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História Perdido nas Memórias - Capítulo 12 - Mistérios


Escrita por: TimeBreaker

Notas do Autor


Capítulo grandão pessoal, pra compensar o anterior. Só quero agradecer pela força e é nós <3

Capítulo 13 - Capítulo 12 - Mistérios


Fanfic / Fanfiction Perdido nas Memórias - Capítulo 12 - Mistérios

Anteriormente, nossa cerimônia e despedida de Piccolo foi interrompida por uma presença jamais sentida antes. Com a chegada da criatura misteriosa, nós os guerreiros Z fomos obrigado a investigar o ocorrido. Quando chegamos ao local, fomos confrontados com uma nave danificada com tecnologia alienígena abandonada em meio ao deserto. A esposa de Kuririn insistiu em se aproximar, e foi onde tudo começou – Nós fomos alvos de ataque de uma criatura literalmente de outro mundo que se nomeava como “Medamacht, Filho de Slug”. De começo, fomos pressionados, entretanto, não demorou muito para o jogo virar. A androide número dezoito finalizou a criatura com um disco energia que separou o monstro em dois.

Quando por fim o alien caiu perante a nós, ficamos abalados pela violência daquela mulher. As crianças não estavam preparadas para aquilo, inclusive eu. Depois de ver o sangue verde e gelatinoso sobre o chão quase vomitei. Apesar de ficarmos felizes em vê-la viva, Tenshinhan se irritou com o ato daquela mulher.

— Número 18!  — Ele gritou. — Porque matou esse cara?!

O careca não ficou contente em ver seu inimigo morto. Ele tinha intenções com aquela criatura.

— Precisávamos dele vivo para descobrirmos informações!

A loira não gostou da bronca que havia recebido. Aquela explosão de indignação repentina era compreensível, mas não concordava. Me aproximei e pousei minha mão sobre o ombro te Tenshinhan e fitei o seus olhos. Ele entendeu a mensagem. Suspirou e voltou a se acalmar.

— Me.. me perdoe, me exaltei. Desculpe

— Não entendo o do porque vocês o queriam vivos, afinal, isso não faria diferença alguma. — Ela retruca.

— Talvez... — Tenshinhan respira. — Mas mesmo assim...

Decidi entrar no meio da conversa, não concordava com o ato daquela androide.

— Com licença 18, mas Tenshin esta certo. Não sabemos qual era o motivo de vinda daquela criatura...

— E porque tanta curiosidade em saber? — Ela pergunta.

— Já passou pela sua cabeça que isso poderia ser apenas uma espécie de “primeira vinda”? Quem não te garante que mais dessas criaturas podem vim a terra? E se ele faz parte de alguma espécie de exército?

Ela não responde, em seguida encara o ambiente em volta. Parece que ela esta percebendo o grau e a situação de sua ação precipitada.

— Tsc...

Suspirei e todos nós pousamos sobre o chão.

— De qualquer forma, não é hora de discussões. — Disse  Tenshin.

— Tio Broly.. — Sussurrou Trunks enquanto cutucava minhas pernas para atrair minha atenção.

— Pois não?

— Acho que este cara esta vivo.. — Ele comenta enquanto direciona o seu olhar ao cadáver.

— É verdade — Concorda Goten. — Eu ainda sinto um pequeno vestígio de Ki o cercando, acho que ele pode estar vivo, mas não por muito tempo.

— Se este é o caso, precisamos levá-lo diretamente ao Dende, ele pode curar esse cara, daí o interrogamos. — Sugere o herdeiro do terceiro olho.

Poder de Cura? Mas como assim? Como assim aquele Namekuseijin tem poder de curar os outros?

— Antes de irmos, precisamos analisar esta nave. — Interrompe 18 — Acredito que ela pode nos ajudar em nossa investigação.

— Esqueça, ela esta danificada. Além do mais, a única pessoa que pode nos ajudar em tecnologia é a Bulma. Mais tarde iremos traze-lá.

— Se quiser posso ligar para minha mãe agora, ela virá em instante.

— Não. — Nego a sugestão de Trunks. — Como o Goten disse, a vida do inimigo esta de esvaziando.... e Tenshinhan...

— Diga.

