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História Perdoe-me, por favor - A Luta Contra Papyrus


Escrita por: Aramika

Notas do Autor


Olá pessoal, como estão? Estou atualizando agora porque não sei se mais tarde vou conseguir escrever algo, pois minha mãe virá pra cá aí já viu né? Quando família vêm pra casa da gente, ficamos todos enrolados dando atenção, enfim...! XD
Espero que gostem desse capítulo! Divirtam-se! <3

Capítulo 6 - A Luta Contra Papyrus


O dia seguinte chegou rapidamente. Mesmo dormindo, Frisk sentiu que alguém a estava observando durante a noite e isso a deixou um pouco desconfortável pela manhã. Arrumou a cama e bebeu um último copo d’água antes de sair do quarto. Estava pronta para continuar com a viagem.

Saiu da pequena pousada, se despedindo da gentil coelha que lhe hospedou por dois dias. Passeou calmamente por Snowdin. Passou pelo bar do Grillby’s lentamente, cogitando comer algo antes de realmente seguir viagem. Estava com fome, então uma paradinha lá não faria mal algum.

Entrou no bar e foi direto ao balcão fazer seu pedido. Um monstro na altura de um homem adulto estava atrás do balcão. Ele era todo feito de fogo. Isso fez com que Frisk pensasse: como aquele lugar não pega fogo com ele ali dentro?

Frisk logo espantou esses pensamentos de seu cérebro e sentou-se em um dos banquinhos em frente ao balcão, se dirigiu ao monstro atrás do objeto e começou a falar.

 

- Bom dia Grillby! Poderia me ver umas batatas fritas, por favor? – Frisk pediu educadamente.

- Claro, espere só um pouco que eu já trago. – O monstro falou, indo em direção a uma porta.

- Hey Grillby, me vê umas fritas também! – Sans exclamou piscando o olho direito pro monstro, sentando-se ao lado de Frisk.

- Ok, já trago os pedidos. – Grillby falou enquanto se dirigia a porta que levava a cozinha.

- Sans...? O que faz aqui logo cedo? – A garota perguntou assustada.

- Só tendo um dos meus pequenos intervalos. Nada de mais. – Sans respondeu dando de ombros.

- Ás vezes parece que está me seguindo... – Frisk falou em um tom inaudível.

- O que disse criança? – O esqueleto questionou se aproximando mais da menina.

- N-nada não! Ahn... Hoje eu vou seguir viagem, só isso. – Frisk falou, tentando mudar de assunto.

- Ah sim. Sabe, para sair de Snowdin você terá que enfrentar meu mano. – Sans começou, apoiando os cotovelos sobre o balcão.

- Eu sei... – Frisk respondeu receosa.

- Tenho uma dica para quando for lutar com ele. – O esqueleto falou fechando os olhos.

- S-sério? E qual é a dica? – Frisk perguntou esperançosa.

- Não lute com ele. Capiche? – Sans falou seriamente, com as órbitas dos olhos negras.

- O-ok... Lutar não é uma opção para mim nesse momento. – Frisk falou com um pouco de medo.

- Boa garota. – Sans disse em tom irônico.

- Aqui estão seus pedidos.  – Grillby apareceu pela porta com duas porções de batatas fritas.

- Muito obrigada! – Frisk exclamou sorrindo para o balconista.

- Valeu Grillby. – Sans agradeceu.

 

Ambos fizeram suas refeições calados. Nenhum dos dois tinha mais assuntos para tratar até aquele momento. Sans já falou tudo o que tinha que ser dito a Frisk e a garota estava perdida em seus pensamentos. Agora que estava notando. Chara estava quieta demais. Por qual motivo ela ficaria quieta de uma hora para outra? O que estaria tramando? Estava com medo, mas sabia que estava prestes a descobrir o que a garota estava aprontando.

Terminou sua refeição, pagou a conta e se despediu de todos. Quando estava saindo do local, sentiu-se sendo observada por olhos curiosos. Olhos estes que escondiam a curiosidade do que aconteceria logo a seguir. Não deu muita importância a ele. Seguiu em frente para fora de Snowdin.

Uma neblina forte envolveu o local. Ela sabia que agora era a hora da verdade. Não iria lutar contra Papyrus. Iria poupá-lo de todas as formas que conseguisse. Porém, algo lhe atormentava a mente. Uma forte dor de cabeça fez-se presente. Estava zonza, mas não iria desistir. Não agora. Seria mais forte do que essa dor de cabeça imprestável.

 

- Humano. Deixe-me falar sobre sentimentos complexos. Como a alegria de encontrar outro amante de espaguete, ou então, outro amante de enigmas. Isso é o que você deve estar sentindo agora! – Papyrus exclamou com certeza em sua voz.

- Com certeza é isso. Ela está morrendo de felicidade nesse exato momento. – Chara comentou sarcasticamente, enquanto tentava tomar o controle do corpo de Frisk.

- Nem posso imaginar como é se sentir assim! Pobre humano. Você não estará mais sozinho por aqui! Eu, o grande Papyrus, irei ser seu... – Papyrus falou, fazendo uma breve pausa. – Não... Não posso ser seu amigo. Tenho que te capturar e te levar para Undyne! E então, eu serei um membro da guarda real! – Ele enfim completou, se pondo em posição de batalha.

