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História Perdoe-se - Meu amor


Escrita por: Damadanoite98

Notas do Autor


Hey!! Eu apareci!!! Mds que delícia voltar. Estou de férias agora e terminei a escola! Urruuuuu! Preparei um lemon, meu primeiro a ser publicado. Vamos lá!

Capítulo 6 - Meu amor


Três meses depois...

Grisha pediu-me que fosse a sua casa. Ele queria que eu pegasse alguns documentos que precisava para um processo no hospital.

Procurando as chaves em minha bolsa, já em frente ao casarão, escutei uma melodia um tanto triste. Franzi o cenho e empurrei a porta, descobrindo-a aberta. Logo o vi no saguão, com uma foto de Carla em cima do grande e preto piano de cauda, tocando uma melodia triste. Reconheci a bela trilha sonora, não poderia ser a mais correta para a situação.

É difícil dizer adeus.

Esse é o nome da canção.

Só continuei observando, até ele acabar de tocar, com lágrimas descendo por seu rosto já vermelho pelos choros anteriores a minha chegada. Eren acariciou o porta-retratos e desatou a chorar mais uma vez, falando com a voz rasgada: perdoe-me.

Suspirei e fui me aproximando de si.

– Não é sua culpa, Eren. – eu disse, encostado a uma pilastra próxima. O garoto estremeceu um pouco assustado.

Depois de reconhecer minha voz e se acalmar, ele resolveu falar.

– Às vezes eu sinto que sim, Levi. – caminhei até ele e massageei seus ombros. Plantei um beijo em seu couro cabeludo.

– Mas não é. Lembre-se disso: não é e nunca foi e nunca será. Tudo isso não passou de uma infeliz coincidência.

Viro-o para mim e dou-lhe um beijo, somente o movimento dos lábios.

– Obrigado. – diz ele.

– Não há por quê.

(...)

Depois de nossa sessão tristeza, fomos ao seu quarto. Ainda era bem adolescente quanto ao estilo das coisas, todo pintado de azul, sendo uma parede num tom mais forte. Ela me chamou a atenção. Havia desenhos, claramente feitos à mão de uma criança com a ajuda de um adulto, de peixes e bolhas e algas marinhas.

– Você que fez? – apontei meu dedo para a gravura. Eren sentava-se a cama. Meu pirralho corou um pouco.

– Sim, eu e minha mãe. – sorriu saudoso. – Eu tinha sete anos. Foi o melhor dia da minha vida. A gente se sujou de tinta, comemos coisas nada saudáveis, brincamos com uma mangueira de água e então nos juntamos para cantar. Bem, minha mãe cantou.

Ele cantou a música para mim e me explicou que vinha de gerações anteriores a sua mãe. Ela falava de amor e sobre como a mãe nunca deixa seu filho sozinho.

– É uma linda música, Eren.

Mostrou um sorriso para mim. Segui até sua pessoa e lhe dei um beijo casto, mas antes que pudesse terminar, Eren puxou-me e caí em cima dele. Nós sorrimos.

– Eu quero você. – Jaeger falou-me, olhando desejoso diretamente em meus olhos.

Beijamo-nos de novo, só que dessa vez com mais desejo. Minhas mãos passeavam por suas pernas cobertas por um jeans e seu quadril. Já as suas percorriam minhas costas.

Abandonei seus doces lábios para caminhar meu toque ao seu pescoço. Ouvi um suspiro e um baixo gemido sôfrego quando usei meus dentes. Uma marca ficaria ali, sinal de que tivemos algo. Olhei em seus olhos, como se estivesse lhe perguntando se tinha certeza sobre aquilo. Nunca passamos de beijos mais quentes, porém, naquele momento, tinha plena certeza de que iríamos ao próximo passo.

Seus dedos arrastaram-se pela minha camisa de botões, desabotoando-os. Ajudei-o tirando o tecido de meu corpo, suas mãos tocaram meu abdômen. No seu olhar eu via admiração e desejo. Aqueles olhos verdes me hipnotizavam.

– Acho injusto que só eu tenha o tronco nu. Pode ir tirando, Jaeger.

– Que pessoa mandona.

Eu saí de cima de seu colo e ele se ajeitou e tirou sua blusa. Foi a minha vez de tocar e beijar. O fiz deitar-se e chupei um mamilo e depois o outro, causando um gemido alto. Meu cabelo era acariciado enquanto eu fazia o ato. Desci pela sua barriga até chegar à barra de sua calça. Tirei-a do caminho e a joguei no chão. Lambi o tecido fino de sua cueca, um suspiro eu ouvi. Puxei até sair de suas pernas, revelando seu pênis já duro. Pego seu membro e começo o movimento, para cima e para baixo.