— Você disse que Dende tem uma espécie de poder de cura... como assim?

— É um pouco complicado, eu te explico no caminho! — Minha curiosidade em relação a esta informação só cresce mais. Porque tanto mistério?

— Certo, vamos indo então. Todo mundo pronto?

Tenshin se aproximou do cadáver e usou cada braço para segurar a parte do inimigo dividido em dois. Estávamos pronto para partir. Eu, ele e as crianças nos agrupamos e invocamos nosso Ki.

— Muito bem.. hora de- — Fui interrompido.

— Não, eu não irei. — Disse Número 18. Não entendia aquele ato rebelde.

— C-Como? — Perguntei, curioso.

— Como eu disse, esta nave é valiosa e pode nos ajudar em adquirir informações — Ela cruza os braços. — Vocês podem ir na frente, ficarei aqui a vigiando. Traga Bulma até aqui. Se acontecer qualquer, entrarei em contato imediatamente e diga para Kuririn e Maron não se preocuparem comigo.

Parece que ela estava convicta em ficar ali. Já havia tomado a decisão, tentar a convencer do contrário apenas iria perder o nosso tempo. Respeitei aquela decisão e balancei a cabeça positivamente. Mas tinha uma mensagem antes de partir.

— Hey, número 18.

— Fale.

— Tome cuidado.. e não morra. — Disse num tom humorístico. Aquela frase se finaliza com um longo sorriso. Ela deu um pequeno riso como retribuição. Queria mostrar preocupação a ela.

Voltei encarar o céus e..

— Certo... Vamos!

Em menos de alguns segundos, liberamos nossa energia e voamos em uma alta velocidade, cruzando o céu. Nossa corrida era ás pressas, não podíamos nos atrasar.

[...]

P.O.V Narrador.

Retornando aos cosmos, na grande nave espacial de Slug, em específico na sala de comando, estava o Namekuseijin de grande porte em repouso, aguardando informações e resultados das missões que concedeu a seus guerreiros. O monstro estava aflito e ansioso por respostas.

Uma soldado que pertencia a suas tropas se aproximou daquela presença, em suas mãos ele carregava uma espécie de mala. Ela era feita do metal mais forte, com alguns traços de arte antigas de cor dourada. O vilão já sabia do que aquilo se tratava. Ele riu. Seu servo colocou a mala sobre o chão e abriu. Daquela bagagem, um holograma se esticou para o alto e abriu em forma de uma tela. A imagem projetada se tratava de Turles, o Sayajin do alto conselho de Nêmesis — O antigo novo planeta dos Namekuseijins.

— Olá meu velho amigo... — Cumprimentava o guerreiro de pele parda. — Como vai sua caçada na Terra?

Aquela pergunta congelou Slug. Ela não sabia o que responder. Por enquanto, ele não havia rastreado e capturado sua presa — Burogo, o Namekuseijin fugitivo. Sua missão era impedir que a presa entrasse em contato com os guerreiros Z. Várias respostas passaram a sua cabeça, mas ele tinha que escolher apenas uma..

— Meus filhos já capturaram o inimigo. Não precisa se preocupar.

— Sério? — Turles interroga. — Se for verdade, o senhor Piccolo ficará super contente em saber disso. Pois bem.. traga-me até aqui.

O silêncio predominou. Slug ficou sem falar nada. Será que o blefe do Namekiano foi em vão?

— Oras, onde está o meu pedido? Vamos Slug!

O namekian foi rápido para contornar aquela situação, e mudou rapidamente de assunto, em referência ao seu principal motivo que o impulsionou a ir para a Terra.

— .... Antes me diga onde esta.. “aquilo”.

— O “aquilo” a qual se refere seria Shinju?

— Sim, é dela mesmo que estou me referindo. Você disse que existe aquela coisa aqui na Terra.. Se quiser o prisioneiro, primeiro terá que me indicar a localização da Semente!

O Sayajin era esperto e inteligente, já havia sacado o jogo daquele ancião. Mas ele estava interessado nas ações posteriores do Namekuseijin, então decidiu “cair” propositalmente no jogo e na lábia daquele guerreiro.

