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História Perdidos no Labirinto - A Arqueira de Gelo


Escrita por: Thayrii

Notas do Autor


Olá pessoal!!!!
Aqui está o tão esperado capitulo que falarei quem são as participantes escolhidas.
Antes de mais nada, queria agradecer a todas vocês que tiveram o interesse de querer participar, eu realmente fiquei muito feliz.
Foi muito difícil escolher apenas algumas de todas aquelas participantes incríveis que vocês escolheram.
Mas, tive que escolher, e aqui estão os nomes das participantes escolhidas.

- Daphne River Williams, da autoria de @Musalinn
-Olivia Paxton Kober, da autoria de @ElactraMustaine
-Marilyn Claire Morningstar, da autoria de @lucifer
-Amanda King, da autoria de @Munn
-Ikki Slank, da autoria de @HADUUUUKEN
-Bailey Wright, da autoria de @Mulu_pac
-Celeste Davis, da autoria de @layySwan

Muito obrigado por terem participado, realmente gostei muito de suas fichas.
Sinto muito para as que não conseguiram participar, se eu pudesse colocava todas na história, mas infelizmente não posso.

Agora, vou explicar como vai funcionar:

*Já estou escrevendo o próximo capitulo, e apenas duas participantes irão aparecer, não posso colocar todas elas de uma vez num capitulo só, elas irão aparecer em partes diferentes na história, mas todas serão importantes, nenhuma ficará de lado.

*Normalmente irei postar capítulos novos em dia de semana, pois no fim de semana já estou com a agenda lotada, me desculpe se há algum problema nisso, mas não consigo ficar postando capitulo todos os fins de semana.

*Esse capitulo nenhuma participante aparecerá, pois quero explicar o que é O Labirinto, e de como as pessoas vão parar nela.

*Não costumo fazer capítulos pequenos com menos de 1000 palavras, então não esperem por isso.

Muito obrigada por lerem e agora, boa leitura.

Capítulo 2 - A Arqueira de Gelo


 

 

Kristel Finn

“A arqueira de gelo”

Eu não sabia quanto tempo estava caminhando naquele Labirinto escuro, mas uma coisa eu posso garantir, não estou caminhando a pouco tempo, pois minhas pernas mal estão conseguindo se manter em pé.

Várias vezes nessas últimas horas, eu trombei em becos sem saída, e isso estava me frustrando, se eu não achar logo um lugar para descansar, comer ou beber, não sei o que pode acontecer comigo, mas não posso me desesperar, pois se eu me desesperar, as coisas certamente vão piorar.

Algo também me intriga nesse Labirinto, não tenho certeza, mas algo deve perambular por entre esses corredores estreitos, algo assustador, pois de vez em quando, ouço ruídos, grunhidos, e é meio que apavorante.

Não quero trombar com nenhuma dessas coisas, pois, além de não ter nenhum tipo de arma comigo, não sei nenhum modo de me defender a não ser correr.

Não me julgue! Eu não me lembro de nada, não sei como cheguei aqui, nem de nada que possa ter ocorrido antes de eu acordar nesse Labirinto. Estou com medo não conseguir sair daqui. Estou com medo da hora em que as baterias da lanterna que eu carrego acabarem. Estou com medo de encontrar algum monstro entre esses corredores escuros.

Enquanto pensava, um barulho me fez ficar em alerta, era um barulho estranho, um barulho de algo de abrindo. Fiquei curiosa. Apontei a lanterna para um caminho à direita, provavelmente o barulho veio dali.

Hesitei por alguns instantes. E se tiver algum monstro por ali?
Por precaução, fiquei em silêncio, tentando ouvir se havia movimentos pelo caminho da direita. Não ouvi nada.

Suspirei para mim mesma, e reuni um pouco de coragem que me restava, e assim segui pelo caminho da direita, que parecia estar um pouco iluminado.

Fiquei confusa. De onde será que está vindo essa luz?

