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História Perdidos no Labirinto - Os Magos do Clã Wiffs


Escrita por: Thayrii

Notas do Autor


OIEH GENTE!!!
Demorei um pouquinho? Sim, eu demorei, mas não me culpem, já que aqui no bairro onde eu moro deu uma queda de luz de 5 HORAS!!!!!!
Já vou avisando que não tive tempo de reler o capítulo e corrigir os erros ortográficos, então, me desculpem.
Boa leitura.

Capítulo 6 - Os Magos do Clã Wiffs


Fanfic / Fanfiction Perdidos no Labirinto - Os Magos do Clã Wiffs

 

Ikki Slank

 

 “Os magos do clã Wiffs”

 

Já estávamos caminhando por um bom tempo, pela minha intuição estávamos bem próximos de chegar a floresta.

 

Eu já não ia para lá faz bastante tempo, a última vez foi durante um piquenique que todos os integrantes do clã Vertybs estavam presentes. Aquele foi um dos melhores dias que eu já tive na minha vida, mas depois que tudo aquilo aconteceu, o clã Vertybs nunca mais foi o mesmo.

 

Olhei para Bailey que estava ao meu lado, ela estava conversando com a Coisinha, que pelo visto, não se lembrou de colocar uma bota. Seus tênis estavam imundos de lama, até mesmo dentro deles, mas ela estranhamente não estava reclamando.

 

Bom para ela, ou eu seria capaz de perder minha santa paciência se ela começasse a tagarelar de como seus tênis estavam sujos.

 

-Bailey, nós estamos quase chegando, certo? –Perguntei para não ficar o tempo toda calada, eu não conversava com ela dês de quando nós saímos de casa.

 

A loirinha parou de conversar com a Coisinha e virou-se para mim.

 

-Estamos, não tem mais que uns 200 metros, já estamos chegando.

 

-Vocês vêm muito para cá? –A Coisinha intrometeu-se na conversa, algo que era sua especialidade.

 

-Hã... Na verdade não. Faz bastante tempo que não viemos para cá, digamos que é muito longe e não podemos se distanciar muito do Labirinto. –Bailey respondeu para que a Coisinha não ficasse sem resposta, é óbvio que ela não ia falar o real motivo de não virmos mais para cá.

 

-Por que não podemos nos distanciar muito? –Ela perguntou novamente. Sério, por que essa garota faz tantas perguntas?! Isso é simplesmente muito irritante!

 

-Acho que Castiel já lhe explicou que nós somos praticamente parte do Labirinto, não é verdade? –Kristel Assentiu prestando atenção no que a loirinha dizia –Então, as partes do Labirinto nunca podem se distanciar muito uma da outra, pois são praticamente um, por isso que ficamos na “saída” do Labirinto, por que é o lugar mais próximo dele.

 

A Coisinha assentiu entendendo toda a explicação de Bailey. Pelo menos não é burra...

 

Continuamos a caminhada, eu já podia ouvir a balançar das folhas das árvores. Fazia muito tempo que eu não ouvia esse som, é tão tranquilizante. Ficando aqui os pensamentos ruins de que Viktor e Kentin não podiam mais voltar não me atingiam. Quando estou aqui, somente a tranquilidade me domina.

 

-Chegamos. –Falou Bailey parando bem em frente a floresta –Bem-vinda a Floresta Renascida.

 

-Uau! –Falou a Coisinha admirando a entrada da floresta, que eram vários pinheiros em cima de uma grama que tinha o verde mais lindo que já vi –Mas por que Floresta Renascida?

 

Essa pergunta eu acho que Bailey não saberá responder, pois ela não é tão veterana assim no Labirinto, por isso resolvi responder a platinada, já que é um assunto que eu me interesso.

 

-Floresta Renascida ou Floresta do Renascimento é nome que damos a ela, por causa que no início dos inicios, quando a saída do Labirinto era completamente escura, aqui vivia um Crepinn e o seu poder era lançar várias bolas de luz para matar seus oponentes, a luta não foi fácil, e quando mataram o Crepinn a sua bola de luz ficou como recompensa, a saída do Labirinto era completamente escura, os dois clãs mais antigos que mataram o Crepinn resolveram fazer um acordo para fazer aquela bola de luz virar o novo sol do Labirinto, e então eles emprestarem seus melhores magos para fazer esse trabalho, e quando conseguiram e pela primeira vez enxergaram luz depois de toda a escuridão que estavam acostumados a ver, foi como se eles tivessem “renascido” por isso a floresta tem esse nome.