— Muito bem, Slug.. acreditarei em sua palavra. Certo, você venceu. Irei lhe indicar a localização de Shinju. — Aquelas palavras alegraram o super guerreiro. — Mas... se você não nos trouxer o prisioneiro, as coisas ficaram terríveis para o seu lado.

Slug explodia de emoção por dentro. Estava feliz e confiante que seu plano estava prestes a se realizar. Mas também agora teria que completar a sua missão, caso Turles “descobrisse” sua mentira, as coisas ficariam bem ruins para ele.

— Bem, a semente se encontra no...

[...]

P.O.V Broly

Retornando ao Templo de Kami-Sama, nós quatros nos mantinham  a toda velocidade, convicto em chegar o mais rápido possível a Dende. Organizados em fileira lado-a-lado. No meio da viagem, o diálogo referente ao poder de cura do namekuseijin me retornava a mente.

— Tenshinhan!

— Algum problema?

— Não, não é isso, é sobre este suposto poder de Cura do Dende.. diga-me mais sobre ele. Ele de fato consegue curar as pessoas?

— Sim. Dende é da mesma raça alienígena de Piccolo; os Namekuseijins. Esta raça pertence ao planeta Namekusei, que segundo os relatos de Gohan e Kuririn, tem uma cultura tribal e diferente da nossa. Essa raça é dividida em duas categorias; os guerreiros e os membros do clã dragão..

— G-Guerreiros e Clã Dra-dragão? — Pergunto curioso com aquilo.

Aquela informação não era processada muito bem. Mais e mais perguntas surgiam em minha mente. Ainda não conseguia entender onde o  “poder de cura” entra.

— Tá, Tá, entendi mas você ainda não me disse nada relacionado ao poder de cura do Dende.

— Pois então, Dende é pertencente ao Clã Dragão. Esta casta possui capacidade sobrenaturais, e são praticantes de magia.

— Magia? Que legal! — Comento Goten. — Não sabia que o Kami-Sama sabia fazer truques de mágica!

— Quando chegarmos lá, vamos pedir ao Dende fazer alguns truques de magica pra gente! — Sugeriu Trunks, inocentemente.

Não me contive e dei uma pequena risada. Só essas crianças para terem uma imaginação e ideias malucas como essas!

— Não é este tipo de truque baratos que vocês veem em filmes, circos e shows por ai.. — Diz Tenshinhan, cortando a felicidade da criançada no mesmo instante. — Estou me referindo a poderes de verdade! O tipo de magia que me refiro é capaz de fazer Milagres! É com este esta fonte de energia arcana que os Namekuseijins usam para criar as esferas do dragão.

— Espera, espera... foi a magia do Dende que criou as esferas do dragão? — Desta vez fui pego de surpresa, não sabia que as esferas do dragão tiveram a origem do poder dos Namekuseijins! Impressionante. — Se este for o caso mesmo, esta “magia’’ tem capacidades sobrenaturais mesmo!

— Exato. Se analisarmos bem, podemos perceber que o poder do grande Sheng Long em realizar qualquer desejo basicamente al...

— altera a realidade! — Completei. Agora finalmente estou conseguindo sincronizar meus pensamentos com ao de Tenshin. — Compreendo agora!

A criançada se impressionava ao perceber a proporção da dimensão daquele assunto. Seus olhos brilharam ao ver o quão incrível era Dende.

— Nooosaaa, que legal! — Exclamaram ao mesmo tempo.

Depois de alguns minutos, transpassando pelo céu azul e as nuvens brancas, voltavamos a aquela ilha flutuante e avistamos todos ali. Ao chegar no templo do céu, as crianças se agarraram no colo de suas mães. Tenshin com o cadáver o largou sobre o chão. Os guerreiros Z rapidamente se aproximaram da gente, curiosos com o que havia ocorrido.

— Mas o que significa isso? — Interrogou Yamcha. — Que coisa é essa?

Kuririn com sua criança no colo se aproxima também e começa a redondar a área a procura de sua esposa.

— Número 18? Onde ela esta? — Ele pergunta.

— Fique calmo Kuririn, ela insistiu em ficar pra trás pra ficar de olho na nave.

— Na-nave? Que-que nave? — Indagou Yamcha curioso.

Mestre Kame nos encarou do pé e cabeça e notou que nossos trajes estavam um pouco gastados e sujos.