Por um momento, pensei na possibilidade de que eu havia encontrado a saída do Labirinto, mas logo essa ideia saiu de minha cabeça quando vi uma placa de metal pendurada na parede do Labirinto, nela havia coisas escritas: “Uma neve irá lhe assombrar, cuidado, sua pele ela pode perfurar...Apenas você pode á matar”

Que? O que isso quer dizer? Uma neve irá lhe assombrar, o que é isso?

Um pouco com medo, resolvi continuar caminhando o mesmo caminho, só que agora com passos hesitantes, pois as palavras daquela placa de metal estavam rodeando minha mente.

Apenas eu posso á matar... O que eu terei que matar? Um monstro?

Fui interrompida de meus pensamentos quando uma rajada de vento frio passou por mim, me fazendo ficar arrepiada. Cruzei meus braços na tentativa de tentar me esquentar, mas sem sucesso, parecia que a cada passo que eu dava mais frio ficava.

De repente, percebi que estava próxima de algum lugar extenso, me aproximei mais rápido e percebi que o local era muito frio.

Era como um salão, mas as paredes eram brancas assim como o teto e o chão. Não havia nenhum móvel, apenas um espaço aberto muito frio.

-Quem ousa? –falou uma voz feminina de repente, me assustando –Quem ousa me acordar de meu sono profundo?

De repente, um feixe de luz azul invadiu o salão, e junto com ele, uma mulher.

Ela tinha uma pele muito mais pálida que normal, seus cabelos eram um branco platinado, mais claro que o meu cabelo. Seus olhos eram uma mistura de azul claríssimo com branco. Ela vestia roupas ousadas. Usava um colã azul com um decote enorme que mostrava seus seios fartos, ele era uma mistura de azul claro, um azul mais escuro e dourado. Também usava uma meia de preta que se destacava em sua pele claríssima, e em seus pés havia uma bota dourada. Sua aura de gelo emanava para todos os lados, me deixando com ainda mais frio do que estava.

Senti medo. Algo nela não me era amigável. Na verdade, tudo nela não me era amigável, principalmente sua expressão, que deixava bem claro seu ódio ao me olhar.

-Então é você que me acordastes, criatura maldita?! –ela perguntou raivosamente para mim.

Paralisei. Então era isso que a placa que eu li queria dizer! “Uma neve irá lhe assombrar, cuidado, sua pele ela pode perfurar...Apenas você pode á matar”.
 O que eu faço agora?!

-D-Desculpe... Não era minha intensão lhe acordar… –falei me encolhendo diante da mulher fria.

-Como ousa?! Além de me acordar, ousa direcionar a palavra a mim?! Você terá uma morte dolorosa, criatura maldita!

Então, nas mãos da mulher fria, uma arco de gelo apareceu magicamente ali, e em suas costas, uma bolsa com várias flechas também gelo aparecem. Quando ela ia pegar uma das flechas para posicionar em seu arco, eu sai do meu transe e comecei a correr o mais rápido possível por onde eu havia vindo.

-Ei! Onde vais, criatura maldita?! Eu tenho que lhe matar! –gritou a mulher raivosa.

-Socorro! –gritei com todas as minhas forças para algo ou alguém que provavelmente não existe.

Corri entre os corredores do Labirinto mas de repente parei quando trombei com algo de estava em meu caminho.

-Ei! –a voz de um homem invadiu meus ouvidos –Cuidado por onde anda sua... –ele ia continuar, mas logo foi interrompido.

-Achei você.  –falou a voz da mulher fria.

Com muito medo, fui para atrás do homem que havia trombado e o abracei por trás. Ele se assustou, mas não me mandou solta-lo.

-Por favor, me ajude! –implorei para ele com os olhos fechados.

-Eu mereço... –ele resmungou, logo colocou a mão em sua cintura e dali pegou um revólver. –Feche os ouvidos.

E assim que falou, não teve tempo de eu colocar a mão em meus ouvidos, pois ele já estava atirando.

Bang! Bang! Bang!

Ouvi altos sons de tiros, e logo depois, o homem me pegou pelo pulso e me arrastou para correr logo atrás dele. Eu estava com tanto medo que nem o xinguei, apenas deixei que ele me levasse para longe daquela coisa.