- N-não vou lutar contra você...! – Frisk disse com dificuldades, com uma das mãos na cabeça.

- Oras, não vai lutar? Então vai ser fácil te capturar! – Papyrus disse, lançando seu primeiro ataque.

- Vamos, deixe-me tomar o controle e acabar com isso logo! Estamos com pressa e não podemos perder tempo aqui! – Chara disse impaciente, fazendo cada vez mais força para tomar o controle do corpo da garota.

- N-não vou deixar você fazer o que bem quer! – Frisk falou em voz alta, fazendo com que Papyrus escutasse também.

- Como é que é? Eu vou te capturar sim! E vou ser um membro da guarda real sim! – Papyrus respondeu como uma criança que faz birra.

- Agora ele pensa que você falou com ele, sua tonta! Deixe-me acabar com isso logo! – Chara falou, lutando para ter controle.

- Não. Eu vou ser forte. – Frisk falou somente para Chara ouvir. – Papyrus, eu não quero lutar contra você... Nós... – Frisk para por um momento e reflete nas opções que tem em seu menu de agir. Não queria insultar o esqueleto, mas também não queria flertar com ele. O que faria agora? Com a dor de cabeça cada vez mais insuportável, ela resolveu apertar qualquer botão para ver no que daria. – Nós poderíamos esquecer tudo isso e sair para tomar um sorvete, o que acha? – A garota falou.

- O quê? Está flertando comigo? Ok... Mais tarde teremos um encontro. Mas, primeiro, tenho que capturar você! – Papyrus falou confiante.

- Tá vendo? Não adianta conversar com ele. O negócio é partir pra violência e acabar com tudo logo! – Chara falou, fazendo cada vez mais pressão sobre Frisk.

- N-não vou deixar você fazer o que bem quer... – Frisk falou, caindo de joelhos no chão e colocando as duas mãos na cabeça.

- Humana...? Você está bem? – Papyrus perguntou com tom de preocupação em sua voz.

- Ele não está preocupado com você. É só mais um truque! – Chara falava ao ouvido de Frisk.

- Para, ele não é assim! – Frisk falou em tom alto, fazendo Papyrus ouvir.

- Quem não é assim...? – Papyrus questionou, chegando cada vez mais perto da humana.

- Ele vai te atacar! Defenda-se! – Chara falou gritando.

- Não, ele não vai! Eu sei disso! – Frisk falou e balançou seu braço direito, acertando, sem querer, a perna de Papyrus.

- O que está acontecendo humana? Você está bem? – Papyrus perguntou ignorando o fato de ter sido acertado por um soco.

- Ele está perto demais! Continue atacando! Uma hora você consegue matá-lo! – Chara disse, fazendo um último esforço para conseguir tomar o controle do corpo da menina.

- Não, não! Não vou atacá-lo! Não vou atacá-lo! Não vou... – Frisk estranhamente foi se acalmando. Logo, sentiu os braços esqueléticos envolta de seu corpo, lhe envolvendo em um abraço.

- Fique calma... Não sei o que está acontecendo, mas tudo vai ficar bem... – Papyrus disse, abraçando a garota e lhe afagando os cabelos.

- V-você não está com medo de mim...? – Frisk perguntou surpresa.

- Eu sei que você é uma boa pessoa. Sei que não vai me atacar. – Papyrus respondeu ainda abraçando a garota.

- D-droga! Da próxima vez eu vou conseguir o controle. – Chara falou, sumindo na escuridão da mente de Frisk.

- Não vou deixar... – Frisk sussurrou, porém o esqueleto maior ouvir.

- Não vai deixar o que humana? – Papyrus questionou curioso.

- Não é nada... São só alguns pensamentos ruins que insistem em ficar em minha mente... – A garota respondeu, sorrindo e retribuindo o abraço. Agora que Chara já não estava presente, podia retribuir sem medo de ferir o outro.

- Está na hora de prosseguir viagem, não é? – O esqueleto perguntou tristonho.

- Sim... Preciso arranjar um jeito de libertar a todos... – A menina falou em tom triste.

- O único jeito de sair daqui é passando pelo castelo do rei Asgore. – Papyrus falou em tom alerta.

- O castelo do rei... – Frisk repetiu com certo medo em sua voz. Sabia que na rota genocida o rei não queria lutar, mas e na rota que estava agora? O que a esperava no final?

- Mas não se preocupe! O rei tem um coração grande e peludo! Aposto que se você conversar, ele te deixará ir embora numa boa! – Papyrus exclamou sorridente.

- Ok...! – Frisk concordou receosa.

- Bom, eu vou indo pra casa! Estarei lá para quando quiser ter aquele encontro, ok? – Papyrus falou, indo em direção a Snowdin.

- Ok... – Frisk respondeu antes de cair desmaiada no chão frio.


Notas Finais


E então, mereço comentários? Por favor, não deixem de dar suas opiniões! Preciso saber o que estão achando, se preciso melhorar algo ou se está bom... Enfim, essas coisas! Kkkkkkkkk! Não deixem de comentar e fazer uma autora feliz, ok? Beijinhos e até o próximo capítulo! o/


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