— Vocês lutaram ou encontraram algo?

— Sim. — Respondeu Tenshinhan rapidamente. — Essa coisa verde nos atacou, mas conseguimos vencê-lo.

As pessoas tentavam se aproximar mais e mais, e já estava virando uma baderna. Tinha que controlar aquela muvuca.

— Pessoal, pessoal, pra trás, um de cada vez, calma... por enquanto chamem o Dende o mais rápido possível! Precisamos dele.

Não demorou muito para o pequeno esverdeado atender nossa convocação. Quando o pequenino se aproximou, fizemos uma rápida troca de diálogo. Explicado a situação para ele, Dende com o auxílio de Gohan e Sr.Popo, levaram o corpo a um quarto para começar o tratamento. Em primeiro momento, minha vontade era seguir e testemunhar o poder de cura de Dende com meus próprios olhos, entretanto, um evento impediu com que minha vontade se realizasse.

— Broly! — Uma voz feminina me chamava, pertencia a Bulma.

Ao avistar a Brief, meu coração palpitou, mas tive que me retomar o mais rápido possível para não fazer nenhuma besteira. A dama se aproximou de mim e me abraçou, mas não retribui o gesto.

— Que bom te ver!

— Bulma, precisamos da sua ajuda agora. — Todos estranharam aquele comentário.

— Acalme-se Broly, não precisa se apressar. Nos conte tudo que aconteceu pausadamente.. — Mestre Kame estava curioso também junto com o pessoal, todos voltavam atenção a mim.

— Desculpe pessoal, agora não posso. Bulma, Trunks, vamos. — Dizia as pressas enquanto direcionava meu olhar ao melhor amigo de Caos. — Pode contar a história a eles? É que não podemos deixar a número 18 esperando.

Ele balançou a cabeça positivamente. Bulma ainda não compreendia toda aquela pressa.

— Como assim vamos? Porque toda essa agitação?

— Te explico no caminho, mas precisamos ir rápido! Só você pode nos ajudar.

— Tá bom, tá bom, entendi, entendi.

Prontos a partir novamente, Goten decidiu se juntar a nós, mas foi barrado, mais uma vez pela sua mãe.

— Mamãe, deixa eu iiir! — O pequenino sayajin se ajoelhou e rezava para sua mãe para me acompanhar. Mas aparentemente Chichi não estava disposta a ser convencida novamente.

— Não Goten, chega de se intrometer em perigo! Pra mim já deu! Desta vez você vai ficar aqui comigo!

— Mas, mas, o perigo já passou! Não tem com que se preocupar!

— Goten, você não ouviu o que eu disse? Não é Não! — Concluiu. Aquela sua última exclamação entristeceu a garota.

Meu coração mole não podia ver Goten triste daquele jeito. Ficar ali sozinho apenas na presença da Chichi seria um inferno pra ele.

— Hey, Trunks, psiu! — Sussurrei em seus ouvidos. — Posso te pedir um favor?

— Um.. favor?

— Sim!

— Claro, pois diga! — Exclamou

— SHHHIU! Silêncio — Sussurrei. — Escuta, se você ficar aqui brincando com o Goten pra ele não ficar sozinho com a Chichi eu te ensino uma técnica nova.. fechado?

O Sangue guerreiro daquele brief ferveu no mesmo instante, ele ficou animado ao saber da recompensa. Sem esperar ele concordou e aceitou o pedido. A comemoração veio com o nosso toque secreto. Trunks saiu disparado correndo atrás de seu amigo.

— Heey Goten, olha só quem voltou!                 

Era notável a mudança de expressão repentina de tristeza para felicidade de Goten. De fato ele ficou feliz em ver que seu melhor ficaria ao lado dele. Bulma não entendia muito bem a alteração de atitude de seu filho.

— O que você disse para ele? Nossa..

— Nada não, hahaha — Em seguida cocei a cabeça, dizer em como persuadir o Trunks por agora não era das minhas preocupações. — De qualquer forma, vamos nessa.

Caminhei até a beira da ilha, e me agachei até a altura da Brief. Ela havia entendido a mensagem. Ela entrelaçou ambos os braços sobre meu pescoço e grudou as pernas em mim. Nessa proximidade era difícil não sentir aquele lindo e poderoso aroma.

