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História Perdido nas Memórias - Capítulo 16 - Pedido de Ajuda


Escrita por: TimeBreaker

Notas do Autor


É pessoal, parece que as coisas vão começar a funcionar pro lado dos nossos heróis... ou será que não? Haha boa leitura!

Capítulo 17 - Capítulo 16 - Pedido de Ajuda


Fanfic / Fanfiction Perdido nas Memórias - Capítulo 16 - Pedido de Ajuda

Quando o Namekuseijin despertou de seu longo sono, reparou que estava em um pequeno cômodo. Ao seu lado, encontrava-se o conselheiro de Kami-Sama, Senhor Popo. Em primeiro momento, o alien temeu aquela figura, mas depois ao dialogar com ele na linguagem de sua raça, teorizou que este não era hostil. Pilaf e sua gangue ao descobrir que o “mini Piccolo” havia acordado, saíram correndo alertar seu amigo Brief, filho de Bulma. Quando a notícia chegou a Trunks, ele alertou sua mãe sobre o ocorrido.

No quarto, senhor Popo ainda tinha uma breve conversa com aquele pequeno Namekuseijin. A divindade também notou que aquela criatura não compreendia a linguagem terraquea. Sem esse conhecimento, seria difícil para o namekiano pedir ajuda a Goku e os outros, por tanto, o conselheiro de Dende decidiu adotar o cargo de tradutor para o menino, desta forma, isso ampliaria e facilitaria a comunicação entre ele e os Guerreiros Z

Acelerando os passos pelos corredores juntamente com Trunks, Goten e a gangue Pilaf, Bulma avista a número dezoito em frente a porta aberta do comodo que estava o habitante de Namekusei. Encostada na parede do corredor em frente ao quarto com os braços cruzados e com olhos fechados, ela aguardava o fim conversa de Popo com o visitante do outro planeta. O som do salto alto de Bulma alertava sua aproximação. Quando a Brief tentou adentrar no aposento, a loira barrou sua entrada.

— Mas o que significa isso? — Interrogou Bulma, curiosa com o ato de sua amiga.

— Desculpe Bulma-san, mas no momento, o senhor Popo prefere que ninguém entre no quarto. — Explica dezoito. — Parece que ainda o Namekuseijin esta confuso e com medo das coisas. Afinal, tudo aconteceu rápido demais pra ele.

— Não vejo problema em entrar mesmo assim. — Alega Bulma. — Aliás, eu duvido muito que ele vá se assustar comigo.

— Você entrando ou não, fara a mínima diferença. Você, como eu, não entenderia uma pronúncia entre os dois. Eles estão falando na língua dos Namekuseijins, como teorizamos no Templo Sagrado.

O pequenino Pilaf estranhava o comportamento daquela mulher. Com passos curtos ele chegava aos ouvidos de Trunks e cochichou:

— Hey, mestre Trunks, você não acha estranho ela nos impedir desse jeito? Aposto que ela esta conspirando contra gente. — Trunks achou a ideia absurda, como sempre, aquele careca azulado sempre exagerando.

— É claro que não! — Contestou o pequeno. — Para de dizer asneira, a mãe da Marlon não é assim!

— Hum... não sei não. — Pilaf também cruzava os braços e fazia bico, e continuava com seu olhar de estranheza para a dezoito.

— Mas senhor Pilaf, você deveria saber que a senhorita dezoito não é assim. — Desta vez, era a pequenina Mai que negava a veracidade imposta pelo seu amigo, apoiando o argumento Trunks. — Por acaso você esqueceu que ela também lutou contra Bills na época que ele quase destruiu o aniversário da senhorita Bulma?

Pilaf, como sempre orgulhoso, sempre deseja estar certo. No meio do dialogo de Mai, ele fechou os olhos e tampou seus ouvidos com as duas mãos. Ele não se importava com o que aquela garota tinha a dizer. Ele queria estar certo, e apenas isso.

— Lalalala, não to ouvindo nada! Lalalala

Trunks sentia vergonha daquele comportamento infantil e suspirava enquanto deslizava sua mão sobre os olhos, “isso não pode ser possível” pensava. Shu, o cão antropomórfico e companheiro de Mai sentiu a barriga roncando, mais uma vez, era a fome o atazanando.

— Ai ai ai, que fominha!