 

Bailey e Kristel me olharam surpresas, eu nunca sou de falar ou ao menos explicar essas coisas por que não tenho paciência, mas agora é diferente, esse é um assunto que me orgulho de contar e explicar para qualquer um, até mesmo para a Coisinha.

 

-Como você sabe de tudo isso? –Perguntou Bailey intrigada.

 

-Por que eu estava lá, assim como Castiel e Daphne, como você sabe nós somos o clã mais antigo do Labirinto.

 

-E o outro clã? Quem era? –Perguntou a Coisinha curiosa.

 

Suspirei, é claro que ela iria perguntar, por que mesmo que eu abri minha boca?

 

-O outro clã é o clã Wiffs, o segundo mais poderoso e antigo do Labirinto. É composta por somente magos, mas há um que é um arqueiro, que é o líder.

 

-Quem é o clã mais poderoso? –Ela perguntou novamente, me irritando.

 

-Quem poderia ser? O clã Vertybs, é claro! Mas como pode ver não somos compostos de somente um gênero especial, temos variações, por isso somos poderosos. Castiel e Liv são atiradores mestres, Daphne e Nathaniel são os magos, eu e Kentin somos os espadachins, você e Bailey são as arqueiras e Viktor e Dake são que atacam com foices especiais, somos o clã mais poderoso por isso.

 

Acho que o orgulho era perceptivo no meu tom de voz, é claro que seria, o clã Vertybs é meu orgulho, tenho imenso prazer em falar para todos o quanto o meu clã é poderoso.

 

 

Kristel parecia surpresa, acho que ela está pensando em como foi parar em um clã dessa qualidade, já que é tão fraca e não sabe nem usar seu armamento direito. Mas é claro, Castiel pensa que ela ser melhor e que poderá restabelecer a união entre o clã Vertybs novamente, mas duvido que essa Coisinha poderá fazer alguma coisa.

 

-Bem, vamos entrando, precisamos treinar, Kristel. –Falou Bailey indo em direção a floresta e logo entrando na mesma.

 

Lá vamos nós.

 

Fomos até um espaço aberto que tinha na floresta, era um bom lugar para treinar, Bailey escolheu bem o local. As árvores ficavam em volta como um círculo bem grande, somente os grandes pinheiros eram vistos dali, várias pinhas estavam caídas sobre a grama, a maioria muito bonita, era realmente agradável ficar ali.

 

Fui até uma parte ao lado de dois grandes pinheiros e deitei lá, não quero perder meu tempo vendo um treino que no final, não valerá de nada.

 

Fechando meus olhos comecei a pensar em várias coisas, em Viktor quando brincava comigo quando eu era pequena, quando nós dois estávamos vivos.

 

Pensei em minha mãe... E na sua morte que ocorreu bem em frente aos meus olhos.... Pensei nos dias que Viktor não podia mais se aproximar de mim por que sua mãe não deixava.... Pensei em meus dias tristes e mórbidos onde só havia solidão.... Pensei em minha morte, no meu corpo afogado em uma banheira com os pulsos rasgados escorrendo sangue e se espalhando por toda a água que havia na banheira. Nunca pensei que minha morte suicida iria me levar até aqui, pelo contrário, pensei que iria ver minha mãe me esperando no grande portão de ouro e assim nós duas iriamos passear pelo Jardim de Éden onde tudo o que nos dominava era a paz...

 

Sem ter consciência de meus atos eu adormeci, adormeci imersa em meus dolorosos pensamentos que sempre estavam rondando em minha mente, nunca me abandonando...

 

 

 

Amanda King

 

Infelizmente, essa manhã no Labirinto não começou como eu esperava, na verdade nada nesse dia está sendo bom, primeiro, eu acordei com altas e brutas batidas em minha porta verde, é claro, eu não poderia esperar nada diferente disso de Caio, – o integrante responsável por acordar os outros membros no horário certo – ele não dia ser um pouquinho mais gentil?

                                                             

Segundo, quando fui tomar meu café da manhã, descobri que simplesmente não havia mais café! Esse foi o ponto alto para eu começar a ficar irritada, por que é realmente um absurdo eles terem tomado todo o café que havia e não ter deixado algo para mim, sendo que eu sou a pessoa que mais necessita de café de manhã do clã Wiffs.

 

Mas, como de costume, apenas sai de perto daqueles seres que ousaram beber todo o café que tinha nessa casa. A terceira coisa que me deixou mais irritada ainda foi o aviso matinal de Armin na cozinha. Ele precisava que mais dois membros do clã Wiffs se prontificassem para buscar ingredientes que estavam faltando que tinha em uma caverna longe da cidade.