— Ta pronta? — Perguntei enquanto olhava para a menina.

Tomei distância da beira, suspirei, e corri em alta velocidade. Bulma fechou os olhos e firmou ainda mais sobre mim. Quando pulei abaixo ela gritou, mas antes mesmo de avistar o chão abaixo, disparei aos ares para encontrar a mãe de Marlon.

[...]

Alguns minutos depois finalmente havia chego com Bulma no local da batalha, ela reclamou daquele cenário já em destruição. Não demoramos muito tempo para localizarmos 18. Ela estava no mesmo lugar que havia ficado; ao lado da nave danificada, entretanto, existia mais um sujeito próximo a ela – Ele era pequeno, esverdeado e media no máximo uns 1,20cm de altura.

— Namekuseijin?! — Gritou Bulma assustada.

Sim, era um deles. De fato aquela pequena criatura era bem semelhante a Piccolo, entretanto em versão miniatura. Aquele ser de outro mundo vestia um longo manto branco rasgado e encardido. O pequenino tinha pequenos ferimentos em todo seu corpo. Ele estava largado sobre o colo da loira, inconsciente.

— Mas o que um sujeito como ele faz aqui, na Terra? Muito estranho.. — Comenta a filha de Panchy.

— Eu também perguntei a ele, mas ele parece não entender nossa língua — Explica dezoito. — Acho que ele que é o dono desta nave danificada.

Quando Bulma avistou aquela grande máquina em ruína, ela rapidamente identificou aquele modelo.

— Namekiano

— É o que?

— Esta nave pertence aos Namekuseijins. É impossível eu estar errada, eu conheço uma nave deste modelo muito bem.

“What?” Como assim? Se este for o caso, o que esse carinha veio fazer aqui na Terra? Porque viajar de tão longe? Precisamos destas respostas urgentemente. Será que isso tem haver com o Medamacht?

— Onde você o encontrou, dezoito? — Pergunto.

— Ele estava escondido por essas redondezas. Parece que ele estava fugindo daquela “coisa”. — Ela responde.

— Porque aquela coisa estaria atrás deste Namekuseijin? — Essas perguntas sem respostas estão me deixando com agonia.

— Eu não sei..

— Esperem, um momento — Dizia Bulma. — A “coisa” que vocês tanto se referem, é aquele inimigo que vocês trouxeram até o templo?

— Sim, é ele mesmo. — Confirmo. — Mas então dezoito, você de fato não entendeu nada do que ele falou.

— Eu já disse que não. Eu não entendi nada, se bem que.. — Ela pausa.

— Se bem que? — No que será que se passa na cabeça desta mulher?

— Acho que em alguns momentos ele citou o nome de Goku e do Vegeta.

— Ve-Vegeta? — Bulma entrou em estado de transe. Ficou paralisado ao ouvir o nome do seu esposo desaparecido. — O.. o meu Vegeta?

— Acho que sim... — Confirma dezoite.

— Será que ele esta atrás de Goku e Vegeta? — Pergunto.

— Mas porque ele viria atrás do Goku e de Vegeta?

 — É só uma teoria.. precisamos perguntar a ele.

A esposa de Kuririn voltou seu olhar em direção aquela astronave.

— Me pergunto se a nave ainda funciona.. Talvez possamos encontrar alguma pista nela.

— Se esta nave for como ao do antigo Kami-Sama — Bulma insinua. — Ela também deve estar na linguagem Namekiana. Esta nave só realiza comando a voz. Por sorte há muito tempo eu aprendi com o Senhor Popo a língua desta raça..

— Eu sabia que você nos ajudaria Bulma! — Estava contente em ter provavelmente a mulher mais inteligente da Terra. Bulma de fato é espetacular!

— Só me deem um momento.. — Ela dizia enquanto adentrava naquele O.V.N.I

[...]

P.O.V Leech/Piccolo Daimaoh

Quem diria que um dia eu de fato subiria no trono de imperador de Namekuseijin, ou melhor dizendo... Nêmesis — O meu novo reino. Fiz bem em ouvir os chamados em minha cabeça, eu estava certo que aquelas vozes me guiariam ao poder supremo! Apesar disto tudo, foi um choque descobrir que meu pai não é nada menos que uma entidade profana, líder e dono do submundo que esta recheado dos mais e poderosos seres malignos do universo. Ter recebido o título e cargo de “Príncipe das Trevas” e “Piccolo Daimaoh”  foi uma honra.