— Mas nós jantamos agora pouco! — Reclamou Goten indignado. — Você só pensa em comer?

— Ah, é que...

Dezoito e Bulma ficaram quietas esse tempo todo, apenas observando a cena daquela criançada, rindo baixinho, tampando a boca para não perceberem.

— Ah, eu to nem ai! — Reclamou a menina do comportamento arrogante adotado por Pilaf. — Vem mestre Trunks! — Dizia a menina enquanto pegava nas mãos de seu namorado – que no mesmo momento ficou vermelho de vergonha – e vazava dali.

— Hey, esperem por mim! — Diziam a miniatura de Goku e o cachorro ninja seguindo o casal.

De todos, o único que restou dali foi Pilaf, que, como estava com os olhos fechados, nem notou seus amigos indo embora. Quando o azulado percebeu o silêncio absoluto, ele espiou com um olho e viu que ninguém estava ali.

— Pessoal? — Ele observou em sua volta e viu que apenas dezoito e Bulma permaneciam no mesmo lugar. Quando cruzou olhares com a androide, ele tremeu as pernas. O olhar dela intimidante o congelou no mesmo instante.

— Bu! — Ela proferiu.

Sem pensar duas vezes, o anãozinho azul disparou correndo dali como não se houvesse o amanhã. “Socorrooooo”. A cena fez aquelas duas adultas caírem na risada.

[...]

No hospital, Kuririn acabava de assinar algumas papeladas na sala do doutor que era responsável pelo estado de Goku. Ele apresentou também alguns documentos do maior cientista de todos os tempos — Dr Brief. — para o médico, exibindo a droga que poderia revolucionar o mundo. Depois de alguns minutos de mais assinaturas de papéis, o doutor liberou a saída do Saiyajin. Com o auxílio de alguns médicos da clínica, Kuririn conseguiu colocar Goku dentro do carro da corporação capsula, que estava em frente da clínica.

— Ufa, finalmente algo macio! — Comentou o pai de Gohan, acomodando-se no banco do carro. — A maca do hospital era dura demais. Só você pra me salvar Kuririn.

O careca ria do comentário do seu amigo.

— Vai com calma Goku, você ainda tem um monte de ataduras e machucados por todo seu corpo. Não se esforce muito. — Advertiu enquanto girava a chave do carro, ligando o motor. — Se você se machucar a culpa vai ser minha, ai a Bulma vai cair reclamando em cima de mim.

— Pode ficar deixar amigão! — Respondeu Goku esboçando um grande sorriso.

— Só você mesmo pra rir num momento desse, rs. Sabe Goku, nós passamos momentos muito díficeis sem você e o Vegeta. Mesmo com Broly, a situação ficou muito pior. — Kuririn pausa e fita a lua. — Ás vezes fico me perguntando o que teria acontecido se você não tivesse chegado a tempo quando aquele mascarado surgiu. Tivemos sorte que você estava lá.

— Não. — Respondeu Goku. — Nossa verdadeira sorte foi ter Bills do nosso lado. O que fiz foi ganhar tempo até ele chegar lá...

Kuririn refletiu na resposta de seu amigo, balançou a cabeça pros lado e concordou com ele.

— É, acho que você tá certo.

— Cara...

— O que foi Goku?

— Aquele mascarado é forte pra caramba! — Exclamou Goku elevou seus braços até a nuca, entrelaçando os dedos no processo. — Nunca imaginei que encontraria um inimigo que bateria de frente com o Super Sayajin Três com a força aumentada em cinquenta vezes pelo Kaioken. — Os olhos daquele guerreiro brilhavam de admiração. — Já vi que tenho que treinar bastante pra chegar no nível dele.

— Eu também torço que você fique forte como ele — Comentou o careca num tom humorístico. — Bem.. vamos pra Corporação Capsula! Chichi e Goten devem estar o esperando.

— Sim! Estou com muitas saudades!

Kuririn pisou firme no acelerador, e o carro disparou as pressas.

[...]