                                                           

Eu é claro, não iria ir, mas Caio –o ser que me acordou brutamente –levantou a mão e falou que era justo os membros mais antigos do clã irem buscar os ingredientes, já que nem todos sabem onde a caverna fica.

 

Adivinhem, quem são os membros mais antigos do clã Wiffs? Eu e Lysandre.

 

Sei que ele não iria se incomodar, já que já havia terminado tudo o que precisava terminar –graças a minha ajuda –e estava disponível para qualquer tarefa.

 

E eu, vocês se perguntam? Eu, infelizmente, havia terminado aquela maldita poção para vender ao clã Nervivals –clã onde apenas arqueiros se encontram –e não tinha nada para fazer agora.

 

Armin, com um sorriso no rosto disse: “Então... Amanda e Lysandre, vamos indo”

 

Essas palavras não me pegaram se surpresa, era previsível que ele falaria isso, afinal, para mim todos nesse clã são previsíveis.

 

Na hora, não quis discutir com Armin apenas fui até sua direção em silêncio assim como Lysandre.

 

Troquei um olhar com Lysandre quando estávamos lado a lado, ele perguntou apenas movendo os lábios: “Você está bem? ” Eu neguei com a cabeça e respondi do mesmo jeito que ele “Não, eu não tomei café” Havia visto na sua expressão uma vontade imensa de rir, mas não achei graça, não nada engraçado eu não ter tomado café!

 

Agora estou aqui, sujando minhas botas com essa lamacenta lama que parece que nunca acaba. Olhei para nossa miniatura de sol, parecia que ele estava mais brilhante hoje, mais verdadeiro. Suspirei, hoje realmente hoje não está sendo um bom dia para mim. Preciso urgentemente ficar em um lugar onde possa ficar mais tranquila.

 

-Hey, Amanda. –Armin chamou minha atenção, ele caminhava em meu lado esquerdo enquanto Lysandre ao direito –Você está bem?

 

Neguei com a cabeça.

 

-É, eu percebi, normalmente quando você está brava costuma empinar o nariz –Ele falou sorrindo.

 

-Eu não empino o nariz quando estou brava... –Respondi Armin erguendo um pouco a cabeça.

 

-Você acabou de empinar, Amanda. –Intrometeu-se Lysandre com sua voz calma, ele tinha um sorriso tranquilo em seus lábios.

 

-Não adiante negar, Amanda, conhecemos você a uns.... 20 anos? Ainda me lembro da primeira vez que vi você vagando encolhida no Labirinto. –Respondeu Armin gargalhando logo no final.

 

Sim, ele estava certo, esses dois me conhecem mais do que qualquer pessoa, mesmo que eu não seja a pessoa que seja mais fácil de se ler.

 

-Okay, se vocês gostam de relembrar os velhos tempos, por que não damos uma passada na Floresta Renascida? Faz tanto tempo que não vamos até lá, vocês lembram a última vez? –Perguntei para eles com um sorriso.

 

-Com certeza nos lembramos, foi lá que fizemos a história. –Respondeu Lysandre nos mostrando um lindo sorriso. –Mas nós precisamos ir até a taverna comprar os ingredientes.

 

-Vamos depois, temos muito tempo ainda, e olha que a Floresta nem é tão longe assim, vamos agora! –Disse Armin com um sorriso empolgado fazendo o resto dos integrantes se contagiassem.

 

Armin sempre foi esse irresponsável de carteirinha, na verdade nem me lembro do motivo dele ter se tornado líder do clã Wiffs, sendo apenas o único arqueiro de um clã onde é reconhecido por ter bons e poderosos magos. Mas é claro, Armin não é fraco, ele nunca perdeu uma luta até hoje quando os ingênuos novatos do Labirinto, até mesmo de nosso clã, o desafiam para uma luta.

 

Sorri para os dois, finalmente algo que possa alegrar e tranquilizar meu dia.

 

Armin foi caminhando mais à frente, estava tão animado com o passeio que nem percebeu que eu e Lysandre ficamos para trás.

 

Esse Armin, nunca muda.

 

Sorri comigo mesma enquanto meus pensamentos vagavam por inúmeras lembranças que tenho do nosso trio, somente acordei de meus pensamentos quando a mão de Lysandre tocou meu rosto delicadamente e assim colocou algumas mexas de cabelo minhas para trás da orelha.

 

Fiquei surpresa com toda a aproximação que seu rosto perto do meu. Ele tinha um sorriso calmo em seus lábios, lábios que eu adoraria beijar, mas não posso...

 

-O-o que você está fazendo? –Perguntei me distanciando um pouco dele com meu rosto –com certeza –vermelho.

