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História Perdóname - Duele y es difícil confesar


Escrita por: imagineflowers

Notas do Autor


Pessoal, eu sinto muito por ter demorado todo esse tempo para atualizar, estiver com uns problemas ai que não vem ao caso, mas eu agradeço toda paciência e garanto que os capítulos não vão vai demorar tudo isso pra atualizar, inclusive já estou escrevendo o próximo.

Nesse nós iremos conhecer um pouco mais de Robin e teremos a entrada de Belle na história e como eu disse, ela é muito importante e vai ajudar nosso casal no futuro.

É isso ai, obrigada por tudo, logo mais posto o próximo capítulo.

Capítulo 3 - Duele y es difícil confesar


Dois anos depois da partida de Regina, Robin ainda aprendia a lidar sozinho com Roland, o pequeno todos os dias era uma surpresa nova para Robin, as primeiras palavras, os primeiros passos, o choro desesperado pelos dentinhos que nasciam, febres, sorrisos e a primeira queda. Para um menininho de dois anos, Roland era muito esperto, Robin lembrava-se como se fosse ontem quando o pequeno em toda sua independência de dois anos, subiu no sofá para poder pegar seu brinquedo preferido e ao se desequilibrar, caiu batendo a cabeça no chão, Robin que tinha saído por apenas 10 segundos, voltou correndo ao ouvir o grito desesperado do filho, nunca na vida ele gostaria de reviver aquele momento assombroso, o filho chorava descontroladamente e Robin, que naquele momento tornou-se um jovem assustado, chorou com medo de perder o filho, a melhor parte existente dele, deles. Robin sabia que não podia deixar o filho dormir e por horas ficou acalmando a criança até o pequeno não conseguir mais e se render ao sono, depois daquele dia Robin tomou a decisão de procurar alguém para cuidar de seu filho, não teria como ele trabalhar e fazer isso ao mesmo tempo, ele precisava de um emprego melhor, um futuro melhor para o pequeno Roland e foi assim que dias depois ele encontrou Belle e hoje, 4 anos depois, ela tornou-se para Robin e Roland, uma ou a pessoa mais importante da vida deles.

Belle era uma moça educada, simpática e que amava livros, ela trabalhava na biblioteca da cidade no período em que Roland estava na escola, de tarde eles passeavam, liam, brincavam como uma verdadeira família, Robin jamais poderia agradecer o suficiente por tudo o que Belle fez por eles durante todos esses anos, ela foi a âncora que ele precisava, quando ele achou que estava se afogando e não teria mais saída, Belle apareceu estendendo a mão e assim o salvou, um anjo, para Robin, a eterna e melhor amiga.

Se Robin pensou em construir com Belle uma família? Várias vezes, eles até tentaram, durante um tempo Robin acreditou que ela poderia ser para o filho, a mãe ideal e para ele, a mulher escolhida para viver ao seu lado para sempre, mas o namoro pouco tempo depois de começar, acabou. Robin não conseguia amar Belle o suficiente e ela também, os corações de ambos clamavam por outras pessoas e então eles decidiram ser apenas bons e eternos amigos, Robin não tinha esperança de que um dia amaria alguém tanto quanto amou e ainda ama Regina e muito menos que a veria novamente, até aquele dia, o dia em que seis anos depois, ela bateu em sua porta e trouxe consigo toda dor, mágoa, esperança, angústia, desespero e amor de volta.

Pouco tempo após a saída de Regina, Belle e Roland chegaram em casa, naquele dia Robin, que trabalhava na delegacia da cidade, não tinha ido, Roland saiu correndo para os braços do pai assim que o viu.

- PAPAI! - Gritou o pequeno se jogando em Robin. - Tia Belle disse que eu já estou bem melhor e hoje podemos tomar sorvete.

Roland esteve doente nos últimos dias, nada grave, apenas uma gripe repentina. Robin fez o seu melhor para não transparecer sua perturbação ao seu filho, mas isso não passou despercebido por Belle.