Já faz quatro horas de busca, e nada. Tenshinhan e Yamcha não conseguiam resultados e nem sequer uma pista do paradeiro de Gohan e Kami-Sama. Voando, eles patrulharam na região florestal abaixo onde encontrava o Templo Sagrado. Com ajuda de Mestre Karin, eles entraram em contato com a Tribo Karinga, um grupo de índios que protege a grande Torre, para pedir apoio no rastreamento de Gohan e Dende

Perto de uma cachoeira, “o guerreiro lupino” e o “três olhos” mergulhavam no rio abaixo, na esperança de encontrar o corpo de Gohan e de Dende, esperando que os corpos tivessem caído por ali no momento da explosão. Quando vasculharam cada canto dentro do rio, saíram de lá um pouco tristes. Cada tempo que passava, a esperança de encontrar o amigo Sayajin e Namekuseijin era menor. O humano acomodou-se em um tronco perto daquele riacho, já o herdeiro do clã dos três olhos permaneceu em pé, observando o seu reflexo no rio.

— É, infelizmente é o fim da linha — Yamcha com energias e expectativas drenadas, não aguentava mais continuar com aquela procura. Ela já tinha uma resposta em relação aquilo — Acho que eles foram mor-

— Nem ouse pronunciar isso! — Expressou Tenshin — Ou eu...

— Tenshinhan, acho que já esta na hora de sermos claros e realista um com o outro..

Seus olhos estavam entristecidos. Apesar de ambos estarem sem esperança, Tenshinhan era o único a querer insistir e continuar com as buscas. Os dois ficaram ali, calados, no silêncio, se aprofundado nos seus pensamentos. A trilha sonora do ambiente era os sons dos animais que viviam na região; grilos, corujas e etc.

O silêncio foi quebrado com o toque de celular de Yamcha. Ele sacou o aparelho e atendeu a pessoa que estava ligando, encostando-o no ouvido.

— Alô?

— Quem é? — Perguntou Tenshinhan

— Diga Bulma! Uhum... sei... aham. Certo, certo. Sim, avisarei Tenshinhan. Até mais, tchau.

— O que a Bulma disse?

— Bem... — Yamcha toma fôlego e se levanta. — O Namekuseijin finalmente despertou, Bulma esta convocando todos para a Corporação Capsula. Parece que ira ter uma reunião séria. Senhor Popo disse o que o Namekiano tem a dizer é super importante. Você vem?

— Não. — Respondeu. — Eu continuarei minhas buscas. Mande saudações a todos e principalmente a Goku quando chegar lá, e peça para Chichi não se preocupar.

— Certo, pode deixar comigo! Te contarei tudo quando chegar lá.

— Até mais, amigo, e tome cuidado! — Alertou Tenshinhan.

— Até!

Yamcha invocou seu Ki e disparou voando ao céus, indo rumo a Corporação Capsula, deixando seu companheiro pra trás.

[...]

— Chegamos! — Declarou Kuririn enquanto estacionava o carro em frente a Corporação

Goku parou e observou aquela grande mansão dos Briefs, ao bater o olho, várias memórias começam a retornar a sua mente. Uma sensação nostálgica preenche seus sentimentos. Era nítido a felicidade em seu rosto

— Já faz meses, ein? Não vejo a hora de rever nossos amigos.

— Hoje todos estarão ai, entretanto, não será para comemorações como nós fazíamos. — Comentou Kuririn com um olhar triste. — Muita coisa mudou nesses últimos meses..

O Sayajin reparando a tristeza em seu amigo, pousa a sua mão em seu ombro e da uma leve sacudida nele.

— Hey, vai ficar tudo bem. Nós iremos resolver isso o mais rápido possível. Certo? — As palavras de Goku transmitiam confiança para ele.

Kuririn olhou para seu amigo Sayajin e o encarou. O único desejo que ele tinha naquele momento era ter esse pensamento positivo que Goku tem.

— Sim, vamos resolver... juntos. — Concordou Kurirn.

Os dois balançaram a cabeça positivamente e saíram do carro, e entraram na casa, entretanto o pai de Gohan estava de muleta.

[...]

Adentrando na sala de estar, o rival de Vegeta se deparou com a maioria de seus amigos sentados no sofá, dentre eles, estava Chichi e seu filho Goten. A esposa correu e abraçou fortemente o seu marido, até ouvir um estralo.

— AIAIAIAIAI, MEU BRAÇO! — A Filha do Rei Cutelo tomou um susto com o grito de seu marido, por um momento, ela havia se esquecido que seu marido ainda não estava recuperado cem por cento.

Com o auxílio de Videl, Kuririn e Dezoito, Goku é colocado em repouso no Sofá. Bulma corre para pegar um copo d’água para seu amigo de infância.