 

-Você fica linda quando está sorrindo, devia sorrir mais vezes. –Ele falou com uma voz doce, o que me fez ficar mais vermelha ainda.

 

-Lysandre, vamos logo, Armin deve estar muito afrente. –Troquei de assunto rapidamente pois não conseguia pensar livremente com ele me olhando daquela maneira.

 

-Certo. –Ele respondeu. E então andamos mais rapidamente para chegar mais perto de Armin, que não tinha ainda percebido que estava andando muito rápido.

 

Mas minha cabeça estava em outra coisa. Infelizmente minha relação com Lysandre não é a que eu mais queria no momento. Ele sempre faz alguns mimos e carinhos em mim, dês de muito tempo, mas ele já deixou bem claro em inúmeras de nossas conversas que me considera como uma grande amiga –talvez até irmã –e isso me deixa insegura de que ele faça mais desses carinhos e elogios para mim, e me faça ficar mais confusa do que já estou com ele, amorosamente falando, quero dizer.

 

Em menos de alguns minutos –graças a rapidez admirável de Armin –nós três já estávamos em frente a Floresta Renascida, eu ouvia com precisão, o balançar dos galhos e faz folhas das árvores, aqui era tão calmo, nem parece que a muitos anos atrás era conhecida como amaldiçoada por um grande e poderoso Crepinn viver nela.

 

-Vamos. –Falei acordando meus dois amigos que estavam perdidos em seus pensamentos, provavelmente revivendo a batalha acompanhada dos primeiros membros do clã Vertybs, eles assim como eu, se machucaram feio durante a batalha, que não foi nem um pouquinho fácil.

 

Os dois assentiram, Armin com um sorriso em seu rosto e Lysandre com sua expressão normalmente calma.

 

 Entramos a fundo na floresta, o doce som do vento batendo sobre as árvores e as grandes sombras que se formava diante delas. Mal se podia ver o sol ou o céu aqui dentro, e isso pode até que era bem tranquilizante. Na verdade, tudo aqui é tranquilizante. Fechei meus olhos inspirando o máximo do ar que esse lugar tem.

 

Mas minha tranquilidade logo foi decepada até ouvir vozes que estragavam a linda melodia que essa floresta compunha.

 

-Não, Kristel, você deve apontar a flecha um pouco mais acima do seu alvo, ou se não quando você atirar a flecha, sempre vai ficar mais abaixo do alvo, nunca conseguirá acertar. –Uma voz calma de uma menina falava, ela parecia estar ensinando alguém a manejar um arco e flecha.

 

-Tá bem, tá bem, eu estou tentando. –Outra voz respondeu a garota, também parecia feminina.

 

-Que explicações são essas? Esse é o básico para aprender arco e flecha, quem não saberia disso? –Perguntou Armin mais para si mesmo do que para nós. –Vamos lá ver.

 

-Eu prefiro não ir, Armin, elas devem estar treinando. –Respondi Armin tentando alerta-lo.

 

-Eu também não quero ir, não é muito educado ver clandestinamente um treino de garotas. –Falou também Lysandre. Essa resposta era previsível, ele não gosta muito de coisas não educadas.

 

-Nós não iremos olhar clandestinamente, vamos nos apresentar para elas, vai se eu tenho alguma chance? –Falou ele empolgado, essa também era uma resposta previsível de Armin, já que ele está tentando arrumar alguém faz alguns meses, mas nunca é duradouro, pois digamos que nenhuma é suficientemente interessante para ele.

                                   

-Isso não é nada vitoriano, Armin. –Disse Lysandre sério –Mas, duvido que conseguiremos o impedir então vamos.

 

O que? Lysandre cedeu? Ele também quer ver as garotas? Será que está interessado em ficar com alguma delas? Ele tem algum objetivo em ir até lá?

 

-Você vai vir, Amanda? –Perguntou Armin.

 

Mexi os ombros, melhor ir com os dois do que ficar sozinha me remoendo toda tentando descobrir o que Lysandre quer com isso.

 

-Vamos...

 


Notas Finais


AMANDRE <3 <3
Sim, como podem ter percebido a Amanda está na friedzone e tem medo de admitir seus sentimentos por Lysandre.
Ficou bom?
Eu nunca li fanfics Amandre e confesso que esta na minha lista e não sei se o assunto friendzone está em algumas delas.
Já vou me desculpando por não ter colocado continuação no capitulo com o encontro do clã Wiffs e Vertybs.
Bom, é apenas isso, espero que tenha,, gostado do capitulo.

Até mais <3


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