– Hm! – olho para cima e vejo Eren mordendo seus lábios, olhos bem fechados.

Lambi seus testículos e passei a língua da base até o topo, antes de abocanhar ao todo.

– Ah, Levi! – fiquei satisfeito com aquilo. – Isso é muito bom!

Chupei-o por um longo tempo, saboreando aquele pênis que eu sabia que era só meu. Olhei para ele mais uma vez, dessa vez seus olhos estavam diretamente nos meus. Ouvi seu suspiro e mais um gemido saiu daquela boca, tudo sem desviar seus olhos de mim.

Coloquei meu dedo indicador e do meio em minha boca depois de ter parado de chupa-lo. Depois de bem úmidos, dirigi-os ao seu orifício. Seus músculos se retesaram um pouco.

– Relaxe um pouco meu amor. Respire.

Seu corpo foi aos poucos amolecendo.

– Gosto quando me chama assim. – Eren disse.

– Assim como?

– Meu amor.

Inclinei-me e, com minha boca rente ao seu ouvido, sussurrei incontáveis vezes a pequena frase com um grande significado:

– Eu te amo, meu amor.

Seus braços rodearam meu pescoço e me apertaram. Com as bochechas coladas uma na outra pude sentir o calor de suas lágrimas.

– Eu também te amo tanto, Levi. Tanto. Obrigado por tudo que fez por mim.

– Não precisa disso, meu amor.

Beijei seu pescoço suavemente, descendo para onde eu estava inicialmente: dando prazer ao garoto mais incrível que já ousou passar em minha vida, ou melhor, ficar em minha vida.

(...)

Recebi um gemido mudo ao entrar em si. Ambos estávamos extremamente suados, ofegantes.

Fiquei imóvel esperando que sua dor passasse, só conseguia pensar em seu bem-estar e nada mais. Transávamos com camisinha, meu amor não tinha se preparado antes, nem eu sabia que estaríamos ali, em sua cama, nos amando da forma mais íntima.

Beijei os seus cabelos de forma branda.

– Ah... Levi. – falou pausadamente, olhei para ele. Seus olhos brilhavam e estavam mais verdes. Beijei seus lábios, um pouco feridos por tanto mordê-los. – Você pode... – um gemido.

Entendi seu recado, então, me movi lentamente, escutando encantado os seus suspiros.

– Meu amor, você me faz perder a razão.

Mais gemidos ao passo que aumentava meus movimentos da pélvis.

– Não sei se aguentarei, Levi. – confidenciou ao meu ouvido.

– Nem eu. – grunhi.

– Por favor, faz esse som de novo.

Grunhi realizando seu pedido. Fui agraciado com a mais bela das vozes do mundo: Eren gemeu meu nome repetida vezes. Antes de ele gozar, virei-o de lado, colocando uma de suas pernas em minha cintura, possibilitando que eu acertasse em cheio seu ponto mais erógeno.

– Eu vou derreter.

Sorri um pouco de sua inocência. Mais umas estocadas e a bagunça estava feita, os lençóis sujos de esperma.

Precisei de mais um pouco e cheguei ao meu nirvana.

O único som presente era o das nossas respirações.

Saí de dentro dele, sentindo falta do calor interior. Puxei Eren para meu peito e acariciei seus cabelos. Suas mãos acariciavam meu tórax.

– Nunca havia sentido algo assim antes. Foi tão bom. – olhou para mim.

– Digo o mesmo, pirralho. E olha que já transei muito.

Eren deu-me uma tapinha.

– Se é dom Juan quem diz.

Rimos perante nossa infantilidade. Nunca em toda a minha vida meu comportamento foi tão dócil. Só ele tem esse poder em mim e não tenho vergonha de expressar.

O silêncio se instalou, porém era confortável.

(...)

Após um banho, nos deitamos novamente em sua cama, com músicas ao fundo, e conversamos sobre o dia-a-dia, até mesmo de famosos. Sorrimos e brincamos um com o outro. O sono nos pegava e meu amor foi o primeiro a dormir, logo após a magia de Morfeu chegou a mim.

Mal sabia eu que aquele dia ainda prometia algumas surpresas.

 

 

 


Notas Finais


Confesso que poderia ter feito melhor, mas eu iria enrolar muito. É isso, espero que tenham gostado.
Aceito críticas construtivas!!


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