— Há quanto tempo, Goku-san. — Saudou Mestre Kame. — Já estava com saudade.

— Digo o mesmo Mestre Kame. Já faz um bom tempo.

— E como tava indo lá no hospital, em Goku? — Desta vez o autor da pergunta era Oolong. — A comida era boa?

— Sinceramente? Horrível!

— Eu sou mais a comida da mamãe! — Declarou Goten enquanto estendia as duas mãos.

— Eu também filho.. — Concordou Goku enquanto cariciava os cabelos de sua miniatura.

Chichi acomodou-se perto de seu marido e pousou sua cabeça em seu peito. Goku fechou os olhos e sentiu o aroma de sua esposa.

Que saudade desses dois pombinhos. — Pensou Roshi.

— Aqui esta sua água Son. — Dizia Brief entregando o copo ao seu amigo de infância.

— Obrigado Bulma. — Agradecia o Sayajin virando o copo e o devolvendo em seguida.

Os minutos seguintes naquela sala se tratavam de conversas relembrando os velhos tempos, aquele momento servia para descontrair a cabeça de todos com outros assuntos.

— Cheguei! — Desta vez, era Yamcha que chegava. — Desculpe pela demora — Ele dizia fechando a porta.

— A quanto tempo amigo!

— Eai Goku, como vai?

— Meu Gohan, onde esta meu Gohan? — Perguntou Videl desesperada.

Yamcha revirou o rosto e não respondeu.

— Desculpe... não o encontramos.

Videl correu ás pressas com lágrimas nos olhos, Chichi foi logo atrás para acalma-lá.

[...]

[03 – Dragon Ball GT Ost- Bad’s Theme]

No laboratório do cientista Brief, Broly adormecia dentro de um tanque, mergulhado num liquido verde não identificado. Curiosamente, aquela coisa tinha a capacidade de curar os ferimentos do Sayajin. Inconsciente, o filho de Paragus era amedrontando em por várias sequências de pesadelos de curta-metragem, um pior que o outro.

Não, Broly, pare, por favor, não faça isso, não..” Esta voz pertencia a Bulma. Aquilo perturbava o Sayajin. Imagens de dor, sofrimento e tortura em relação da mulher de cabelos turquesa se projetavam na sua mente. O corpo do guerreiro chacoalhava dentro daquele vidraço involuntariamente.

— O que esta acontecendo com este canalha? — Se questiona o pai de Bulma.

Teclando em seu computador sem parar, ele acessa uma área que tem acesso aos dados da situação atual do corpo daquele guerreiro. No gráfico, é captado várias ondas celebrais que pouco-a-pouco se espalhavam pelo torso e além.

— Estranho, nunca vi nada parecido. — Analisava o doutor enquanto retirava os óculos. — O que se passa com este Sayajin?

Pouco-a-pouco os músculos daquele homem se rasgavam e se expandiam cada vez mais. Os dedos se contorciam enquanto as unhas transformavam-se em longas garras. Os mesmo acontecia com os pés. Não há dúvidas, isso tratava-se de uma metamorfose.

“ Broly... Broly..”

Uma radiação elétrica esmeralda se projetou do ferido, e se alastrou por toda aquela oficina, queimando os computadores no mesmo instante. O pai de Bulma caia no chão assustado. Quem é esse monstro? Ele se pergunta.

[...]

Depois de algum tempo, Popo acompanhou o Namekuseijin até a sala onde encontra-se todo o grupo restante. Quando o pequeno ser esverdeado avistou tudo aquilo de gente, se escondeu atrás do auxiliar de Dende.

— Pessoal, este é Burogo. — Apresentou Popo. — Ele tem muitas coisas a dizer.

Todos o saudaram “Olá Burogo”.

— Ei, não tenha medo. — Dizia Goku.

— Ele não entende nossa língua. — Comunicou Popo. — Eu irei traduzir Tudo o que vocês quiserem falar, me digam, e eu irei falar em Namekusei.

Todos se impressionaram.

— Ei amiguinho, não tenha medo. — Repetia Goku fazendo gesto com a mão para ele se aproximar.

Burugo encarou Popo, que fez o gesto de positivo, apesar de não entender o que aquele terráqueo de cabelo estranho, tomou coragem e seguiu os instintos parando de se esconder.

— Hajimemashite — Pronunciou  o pequenino. — Anata no daremoga Songokū ya bejīta nodesu ka?

