver muito bem o ambiente, a fumaça tóxica os cegava. Eles não paravam de tossir sucessivamente. Não demorou para decidiram se afastar um pouco da área contaniminada.

Antes mesmo de se retirar daquele pesadelo, o grupo foi alvo de Ki Blasters. O Herdeiro do clã de três olhos já reparava que o tiro era a cegas, a pessoa não sabia para onde mirar.

— Preciso fazer algo ou se não...

O Humano cerrou os punhos, concentrou tanto sua energia mental quanto física; mesclando os dois, ele expulsava todo seu Ki para fora de seu corpo, dispersando totalmente a fumaça. Antes que o cenário desértico retorna-se ao seus olhos, a única coisa que se deparou era uma esfera de Ki. O ataque surpresa danificou o amigo de Caos, o jogando horrendamente ao chão. Antes que a trindade de saiyajins recupera-se o fôlego, eles também eram presenteados por ataques sucessivos de esferas de Ki, tendo também por consequência o mesmo destino de Tenshinhan.

— HAHAHAHAHA — Uma voz diabólica gargalhava perante a situação dos heróis.

Broly com dificuldades começava a se levantar dos destroços juntamente com seu companheiro Tenshinhan. As crianças ainda não haviam se recuperado totalmente do dano. O Saiyajin olhou o autor dos ataques e avistou uma criatura jamais vista — Era Medamacht, a criatura enviada pelo mestre de Wing.

— Quem é você? — Grita Broly irritado.

— HAHAHA Eu sou um dos filhos demônios de Slug! — Respondeu.

— Slug? — Interroga Tenshinhan. — Nunca ouvi falar.

— Sem enrolações! — Bradou mais uma vez Broly. — O que veio fazer aqui?

A Besta verde pousa lentamente sobre o chão.

Bem, papai disse que eu não deveria fazer com que Burogo entrasse em contacto com os guerreiros Z, não é? — Pensa a criatura. — Se eu matar todos eles.. bem, não haverá guerreiro para Burogo conversar... — Ele concluiu com sua imaginação maléfica.

Tenshinhan por precaução se posicionou defensivamente pronto para qualquer coisa que estava por vir.

— Broly, escute.. — Ele sussurra. — Esta é sua primeira batalha. Concentre-se e se prepare. Não se esqueça do que você aprendeu comigo e com o mestre Kame. Nunca abaixe a guarda

Aquelas palavras amenizavam a raiva que estava sendo contida em Broly. Ele suspirou e também se posicionou defensivamente ao lado de seu companheiro de batalha. Tenshinhan dava uma rápida olhada nas crianças que ainda estavam largadas no chão.

— Escute, Broly — Ele continua a sussurrar. — Provavelmente, ainda não sabemos qual é a capacidade de luta deste indivíduo, acho melhor recuarmos um pouco.

— O que? Mas como assim? — O Saiyajin indignado com aquilo, não entendia muito bem o que se passava na mente de seu amigo. — Sem chances! Olha só o que ele fez com nossos amigos!

— Eu sei, eu sei. — Ele responde. — Mas pense bem; não sabemos se a Androide 18 sobreviveu, e além disso, não podemos deixar as crianças no meio do fogo cruzado. Temos que retirar elas daqui, entendeu?

— Sim, eu entendi. Se este for o caso, é melhor alguém ficar de guardar e segurar ele a tempo.

— Claro, por isso decidi que eu irei proteger suas costas, já que sou o mais experiente.

— Não Tenshinhan, eu ficarei. — Respondeu Broly com firmeza. — Pela primeira vez, eu posso mostrar o meu valor e ver os resultados de meu treinamento. Desta vez, eu que serei o escudo. Serei eu que protegerei meus amigos.

— Mas Bro-

— Nada de mas! Esta decidido.

Tenshinhan havia finalmente compreendido o amadurecimento de seu companheiro. Estava feliz pelo novo Broly que ele havia conhecido. Quem dera que um dia aquele mesmo Saiyajin psicopata e maníaco estaria disposto a proteger os filhos de Goku e Vegeta?

— Certo, se for assim, tudo bem. Ao meu comando, Broly.

[...]

O Silêncio tomou conta de todo o local. Broly estava mais afiado que uma Excalibur; o novo guerreiro Z estava totalmente pronto para o sacrifício de seus amigos. A Besta verde estava com um olhar e sorriso malicioso; dando sinais de que iria atacar.

— Se vocês não vierem até mim... — O Demônio de Slug partia rumo em direção da dupla — Eu irei ate vocês!

— BROLY AGORA!

— AAAAAAAH!

O Saiyajin explodiu o seu poder e também foi de encontro a aquele alienígena bizarro; a rota de colisão se concluiu com o dois punhos dos rivais se chocando. O novo embate se iniciaria ali.


Notas Finais


E por fim chegamos ao décimo primeiro capítulo da história, e o primeiro deste novo arco.


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