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História Perdoe-me, por favor - Luta contra Undyne


Escrita por: Aramika

Notas do Autor


Olá pessoal, como estão? Desculpe não ter postado ontem! Esse capítulo estava pela metade... E só consegui terminá-lo agora,,,! Mas, espero que gostem! Boa leitura a todos e divirtam-se! \o/

Capítulo 15 - Luta contra Undyne


- Eu acho que não foi uma boa ideia vir por aqui. – Chara falou, olhando para os lados.

- Era o único caminho Chara... – Frisk respondeu, atravessando uma ponte.

- Hey, espera! – Frisk ouviu uma voz conhecida ecoar pela ponte.

- Monster Kid? Mas... Undyne não tinha te pegado? – Frisk questionou, aliviada por ver que seu amigo estava bem.

- Eu consegui escapar dela... Mas, me diga... Você é um humano, não é? – O monstrinho questionou.

- Ahn... – Frisk não sabia o que responder. Ia ficar triste se o monstrinho começasse a odiá-la por conta de ser uma humana.

- Não precisa responder... Undyne já me contou tudo... Ela disse para eu ficar longe do humano... – O monstrinho falou cabisbaixo.

- ... – A garota não sabia o que falar. Ficou triste ao ver a expressão cabisbaixa do amigo.

- Hey, já sei! Fale algo bem malvado para eu poder te odiar! – O alaranjado falou entusiasmado.

- Não irei dizer nada... Você é meu amigo! – A garota respondeu indignada.

- Oh, entendo... Meu, o que eu estou fazendo...? – O monstrinho questionou mais para si mesmo. Então virou-se e, quando foi correr para ir embora, tropeçou e ficou pendurado na ponte.

- Monster Kid! Cuidado! – Frisk exclamou assustada.

- Ai, alguém me ajude!! – O monstrinho falou desesperado, tentando se segurar.

 

E então, nesse momento, Undyne apareceu. Frisk olhou aterrorizada para o outro lado da ponte. Não sabia o que fazer. Será que se ela salvasse o monstrinho, iria conseguir a piedade de Undyne? Pensando nisso, a garota via a cavaleira se aproximar cada vez mais. Então, sem hesitar, foi em frente para ajudar o amigo.

 

- H-hey...! S-se quiser machucar meu amigo, terá que passar por mim primeiro! – O monstrinho falou, logo depois de se recuperar do susto.

- Você... – Undyne vociferou e então se retirou.

- Acho que ao invés de sermos inimigos, teremos que ser amigos! – O alaranjado falou alegremente.

- Sim, sim! Esse é o melhor caminho! – A garota exclamou animada.

- Bem... Agora tenho que ir... Meus pais devem estar preocupados já... – O monstrinho falou e saiu andando.

- Tchau! A gente se vê por aí! – Frisk exclamou feliz.

- É melhor aproveitar bem a sua felicidade. Pois o que está por vir não vai ser nada legal. – Chara falou indiferente.

- O que poderia acontecer agora? – Frisk falou e começou a andar até uma montanha.

- Isso... – Chara falou e apontou para o alto.

 

Do alto da grande montanha, podia-se ver uma sombra conhecida. A sombra da valente guerreira. O vento fazia um barulho estranho, como se estivesse uivando. Toda a adrenalina de Frisk foi acordada. Ela estava atenta a cada movimento da cavaleira, que empunhava uma de suas lanças mágicas.

 

- Então você chegou até aqui, humano. – Undyne falou.

- A gente não pode conversar? – Frisk sugeriu com medo.

- Cale a boca! Bom... Como prêmio por ter chegado tão longe, lhe contarei a trágica história de nosso povo. – Undyne falou se virando para a garota.

- Mas...! – Frisk tentou falar algo, mas Undyne a interrompeu.

- Já pedi para calar a boca! Enfim... Tudo começou a anos atrás, com uma guerra entre... Quer saber? Por que eu tenho que contar isso para alguém que vai morrer? Que se dane tudo isso! Vamos lutar! – Undyne exclamou furiosa.

- Mas eu não quero lutar! – A garota falou desesperada.

- Prepare-se! Quando estiver pronta, dê um passo à frente! – Undyne falou.

 

Frisk então se equipou da armadura que havia ganhado na vila Temmie e seu humilde pauzinho. Não queria fazer mal a Undyne, mesmo ela tentando lhe matar. E então, com a determinação mantida, deu um passo à frente.

 

- Vejo que está preparada! Vamos lutar! – Undyne vociferou e partiu para cima de Frisk.

- P-por que não consigo me mexer...? – Frisk tentava se mexer, mas o máximo que conseguia era se proteger das flechas que vinham em sua direção.

- Enquanto sua alma estiver verde, não poderá se mexer e nem fugir de mim! – A guerreira exclamou, atacando com mais lanças.

- Mas Undyne, eu não quero lutar! – A garota falou, enquanto se defendia de uma das lanças.

- E quem disse que sua vontade conta aqui? Você será a nossa chave de saída daqui! – A guerreira falou brava, enquanto atacava cada vez mais lanças.

- Por favor, deve haver algum outro jeito! – Frisk exclamou desesperada, deixando uma das lanças acertarem sua perna.

- Não há outra saída! Você será nosso passaporte para fora daqui! – Undyne vociferava cada vez mais. O vento parecia uivar cada vez mais.

- Opa, consigo me mexer! – Frisk falou, vendo sua alma ficar avermelhada novamente.

 

Frisk então aproveitou a oportunidade e saiu correndo em direção à montanha. Corria o máximo que conseguia com sua perna machucada. Sentia o local latejar de dor, mas não se deu por vencida. Foi quando Undyne a alcançou.