Apesar de ter conquistado uma grande força, ainda não estou formado e totalmente independente de meu pai. Sinto que a qualquer momento meus poderes ainda podem ser arrancados de mim, e isso é um problema; preciso buscar um solução para meu problema.

Faz tempo, mas um dia o antigo pratiarca me dizia que nos tempos remotos nosso planeta foi popularizado por super guerreiros — Estes eram nomeados como “Super Namekuseijins”. Houve um tempo que estes soldados foram os mais poderosos do universo! Superando até mesmo hoje a atual raça caído dos Saiyajins. Mas nunca acreditei nesta história, afinal, estes guerreiros estão em um nível que jamais alcançarei, isso não passa de lenda... ou será que estou enganado?

Deitado sobre meu trono, ainda naquele palácio escuro, a porta se abre. Caminhando sobre o grande tapete vermelho, Turles caminha até a mim — O que será que este Saiyajin patético deseja? Ele pausa sua jornada a vinte metros de mim, e depois, em seguida, se ajoelha, como sempre.

— Mestre — Sussurrou enquanto abaixava a cabeça.

— Você tem permissão para falar, Saiyajin.

— Temo que Slug esta pensando nos trair.

— Como? Do que esta falando, Turles?

— A pouco tempo eu entrei em contato com ele, para averiguar sobre a situação do pequenino Namekuseijin fugitivo que esta tentando alertar os Guerreiros Z em relação ao seu novo império.

— E?

— Ele mentiu para mim que a missão esta em segurança; confirmando que nossa presa esta capturada.

Não entendo este comportamento de Turles — Como ele tinha tanta confiança que ele estava certo? Como sabia que Slug tinha intenção de me trair ou mentir?

— Você tem alguma prova sobre sua análise?

— Sim, meu mestre. — Aquela resposta me deixou surpreso. — Eu tenho espiões dentro da nave que são de grande confiança de Slug. Eles estão relantando a situação atual da missão.

— Sério? Então me diga a situação atual, e me dê um motivo que faça acreditar que Slug me traíria.

— Bem, de acordo com minhas fontes, ele foi até a Terra porque esta interessado em uma espécie de poder secreto que o Deus daquele mundo esta escondendo.

Um poder secreto? O que a raça medíocre dos humanos tanto esconde que faz Slug ir até ela pessoalmente? Porque ele não me contou? Esse poder é tão grandioso assim para ele não me contar e querer tomar posse apenas para si?

— Por favor mestre eu te suplico; me dê  a permissão para exterminá-lo o mais rápido possível. Eu mesmo esmagarei este verme com as minhas próprias mãos.

Era notável a determinação de Turles. Ele demonstrava firmeza em suas palavras, mas ainda sim é muito suspeito..

— Por enquanto não há necessidade disso. Eu preciso que você fique aqui, em Nêmesis. A guerra que assola meu planeta esta prejudicando minhas forças... Apesar dos Zyudenchis estarem totalmente exterminados, esta guerra está muito longe de acabar. — Sim, apesar de Namekuseijin estar na teoria “dominada”, ainda sim existe uma força rebelde que luta contra meu reino. Por incrível que pareça, eles mostraram capacidade em me ameaçar. Por sorte, meu pai me apresentou Turles, um antigo general de guerra que já serviu ao antigo Rei Vegeta, o líder da antiga raça Saiyajin. — Se não fosse por você Turles...

— Mas meu senhor.. — Ele insisitia.

— Basta! — Exclamei. — Eu já me decidi...

O guerreiro de elite suspirou e aceitou minha decisão.

— Antes de ir embora, diga-me: que poder é esse que Slug tanto procura?

Aquele General se ergueu e me encarou, fixando seu olhar sério a mim.

— O poder que tem a capacidade de drenar a força de todo o planeta em alguns instantes. A energia drenada é revertida em uma pequena fruta. Estou me referindo a Shinju, a árvore do poder...



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