Todos interrogam.

— O que ele disse senhor Popo? — Perguntou Goku novamente.

— Eles os saudaram de volta, e perguntou quem de vocês é o Goku.

— Sou eu, sou eu! — Repetia o Sayajin desesperadamente balançando o braço.

— Então você estava certa mesmo número dezoito.. — Disse Mestre Kame virando seu olhar a androide.

— Mais uma vez. — Ela concluía.

O Namekuseijin após ver sua “caça” se presenciar, ele correu até ela e começou e o agarrou em sua perna, começando o balançar desesperadamente.

— Shi wa Gokū, Gokū-nushi wa, watashi no wakusei o tasuketekudasai! — Burogo estava desesperado. No desenrolar da sua frase, ele começa a se emocionar e lágrimas começavam a preencher seus olhos. –— Watashinochichi to pikkoro tsume no watashi no okāsan o hozon shi, watashi o tasuketekudasai shite kudasai shite kudasai.

Goku não compreendia a linguaguem namekiano, entretanto, era possível sentir a tristeza e a amargura daquela criança no tom de sua voz. Ninguém entendia o comportamento daquele pequeno Namekuseijin.

— Qual o problema agora? — Desta vez, Bulma que pedia a tradução.

— Goku, ele esta pedindo para que salve seus pais e seu planeta das garras de... — Popo trava.

— Qual é o problema? — Inquiriu Goten.

Popo estava paralisado, era como se ele estivesse surpreso. Uma camada de mistério cobriu toda a sala, que fez todos ficarem tensos no momento.

— Mas-mas... — Popo Gagueja. O conselheiro chamou a atenção do Namekuseijin, e pediu para que ele repetisse o que havia falado. Quando a criança o fez mais uma vez, não havia dúvidas.

— Pelo amor de Deus, o que foi que ele disse? — Yamcha não aguentava mais tanto suspense.

— C-Como assim Piccolo esta vivo? — Indagou Popo surpreso.

[...]

P.O.V Gohan

Estou tremendo. Meu corpo esta dolorido e desgastado. Minhas pernas e braços estão seladas por correntes conectadas a algo, tenho que fazer muita força para permanecer de pé. Queria enxergar no que é, mas essa escuridão bloqueia minha visão. O frio rasga e penetra em mim. Já faz horas, dias, semanas? Já perdi a noção do tempo.

— Onde estou? — Minha voz ecooa. Será que estou numa câmara? De qualquer forma, estou sem respostas. Nunca fui respondido, até agora..

No fim daquela escuridão, uma fonte de luz dourada surgi, mas rapidamente é preenchida por uma sombra de uma pessoa.

— Quem é você? — Ele gargalha da minha pergunta enquanto começa a se aproximar de mim.

Ele pausa sua caminhada. Uma lâmpada acima de mim é acendida. A luz repentina machuca meus olhos. Reviro o rosto contra aquela claridade.

— A luz te machuca? É assim que me sinto todos os dias. Trancando e amaldiçoado pelas trevas, minha vida esta vinculada em viver nas sombras... até agora. — Aquela voz era roca, tenebrosa e transbordava medo.

— O que você quer de mim? — Pergunto. Ele continua a caminhar em minha direção, enquanto eu recolhia meu corpo e tentava manter distância.

Só quando seu rosto velho e enrugado foi tocado pela luz, pude ter uma breve noção de quem se tratava. Sua pele era verde, em seu olho esquerdo estava uma cicatriz profunda de um corte fatal.

— Você deve me conhecer; me chamo Slug, e bem vindo a minha nave. — Congelei no mesmo instante. — Agora você vai me dizer como posso encontrar as esferas do dragão, caso ao contrário, pagara com sua vida ou com...

No fim daquela sala, ouvi um choro, e aparentava ser de um recém-nascido...

—.... com a vida de sua filha!

Burogo entra em contato com os Guerreiros Z, quando finalmente ele encontra Goku, se emociona e vê uma fonte de esperança para a salvação de seu planeta. Diferente de Yamcha, Tenshinhan mesmo acreditando que Gohan esta morto esta a procura de seu amigo, mal imagina que o Sayajin foi capturado e levado até a nave de Slug, onde o encontra pessoalmente.  O que será que vai acontecer?


Notas Finais


O que acharam?


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