 

- Essa foi a última vez que você fugiu de mim! – Undyne dizia furiosa.

- Mas eu já disse que não quero lutar contra você! – Frisk falou, enquanto se via presa novamente.

- Lute comigo direito humana! Alphys me falou que vocês são muito habilidosos! – A guerreira falou, partindo pra cima de novo.

- Mas eu não sei lutar direito! – A garota falou desesperada.

- Então meu trabalho será bem mais fácil. – Undyne falou seriamente, enquanto atacava com mais de suas lanças mágicas.

- Falar com ela não vai resolver! Você devia ter pegado uma arma melhor pelo caminho! – Chara falou preocupada com o ritmo da luta.

- Eu já disse que não vou ferir ninguém Chara! – Frisk falou, enquanto desviava de mais lanças.

- Eu sei, mas isso é pro seu próprio bem! – Chara disse no mesmo tom preocupado.

- Está preocupada comigo? – Frisk questionou surpresa.

- C-claro que não, de onde tirou essa ideia? – Chara respondeu brutalmente, com a face corada.

- Sei... Bom, vamos ficar atenta à luta, ok? – A garota falou, sorrindo para Chara.

- Você é quem sabe. – Chara falou e sumiu da mente de Frisk.

 

E, mais uma vez sua alma ficou avermelhada. Então aproveitou para fugir novamente. Correu com todas as suas forças, até ouvir seu celular tocar. Ok, justo agora? Frisk então se virou para Undyne e fez um sinal para ela esperar um pouco e atendeu o telefone.

 

- Humana? – A voz conhecida falou pelo telefone.

- Papyrus! Agora não é uma boa hora...! – Frisk falou, vendo Undyne bater o pé no chão impaciente.

- Oh, me desculpe! Só estava pensando... Eu, você e a Undyne poderíamos sair qualquer dia desses! – Papyrus sugeriu alegremente.

- Isso seria uma ótima ideia... – Frisk respondeu em tom de sarcasmo.

- Wowie! Vou fazer o convite à ela então! Nos vemos mais tarde, amiga! – Papyrus falou e desligou o telefone.

- Já acabou? – Undyne questionou, preparando outra lança.

- Acabei, podemos continuar! – Frisk exclamou e saiu correndo de novo.

- Agora você não me escapa pirralha! – A guerreira falou, alcançando Frisk.

- Há! Ainda posso fugir! Minha alma está vermelha! Fui! – Frisk falou e saiu correndo novamente.

 

Foi então que, mais à frente avistou um posto de vigia e uma ponte. Correu até lá e encontrou Sans dormindo profundamente. Ele dormia tão bem, que era até fofo ficar observando-o. Mas Frisk não tinha tempo para isso, então resolveu tentar acordar o esqueleto.

 

- Sans, Sans! Acorde, por favor! – Frisk exclamava desesperada.

- zzzzzzz... – Frisk podia ouvir a profunda respiração de Sans, indicando o sono pesado.

- Você não vai fugir de mim! – Undyne falou quase a alcançando.

- Sans, me ajude! – A garota gritou e começou a correr em direção à ponte.

- Oras, mas que folgado... Dormindo em serviço? – Undyne falou, quando deu uma parada no posto de vigia e viu Sans dormindo. Estava indignada.

 

Frisk alcançou o outro lado da ponte. Lá era mais quente que Waterfall, com certeza. Onde estava mesmo? Lembrou-se de ter lido uma placa na entrada, dizendo “Bem-Vindos a Hotland!”. Hotland... Um bom nome para um lugar quente que nem o inferno. Frisk parou um pouco de correr e olhou para trás. Ficou surpresa ao ver a mulher peixe caída no fim da ponte.

A garota então começou a procurar alguma forma de ajudar a pobre guerreira. Foi aí que deu de cara com um bebedouro cheio d’água. O que diabos um bebedouro estava fazendo ali? Sem pensar muito, pegou um copo d’água e despejou sobre a cabeça de Undyne.

Então, de repente a mulher começou a tremer, fazendo menção de levantar-se. Quando o fez, apenas encarou a garota a sua frente, como se agradecesse mentalmente pelo copo d’água. Depois disso, virou-se de costas para Frisk e foi embora do lugar quente.

 

- Tivemos sorte agora... – Chara comentou aliviada, vendo a mulher indo embora.

- Chara, posso te fazer uma pergunta...? – A garota perguntou receosa.

- Você acabou de fazer... – Chara comentou indiferente.

- Ok, ok... Ahn... Por que você ainda não tomou o controle? – Frisk questionou receosa.

- Temos um trato, esqueceu? Um deslize seu e eu tomo o controle. Sou uma garota de palavra. – Chara respondeu.

- Entendo... Obrigada por ter me dado uma chance de fazer a coisa certa... – Frisk agradeceu a garota enquanto andava.

- Não deveria agradecer, já que está correndo um sério perigo. Não tem medo que eu tome o controle? – Chara questionou curiosa.

- Antes eu tinha... Mas, parece que até você está mudando, não é? – Frisk respondeu sorrindo.

- Ora, cale essa boca... – Chara retrucou corada. Logo depois ficou quieta e sumiu da mente de Frisk novamente.

- Que lugar é esse...? – Frisk questionou mais para si mesma, olhando para o alto. Era um enorme laboratório no meio de toda aquela quentura.


Notas Finais


E então, mereço comentários? Digam o que acharam! Eu prometo não morder ninguém! XD #apanha


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