- Sério? - Perguntou ao menino. - Então vamos fazer o seguinte. Você vai subir, tomar um banho. - Roland torceu o nariz e Robin riu do pequeno. - Descer para podermos comer e após terminar suas tarefas, iremos tomar sorvete, pode ser?

O pequeno ficou pensativo por alguns segundos e encarava o pai e depois Belle, que sorria de forma encantadora para o menino.

- Okay, mas sem truques dessa vez papai, eu vou fazer tudo isso aí que você falou e vamos tomar sorvete.

Roland desceu do colo do pai e saiu correndo antes que ele pudesse dizer algo, aproveitando que estavam sozinhos, Belle sentou-se ao lado de Robin.

- Vai me dizer o que está acontecendo? - Perguntou suavemente a morena.

Robin respirou fundo e sentiu todo desespero bater em si como uma onda furiosa.

- Ela voltou. - Disse com pesar. - Ela voltou Belle.

Ele não precisava dizer o nome, Belle sabia muito bem sobre quem ele estava falando.

- Depois de todos esses anos ela aparece aqui como se tudo estivesse bem, como se ela não tivesse me destruído ao me largar com nosso filho nos braços. - A voz de Robin era pura fúria, uma raiva que ele guardou durante anos em seu peito.

- O que ela disse? - Perguntou Belle colocando as mãos sobre as de Robin numa forma de tentar acalmá-lo.

- Disse que está aqui para lutar por mim, por Roland, que quer consertar a porra dos erros dela. - Levantou-se. - Como se fosse simples chegar aqui e passar uma borracha. SEIS ANOS! - Disse num tom mais alto. - Seis malditos anos que sofri a dor do abandono dela, seis anos que meu filho me pergunta onde está a mãe e eu sempre tenho que inventar uma desculpa, SEIS ANOS.

- Eu sei Robin, eu sei. - Belle caminhou até o amigo e o abraçou, Robin nesse momento chorava deixando a dor ser levada junto com suas lágrimas. - Talvez o destino esteja dando uma nova chance para vocês.

- Não Belle, não deixarei essa mulher desgraçar a minha vida uma outra vez, eu tenho um filho para me preocupar e ele é minha única prioridade! - Disse soltando-se do abraço da amiga e limpando o rosto. - Não deixarei ela entrar em nossas vidas apenas para nos abandonar de novo.

Belle respirou fundo e por mais que ela acredita-se que essa volta de Regina tivesse sim um propósito, ela também não deixaria ninguém machucar as pessoas mais importantes de sua vida e por isso ela procuraria Regina e teria com ela uma conversa de mulher para mulher e se ela quisesse de fato ficar, Belle a ajudaria, se não, a mandaria embora para nunca mais voltar.

Roland desceu pouco tempo depois e a conversa sobre Regina ficou para mais tarde, Robin não falaria nada para o filho, não agora, não hoje ou amanhã, ele não tinha certeza se um dia falaria, mas isso não era o que ele queria pensar agora. Após terminar tudo o que o pai o mandou fazer, os três seguiram para a sorveteria, Roland ia no meio segurando na mão do pai e de Belle, o pequeno contava com alegria tudo o que tinha feito na escola, as coisas novas que tinha descoberto, e pela terceira vez naquela semana, falou sobre a nova profissão que queria seguir no futuro, arrancando risos dos dois adultos.

O que eles não sabiam era que próximo a sorveteria, um par de olhos castanhos observava com tamanha dor em seu olhar, a pequena família feliz entrar na loja. Regina sentiu seu coração quebrar ao perceber que o tempo dela poderia ter se esgotado, que ela tinha acordado tarde demais para correr atrás da vida que deixou pra trás, mas ela estava decidida a lutar e se ela tivesse que brigar com aquela mulher estranha (para ela) pelo amor de seu filho e seu homem, ela lutaria até o fim.


Notas Finais


No próximo capítulo vamos voltar 6 anos no tempo e saber como Regina partiu deixado para trás Robin e Roland e teremos um momento de grande tensão entre Regina e Belle logo mais.


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