Corremos por inúmeros corredores até ficarmos cansados e resolvermos pararmos.

-O que era aquela coisa?! –perguntei para ele.

-Era uma arqueira de gelo, existem várias delas pelo Labirinto, e acredite, não são um das mais fortes. –ele me respondeu com um pouco de ironia –É novata por aqui?

-Sim, cheguei a algumas horas, mas, o que é exatamente aqui? –perguntei confusa.

Ele cruzou os braços e se apoiou em uma das paredes do Labirinto.
Reparando nele, ele era realmente bonito. Tinha cabelos vermelhos que batiam mais ou menos na altura de seu pescoço. Seus olhos eram um cinza metálico que não demonstravam nenhuma emoção assim como sua expressão. Ele usava uma camisa preta com um colete de couro fechado vermelho. Sua calça era preta, mas tinha um estilo diferente, havia vários bolsos e eles se demostravam estarem cheios. Em sua cintura havia um cinto, onde carregava dês de armas até bombas. Em suas costas havia uma pequena mochila, provavelmente carregava comida e água.

-Você está no Labirinto, um lugar onde as pessoas jovens que se suicidaram ou morreram de forma dolorosa vem para ter uma “segunda chance” de voltar há vida. –ele respondeu sem emoção e entediado, como se aquela não fosse a primeira vez que lhe perguntam sobre isso.

-Segunda chance? Quer dizer que... eu morri? –perguntei surpresa.

-Sim, você morreu, assim como todas as pessoas que estão aprisionadas nesse lugar. –respondeu revirando os olhos –Olha, eu não estou com paciência para essa lenga-lenga de perguntas, aquela arqueira de gelo provavelmente renasceu e está lhe procurando para te matar, preciso saber se você leu alguma placa antes de encontrá-la.

-Ela renasceu? Mas como, se você a matou?

O homem respirou fundo, provavelmente tentando encontrar alguma paciência para lidar comigo.

-Olha. –falou ele com a voz forçadamente controlada –Responda minha pergunta, antes que eu a abandone para morrer pela aquela arqueira.

-Eu... Eu li sim, a placa dizia: “Uma neve irá lhe assombrar, cuidado, sua pele ela pode perfurar...Apenas você pode á matar” –respondi ele que tanto estava se controlando.

-Como pensei, apenas você pode matá-la. –ele falou indiferente –Pegue isso, vai poder matá-la desse jeito.

Então, o homem de cabelos vermelhos falou enquanto pegava um revolver de seu cinto de colocava em minha mão.

-Eu vou ter que matá-la, mas... –comecei a falar incerta, mas logo fui interrompida pelo mesmo.

-Olha novata, aqui é matar ou ser morta. –disse ele se virando e indo no lado oposto em que eu deveria ir –Boa sorte em matar a arqueira.

-Ei! Espere, qual é o seu nome? –gritei para ele. –Não vai querer o revolver de volta?

O mesmo virou-se de volta para mim com um sorriso presunçoso em seus lábios.

-Meu nome é Castiel, Castiel Walker, e não se preocupe, tenho mais centenas desse em casa. –e então virou-se de novo e continuou seu caminho, mas antes de desaparecer entre os vários caminhos do Labirinto, eu gritei para ele.

-Meu nome é Kristel Finn, muito obrigado pela arma!

Não ouvi resposta, mas tenho certeza de que ele me ouviu.

Não tive tempo de perguntar sobre o que ele quis dizer com casa, mas certamente, irei encontra-lo outra vez.

-Vamos lá, Kristel, é só matar uma arqueira psicótica que também quer te matar. –falei para mim mesma tentando me acostumar com a ideia que vou ter que usar esse revolver.

Caminhei de volta pelo caminho que eu e Castiel havíamos percorrido, só que dessa vez com passos silenciosos, incapacitando qualquer um que consiga me ouvir.

Eu estava com o revolver em mãos, preparada para atirar em qualquer coisa que chegasse perto de mim, quando ouvi a voz da arqueira de gelo.

-Onde aquela criatura maldita está?! Tenho que matá-la, tenho que matá-la, tenho que matá-la... –e assim repetia a mesma coisa sem parar.

Me escondi atrás de uma das paredes do corredor que possibilitava que eu visse aonde a mulher fria estava.

Vamos lá, Kristel. Não é uma pessoa de verdade, é apenas um monstro que quer lhe matar –pensei comigo mesma tentando me acalmar.

Coloquei a arma para frente para poder mirar melhor, é minha primeira vez atirando com um revolver.

-Te achei, criatura maldita! –falou a arqueira de gelo olhando diretamente para mim.

Espera?! Como ela me achou?! Eu estou em um lugar onde não dá pra ver nada!

Quando a Arqueira preparou as flechas no arco para me matar, num ato de desespero, eu me aproximei mais dela para ter mais mira. É agora.

E então, com os olhos fechados, apertei o gatilho do revolver

Bang! Bang! Bang!

Depois de atirar, abri um dos meus olhos lentamente, e então vi a explosão de luzes da arqueira se desintegrando. E então, a explosão cessou e tudo o que restou no chão foi uma arco e flecha de gelos.

Olhei confusa, por que somente o arco e flecha restou?

-Pegue. –ouvi a voz de Castiel atrás de mim.

Virei-me rapidamente assustada.

-Você não havia ido embora? –perguntei surpresa para o garoto de cabelos vermelhos.

-E eu fui, mas fiquei curioso se você morreria logo no primeiro monstro ou não. –respondeu ele com um sorriso presunçoso –Você deve pegar o arco e flecha, são seus prêmios por ter matado o monstro.

-Como assim? –perguntei confusa.

Ele suspirou cansado.

-Cada vez que matamos um monstro, a arma que ele usava virá nosso prêmio de vitória. –ele me respondeu.

-Então você já matou vários monstros, não é? Já que tem várias armas.

-Digamos que sim. –falou ele indiferente –Não vai pegar seu prêmio?

Afirmei para ele, indo na direção do arco e flecha. Quando os toquei, uma forte onda de energia fria percorreu minhas veias indo em direção ao meu coração. Depois disso senti um calafrio no corpo. Coloquei o arco em volta de meu ombro direito e a sacola de flechas coloquei pendurada no meu ombro esquerdo.

-O que foi aquilo? –perguntei para Castiel que apenas sorriu presunçoso.

-A primeira arma que você ganha depois da batalha, vai ser a arma que você usará para a vida inteira aqui; Digamos que ela está “conectada” com você, quanto mais forte você fica, mais forte ela ficará também, assim ela irá evoluir.

Olhei para o arco um pouco sem graça.

-Isso será um problema, pois não sei como manejas arco e flecha.

-Hum... Eu tenho uma amiga que pode lhe ensinar, ela também tem um arco e flecha, mas não é como esse, ela matou uma Ninfa arqueira e ganhou um arco e flecha de madeira e folhas.

-Espera! Você vai me levar junto com você?! –perguntei para Castiel surpresa.

-Se não quiser, não vá. –ele respondeu grosso virando de costas para mim.

-Espere, espere! Eu quero ir, eu apenas fiquei surpresa de você me convidar. –falei me justificando.

-Acredite, eu também –e então suspirou –Venha logo antes que eu mude de ideia!

E assim eu corri para alcança-lo. Tem várias coisas em Castiel que me intriga, mas agora, essencialmente, eu quero saber mais sobre esse Labirinto.

É estranho saber que já morri, preciso entender mais sobre isso, ainda não caiu a ficha.

E farei questão de infernizar Castiel a me responder todas as minhas perguntas, ou não me chamo Kristel Finn.


Notas Finais


Eai? Gostaram?
Espero que não tenha decepcionado vocês.
Sim, todas as pessoas do Labirinto morreram, e estão ali para ter a sua "segunda chance" de voltar a vida, mas isso só será possível se.... Bem, não vou falar, no próximo vocês irão saber.
Obrigado por lerem, todas vocês são incríveis!


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